No Cânon da Santa Missa no rito tridentino, após a consagração, o sacerdote preserva os dedos indicadores e polegares de qualquer contato profano, pois com os mesmos tocará no Santíssimo Corpo de Nosso Senhor.
Assim ensina Santo Tomás: "Por reverência a este sacramento [a Santa Eucaristia], nada o toca a não ser o que é consagrado; por isso o corporal e o cálice são consagrados, e, da mesma forma, as mãos dos sacerdotes para tocar este sacramento". (Suma Teológica, Pars III, Q. 82, Art. 3, ad 8).
No Catecismo Romano encontramos a proibição para os leigos de tocarem nos vasos sagrados, quanto mais na Eucaristia: " De mais a mais, com o intuito de salvaguardar, sob todos os aspectos, a dignidade de tão augusto Sacramento (a Santa Eucaristia), não se deu unicamente aos sacerdotes o poder de administrá-lo: como também se proibiu, por uma lei da Igreja, que, salvo grave necessidade ninguém sem Ordens Sagradas ousasse tomar nas mãos ou tocar vasos sagrados, panos de linho, e outros objetos necessários à confecção da Eucaristia." (Catecismo Romano II IV 65).
São Francisco de Assis recusou o sacramento da Ordem porque não se julgava digno de tocar em Jesus Cristo, uma vez que o maior nascido de mulher, que é São João Batista, não era digno de desatar as sandálias Dele.
Infelizmente na Missa Nova de Paulo VI todo esse zelo para com o Santíssimo Sacramento simplismente desapareceu, e o que é pior, se permite ao fiel leigo tocar no preciosíssimo Corpo de Cristo.
Este video é uma parte do dvd "A Santa Missa no Rito Romano Tridentino" , que é uma contribuição da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney para todos os sacerdotes que queiram aprender o rito tridentino.
Segue uma explicação dos gestos do sacerdote:
1ª. A entrega de Cristo feita por Deus, por Judas e pelos judeus
Ela é simbolizada pelos três sinais da cruz, ao dizer o sacerdote as palavras: Haec dona, haec munera, haec sancta sacrificia illibata (Estes dons, estas dádivas, este santo sacrifício imaculado).
2ª. A venda de Cristo
Com efeito, Cristo foi vendido aos sacerdotes, escribas e fariseus. Para simbolizá-la, o celebrante faz de novo três sinais da cruz, dizendo: benedictam, adscriptam, ratam (abençoada, confirmada, ratificada). Ou para expressar o preço da venda, a saber trinta denários. E se acrescentam dois sinais da cruz, ao se pronunciar as palavras: ut nobis Corpus et Sanguis (a fim de se tornar para nós o Corpo e o Sangue), para significar a pessoa de Judas que vendeu e a de Cristo que foi vendido.
3ª. A prefiguração da paixão de Cristo feita na ceia
Para designá-la, fazem-se uma terceira vez dois sinais da cruz, um na consagração do Corpo e o outro na do Sangue, quando em ambos os casos se diz a palavra benedixit (abençoou).
4ª. A própria paixão de Cristo
Por isso, para simbolizar as cinco chagas, traçam-se uma quarta vez cinco cruzes, ao se proferirem as palavras: hostiam puram, hostiam sanctam, hostiam immaculatam, panem sanctum vitae aeternae, et calicem salutis perpetuae (hóstia pura, hóstia santa, hóstia imaculada, o pão santo da vida eterna e o cálice da salvação perpétua).
5ª. Os suplícios do corpo e o derramamento do sangue, e o fruto da paixão
São simbolizados por meio das três cruzes traçadas com as palavras: corpus et sanguinem sumpserimus, omni benedictione (a fim de que recebendo o corpo e sangue sejamos repletos de toda bênção).
6ª. A tríplice oração que Cristo fez na cruz
Uma pelos pecadores, quando disse: Pai, perdoai-lhes, a segunda para livrar-se da morte, quando disse: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste? e a terceira se refere à obtenção da glória, quando disse: Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito. Para significar isso, fazem-se três cruzes com as palavras: sanctificas, vivificas, benedicis (pela qual santificais, vivificais, abençoais).
7ª. As três horas em que Cristo esteve pregado na cruz, isto é, da hora sexta à nona.
Para simbolizar isto, traçam-se três cruzes com as palavras: per ipsum, et cum ipso et in ipso (por ele, e com Ele e nEle).
8ª. A separação da alma e do corpo
É representada por duas cruzes feitas em seguida fora do cálice.
Assim ensina Santo Tomás: "Por reverência a este sacramento [a Santa Eucaristia], nada o toca a não ser o que é consagrado; por isso o corporal e o cálice são consagrados, e, da mesma forma, as mãos dos sacerdotes para tocar este sacramento". (Suma Teológica, Pars III, Q. 82, Art. 3, ad 8).
No Catecismo Romano encontramos a proibição para os leigos de tocarem nos vasos sagrados, quanto mais na Eucaristia: " De mais a mais, com o intuito de salvaguardar, sob todos os aspectos, a dignidade de tão augusto Sacramento (a Santa Eucaristia), não se deu unicamente aos sacerdotes o poder de administrá-lo: como também se proibiu, por uma lei da Igreja, que, salvo grave necessidade ninguém sem Ordens Sagradas ousasse tomar nas mãos ou tocar vasos sagrados, panos de linho, e outros objetos necessários à confecção da Eucaristia." (Catecismo Romano II IV 65).
São Francisco de Assis recusou o sacramento da Ordem porque não se julgava digno de tocar em Jesus Cristo, uma vez que o maior nascido de mulher, que é São João Batista, não era digno de desatar as sandálias Dele.
Infelizmente na Missa Nova de Paulo VI todo esse zelo para com o Santíssimo Sacramento simplismente desapareceu, e o que é pior, se permite ao fiel leigo tocar no preciosíssimo Corpo de Cristo.
Este video é uma parte do dvd "A Santa Missa no Rito Romano Tridentino" , que é uma contribuição da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney para todos os sacerdotes que queiram aprender o rito tridentino.
Segue uma explicação dos gestos do sacerdote:
1ª. A entrega de Cristo feita por Deus, por Judas e pelos judeus
Ela é simbolizada pelos três sinais da cruz, ao dizer o sacerdote as palavras: Haec dona, haec munera, haec sancta sacrificia illibata (Estes dons, estas dádivas, este santo sacrifício imaculado).
2ª. A venda de Cristo
Com efeito, Cristo foi vendido aos sacerdotes, escribas e fariseus. Para simbolizá-la, o celebrante faz de novo três sinais da cruz, dizendo: benedictam, adscriptam, ratam (abençoada, confirmada, ratificada). Ou para expressar o preço da venda, a saber trinta denários. E se acrescentam dois sinais da cruz, ao se pronunciar as palavras: ut nobis Corpus et Sanguis (a fim de se tornar para nós o Corpo e o Sangue), para significar a pessoa de Judas que vendeu e a de Cristo que foi vendido.
3ª. A prefiguração da paixão de Cristo feita na ceia
Para designá-la, fazem-se uma terceira vez dois sinais da cruz, um na consagração do Corpo e o outro na do Sangue, quando em ambos os casos se diz a palavra benedixit (abençoou).
4ª. A própria paixão de Cristo
Por isso, para simbolizar as cinco chagas, traçam-se uma quarta vez cinco cruzes, ao se proferirem as palavras: hostiam puram, hostiam sanctam, hostiam immaculatam, panem sanctum vitae aeternae, et calicem salutis perpetuae (hóstia pura, hóstia santa, hóstia imaculada, o pão santo da vida eterna e o cálice da salvação perpétua).
5ª. Os suplícios do corpo e o derramamento do sangue, e o fruto da paixão
São simbolizados por meio das três cruzes traçadas com as palavras: corpus et sanguinem sumpserimus, omni benedictione (a fim de que recebendo o corpo e sangue sejamos repletos de toda bênção).
6ª. A tríplice oração que Cristo fez na cruz
Uma pelos pecadores, quando disse: Pai, perdoai-lhes, a segunda para livrar-se da morte, quando disse: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste? e a terceira se refere à obtenção da glória, quando disse: Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito. Para significar isso, fazem-se três cruzes com as palavras: sanctificas, vivificas, benedicis (pela qual santificais, vivificais, abençoais).
7ª. As três horas em que Cristo esteve pregado na cruz, isto é, da hora sexta à nona.
Para simbolizar isto, traçam-se três cruzes com as palavras: per ipsum, et cum ipso et in ipso (por ele, e com Ele e nEle).
8ª. A separação da alma e do corpo
É representada por duas cruzes feitas em seguida fora do cálice.
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