sábado, 26 de setembro de 2015

Como e quando surgiu o Catolicismo?

Catolicismo (do grego καθολικος, translit.: katolikos; com o significado de "geral" ou "universal") é um termo amplo para o corpo da fé católica, a sua teologia, doutrinas, liturgia, princípios éticos, e características comportamentais, bem como um povo religioso como um todo. O termo catolicismo é "usado geralmente para uma experiência específica do cristianismo compartilhada por cristãos que vivem em comunhão com a Igreja de Roma." Muitos dos principais credos (definições de fé semelhantes a preces) cristãos, nomeadamente o Credo dos Apóstolos e o Credo Niceno, utilizam este termo.

No seu sentido mais estreito, o termo é usado para referir-se à Igreja Católica de Roma, formada por 23 igrejas sui juris que estão em comunhão total com o Papa, e possui mais de um bilhão de fiéis (ou seja, mais de um sexto da população mundial e mais da metade de todos os cristãos). As suas características distintivas são a aceitação da autoridade e primado do Papa, o Bispo de Roma. No entanto, outras igrejas também afirmam ser "católicas", como a ortodoxa, e as igrejas não calcedonianas, a Igreja Assíria do Oriente, a Velha Igreja Católica, as igrejas da Comunhão Anglicana e, mesmo que pouco utilizado, as Igrejas Presbiterianas. Existem ainda as igrejas nacionais, principalmente no continente americano, do Norte, Central e Sul, que não estão vinculadas a Roma, são em sua maioria descendentes da Igreja Católica Apostólica Brasileira, uma dissidência da Igreja de Roma surgida em 1945 e que hoje está presente em muitos países, inclusive na Ásia e África. (Fonte)

Assista:

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Agora a 'coisa' ficou séria: Papa Francisco irá lançar CD de rock

O Papa Francisco anunciou hoje (25) que irá lançar um CD de rock neste domingo (27). Quem pensa que é brincadeira, já pode vê-lo para pré-venda no iTunes.

O CD trará 11 faixas, incluindo trechos de discursos do Papa em português, inglês, espanhol e italiano. Os arranjos são dos músicos Don Neroni e Tony Pagliuca, artista da banda de rock progressivo "Le Orme".

O primeiro single do álbum foi divulgado hoje pela Rolling Stone americana. Ouça:

Francisco José, imperador da Áustria-Hungria recebe carta de São João Bosco

No Segredo de La Salette Nossa Senhora considera que o futuro da Igreja e o futuro da ordem temporal estão intimamente ligados.

Na carta a seguir de São João Bosco ao imperador da Áustria-Hungria - naquele tempo o maior chefe de Estado da Europa - encontramos a mesma percepção dessa interrelação.

São João Bosco prenuncia que tempos tempestuosos se avizinham para a Igreja e para as nações.

Essses días difíceis adviriam como castigo pelo abandono da prática da Lei de Deus.

O santo, então, comunica da parte de Deus ao imperador católico toda uma estrategia de ação política internacional, visando o bem da Igreja e da Cristandade.

Convida-o até a ser o braço armado de Deus Ele próprio: a "vara de Seu poder" e o "benfeitor da humanidade".

Infelizmente, o imperador Francisco José não ouviu a voz do Santo dotado de luzes proféticas e não executou o plano político de Deus.

Francisco José se aliou com a Prússia, país protestante com quem Deus lhe dissera de não se aliar.

A Prússia arrastrou o império Austro-Húngaro a uma derrota espantosa na I Guerra Mundial.

Francisco José morreu em 1916 em plena guerra.

Seu império foi dissolvido poucos anos depois.

Eis a carta de São João Bosco:

Porque a Igreja condenou o estilo de música

PERGUNTA

Nome: Luiz
Enviada em: 28/04/2002
Local: São José dos Campos - SP ,
Religião: Católica
Idade: 16 anos
Escolaridade: 2.o grau em andamento
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Salve Maria!

Porque a Igreja condenou o estilo de música "valsa"?

Parabenizo o site de vocês, além de agradecer a paciência que vocês têm em responder tantos e-mails com dúvidas (este, por exemplo, é o quarto e-mail que envio a vocês).

Gostaria de fazer ainda um pedido: seria interessante e até mesmo necessário que vcs escrevessem dois cadernos a respeito das Cruzadas e da Santa Inquisição. É grande o número de asneiras que escrevem por aí (meus livros de escola estão recheados deles, e ai de mim se escrever outra coisa nas provas!) é enorme e as poucas informações corretas que podemos encontrar são muito pingadas. Estes cadernos poderiam refutar essas baboseiras que andam soltas por aí.

Orem por mim, para que nunca siga nada contrário à fé católica.

Obrigado,
Luiz Fernando
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quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Constituição Sacrosantum Concilium sobre a Liturgia

Constituição Sacrosantum Concilium sobre a Liturgia (Fonte)

Prova infalível - Rastro Químico (Chemtrail).

A teoria da conspiração sobre a chemtrail (do inglês, chemical trail: 'trilha química') sustenta que os rastros deixados por alguns aviões são na verdade agentes químicos ou biológicos, deliberadamente pulverizados a grandes altitudes, com propósitos desconhecidos do público, causando danos à saúde da população. Versões da teoria da conspiração da chemtrail circulam na Internet, e programas de rádio dizem que a atividade é dirigida por funcionários dos governos citando o documento Weather as a Force Multiplier: Owning the Weather in 2025, que sugere que a Força Aérea dos Estados Unidos está conduzindo experiências de mudança do tempo. De fato, esse documento fazia parte de um trabalho acadêmico que consistia em delinear uma estratégia de uso de um futuro sistema de mudança do tempo, com objetivos militares.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Portuguese Polyphony - Ars Nova.

Portuguese Polyphony

Portugal was historically by no means isolated from the mainstream of European culture, although the earlier periods of Portuguese polyphony may be relatively little known. There were, nevertheless, monastic and ecclesiastical connections with other parts of Europe, and, of course, with Rome, while the proximity of Spain, most evident in the golden age of Portuguese polyphony, ensured that Portugal was part of the wider European tradition of polyphony, with an important fifteenth century centre in the Royal Chapel, reflected also in the music of cathedrals and choir-schools, notably, in the sixteenth century, at Évora.

Among the earlier of Portuguese composers to win a wider reputation, particularly in Spain, was Pedro de Escobar (c.1465-1535), convincingly identified by Robert Stevenson with Pedro do Porto or Pedro del Puerto, employed at the Spanish Royal Chapel of Queen Isabella I and later in Seville. His motet Clamabat autem mulier (But there cried out a woman) won considerable popularity, to be used by Gil Vicente in his play Auto da Cananea in 1534, arranged for solo vihuela by the Spanish composer Mudarra, and transported to the New World, notably to Guatemala, where two unattributed manuscripts of the work are found.

Os conselhos de Santo Tomás de Aquino a um estudante que queria crescer em cultura.

"É sábio trabalhar a partir do mais simples até chegar ao mais difícil"
Meu caro João,

Você me perguntou como adquirir uma rica bagagem cultural. Aqui estão os meus conselhos.

1. Não mergulhe de cabeça no mar de conhecimento, mas tente chegar a ele através de córregos menores. É sábio trabalhar a partir do mais simples até chegar ao mais difícil. Este é o meu primeiro conselho e você faria bem em segui-lo.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Água benta salva atriz de Harry Potter na hora da morte.

Depois de uma hemorragia cerebral, o médico pediu para a família se despedir dela, mas sua mãe quis batizá-la antes de desligarem os aparelhos
Os jornais ingleses divulgaram a incrível história de Lucy Hussey-Bergonzi, uma jovem atriz de 15 anos que participou das gravações de Harry Potter.

Os acontecimentos começaram em 2009, após as gravações. Ela sofreu um colapso que a obrigou a ser internada no Great Ormond Street Hospital de Londres.

Os médicos falaram de hemorragia cerebral, um prognóstico fatal, e mantiveram a menina viva por meio de aparelhos durante cinco dias. A causa foi uma malformação artério-venosa cerebral congênita (AVM).

Uma equipe de cirurgiões realizou duas operações, mas foram inúteis. Foi então que os médicos disseram aos pais de Lucy que ela não sobreviveria, e os incentivaram a criar coragem para reunir a família e dizer “adeus” à filha.

EUA: desbaratada pelo menos uma ameaça terrorista contra o papa Francisco.

Serviços de segurança organizam visita do Santo Padre a Nova Iorque: "Os riscos existem".
É alto o alarme de segurança nos Estados Unidos para a visita do papa Francisco, que chega ao país no próximo dia 19 de setembro. A inteligência norte-americana já desbaratou pelo menos uma ameaça contra o pontífice, conforme declaração do presidente da comissão da Câmara para a segurança interna, o deputado Michael McCaul. Ele disse ao programa “This Week“, da rede ABC, que há particular atenção aos riscos de atentados por parte dos chamados “lobos solitários”.

sábado, 12 de setembro de 2015

A Paixão de Cristo (Dublado).

The Passion of the Christ (no Brasil e em Portugal, A Paixão de Cristo); em hebraico: הפסיון של ישו‎; em latim: Passio Christi) é um filme norte-americano de 2004, do gênero drama bíblico, dirigido por Mel Gibson.

Parte do filme foi inspirado no livro "A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo" que descreve as visões da mística e visionária Anna Catarina Emmerich, beata da Igreja Católica.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Padre Paulo Ricardo cantando Regina Coeli (Ouça).

O Regina Coeli ou Regina Caeli é a oração feita pelos católicos às 06h00, 12h00 e às 18h00, durante o Tempo Pascal. Ela substitui a oração do Angelus, feita nos outros dias.

Oração:

V.: Rainha do céu, alegrai-vos! Aleluia!
R.: Porque quem merecestes trazer em vosso seio. Aleluia!
V.:Ressuscitou como disse! Aleluia!
R.: Rogai a Deus por nós! Aleluia!
V.: Exultai e alegrai-Vos, ó Virgem Maria! Aleluia!
R.: Porque o Senhor ressuscitou verdadeiramente! Aleluia.

Conclui-se com a seguinte oração:

V.: Oremos:
Ó Deus, que Vos dignastes alegrar o mundo com a Ressurreição do Vosso Filho Jesus Cristo, Senhor Nosso, concedei-nos, Vos suplicamos, que por sua Mãe, a Virgem Maria, alcancemos as alegrias da vida eterna. Por Cristo, Senhor Nosso.
R.: Amém!
V.: Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
R.: Como era no princípio, agora e sempre, Amém. (três vezes)

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Ouça nossa Rádio Online.

ATENÇÃO: Esta é a nossa primeira playlist de teste (08/09/2015), em breve estaremos postando uma nova diariamente. Se você tem algum programa de rádio e/ou vinheta, poderemos incluí-los na mesma. Aguarde.

São Maximiliano Maria Kolbe (FILME).

"Quero ser reduzido a pó pela Imaculada e espalhado pelo vento do mundo"


Maksymilian Maria Kolbe (8 de Janeiro de 1894 – 14 de Agosto de 1941), nascido em Zdunska Wola , como Rajmund Kolbe, foi um frade franciscano da Polónia que se voluntariou para morrer de fome em lugar de um pai de família no campo de concentração nazi de Auschwitz, como castigo pela fuga de um prisioneiro. É venerado pela Igreja.
Filho de uma família de operários profundamente religiosos, que lhe deram pouco conforto material, mas proporcionaram-lhe um ambiente de fé e acolhida da vontade de Deus.
Aos 13 anos, entrou no seminário dos Frades Menores Conventuais e, emitindo sua profissão religiosa, recebeu o nome de Maximiliano Maria. Concluindo os estudos preliminares, foi enviado a Roma para obter doutorado em filosofia e teologia.

Pe. Paulo Ricardo - Festa da Natividade de Nossa Senhora - Maria, a porta do Céu.

Entre os inúmeros santos celebrados pela Igreja, apenas dois são dignos de ter o seu nascimento comemorado pela santa liturgia: São João Batista e Nossa Senhora, cuja natividade se festeja hoje. Todos os demais heróis da são relembrados tão somente na data de sua partida ao Céu. Com isso, é confirmada com ainda mais força a importância da Virgem Santíssima na história da salvação.

Santo André de Creta - Natividade da Virgem Santa Maria (Festa).

Comentário do Evangelho do dia

Santo André de Creta (660-740), monge, bispo

Sermão 1 para a Natividade da Mãe de Deus: PG 97, 812-816

Maria, primícias da nova criação

No princípio, o homem foi formado de uma terra pura e sem mancha (Gn 2,7); mas a sua natureza viu-se privada da dignidade inata, logo que foi despojada da graça pela queda da desobediência e afastada do país da vida. Em vez de um paraíso de delícias, já não tinha senão uma vida corruptível a transmitir-nos como património hereditário, uma vida da qual decorreria, como consequência, a morte e a corrupção da raça. Todos preferimos o mundo daqui de baixo ao mundo do alto. Não restava qualquer esperança de salvação; a situação da nossa natureza apelava ao socorro do céu. Não havia lei que pudesse curar a nossa enfermidade. [...] Finalmente, em seu beneplácito, o Artífice Divino do Universo decidiu fazer surgir um mundo novo, cheio de harmonia e juventude, do qual seria repelido o contágio do pecado e da morte, sua companheira. Ser-nos-ia oferecida uma vida totalmente nova, livre e resgatada, e encontraríamos no baptismo um novo nascimento, todo divino. [...]

domingo, 6 de setembro de 2015

A Igreja Católica alterou os Dez Mandamentos? (Parte II).



"Mestre, qual é o maior mandamento da lei? Respondeu Jesus: Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma e de todo teu espírito. Este é o maior e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás teu próximo como a ti mesmo. Nesses dois mandamentos se resumem toda a lei e os profetas" (Mt 22,36-40).

Introdução

Uma das armadilhas utilizada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) para aliciar os católicos menos instruídos é acusar a Igreja Católica de ter alterado os Dez Mandamentos. Para a IASD, o Decálogo é irrevogável, portanto deve ser guardado para sempre. Conseqüentemente, segundo eles, as igrejas protestantes também erram, pois também não guardam o Decálogo em toda sua inteireza, pois guardam o Domingo e não o Sábado. E então? Quem está com a razão?

A concepção Adventista da reforma da Lei por Cristo

A IASD possui uma doutrina orientada ao legalismo do AT. Embora ela creia no Sacrifício Salvífico de Cristo e na Graça Santificante do Espírito Santo, a IASD não entende que Cristo veio trazer a Antiga Lei à perfeição, mas Sua reforma consistiu somente em abolir as observâncias que eles chamam de cerimoniais.

Estas concepções não são oriundas do final do séc. XIX quando surgiu a IASD. Nada mais são do que a retomada de uma antiga heresia, o Montanismo. Já em meados do séc. II Montano, um ex-sacerdote de Apolo e “converso” ao catolicismo, difundia tal ensino, criando o que os estudiosos chamam de Montanismo ou Heresia Montanista (1).

Montano foi motivado por uma volta iminente de Cristo (inclusive com data marcada...), era tido como profeta de Deus e seus escritos e instruções eram considerados inspirados pelo Espírito Santo. Dos seus seguidores exigia fé incondicional e obediência. Sua doutrina era de uma moral muito rígida, além obrigar seus seguidores a várias orientações alimentares. Será que a semelhança com a sra. Ellen G. White é mera coincidência?

O Decálogo e a sua vigência

O Decálogo (Dez Mandamentos) são os dez princípios morais e fundamentais de toda Lei que Deus deu a Moisés no Sinai (Ex 34,27-30).

Cristo nos ensinou que "A lei e os profetas duraram até João. Desde então é anunciado o Reino de Deus, e cada um faz violência para aí entrar" (Lc 16,16). Isto deixa mais que claro que o legalismo do AT não está mais vigente para os Cristãos, que vivem um tempo de Graça no Espírito Santo.
Os Adventistas, no entanto, entendem que há uma distinção entre o Decálogo e as Leis Levíticas (ou Torah). Para eles as últimas foram abolidas por Cristo, mas os Dez Mandamentos porque estavam dentro da Arca da Aliança são irrevogáveis.

Interessante notar que os Adventistas para sustentarem a teoria da eternidade dos Dez Mandamentos, se referem às seguintes palavras do Senhor: "Não julgueis que vim abolir a lei ou os profetas. Não vim para os abolir, mas sim para levá-los à perfeição" (Mt 5,17).

Ora, se para eles a palavra “lei” neste versículo se refere ao Decálogo, por que então em Lc 16,16 ela só se refere à Torah? Que exegese é esta da qual se servem os Adventistas?

O fato é que mesmo que adotemos a malabarística exegese adventista para Mt 5,17, isso ainda nos impede aceitar o caráter irrevogável dos Dez Mandamentos. Os Adventistas querem propor que os guardemos como estão nos livros do Êxodo e Levítico. Ora, se Cristo disse que iria levá-los à perfeição, significa que antes não eram perfeitos. Se não eram perfeitos então porque deveríamos aguardá-los como lá estão?

E se a perfeição da Lei é a abolição das ordenanças “cerimoniais”, que não estão no Decálogo, então Jesus não aperfeiçoou em nada os Dez Mandamentos, apenas aboliu a Torah. E se este for o caso, como então a palavra “lei” se aplica somente ao Decálogo?

Aí os Adventistas têm que dar um verdadeiro “nó em pingo d´àgua” para solucionar as inconsistências de suas proposições.

A reforma da Antiga Lei por Cristo

Para compreendermos a reforma na qual Cristo se referiu em Mt 5,17, devemos pontuar a unicidade de todas as ordenanças divinas. Para os antigos Judeus não havia qualquer distinção entre os Dez Mandamentos e a Torah. É o que testifica um especialista no assunto, o sr. Félix Garcia Lopes:
O Talmude, a propósito de um ponto em discussão, lembra: 'A lei mandava recitar todos os dias os dez mandamentos. Por que não os recitam mais, hoje? Por causa das maledicências dos minim [os dissidentes]; para que estes não possam dizer: 'Estes somente foram dados a Moisés, no Sinal' (Talmud Jer. Berakot 1 ,3c). Segundo estes minim, Deus só pronunciou os dez mandamentos (Dt 5,22); as outras leis são atribuídas a Moisés. A recitação diária do decálogo, na oração comunitária, favorecia indiretamente esta idéia de que provocava certo desprezo pelas outras leis. A fim de evitar este mal-estar,o judaísmo ortodoxo - talvez nos círculos de Iabne [ou Jâmnia], no fim do século 1 d.C. -suprimiu do serviço sinagogal cotidiano a recitação do decálogo (2).

Isto também pode ser atestado nas próprias palavras de Jesus ao Jovem Rico (cf. Mt 22,36-40; Mc 10,17-20;) e no Sermão da Montanha (cf. Mt 5-7).

Devemos primeiro entender a motivação da Lei, isto é, a razão de sua existência. Escrevendo aos Gálatas, comunidade formada principalmente por cristãos vindos do judaísmo, assim São Paulo se expressa:

"Antes que viesse a fé, estávamos encerrados sob a vigilância de uma lei, esperando a revelação da fé. Assim a lei se nos tornou pedagogo encarregado de levar-nos a Cristo, para sermos justificados pela fé. Mas, depois que veio a fé, já não dependemos de pedagogo, porque todos sois filhos de Deus pela fé em Jesus Cristo" (Gl 3,23-26).

Como podemos ver, São Paulo diz que a Lei de Moisés tinha como objetivo orientar para Cristo. Isso era possível porque dava consciência de que homem era pecador, transgressor da Vontade de Deus. Deus manifestou em Sua Lei aquilo que o homem não conseguia ver em seu próprio coração (cf. CIC no. 1962).

No entanto, a antiga Lei não comunicava ao homem a Graça do Espírito Santo necessária para agradar a Deus. Ela apontava para o pecado, mas não era capaz de justificar o homem. Por isso, São Paulo também ensinou aos cristãos vindos do judaísmo:

"Mortos pelos vossos pecados e pela incircuncisão da vossa carne, chamou-vos novamente à vida em companhia com ele. É ele que nos perdoou todos os pecados, cancelando o documento escrito contra nós, cujas prescrições nos condenavam. Aboliu-o definitivamente, ao encravá-lo na cruz" (Cl 2,13-14).
Que documento é este do qual São Paulo fala que condenava os judeus? Era a própria Lei que acusava a consciência, mas não comunicava a Graça Santificante.

A doutrina paulina sobre os Dez Mandamentos

Como já apresentamos, a vigência da Antiga-Lei era um ministério de condenação, enquanto o ministério de Cristo é Graça no Espírito Santo. Por esta razão, São Paulo escreveu aos Coríntios:

"Ora, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de tal glória que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos no rosto de Moisés, por causa do resplendor de sua face (embora transitório), quanto mais glorioso não será o ministério do Espírito! Se o ministério da condenação já foi glorioso, muito mais o há de sobrepujar em glória o ministério da justificação! Aliás, sob esse aspecto e em comparação desta glória eminentemente superior, empalidece a glória do primeiro ministério. Se o transitório era glorioso, muito mais glorioso é o que permanece!" (2Cor 3,7-11) (grifos meus).

Nestas palavras do Apóstolo se desfaz a doutrina da irrevogabilidade do Decálogo. Enquanto os adventistas ensinam que devemos ainda observar a letra dos Dez Mandamentos (e aí que se fundamenta a doutrina deles sobre o Sábado), São Paulo diz que é “transitório”. Ora, algo que é transitório não pode jamais ser permanente. É transitório porque algo virá a sucedê-lo.
Aí os adventistas com a sua “exegese” afirmam que São Paulo estava se referindo à Lei de Moisés e não aos Dez Mandamentos. Ora, o que foi “gravado com letras em pedra”? Foi o Decálogo ou a Lei Mosaica?

A Escritura não deixa dúvidas de que o Apóstolo estava se referindo aos Dez Mandamentos. Em 2Cor 3,7-11, São Paulo se refere a um evento registrado no Êxodo:

"Moisés ficou junto do Senhor quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão nem beber água. E o Senhor escreveu nas tábuas o texto da aliança, as dez palavras. Moisés desceu do monte Sinai, tendo nas mãos as duas tábuas da lei. Descendo do monte, Moisés não sabia que a pele de seu rosto se tornara brilhante, durante a sua conversa com o Senhor. E, tendo-o visto Aarão e todos os israelitas, notaram que a pele de seu rosto se tornara brilhante e não ousaram aproximar-se dele" (Ex 34,28-30) (grifos meus).

Como se vê o principal fundamento da doutrina adventista está alicerçado sobre a falsa doutrina da irrevogabilidade dos Dez Mandamentos. Querem sustentar sua falsa doutrina ignorando os escritos paulinos e criando uma imaginária separação entre lei moral e lei cerimonial.

Os Dez Mandamentos no Catecismo da Igreja Católica (CIC)

A antiga Lei ensinava o princípio do “olho por olho e dente por dente” (cf. Ex 21,24; Lv 24,20; Dt 19,21). Porém, Cristo nos ensina a dar a face àqueles que nos batem (cf. Mt 5,39). Podemos perceber nisto um indício da perfeição que Cristo prometeu que daria à Lei.

Um outro exemplo é a exposição do Senhor no Sermão da Montanha (cf. Mt 5-7), culminando no resumo de toda Lei em duas ordenanças apenas:

"Mestre, qual é o maior mandamento da lei? Respondeu Jesus: Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma e de todo teu espírito. Este é o maior e o primeiro mandamento. E o segundo semelhante a este, é: Amarás teu próximo como a ti mesmo. Nesses dois mandamentos se resumem toda a lei e os profetas" (Mt 22,36-40) (3).

Nos parágrafos 1961 a 1964, o CIC explica a Lei e seu aperfeiçoamento prometido por Cristo. Depois nos parágrafos 1965 a 1974, o Catecismo expõe sobre a Nova Lei, a Lei da Graça. É aqui que a Igreja Católica apresenta uma interpretação dos Dez Mandamentos, não segundo a Antiga Lei, mas conforme a Nova Lei inaugurada por Cristo, a Lei da Graça. A proposta da Igreja no CIC era mostrar como aqueles princípios universais expostos na Antiga Lei se aplicariam na Nova Lei.

Se por isto os Adventistas acusam a Igreja de alterar os Dez Mandamentos, porque também não acusam a Cristo, se foi Ele que primeiro o fez?

Conclusão

A acusação adventista à Igreja Católica procede de um princípio falso: a irrevogabilidade do Decálogo. Falso porque o que é irrevogável não tem vigência definida (cf. Lc 16,16), não precisa ser levado à perfeição (cf. Mt 5,17) e nem é transitório (cf. 2Cor 3,7-11).

Os Dez Mandamentos conforme constam no CIC é uma visão dos seus princípios à Luz da Nova Lei inaugurada por Cristo Nosso Senhor.

Enquanto os Adventistas propõe uma doutrina tendo como base as tábuas de pedra, que para eles são os únicos mandamentos de Deus, São Paulo ensina que os verdadeiros cristãos são “uma carta de Cristo, redigida por nosso ministério e escrita, não com tinta, mas com o Espírito de Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, em vossos corações" (2 Cor 3,3).
Infelizmente os adventistas estão aprisionados na letra do Decálogo. Isto me lembra as seguintes palavras de São Paulo:

"Tal é a convicção que temos em Deus por Cristo. Não que sejamos capazes por nós mesmos de ter algum pensamento, como de nós mesmos. Nossa capacidade vem de Deus. Ele é que nos fez aptos para ser ministros da Nova Aliança, não a da letra, e sim a do Espírito. Porque a letra mata, mas o Espírito vivifica” (2 Cor 3,4-6).

Nós Católicos continuaremos fiéis do Depósito da Fé que os Santos Apóstolos confiaram à Igreja Católica.

Por Prof. Alessandro Lima.



A Igreja Católica alterou os Mandamentos?

M. A. F. (Caxias): "A Igreja Católica não terá alterado os mandamentos da Lei de Deus consignados em Êxodo 20, 1-17? Parece ter omitido o segundo e dividido o décimo".

Em vista de toda a clareza possível, coloquemo-nos ante os olhos o mencionado texto de Ex 20,1-17:
20, 1 “Então falou Deus todas estas palavras, dizendo:
2 Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.
3 Não terás outros deuses diante de mim.
4 Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
5 Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem.
6 E faço misericórdia em milhares, aos que me amam e guardam os meus mandamentos.
7 Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.
8 Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.
9 Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra.
10 Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas.
11 Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e no sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado e o santificou.
12 Honra o teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.
13 Não matarás.
14 Não adulterarás.
15 Não furtarás.
16 Não dirás falso testemunho do teu próximo.
17 Não cobiçarás a casa do teu próximo, Não cobiçarás à mulher do teu próximo, nem. o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo".
Que dez sejam os mandamentos acima enunciados, é um fato de que nem judeus nem cristãos jamais duvidaram, pois a S. Escritura mesma ensina que dez foram os preceitos dados por Deus ao homem; cf. Ex 34,28; Dt 4,13; 10,4.
Todavia, como se depreende do texto, a S. Escritura não numera os mandamentos ao enunciá-los. Por isto, desde os- antigos tempos judeus e cristãos propuseram diversos modos de os distinguir e numerar.

1) A primeira tentativa escrita de distinguir os dez mandamentos deve-se a Filon (+ ca. 40 d.C.), judeu de Alexandria, e Flávio José. historiador judaico contemporâneo seu. Conforme estes autores, o primeiro mandamento inculca o culto de um só Deus, o monoteísmo, abrangendo os versos 20,2-3; o segundo preceito proíbe a idolatria (20,4-6); o terceiro manda honrar o nome do Senhor (20,7); o quarto preceitua a observância do dia do Senhor (20,8-11); os seis restantes têm por objeto as relações do homem com seu próximo, de tal modo que o nono proíbe a mentira (20,16) e o décimo, a cobiça da casa, da esposa, dos servos, animais e demais bens do próximo (20,17).

Esta divisão foi aceita por escritores cristãos antigos como Orígenes, Tertuliano, S. Gregório Nazianzeno, Cassiano. Também os luteranos, calvinistas e anglicanos a adotaram.

2) Tal divisão, porém, não prevaleceu entre os judeus. Os escritos chamados "Targumim", que referem a exegese dos- rabinos, mais autoritativa que a de Filon e fruto de antiquíssimo ensinamento, propõem como primeiro preceito o texto de Ex 20,2: seria o mandamento de prestar culto ao verdadeiro Deus; o segundo preceito proibiria o culto de falsos deuses e de ídolos (20,3-6); o terceiro mandaria honrar o nome de Deus (20,7) e o décimo proibiria a cobiça de qualquer bem alheio (20,17). É esta a divisão geralmente aceita pelos judeus até hoje.

3) A terceira divisão deve-se a Santo Agostinho (+430), um dos maiores doutores do Cristianismo. Agostinho (Quaest. LXXI in Exod. ed. Migne 34,620s) julgava que os preceitos de prestar culto ao verdadeiro Deus e de não adorar deuses falsos e ídolos não são, em verdade, senão um só mandamento formulado positiva e negativamente; por isto estendia o primeiro mandamento do verso 2 ao verso 6 (de fato, prestar culto ao verdadeiro Deus exclui o culto de outros deuses). No verso 17, porém, Agostinho via dois preceitos distintos: o nono e o décimo. Já isto lhe parecia insinuado pela repetição da mesma fórmula no v. 17: "Não cobiçarás...". Ora a fórmula enunciada duas vezes coíbe duas paixões do homem: a paixão sexual, que cobiça a mulher do próximo, e a paixão de possuir, que cobiça os outros bens do próximo; por isso Santo Agostinho via nessas duas fórmulas dois mandamentos distintos (o fato de estarem hoje estes dois mandamentos dentro de um só verso nada significa, pois sabemos que a atual divisão da Bíblia em capítulos e versos, longe de ser original, só foi introduzida no século 13 por Estêvão Langton, arcebispo de Cantuária). — A divisão assim ensinada por S. Agostinho já fôra proposta no séc. 2 por Teófiío de Antioquia e, provavelmente, Clemente de Alexandria. Tornou-se comum entre os escritores cristãos da Idade Média.

Ora a Igreja adotou no seu Catecismo, editado no século 16, a divisão sancionada pela autoridade de S. Agostinho e dos grandes doutores medievais. Adotou-a, porque dentre as três- divisões que, como vimos, os exegetas haviam proposto, nenhuma era de autoridade divina (ensinada pela própria S. Escritura); todas as três se baseavam sobre razões suficientes, não, porém, decisivas; a divisão de S. Agostinho era a que se apresentava mais lógica, mais plausível. — Fazendo isto, teria a Igreja alterado a Escritura Sagrada? Deveremos responder que a Igreja a "alterou" tanto quanto os protestantes a “alteram” quando inculcam a sua divisão. A divisão dos Protestantes não tem mais autoridade do que a de S. Agostinho e do Catecismo Católico, pois também ela não é ensinada tal qual pela S. Escritura, nem é a dos rabinos antigos nem a dos judeus atuais (doutro lado, quão grande autoridade Lutero e os antigos protestantes atribuíam a S. Agostinho!).

Em conclusão: quer se distingam os preceitos como Filon de Alexandria, quer como os Rabinos, quer como S. Agostinho, o que deve importar a todos, católicos e protestantes, é que se ponha em prática tudo que o texto sagrado de Ex 20,1-17 preceitua. Sabemos com certeza que Deus quer que o homem adore o seu Criador e somente a Este, não cobice nem a mulher do próximo nem os bens alheios. Que ele o faça porque tal é o mandamento primeiro, segundo, nono ou décimo, isto importa pouco aos olhos do Senhor; faça-o porque é mandamento divino; o Pai do céu já se contenta com isto. — E principalmente que ninguém condene o próximo sem conhecimento de causa! É esta a lei da caridade, o primeiro e máximo preceito do Cristianismo.

Dom Estêvão Bettencourt (OSB)

São Lourenço de Brindisi - Faz tudo bem feito (Comentando o Evangelho do dia).

A Lei divina narra as obras que o Senhor realizou na criação do mundo e acrescenta: «Deus, vendo toda a sua obra, considerou-a muito boa» (Gn 1,31). [...] O Evangelho conta a obra da Redenção e da nova Criação e diz também: «Faz tudo bem feito» (Mc 7,37). [...] Seguramente que o fogo, pela sua natureza, não pode irradiar outra coisa que não seja calor, não pode produzir frio. O sol só difunde luz e não pode ser causador de trevas. Da mesma forma, Deus só pode realizar boas obras, visto que é a bondade infinita e a própria luz. É um sol que espalha uma luz infinita, um fogo que dá um calor infinito: «faz tudo bem feito». [...]



São Lourenço de Brindisi Faz tudo bem feito Comentando o Evangelho do dia.
A Lei diz que tudo o que Deus fez era bom e o Evangelho que «faz tudo bem feito». Ora, fazer coisas boas não é fazê-las pura e simplesmente bem. Na verdade, muitos fazem coisas positivas sem as fazerem bem: os hipócritas fazem obras benéficas com mau espírito, com uma intenção perversa e falsa. Deus, pelo contrário, faz tudo bom e bem feito. «O Senhor é justo em todos os seus caminhos e misericordioso em todas as suas obras» [Sl 145,17] [...] E se Deus, sabendo que nós encontramos a alegria no que é bom, fez todas as obras boas para nós e as fez bem, porque não nos propomos fazer de boa vontade apenas obras boas e bem feitas, uma vez que sabemos que é nelas que Deus encontra a sua alegria?


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sábado, 5 de setembro de 2015

Roberto Carlos - Católico (Ouça).




Roberto Carlos Braga, OMC (Cachoeiro de Itapemirim, 19 de abril de 1941) é um cantor e compositor brasileiro. Embora tivesse iniciado a carreira sob influência da Bossa Nova, no início da década de 1960, Roberto mudou seu repertório para o rock. Com composições próprias, geralmente feitas em parceria com o amigo Erasmo Carlos, e versões de sucessos do então recente gênero musical, fundando as bases para o primeiro movimento de rock feito no Brasil. Com a fama, estrelou ao lado de Erasmo Carlos e Wanderléa um programa na TV Record chamado Jovem Guarda, que daria nome ao primeiro movimento musical do rock brasileiro. Além da carreira musical, estrelou filmes inspirados na fórmula lançada pelos Beatles - como "Roberto Carlos em Ritmo de Aventura", "Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa" e "Roberto Carlos a 300 Quilômetros por Hora".
Roberto Carlos com o Papa João Paulo II.
Na virada para década de 1970, reformulou seu repertório rock'n'roll e se tornou um cantor e compositor basicamente romântico, que não modificou desde então. Logo também mudava seu público-alvo, que deixou de ser o jovem e passou a ser o adulto. Atualmente continua se apresentando com frequência e produz anualmente um especial que vai ao ar na semana do Natal pela Rede Globo, mesma época em que costumavam ser lançados seus discos anuais. Entre 1961 e 1998, Roberto lançou um disco inédito por ano. Dezenas de artistas já fizeram regravações de suas músicas, entre os quais Caetano Veloso, Gal Costa e Maria Bethânia. 

Segundo a ABPD, Roberto Carlos é o artista solo com mais álbuns vendidos na história da música popular brasileira. Seus discos já venderam mais de 120 milhões de cópias e bateram recordes de vendagem - em 1994 chegou a marca de 70 milhões de discos vendidos - incluindo gravações em espanhol, inglês e italiano, em diversos países. Tendo realizado milhares de shows em centenas de cidades no Brasil e no exterior, sua popularidade o tornou conhecido no Brasil e na América Latina como O Rei, contando com um dos maiores fã-clubes do mundo. (Wikipédia)

Faixas do CD:


01 - Roberto Carlos - Ele está para chegar.
02 - Roberto Carlos - Além do horizonte.
03 - Roberto Carlos - Todos estão surdos.
04 - Roberto Carlos - O Homem.
05 - Roberto Carlos - A Montanha.
06 - Roberto Carlos - Águia Dourada.
07 - Roberto Carlos - Aleluia.
08 - Roberto Carlos - Amigo.
09 - Roberto Carlos - Paz na Terra.
10 - Roberto Carlos - Guerra dos Meninos.
12 - Roberto Carlos - Estou aqui
13 - Roberto Carlos - Ele está pra chegar.
14 - Roberto Carlos - Jesus Cristo.
15 - Roberto Carlos - Apocalipse.
16 - Roberto Carlos - Oração de um Triste.
17 - Roberto Carlos - Quero Paz.
18 - Roberto Carlos - Luz Divina.
19 - Roberto Carlos - Nossa Senhora.
20 - Roberto Carlos - Jesus Salvador.
21 - Roberto Carlos - O Terço.
22 - Roberto Carlos - O Homem Bom.
23 - Roberto Carlos - Quando eu quero falar com Deus.
24 - Roberto Carlos - Coração de Jesus.
25 - Roberto Carlos - Meu Menino Jesus.
26 - Roberto Carlos - Jesus Cristo.
27 - Roberto Carlos - Jesus Cristo (Espanhol).
28 - Roberto Carlos - Todos estão surdos.
29 - Roberto Carlos - É Preciso Saber Viver.



ATENÇÃO: Vídeo monetizado pela SME (Sony Music Entertainment). Todos os ganhos obtidos através dele são revertidos ao cantor.

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Francisco: existe uma doença na Igreja, semear a divisão (Ouça).



Papa Francisco falando aos padres de Roma
Semeio paz ou cizânia?



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Na Carta aos Colossenses, São Paulo mostra o bilhete de identidade de Jesus, que é o primogénito de Deus - e Ele mesmo é Deus - e o Pai enviou-o para "reconciliar e pacificar" a humanidade com Deus depois do pecado. "A paz é obra de Jesus" - disse Francisco – daquele se “abaixar-se para obedecer até à morte e morte na cruz”. "E quando nós falamos de paz ou reconciliação, pequenas pazes, pequenas reconciliações, devemos pensar na grande paz e grande reconciliação" que "Jesus fez. Sem Ele não é possível a paz. Sem Ele não é possível a reconciliação". "A nossa tarefa” – sublinhou o Papa Francisco - no meio das “notícias de guerras, do ódio, mesmo nas famílias"- é ser "homens e mulheres de paz, homens e mulheres de reconciliação”.
"E faz-nos bem perguntar-nos: 'Eu semeio a paz? Por exemplo, com a minha língua, eu semeio paz ou cizânia?'. Quantas vezes já ouvimos dizer de uma pessoa: "Mas tem uma língua de serpente!', porque sempre faz aquilo que a serpente fez com Adão e Eva, destruiu a paz. E isto é um mal, esta é uma doença na nossa Igreja: semear a divisão, semear o ódio, não semear a paz. Mas esta é uma pergunta que cada dia é bom que nos façamos: "Eu hoje semeei paz ou semeei cizânia?'. "Mas, por vezes, se devem dizer as coisas porque aquele aquela ...": com esta atitude o que sêmeas tu?”
Quem leva a paz é santo, quem está com “mexericos” é como um terrorista
Os cristãos, portanto, são chamados a ser como Jesus, que "veio até nós para pacificar e reconciliar":
"Se uma pessoa durante a sua vida, não faz outra coisa senão reconciliar e pacificar pode-se canonizá-la: essa pessoa é santa. Mas devemos crescer nisto, devemos converter-nos: nunca uma palavra para dividir, nunca, nunca uma palavra que traga guerra, pequenas guerras, nunca os mexericos. Eu penso: o que são os mexericos? Bem, nada, dizer uma palavrinha contra o outro, ou dizer uma história: 'Fez isto, aquilo ...'. Não! Bisbilhotice é terrorismo porque quem diz mexericos é como um terrorista que lança a bomba e vai embora, destrói: com a língua destrói, não faz a paz. Mas ele é astuto, hein? Não é um terrorista suicida, não, não, ele guarda-se bem”.
Morder-se a língua
O Papa Francisco repetiu uma pequena exortação:
"Sempre que me vem a vontade de dizer algo que é semear cizânia e divisão e falar mal de outro ... morder-se a língua! Eu vos asseguro, que se fizerdes este exercício de morder-se a língua em vez de semear cizânia, nos primeiros momentos vai inchar a língua, ferida, porque o diabo nos ajuda nisto pois é o seu trabalho, a sua profissão: dividir ".
Em seguida, a oração final: "Senhor tu deste a tua vida, dá-me a graça de pacificar, de reconciliar. Tu derramaste o teu sangue, mas que eu não me importe que a minha língua se inche um pouco  quando a morder antes de falar mal dos outros”. (BS)

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Santo Ambrósio comentando o Evangelho do dia.

Comentário do Evangelho do dia

Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão, doutor da Igreja Tratado sobre o evangelho de S. Lucas

«Faz-te ao largo e lançai as redes para a pesca»

«Faz-te ao largo» quer dizer: avança para o mar alto dos debates. Haverá profundidade comparável aos «abismos da riqueza, da sabedoria e da ciência do Filho de Deus» (Rom 11,33), à proclamação da sua filiação divina? [...] A Igreja é conduzida por Pedro para o mar alto do testemunho, para contemplar o Filho de Deus ressuscitado e o Espírito Santo derramado.

O que são estas redes de apóstolo que Cristo nos manda lançar? Não serão o encadeado das palavras, as voltas do discurso, a profundidade dos argumentos, que não deixam escapar aqueles que são agarrados? Estes instrumentos de pesca dos apóstolos não matam a presa, mas guardam-na, retiram-na dos abismos para a luz, conduzem-na lá de baixo até às alturas. [...]

«Mestre», diz Pedro, «andámos na faina toda a noite e não apanhámos nada. Mas, já que o dizes, lançarei as redes.» Também eu, Senhor, sei que é de noite para mim quando não és Tu a dar-me as ordens. Ainda não converti ninguém com as minhas palavras, ainda é noite. Falei no dia da Epifania: lancei a rede, mas ainda não apanhei nada. Lancei a rede durante o dia. Espero as tuas ordens; à tua palavra, tornarei a lançá-la. A confiança em si mesmo é vã, mas a humildade dá muito fruto. Eis que aqueles que até então não tinham apanhado nada, à palavra do Senhor capturam uma enorme quantidade de peixes.

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