quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Fora da Igreja não há salvação

Nestes tempos de sincretismo religioso, muito se tem falado sobre liberdade religiosa, de culto, de crença, de salvação fora da Igreja. É o ecumenismo, palavra dita em todos os lugares. Mas, vejamos o que a Igreja Católica tem a dizer sobre isso, por meio de seu magistério infalível. Porque muito se tem falado, mas pouco se tem estudado.
Comecemos pela Bíblia:
Êxodo 20,3: "Não terás outros deuses diante de mim."
Êxodo 22, 20: "Aquele que sacrificar aos deuses, à exceção do Senhor, será morto".
Êxodo 22,18: "Não deixarás viver os feiticeiros".
Salmo XCV,5: "Todos os deuses dos gentios são demônios".
Isaías 44, 6: "Eis o que diz o Senhor , rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos exércitos: Eu sou o primeiro e sou o último, e fora de mim não há Deus."
Isaías 45,21-22: "... Deus justo e salvador não o há fora de mim. Convertei-vos a mim, e sereis salvos, vós todos os povos da terra, porque eu sou Deus e não há outro."
Pelo Antigo Testamento só há um único Deus verdadeiro, que é o de Israel. Todos os outros, são demônios: Braman, Shiva, Vishnu, Alá, Moloc, Zeus, Apolo, Mercúrio, Tupã, etc.
Os exemplos de Moisés e principalmente de Elias, dois do maiores santos da história, são neste sentido, anti-ecumênicos:
Moisés destruiu o bezerro de ouro, feito pelos israelitas, enquanto ele estava no Monte Sinai: "E pegando no bezerro que tinham feito, queimou-o e esmagou-o..."(Êxodo, 32,20). E depois, Moisés puniu os culpados: "... e cerca de vinte e três mil caíram (mortos) naquele dia..." (Êxodo, 32, 28).
Elias convidou os sacerdotes de Baal para um duelo: eles iriam ao Monte Carmelo e invocariam Baal, enquanto Elias rezaria ao Deus de Israel, para que enviasse fogo do céu, a fim de consumir uma vítima oferecida em sacrifício, quem tal fizesse, esse seria o Deus verdadeiro.
No Monte designado, Baal não aparecia, Elias debochava e falava: "Gritai mais alto, porque ele é um deus, e talvez esteja em viagem, ou numa estalagem, dorme e necessita que o acordem" (3 Reis, XVIII, 27-28).
O Deus verdadeiro apareceu e consumiu a vítima. Os sacerdotes de Baal, vendo sua derrota, se preparavam para fugir, mas Elias não deixou: "Apanhai os profetas de Baal, e não escape nenhum só. E, tendo-os agarrado, Elias levou-os à torrente de Cison, e ali os matou". (3 Reis, XVIII, 40).

No Novo Testamento temos a confirmação de que só um Deus é o verdadeiro. E é fundada a única Igreja verdadeira...
São Mateus 4,8-10: "De novo o demônio o transportou a um monte muito alto, e lhe mostrou todos os reinos do mundo e a sua magnificência. E lhe disse: Tudo isto te darei, se prostrado, me adorares. Então Jesus disse-lhe: Vai-te Satanás, porque está escrito: O Senhor teu Deus adorarás, e a Ele só servirás".
Pelo texto, temos duas conclusões:
Todos os reinos do mundo serviam a Satanás.
Só é possível adorar a um só Deus.
S. João,VI, 68: "A quem haveremos de ir? Só vós (Cristo) tendes palavras de vida eterna"
Atos, 4,12: "e não há salvação em nenhum outro. Porque sob o céu, nenhum outro nome (Cristo) foi dado aos homens, pelo qual nós devamos ser salvos".
I Cor. X, 19,22: "Ou que o ídolo é alguma coisa?(De modo nenhum) antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, sacrificam-nas aos demônios e não a Deus. E não quero que tenhais sociedade com os demônios; não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios: não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios".

Ao longo da história da Igreja, houve sempre o dogma de que só há uma Igreja verdadeira, e fora dela não há salvação. Sendo assim, não há liberdade religiosa, de crença, de culto. Olhemos para estes ensinamentos:
São Cipriano (séc. III): "Não há salvação fora da Igreja".
Credo de Santo Atanásio (séc. IV), oficial da Igreja Católica: " Todo aquele queira se salvar, antes de tudo é preciso que mantenha a fé católica; e aquele que não a guardar íntegra e inviolada, sem dúvida perecerá para sempre (...) está é a fé católica e aquele que não crer fiel e firmemente, não poderá se salvar".
Papa Inocêncio III (1198-1216): "De coração cremos e com a boca confessamos uma só Igreja, que não de hereges, só a Santa, Romana, Católica e Apostólica, fora da qual cremos que ninguém se salva".
IV Concílio de Latrão(1215), infalível, Canon I: "...Há apenas uma Igreja universal dos fiéis, fora da qual absolutamente ninguém é salvo...". Canon III: "Nós excomungamos e anatematizamos toda heresia erguida contra a santa, ortodoxa e Católica fé sobre a qual nós, acima, explanamos...".
Papa Bonifácio VIII (1294-1303): "Por apego da fé, estamos obrigados a crer e manter que há uma só e Santa Igreja Católica e a mesma apostólica e nós firmemente cremos e simplemente a confessamos e fora dela não há salvação nem perdão dos pecados (...) Romano Pontífice, o declaramos, o decidimos, definimos e pronunciamos como de toda necessidade de salvação para toda criatura humana.
Concílio de Florença (1438-1445): "Firmemente crê, professa e predica que ninguém que não esteja dentro da Igreja Católica, não somente os pagãos, mas também, judeus, os hereges e os cismáticos, não poderão participar da vida eterna e irão para o fogo eterno que está preparado para o diabo e seus anjos, a não ser que antes de sua morte se unirem a Ela(...).
O Concílio infalível de Trento (1545-1563) além de condenar e excomungar os protestantes, reiterou tudo o que os Concílios anteriores declararam, e ainda proferiu : "... nossa fé católica, sem a qual é impossível agradar a Deus..."
Papa Pio IV (1559-1565), um dos papas do Concílio de Trento: "... Esta verdadeira fé católica, fora da qual ninguém pode se salvar..." (Profissão de fé da Bula "Iniunctum nobis" de 1564)
Papa Benedito IV (1740-1758): "Esta fé da Igreja Católica, fora da qual ninguém pode se salvar...".
Papa Gregório XVI (1831-1846), Mirari Vos: "Outra causa que tem acarretado muitos dos males que afligem a Igreja é o indiferentismo, ou seja, aquela perversa teoria espalhada por toda a parte, graças aos enganos dos ímpios e que ensina poder-se conseguir a vida eterna em qualquer religião, contanto que se amolde à norma do reto e honesto. Podeis com facilidade, patentear à vossa grei esse erro tão execrável, dizendo o Apóstolo que há um só Deus, uma só fé e um só batismo (Ef. 4,5): entendam, portanto os que pensam poder-se ir de todas as partes ao Porto da Salvação que, segundo a sentença do Salvador, eles estão contra Cristo, já que não estão com Cristo(Luc. 11,23) e os que não colhem com Cristo dispersam miseravelmente, pelo que perecerão infalivelmente os que não tiverem a fé católica e não a guardarem íntegra e sem mancha(Simb. Sancti Athanasii).(...) Desta fonte lodosa do indiferentismo promana aquela sentença absurda e errônea, digo melhor disparate, que afirma e que defende a liberdade de consciência. Esse erro corrupto que abre alas, escudado na imoderada liberdade de opiniões que, para confusão das coisas sagradas e civis, se estende por toda parte, chegando a imprudência de alguém asseverar que dela resulta grande proveito para a causa da religião. Que morte pior há para a alma do que a liberdade do erro?, dizia Santo Agostinho (Ep. 166)".

Teses condenadas, pelo Papa Pio IX (1846-1878), no Syllabus:
15a "É livre a qualquer um abraçar o professar aquela religião que ele, guiado pela luz da razão, julgar verdadeira".
16a "No culto de qualquer religião podem os homens achar o caminho da salvação e alcançar a mesma eterna salvação"..
17a "Pelo menos deve-se esperar bem da salvação eterna daqueles todos que não vivem na verdadeira Igreja de Cristo".
18a "O protestantismo não é senão outra forma da verdadeira religião cristã na qual se pode agradar a Deus do mesmo modo que na Igreja Católica".
21a "A Igreja não tem poder para definir dogmaticamente que a religião da Igreja Católica é a única religião verdadeira"

Outro texto de Pio IX: "(...) não temem fomentar a opinião desastrosa para a Igreja Católica e a salvação das almas, denominada por Nosso Predecessor, de feliz memória, de ‘loucura’ (Mirari Vos) de que a ‘liberdade de conciência e de cultos é direito próprio e inalienável do indivíduo que há de proclamar-se nas leis e estabelecer-se em todas as sociedades constituídas; (...) Portanto, todas e cada uma das opiniões e perversas doutrinas explicitamente especificadas neste documento, por Nossa autoridade apostólica, reprovamos, proscrevemos e condenamos; queremos e mandamos que os filhos da Igreja as tenham, todas, por reprovadas, proscritas e totalmente condenadas". (Quanta Cura)
Papa Leão XIII (1878-1903), encíclica Libertas Praestantissimum: "(...) oferecer ao homem liberdade (de culto) de que falamos, é dar-lhe o poder de desvirtuar ou abandonar impunemente o mais santo dos deveres, afastando-se do bem imutável, a fim de se voltar para o mal. Isto, já o dissemos, não é liberdade, é uma escravidão da alma na objeção do pecado."
Papa Pio XI (1922-1939), Mortalium Animus: " Os esforços [do falso ecumenismo] não tem nenhum direito à aprovação dos católicos porque eles se apoiam sobre esta opinião errônea que todas as religiões são mais louváveis naquilo que elas revelam, e traduzem todas igualmente, se bem que de uma maneira diferente, o sentimento natural e inato que nos leva para Deus e nos inclina ao respeito diante de seu poder(...) Os infelizes infestados por esses erros sustentam que a verdade dogmática não é absoluta, mas relativa, e deve pois, se adaptar às várias exigências dos tempos e lugares às diversas necessidades das almas".(...) "Os artesãos dessas empresas não cessam de citar ao infinito a Palavra de Cristo: ‘Que todos sejam um. Haverá um só rebanho e um só pastor’( Jo XVII,21; X,16), e eles repetem esses texto como um desejo e um voto de Cristo que ainda não teria sido realizado. Eles pensam que a unidade da fé e de governo, característica da verdadeira e única Igreja de Cristo, quase nunca existiu no passado e que não existe hoje... Eles afirmam que todas ( as igrejas) gozam dos mesmos direitos; que a Igreja só foi Una e Única, no máximo da época apostólica até os primeiros Concílios Ecumênicos(...). Tal é a situação. É claro, portanto, que a Sé Apostólica não pode por nenhum preço tomar parte em seus congressos, e que não é permitido, por nenhum preço, aos católicos aderir a semelhantes empreendimentos ou contribuir para eles; se eles o fizerem dariam autoridade a uma falsa religião cristã completamente estranha à única Igreja de Cristo"
Vejamos o que tem a dizer o maior papa do século, São Pio X (1903-1914), ele tem a autoridade dos papas e a virtude dos santos. Talvez seja a melhor pessoa, neste século, para falar sobre isso. Ele fez o chamado Catecismo Maior, em 1905. O primeiro Catecismo foi ordenado pelo Concílio de Trento, e foi publicado pelo Papa S. Pio V, em 1566, e é um resumo de toda doutrina principal que a Igreja sempre ensinou, colocada de forma fácil, para que todos possam compreender e obedecer.

"Catecismo da Doutrina Cristã", voz infalível do ensinamento dos Papas e dos Concílios:
149- Que é a Igreja Católica?A Igreja Católica é a sociedade ou reunião de todas as pessoas batizadas que, vivendo na terra, professam a mesma fé e a mesma lei de Cristo, participam dos mesmos sacramentos, e obedecem aos legítimos Pastores, principalmente ao Romano Pontífice.
153- Então não pertencem à Igreja de Jesus Cristo as sociedades de pessoas batizadas que não reconhecem o Romano Pontifice por seu chefe?Todos os que não reconhecem o Romano Pontifice por seu chefe , não pertencem à Igreja de Jesus Cristo.
156- Não poderia haver mais de uma Igreja?Não pode haver mais de uma Igreja, porque, assim com há um só Deus, uma só fé e um só Batismo, assim também não há nem pode haver senão uma só Igreja verdadeira.
168- Pode alguém salvar-se fora da Igreja Católica, Apostólica, Romana?Não. Fora da Igreja Católica, Apostólica, Romana, ninguém pode salvar-se, como ninguém pôde salvar-se do dilúvio fora da arca de Noé, que era figura desta Igreja.
Ou, ainda em outro documento, São Pio X, condenando, as teses modernistas: "Toda religião, não excetuada sequer a dos idólatras, deve ser tida por verdadeira(...). E os modernistas de fato não negam, ao contrário, concedem, uns confusa, e outros manifestamente, que todas as religiões são verdadeiras(...). Quando muito, no conflito entre as diversas religiões, os modernistas poderão sustentar que a Católica tem mais verdade, porque é mais viva e merece mais o título de Cristã, porque mais completamente corresponde o título de Cristã, porque mais completamente corresponde às origens do cristianismo".
Cremos ter provado que, pela Igreja Católica: só há uma Igreja verdadeira, fora da qual não há salvação;
Além disso, havendo um só Deus, consequentemente, só pode haver uma Igreja verdadeira.
Essas proposições valem para sempre.



Marcelo Andrade

Fonte: http://www.montfort.org.br/index.php?secao=veritas&subsecao=igreja&artigo=foradaigreja&lang=bra





segunda-feira, 28 de setembro de 2009

“Entregar-se”


“Entregar-se”

“Várias vezes, Nosso Senhor já havia me dado conhecer o quanto era útil, para o progresso de uma alma desejosa de perfeição, ENTREGAR-SE sem reserva à ação do Espírito Santo. Mas, nesta manhã, a divina Bondade dignou-se me agraciar com uma visão toda particular. Estava me preparando para começar minha meditação, quando ouvi o ressoar de vários sinos chamando os fiéis para assistir aos divinos Mistérios. Neste momento, desejei unir-me a todas as missas que estavam sendo celebradas e com este intuito, dirigi a minha intenção para que participasse de todas elas. Tive então uma visão geral de todo o universo católico e de uma profusão de altares nos quais se imolava, ao mesmo tempo, a adorável Vítima.O Sangue do Cordeiro sem mancha corria abundante sobre cada um desses altares que me pareciam envoltos numa leve fumaça que subia para o céu. Minha alma era tomada e penetrada por um sentimento de amor e de gratidão à vista dessa tão abundante satisfação a nós oferecida por Nosso Senhor. Mas também surpreendia-me muito o fato de que o mundo inteiro não se achasse santificado em conseqüência. Perguntava-me como era possível que o Sacrifício da Cruz, oferecido uma só vez, tenha sido suficiente para salvar todas as almas e que, renovado tantas vezes, não bastasse para santificá-las todas. Eis a resposta que julgo ter ouvido: - O Sacrifício é sem dúvida suficiente por si mesmo e o Sangue de Jesus Cristo mais que suficiente para a santificação de um milhão de mundos, mas às almas falta corresponder generosamente. Pois o grande meio para entrar na via da perfeição e da Santidade – é o de ENTREGAR-SE ao nosso Bom Deus.Mas que significa ENTREGAR-SE? Percebo toda a extensão desta expressão “ENTREGAR-SE”, porém não posso explicitá-la. Sei apenas que é muito extensa e abrange o presente e o porvir.ENTREGAR-SE é mais que se dedicar; é mais que se doar; é até maior que se abandonar a Deus. ENTREGAR-SE, finalmente, significa morrer a tudo e a si mesmo, não se preocupar mais com o EU a não ser para mantê-lo sempre orientado para Deus.ENTREGAR-SE é ainda mais que não se procurar a si mesmo em nada, nem no espiritual, nem no corporal; quer dizer deixar de procurar a satisfação própria, mas unicamente o bel-prazer divino.É preciso acrescentar que “ENTREGAR-SE” significa, também, esse espírito de desapego que não se prende em nada, nem nas pessoas, nem nas coisas, nem no tempo, nem nos lugares. É aderir a tudo, submeter-se a tudo.Mas, talvez se acredita que isso seja muito difícil de se conseguir. Desenganem-se, não existe nada mais fácil de se fazer e nada tão suave de se praticar. Tudo consiste em fazer uma só vez um ato generoso, dizendo com toda a sinceridade de sua alma: “Meu Deus, quero ser inteiramente seu (sua), queira aceitar minha oferenda”. E tudo será dito.Permanecer de agora em diante nesta disposição de alma e não recuar diante de nenhum dos pequenos sacrifícios que possam servir ao nosso progresso em virtude. Lembrar-se que SE ENTREGOU.Rogo a Nosso Senhor que forneça o entendimento desta expressão a todas as almas desejosas de Lhe agradar, inspirando-lhes um meio de santificação tão fácil. Oxalá fosse possível compreender de antemão toda a suavidade e toda a paz que se desfruta quando não se guarda reserva com nosso Bom Deus!De que forma Ele se comunica com a alma que O procura com sinceridade e que soube ENTREGAR-SE. Experimentem e vereis que lá é que se acha a felicidade procurada em vão alhures.A alma entregue encontrou o Paraíso na Terra, pois ali goza esta paz suave que constitui em parte a felicidade dos eleitos”.

Sta. Tereza Couderc

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Disse Nosso Senhor Jesus Cristo:




"Um homem tinha dois filhos.O mais moço disse a seu pai: Meu pai, dá-me a parte da herança que me toca. O pai então repartiu entre eles os haveres.Poucos dias depois, ajuntando tudo o que lhe pertencia, partiu o filho mais moço para um país muito distante, e lá dissipou a sua fortuna, vivendo dissolutamente.Depois de ter esbanjado tudo, sobreveio àquela região uma grande fome e ele começou a passar penúria.Foi pôr-se ao serviço de um dos habitantes daquela região, que o mandou para os seus campos guardar os porcos.Desejava ele fartar-se das vagens que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava.Entrou então em si e refletiu: Quantos empregados há na casa de meu pai que têm pão em abundância... e eu, aqui, estou a morrer de fome!Levantar-me-ei e irei a meu pai, e dir-lhe-ei: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti;já não sou digno de ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados.Levantou-se, pois, e foi ter com seu pai. Estava ainda longe, quando seu pai o viu e, movido de compaixão, correu-lhe ao encontro, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.O filho lhe disse, então: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.Mas o pai falou aos servos: Trazei-me depressa a melhor veste e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e calçado nos pés.Trazei também um novilho gordo e matai-o; comamos e façamos uma festa.Este meu filho estava morto, e reviveu; tinha se perdido, e foi achado. E começaram a festa.O filho mais velho estava no campo. Ao voltar e aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças.Chamou um servo e perguntou-lhe o que havia.Ele lhe explicou: Voltou teu irmão. E teu pai mandou matar um novilho gordo, porque o reencontrou são e salvo.Encolerizou-se ele e não queria entrar, mas seu pai saiu e insistiu com ele.Ele, então, respondeu ao pai: Há tantos anos que te sirvo, sem jamais transgredir ordem alguma tua, e nunca me deste um cabrito para festejar com os meus amigos.E agora, que voltou este teu filho, que gastou os teus bens com as meretrizes, logo lhe mandaste matar um novilho gordo!Explicou-lhe o pai: Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu.Convinha, porém, fazermos festa, pois este teu irmão estava morto, e reviveu; tinha se perdido, e foi achado" (Lc 15,11-32)A Explicação desta parábola fica assim:1º-Esse homem é Deus2º-Os dois filhos são o povo judeu e o povo pagão3º-"Dá-me a parte da herança que me toca"; ou seja, a Memória, a Razão e a Vontade.Como dizia Santo Agostinho:"é o engenho e tudo o que Deus nos deu para que O conhecêssemos e Lhe déssemos culto"4º-"Partiu o filho mais moço para um país muito distante"; ou seja, por um caminho sem fim, um trabalho sem repouso, um movimento sem estabilidade e uma corrida sem destino.No falar de Santo Agostinho: "Distância significa: o esquecimento de seu Criador"5º-"E lá dissipou a sua fortuna, vivendo dissolutamente", ou seja, consistiu em gloriar-se da virtude, em deleitar-se nos vícios, em consolar-se no que é meramente transitório.6º-"Depois de ter esbanjado tudo", ou seja, dilatou os bens da MEMÓRIA de três modos: pelos pensamentos afetuosos, pelos onerosos e pelos ociosos. Afetuosos pela ocupação com o que é servil, onerosos pela solicitude com o que é exterior, ociosos pela divagação no que é inútil.Dissipou os bens da razão de três modos, tomando o mal como bem, o falso pelo verdadeiro e o veneno como comodidade. Tomou o mal como bem porque perdeu a ética, tomou o falso como verdadeiro porque perdeu a lógica e, finalmente, tomou o veneno como comodidade ao perder a estimação natural.Dissipou a boa vontade vivendo luxuriosamente, pelo incêndio de um fogo oculto, pela divagação do olho exterior e pela ambição de um mundo corrompido, isto é, pela luxúria no fedor, pela soberba no furor e pela avareza no fervor.7º-"sobreveio àquela região uma grande fome e ele começou a passar penúria", ou seja, ao iniciar-se uma grande fome naquela terra iniciou-se também a sua indigência.Faltou os louvores a Deus, faltou a virtude, faltou a palavra de Deus.Uma vez que "nem só de pão vive o homem e sim de toda a palavra que procede da boca de Deus" (Mt 4,4).Teve fome não de pão visível mas da verdade invisível.8°- Disse Santo Agostinho: E, por causa da fome, "foi pôr-se a serviço de um dos senhores daquela região": entenda-se o diabo, o senhor dos demônios, sob cujo poder caem todos os curiosos, pois a curiosidade é o pestilento abandono da verdade.À margem de Deus, por entregar-se a seus próprios recursos, foi submetido à servidão e lhe tocou o ofício de apascentar porcos, o que significa a servidão mais extrema e imunda que costuma alegrar os demônios: não foi por acaso que o Senhor, quando expulsou a legião dos demônios, permitiu que entrassem na piara de porcos.Alimentava-se então das vagens de porcos sem poder saciar-se. Vagens são as vistosas doutrinas do mundo: servem para ostentar mas não para sustentar; alimento digno para porcos, mas não para homens: próprias para dar aos demônios deleitação, mas não aos fiéis justificação.9º-"Entrou então em si e refletiu: No falar de Santo Agostinho: "Reparai no que diz o Evangelho: "Entrando em si..."; primeiramente, voltou-se para si e só assim pôde voltar para o pai. Dizia talvez: "O meu coração me abandonou (isto é: saí de mim mesmo)" (Sl 40,13); daí que fosse necessário, antes, voltar para si mesmo e assim perceber que se encontrava longe do pai. É o que diz a Escritura quando increpa a alguns, dizendo: "Voltai, pecadores, ao coração! (isto é: voltai, pecadores, a vós mesmos!)" (Is 46,8)".Quantos empregados há na casa de meu pai que têm pão em abundância... e eu, aqui, estou a morrer de fome!" ou seja, quantos que estão na Santa Igreja Católica Apostólica Romana, tem as graças em abundância, e eu aqui estou sem nenhuma, estou sem o meu alimento da alma que é Deus.Os empregados são os apóstolos, os quais Nosso Senhor disse: "Vinde após mim e vos farei pescadores de homens" (Mt 4,19).Eles tem em abundância, nenhuma bolota, mas pães.Doze cestas de pães.Ó meu Senhor Jesus tomastes, as bolotas rotas que eram para os porcos e nos destes os seus pães!Porque o Senhor é o "Mordomo" da Casa do Pai.10º-Levantar-me-ei e irei a meu pai, e dir-lhe-ei: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados", ou seja, foi atraído pelo Pai.Pois Nosso Senhor Jesus Cristo disse:"Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o atrair" (Jo 6,44).Então atraído pelo Pai através da graça atual, o filho mais novo, teve então que compensar pela fé primeiramente os danos causados à razão, pela esperança os danos causados à MEMÓRIA e pelo amor os danos causados à vontade.A fé iluminou a razão de três modos: pelos preceitos, pelos sinais e pelas promessas. A esperança fortaleceu a MEMÓRIA também de três modos: pelo perdão, pela graça e pela glória. A caridade, finalmente, restaurou a vontade de três modos: pelo amor natural pelo qual amou ao próximo natural e racional tanto quanto a si mesmo, e pelo amor espiritual pelo qual amou a Deus.Retornou, portanto, pelo caminho contrário, de tal maneira que os mesmos graus pelos quais adoeceu de uma peste mórbida se tornassem as fronteiras pelas quais retornaria à saúde."Levantou-se, pois, e foi ter com seu pai" diz-nos Santo Agostinho: "Levantou-se e voltou. Ele, caído por terra depois de contínuos tropeços. O pai o vê ao longe e sai-lhe ao encontro. É dele que fala o Salmo: "Entendeste meus pensamentos de longe" (Sl 139,2). Que pensamentos? Aqueles que o filho tinha em seu interior: "Levantar-me-ei e irei a meu pai, e dir-lhe-ei: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como a um dos teus empregados". Ele ainda nada tinha dito, só pensava em dizer.O pai, porém, ouvia como se o filho já o estivesse dizendo.Por vezes, em meio a uma tribulação ou tentação, alguém pensa em orar, e, no próprio ato de pensar o que irá dizer a Deus na oração, considera que é filho e que, como tal, tem direito a reivindicar a misericórdia do Pai. E diz de si para si: "Direi a meu Deus isto e aquilo; não temo que, em lhe dizendo isto, e chorando, não seja eu atendido pelo meu Deus". Geralmente, Deus já o está atendendo quando ele diz estas coisas; e mesmo antes, quando as cogita, pois mesmo o pensamento não está oculto ao olhar de Deus. Quando o homem delibera orar, já lá está Aquele que lá estará quando ele começar a oração.E assim se diz em outro Salmo: "Eu disse: confessarei minha iniqüidade ao Senhor" (Sl 32,5). Vede como se trata ainda de algo interior a ele, de um mero projeto e, contudo, acrescenta imediatamente: "E tu já perdoaste a impiedade de meu coração" (Sl 32,5).Quão próxima está a misericórdia de Deus daquele que se confessa! Não, Deus não está longe de quem tem um coração contrito, como está escrito: "Deus está próximo dos que trituram seu coração" (Sl 34,19). E neste triturar seu coração no país da penúria, retornava ao coração para moê-lo. Soberbo, abandonara seu coração; irado com santa indignação, a ele retorna.Indignou-se contra si mesmo, contra o mal que há em si, para se emendar; retornou para merecer o bem do pai. Indignou-se conforme a sentença: "Irai-vos para não pecar" (Sl 4,5). Pois quem está arrependido fica irado e, por estar indignado consigo mesmo, se pune.Daí surgem aquelas práticas próprias do penitente que verdadeiramente se arrepende, verdadeiramente se dói, sente ira contra si mesmo. Certamente, é indício dessa ira o bater no peito: o que a mão faz externamente, a consciência o faz internamente: golpeia-se nos pensamentos, ou melhor, produz a morte em si mesmo. E, matando-se, oferece a Deus o "sacrifício de um espírito atribulado. Deus não despreza um coração contrito e humilhado" (Sl 51,19). E, assim, raspando, quebrando, humilhando seu coração, leva-o à morte.Que significa "ir ao encontro" senão antecipar-se pela misericórdia? Pois, "estava ainda longe, quando seu pai o viu, e, movido pela misericórdia, correu-lhe ao encontro". Por que foi movido pela misericórdia? Porque o filho tinha confessado sua miséria. "E correndo-lhe ao encontro, lançou-se-lhe ao pescoço", isto é, pôs o braço sobre o pescoço dele.Ora, o braço do Pai é o Filho: deu-lhe, portanto, Cristo para carregar: uma carga que não pesa, mas alivia. "Meu jugo é suave, diz Cristo, e meu fardo é leve" (Mt 11,30). Ele se apoiava sobre o que estava de pé e, por apoiar-se, impedia-o de tornar a cair. Tão leve é o fardo de Cristo que não só não pesa, mas, pelo contrário, até ergue.Assim, o peso do braço do pai sobre o pescoço do filho não o carregou, mas o aliviou; foi-lhe honroso e não oneroso. Como é, pois, o homem capaz de carregar consigo a Deus se não é porque o está carregando, o Deus que ele carrega?"11º-"Mas o pai falou aos servos: Trazei-me depressa a melhor veste e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e calçado nos pés", ou seja, vista-o com a minha armadura, a armadura que desce do alto, vista-o com a minha graça santificante.Vista-lhe a roupa espiritual, a esperança de imortalidade, conferida no batismo.Dê-lhe um anel que é uma fé sincera e é a impressão da Verdade.Dê-lhe os sapatos, que é a Sabedoria, e o anuncio do Evangelho.Nos diz Santo Agostinho: "Estas coisas Deus faz através de seus servos, isto é, os ministros da Igreja. Acaso eles podem, por si próprios, dar veste, anel e calçados? Não, apenas cumprem seu ministério, desempenham seu ofício; quem dá é Aquele de cujo depósito e de cujo tesouro são extraídos estes dons."12º-"Trazei também um novilho gordo e matai-o; comamos e façamos uma festa", ou seja, trazei o cordeiro de Deus (Jesus Cristo), imolamo-Lo para que ele coma de seu Corpo, alma, sangue e Divindade e comemore a vida de meu Filho em si.Para que ele não caminhe mais de acordo com a carne e sim de acordo com o Espírito.Para que volte a graça do Sacramento da Comunhão.Para que ele se alimente da carne de meu Filho, que é rica de virtudes espirituais.Dê a ele a vítima ministerial que Eu o Pai ofereci ao mundo para a remissão dos pecados.Já no dizer de Santo Agostinho: "Mandou também matar o bezerro cevado, isto é, que fosse admitido à mesa em que o alimento é Cristo morto. Mata-se o bezerro para todo aquele que, de longe, vem para a Igreja, na qual se prega a morte de Cristo e no Seu corpo o que vem é admitido. Mata-se o bezerro cevado porque o que se tinha perdido foi encontrado"13º-"Este meu filho estava morto, e reviveu; tinha se perdido, e foi achado", ou seja, estava morto pelo pecado mortal, que o privou de minha graça, agora reviveu, ou seja está na graça santificante, tinha se perdido, ou seja, estava longe da luz que SOU EU (Deus), e foi achado, pela Minha Misericórdia retornando para a vida da graça, retornou para a Verdade que é imutável.Retornou para MIM.A alegria do Pai é a remissão de nossos pecados.Aquele que tem a fé, é vivificado pela graça.Se morrer é revivido pelo Sacramento da Penitência.14º-"O filho mais velho estava no campo. Ao voltar e aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças", ou seja 'haverá júbilo entre os anjos de Deus por um só pecador que se arrependa' (Lc 15,10).15º-"Chamou um servo e perguntou-lhe o que havia.Ele lhe explicou: Voltou teu irmão. E teu pai mandou matar um novilho gordo, porque o reencontrou são e salvo.Encolerizou-se ele e não queria entrar, mas seu pai saiu e insistiu com ele.Ele, então, respondeu ao pai: Há tantos anos que te sirvo, sem jamais transgredir ordem alguma tua, e nunca me deste um cabrito para festejar com os meus amigos.E agora, que voltou este teu filho, que gastou os teus bens com as meretrizes, logo lhe mandaste matar um novilho gordo!", ou seja, aqui se mostra a visão do povo judeu em relação ao povo pagão.Quanto aquela mulher pecadora entra na casa de Simão, e vai lavar com suas lágrimas os pés de Nosso Senhor, Simão critica Jesus, dizendo que se ele fosse realmente um profeta veria que aquela mulher era uma pecadora.E Jesus o repreende desta maneira:'Entrei em tua casa e não me deste água para lavar os pés; mas esta, com as suas lágrimas, regou-me os pés e enxugou-os com os seus cabelos.Não me deste o ósculo; mas esta, desde que entrou, não cessou de beijar-me os pés.Não me ungiste a cabeça com óleo; mas esta, com perfume, ungiu-me os pés' (Lc 7,44-46).O filho mais velho fica a porta, ele não é excluído, mas não entra.Ele inveja a conversão de seu irmão (povo pagão), é torturado pela felicidade da Igreja, ele fica do lado de fora, pois não quer se arrepender.É orgulhoso.16º-"Explicou-lhe o pai: Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu.Convinha, porém, fazermos festa, pois este teu irmão estava morto, e reviveu; tinha se perdido, e foi achado", ou seja, por Eu o ter atraído através de Minha graça atual e ter feito com que ele enxergasse o erro, e ele ter demonstrado muito amor, através do arrependimento, convinha que Eu o levasse até meu Filho Muito Amado.Estava morto pelo pecado, e agora vive novamente pela graça santificante, estava nas trevas da ignorância e do erro, e agora veio para a Verdade que é Una (Universal, Imutável, objetiva), veio para luz.Pois ele conheceu a Verdade, ou seja conheceu meu Filho Jesus Cristo, e a Verdade o livrou!.Mas o Pai que é bom tinha querido salvar o filho mais velho.Pois diz: «Você sempre está comigo»: ou como judeu debaixo da Lei, ou como só por nosso acordo comum; mas além disso, se você deixar de invejar, «tudo o que é meu é teu»: como judeu você possui os mistérios da Vontade velha, se for batizado possuirá os da Vontade Nova.E tudo o que é Meu é também teu!Ou seja você entrará para a festa, que também é para você.Fará parte do sangue de meu Filho!OBS: "A explicação da parábola do filho pródigo, foi montada a partir dos ensinamentos de Hugo de São Victor (Sermões), os ensinamentos de Santo Ambrósio de Milão (Explicação do Evangelho de São Lucas) e o Sermão sobre a Parábola do Filho Pródigo feito por Santo Agostinho de Hipona"Observem como a parábola do Filho Pródigo expressa a misericórdia de Deus.Vejamos a clara visão da conversão de uma pessoa a verdadeira fé, a verdadeira Igreja.Vejamos como a misericórdia de Deus é infinita para quem se humilha e arrepende de seus pecados.O nosso primeiro pai Adão, tinha tudo o que queria, pois o Nosso Deus lhe dava.Quão bondoso e amável é o Nosso Deus!Criou nosso primeiro pai a sua imagem e semelhança.Com a doce voz de Seus Santos lábios, Ele disse: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança" (Gn 1,26).Amou-o tanto que não queria que ele ficasse sozinho, então fazendo-o dormir retirou de seu lado uma costela da qual fez a primeira mulher, que é a nossa primeira mãe.Nosso primeiro pai a chamou de Eva.Deus amou tanto o homem, que mesmo sabendo que um dia o homem iria se rebelar contra Ele, mesmo assim o amou.Pois de Seus Santíssimos lábios saiu essa frase: "Amo-te com um amor Eterno! (Jr 31,3).Porque és precioso a meus olhos, porque eu te aprecio e te amo, permuto reinos por ti, entrego nações em troca de ti (Is 43,4)".Porque você foi feito a minha imagem e semelhança.Pois antes de te amar Eu Me amei primeiro!.Mas nosso primeiro pai Adão e nossa primeira mãe Eva, foram desobedientes e pecaram contra o Nosso Deus.Por tal desobediência, todos nós pecamos, pois o nosso primeiro pai, representa todos nós.O Nosso bondoso Deus por tão desobediência de nosso primeiros pais, puni-os com três castigos, que são:O primeiro foi contra a mulher, que traria seu filho no sofrimento e daria à luz com dores.O segundo foi pronunciada contra o homem (Gn 3, 9): Comerás o teu pão com o suor de teu rosto.O terceiro foi comum ao homem e à mulher. Em razão da desobediência devem ambos tornar ao pó ou seja devem morrer" (S.Tomás de Aquino, Sermões sobre o Pai Nosso e a Ave Maria).Esses são os castigos que Nosso Deus através de sua reta Justiça lançou em nossos pais.E nós ganhamos os três como herança paterna e materna!Pois Nosso Deus disse: "Castigo os filhos por causa dos pecados dos pais (Is 14,21)", pois "Eu repreendo e castigo aqueles que amo (Ap 3,19)".Então nascemos no pecado mortal (Sl 50,7).Somos pisoteados pelo demônio, carregamos a nossa herança paterna recebida de Adão, o nosso primeiro pai.Somos influenciados pelas coisas mutáveis desse mundo, e estamos jogados na beira do caminho.Mas Deus não nos deixou perecer.Enviou o seu Filho bem amado para nos resgatar, o bom pastor (Jo 10,11), para lavar a lepra do pecado com o seu Santíssimo Sangue.Resgatando assim aqueles que O desejarem.Já dizia Santa Catarina de Sena: "A estrada (do Céu) fora interrompida pela desobediência de Adão.Ninguém mais chegava à vida eterna...O pecado veio impedir-lhe de atingir essa meta.O homem deixava de realizar meu plano, pois a culpa lhe fechara o céu e a porta da minha misericórdia.Com o advento do pecado, imediatamente brotou um rio tempestuoso, cujas ondas continuam a açoitar a humanidade.São as misérias e males provenientes do próprio homem, do demônio e do mundo.Nele todos se afogavam; ninguém mais, graças a virtudes pessoais, atingia a vida eterna.Para remediar a tantos males, construí a ponte no meu Filho, que permitiria a travessia do rio sem perigo de afogar-se.O rio é o proceloso mar desta tenebrosa vida...Todos vós deveis passar por esta ponte...Não há outro modo de chegar até mim.Quem não passa pela ponte, vai pela estrada inferior, vai pelo rio do pecado.E esse rio é uma estrada sem pedras, feita somente de água, inconsistente; por sobre ela ninguém vai sem afundar.É o caminho dos prazeres e das altas posições, daqueles cujo amor não repousa em mim e nas virtudes, mas no apego desordenado ao que é humano e passageiro...por esse caminho vão os maus.E por eles quero que rezeis; em favor deles vos peço lágrimas e suor, para que achem em mim a misericórdia!". (Santa Catarina de Sena - O Diálogo)Primeiramente o Pai Eterno nos atrai e nos leva a seu Filho bem amado Jesus Cristo, que comovido de amor por nós tão qual o Pai ficou ao ver o seu filho voltando para casa.Jesus coloca-nos em seus Santíssimos Ombros, alegre nos leva para a sua Santa Hospedaria, que é a Santa Igreja Católica Apostólica Romana.Hospedaria, porque como foi dito: Sou um peregrino em uma terra estrangeira” (Ex 18,3). “Peregrino errante sobre a terra” (Gn 4,14) “Diante de vós não sou mais que um viajante, um peregrino, como foram os meus pais” (Sl 38,13). “Peregrino sou na terra, não me oculteis os vossos mandamentos” (Sl 118,19).Ele nos cura de nossos pecados, lavando a lepra que contraímos ao vir para esse mundo, preserva-nos de uma nova infecção.Faz tudo isso através de seu representante na Terra, o Papa e os seus ministros, os Sacerdotes.Estando na Santa Hospedaria, começamos a alimentar a nossa memória, razão e vontade com as Santas Palavras de Nosso Deus e os Santos Sacramentos, que nos fortalece e nos enche de virtudes espirituais.Fazendo-nos "guerreiros", prontos para passar da Igreja Militante para a Igreja Triunfante.Então arrependidos, e estando na graça santificante que é obtida através dos santos sacramentos, estaremos bem aquecidos, pelas graças que neles encerram, e nos fortalece, para resistir os ventos (sopros de doutrinas) que são mandados pelo demônio.Somente através desta "hospedaria" que aqui na terra é chamada de Militante (no Purgatório é chamada de Padecente, e no Céu é chamada de Triunfante), é que possamos passar para a Igreja Triunfante, que é a Nossa pátria Celeste (Céu).Não há outro caminho, não há outra porta, não há outra via, senão por meio dela, da Santa Igreja Católica Apostólica Romana, que é Militante, Padecente e Triunfante, que é definida como "hospedaria", pois nos hospeda nesse vale de lágrimas que é esse mundo mutável e cheio de espinhos.Espinhos esses que são de morte.Se estivermos na hospedaria estaremos seguros!Pois se estivermos nela, e não conseguirmos atingir a "meta" exigida pelo Pai, para irmos para o céu.Ficaremos na Igreja padecente, até cumprir a justiça de Deus em nós.E depois passaremos para a alegria de Deus.Entraremos em seu gozo e em um só canto, um só louvor que já começa aqui na Casa do Pai que é a Santa Igreja Católica Apostólica Romana!Não bebeis das águas mornas, que são as heresias que nos arrastam e nos prendem ao pecado, atravessem pela ponte que é Nosso Senhor Jesus Cristo.Ouça as Sagradas Escrituras que nos diz:"Voltai, pois, filhos de Israel, Àquele de quem estais tão profundamente separados" (Is 31,6)Então...Volte para casa, volte para os braços do Pai através do Nosso Senhor Jesus Cristo e dos Santos Sacramentos.Volte para a Casa do Pai, que também é sua!Volte para a Santa Igreja Católica Apostólica Romana!Elevai os clamores a Deus Pai, por meio da Santíssima Virgem.Ela que intercedeu nas bodas de caná, agora mais do que nunca os ajudareis a regressar!Ó Maria Santíssima, tudo por meio de Vós, e nada sem Vós!OBS 1:"Então há três Igrejas, (Militante, Padecente e Triunfante), distintas?R/.Não a Igreja Católica é uma Só Igreja, pois 'os membros da Igreja encontram-se parte no Céu, e formam a Igreja triunfante; parte no Purgatório, e formam a Igreja padecente; parte na terra, e formam a Igreja militante'.E estas 'diversas partes da Igreja constituem uma só Igreja e um só corpo, porque têm a mesma cabeça que é Jesus Cristo, o mesmo espírito que as anima e as une, e o mesmo fim que é a felicidade eterna, que uns já estão gozando e que outros esperam' (Papa São Pio X - Catecismo Maior: 146-147)

Por Vagner C.Da Silva

Fonte: http://www.voltaparacasa.com.br/parabola.htm

Vamos rir um pouco?



Martin Lutero desde 1517 nos faz rir até hoje com suas heresias, eu gargalho aqui na minha casa quando vejo os nomes das "igrejas-seitas" que vemos nas ruas e na internet.

Esses dias inauguraram uma aqui perto do meu prédio, no pátio de uma casa com o nome: Deus é digno. Até aí tudo bem, pois Nosso Senhor é realmente digno de toda honra e toda glória. Mais será que Ele é digno de um “filho” seu abrir uma “igrejola” no pátio da sua casa, e dizer que é um mensageiro da Verdade de Cristo? Pobres miseráveis! Eu rezo todos os dias para que esses hereges se convertam. Vamos rir um pouco? Abaixe e veja alguns nomes:


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Vamos rir um pouco?

Martin Lutero desde 1517 nos faz rir até hoje com suas heresias, eu gargalho aqui na minha casa quando vejo os nomes das "igrejas-seitas" que vemos nas ruas e na internet. Esses dias inauguraram uma aqui perto da minha casa no pátio de uma casa com o nome: Deus é digno. Até ai tudo bem, pois Nosso Senhor é realmente digno de toda honra e toda glória. Mas será que Ele é digno de um “filho” seu abrir uma “igrejola” no pátio da sua casa, e dizer que é um mensageiro da Verdade de Cristo?... Pobres miseráveis! Eu rezo todos os dias para que esses hereges se convertam. Vamos rir um pouco? Veja alguns nomes:

domingo, 27 de setembro de 2009

Big Brother Brasil



Os valores humanos e cristãos na lixeira.






Dom Redovino Rizzardo, cs-Bispo de Dourados/MS, escreveu um importante e oportuno artigo sobre o Big Brother Brasil, que tanto mal faz à nossa juventude e que tanto mau exemplo de comportamento lhe dá. Por isso o publicamos aqui em seguida:

Big Brother Brasil: a vida como ela é?

No dia 8 de janeiro, a Rede Globo passou a exibir, pelo 5° ano consecutivo, a oitava edição do Big Brother Brasil. Catorze participantes, cada um deles desconhecido dos demais concorrentes e dos telespectadores, convivem durante certo tempo, ao longo de quase três meses, na esperança de um prêmio milionário.

Em sua origem, o Big Brother (Grande Irmão) é o personagem central do romance “1984″, publicado em 1948, pelo escritor inglês George Orwell. Preocupado com o totalitarismo soviético, Orwell imagina uma sociedade dominada por um ditador, que se autodenomina “Grande Irmão”. Nela, os cidadãos são permanentemente vigiados por câmeras instaladas em toda a parte, a começar de suas casas.

Certamente, o autor jamais teria imaginado que sua profecia se realizaria em regimes que se dizem democráticos. Apesar do anonimato que parece tomar conta da maioria das pessoas, na sociedade atual está ficando cada vez mais difícil se esconder. A multiplicação de hackers, satélites espiões, grampos telefônicos e câmeras fotográficas em locais até há pouco julgados impenetráveis, está provando o que todos já sabem: somos vigiados de todos os lados!

A Rede Globo afirma que o “Big Brother” apresenta “a vida como ela é” na realidade de cada dia, em cada ambiente, inclusive na família -, e não como imaginamos ou queremos que seja. Seus personagens estão dispostos a tudo pelo dinheiro e pela fama, como um deles se expressou há pouco tempo: «O público sabe que se trata de uma competição, e não há como tentar enganar. Lá dentro vale tudo. Só me arrependo do que não fiz».

«Lá dentro vale tudo», sem se importar se os valores humanos e cristãos acabam na lixeira e a sociedade termina num suicídio coletivo. Para reforçar a dose, alguns meios de comunicação incentivam a degradação com títulos provocantes: «Big Brother faz festa erótica com dança do poste e muita bebida». «Participantes fazem sexo no Big Brother norte-americano». «Big Brother testa fidelidade e hormônios de Rafinha para levantar ibope».

A própria participação que é solicitada aos telespectadores desconhece e minimiza a moral e a ética. O que ela promove é uma inversão total dos valores.

Para a revista “Cidade Nova” (dezembro de 2007), o Big Brother apresenta e incentiva a vida como ela não é ou não deveria ser: «Chama a atenção o entusiasmo com que os competidores do Big Brother aceitam ser observados 24 horas por dia. É como se a vida deles tivesse necessidade de ser confirmada pela opinião pública. Toda vez que se abre a inscrição de novos candidatos para o programa, milhares de jovens se mobilizam.O comportamento dos componentes do Big Brother e do público são expressões de imaturidade humana e não refletem o que o ser humano tem de melhor.

Todavia, isso não é tudo. O programa estimula a ilusão de entrar no mundo virtual da TV, onde tudo é fácil e permitido, e a felicidade depende de determinados produtos. Basta olhar a fisionomia dos atores nos anúncios publicitários. Será que pode existir um sonho melhor do que ganhar dinheiro e fama sem fazer nada?».

A imensa maioria da população brasileira tem uma existência dura, sofrida e trabalhosa, exatamente o contrário do que acontece no Big Brother.Outro dado negativo incentivado pelo show é a concorrência acirrada - e quase sempre desleal - que extravasa nas atitudes dos participantes. Quem pode mais, chora menos! Se não elimino, sou eliminado! Infelizmente, nesse aspecto a Rede Globo revela de fato “a vida como ela é” sempre que o amor é substituído pelo egoísmo: o outro passa a ser visto como concorrente e rival, que precisa ser destruído para que eu possa vencer!

No espetáculo, o que parece imperar a velas soltas é o princípio maquiavélico de que o fim justifica os meios. O que importa é atingir o objetivo, mesmo que, para isso, tudo fique em segundo lugar, inclusive a respeito e a dignidade da pessoa humana. Se assim for, a Rede Globo tem razão: o Big Brother é a cara de um Brasil sem princípios, sem valores e sem rumo e, por isso mesmo, malandro, corrupto e violento - o oposto da pátria que desejamos e ajudamos a construir se… ficarmos longe de shows tão malfadados!

No Big Brother, o participante vira espetáculo, uma espécie de marionete obrigada a satisfazer as necessidades da emissora (inclusive financeiras) e dos telespectadores. Assim - conclui “Cidade Nova” - «o programa sacrifica o que o ser humano tem de melhor: a capacidade de estabelecer relações verdadeiras, baseadas na gratuidade e na sinceridade».








Fonte: Diocese de Dourados/MS







sábado, 26 de setembro de 2009

Papa Bento XVI: depois do Concílio Vaticano II, houve, na Igreja, demasiadas concessões no campo ético


Papa Bento XVI: depois do Concílio Vaticano II, houve, na Igreja, demasiadas concessões no campo ético
O Papa Bento XVI recebeu, nestes dias, os Bispos das dioceses de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul [Grupo I – Oeste 1 e Oeste 2] em sua visita ad limina ao Papa. Respondendo à saudação do Arcebispo de Campo Grande, Dom Vittório, o Santo Padre advertiu os Bispos contra o risco de uma ''auto-secularização'' da Igreja, nascida da vontade de abrir-se ao mundo ditada pelo Concílio Vaticano II, mas na prática traduzida numa disponibilidade em fazer demasiadas concessões ao mundo secularizado, sobretudo, no campo ético.

Como esta advertência chega em boa hora! Especialmemte agora em que a Montfort está em polëmica com dois Padres-cantores (Padres sem teologia e com muita heresia) que negam o dogma da presen;a real de Jesus na hóstia consagrada e a unicidade da Igreja católica.

Como vem em hora oportuna a advertência do Papa contra padres que se secularizam!

O Papa lembra que as novas gerações de jovens não querem mais saber de padres cantores, de padres que trocaram a cruz de Cristo por um violão, ou de Padres maquiados como bonecas de TV.

Eis o que disse o Papa a esses Padres que só buscam sucesso junto a moçoilas de auditório:

“São os jovens desta nova geração que batem hoje à porta do Seminário e que necessitam encontrar formadores que sejam verdadeiros homens de Deus, sacerdotes totalmente dedicados à formação, que testemunhem o dom de si à Igreja, através do celibato e da vida austera, segundo o modelo do Cristo Bom Pastor”.

Precisamos de Padres que levem vida austera;

O Brasil católico não quer saber de Padres-cantores e de padres que desempenham o papel de one-show-man em Missas-show.

O Papa criticou também os seguidores – Bispos e Padres - da já condenada Teologia da Libertação, tão numerosos na CNBB

Montfort - Associação Cultural
São Paulo, 08 de setembro de 2009.

*****

Eis as palavars do Papa Bento XVI a esses Bispos de Mato Grosso:

“Queridos Irmãos no Episcopado,

Com sentimentos de íntima alegria e amizade, acolho e saúdo a todos e cada um de vós, amados Pastores dos Regionais Oeste 1 e 2 no âmbito da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Com o vosso grupo, abre-se a longa peregrinação dos membros desta Conferência Episcopal em visita ad limina Apostolorum, que me dará ocasião de conhecer melhor a realidade das respectivas comunidades diocesanas. Serão jornadas de partilha fraterna para refletirmos juntos sobre as questões que vos preocupam. Um momento profundamente esperado desde aqueles inesquecíveis dias de maio de dois mil e sete, em que durante a minha visita ao vosso país pude experimentar todo o carinho do povo brasileiro pelo Sucessor de Pedro e, de modo especial, quando tive a possibilidade de abraçar com o olhar todo episcopado desta grande nação no encontro na catedral da Sé, em São Paulo.

Com efeito, só o coração grande de Deus pode conhecer, guardar e reger a multidão de filhos e filhas que Ele mesmo gerou na vastidão imensa do Brasil. Ao longo dos nossos colóquios destes dias, emergiam alguns desafios e problemas que enfrentais, como o Arcebispo de Campo Grande referia ao início deste nosso encontro. Impressionam as distâncias que vós mesmos, juntamente com vossos sacerdotes e demais agentes missionários, tendes de percorrer para servir e animar pastoralmente os respectivos fiéis, muitos deles a braços com problemas próprios duma urbanização relativamente recente onde o Estado nem sempre consegue ser um instrumento de promoção da justiça e do bem comum. Não vos desanimeis!

Lembrai-vos que o anúncio do Evangelho e a adesão aos valores cristãos, como afirmei recentemente na Encíclica Caritas in Veritate «é um elemento útil e mesmo indispensável para a construção duma boa sociedade e dum verdadeiro desenvolvimento humano integral» (n. 4). Obrigado, Senhor Dom Vitório, pelas amáveis palavras e devotados sentimentos que me dirigiu em nome de todos e que me apraz retribuir com votos de paz e prosperidade para o povo brasileiro neste significativo dia da sua Festa Nacional.

Como Sucessor de Pedro e Pastor universal, posso assegurar-vos que o meu coração vive dia a dia as vossas inquietudes e canseiras apostólicas, não cessando de lembrar junto de Deus os desafios que enfrentais no crescimento das vossas comunidades diocesanas. Em nossos dias, e concretamente no Brasil, os trabalhadores na Messe do Senhor continuam a ser poucos para a colheita que é grande (cf. Mt 9, 36-37). Não obstante a carência sentida, é verdadeiramente essencial uma adequada formação daqueles que são chamados a servir o Povo de Deus. Por essa razão, no âmbito do Ano Sacerdotal em curso, permiti que me detenha hoje a refletir convosco, amados Bispos do Oeste brasileiro, sobre a solicitude qualificativa do vosso ministério episcopal que é a geração de novos pastores.

Embora seja Deus o único capaz de semear no coração humano a chamada para o serviço pastoral do seu povo, todos os membros da Igreja deveriam interrogar-se sobre a urgência íntima e o real empenho com que sentem e vivem esta causa. Um dia, quando alguns dos discípulos temporizavam observando que faltavam «ainda quatro meses» para a colheita, Jesus rebateu: «Pois eu vos digo: Levantai os olhos e vede os campos, como estão dourados, prontos para a colheita» (Jo 4, 35). Deus não vê como o homem! A pressa do bom Deus é ditada pelo seu desejo de que «todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade» (1 Tm 2,4). Há tantos que parecem querer consumir a vida toda em um minuto, outros que vagueiam no tédio e na inércia, ou abandonam-se a violências de todo gênero. No fundo, não passam de vidas desesperadas à procura da esperança, como o demonstra uma difusa embora às vezes confusa exigência de espiritualidade, uma renovada busca de pontos de referência para retomar a estrada da vida.


Prezados Irmãos, nos decênios sucessivos ao Concílio Vaticano II, alguns interpretaram a abertura ao mundo, não como uma exigência do ardor missionário do Coração de Cristo, mas como uma passagem à secularização, vislumbrando nesta alguns valores de grande densidade cristã como igualdade, liberdade, solidariedade, mostrando-se disponíveis a fazer concessões e descobrir campos de cooperação. Assistiu-se assim a intervenções de alguns responsáveis eclesiais em debates éticos, correspondendo às expectativas da opinião pública, mas deixou-se de falar de certas verdades fundamentais da fé, como do pecado, da graça, da vida teologal e dos novíssimos [morte, juízo, inferno e paraíso, temas que não se ouvem há décadas nos sermões - Nota da Montfort]

Insensivelmente caiu-se na auto-secularização de muitas comunidades eclesiais; estas, esperando agradar aos que não vinham, viram partir, defraudados e desiludidos, muitos daqueles que tinham: os nossos contemporâneos, quando vêm ter conosco, querem ver aquilo que não vêem em parte alguma, ou seja, a alegria e a esperança que brotam do fato de estarmos com o Senhor ressuscitado.

No Brasil, depois as décadas marcadas pela Teologia da Libertação que reconhecia nos movimentos sociais os sinais de ''libertação'' trazidos pelo Evangelho, a Igreja Católica, nos últimos anos, viu ha visto diminuir sensivelmente o número dos próprios fiéis por causa da agressiva concorrência das ''seitas''. [Este parágrafo da fala do Papa foi surrupiado em algumas das versões do discurso do Papa Bento XVI... Et pour cause - Nota da Montfort].

Atualmente há uma nova geração já nascida neste ambiente eclesial secularizado que, em vez de registrar abertura e consensos, vê na sociedade o fosso das diferenças e contraposições ao Magistério da Igreja, sobretudo em campo ético, alargar-se cada vez mais. Neste deserto de Deus, a nova geração sente uma grande sede de transcendência.

São os jovens desta nova geração que batem hoje à porta do Seminário e que necessitam encontrar formadores que sejam verdadeiros homens de Deus, sacerdotes totalmente dedicados à formação, que testemunhem o dom de si à Igreja, através do celibato e da vida austera, segundo o modelo do Cristo Bom Pastor. Assim esses jovens aprenderão a ser sensíveis ao encontro com o Senhor, na participação diária da Eucaristia, amando o silêncio e a oração, procurando, em primeiro lugar, a glória de Deus e a salvação das almas. Amados Irmãos, como sabeis, é tarefa do Bispo estabelecer os critérios essenciais para a formação dos seminaristas e dos presbíteros na fidelidade às normas universais da Igreja: neste espírito devem ser desenvolvidas as reflexões sobre este tema, objeto da assembléia plenária da vossa Conferência Episcopal, em abril passado.

Certo de poder contar com o vosso zelo no tocante à formação sacerdotal, convido todos Bispos, seus sacerdotes e seminaristas a reproduzirem na vida a caridade de Cristo Sacerdote e Bom Pastor, como fez o Santo Cura d’Ars. E, como ele, tomem por modelo e proteção da própria vocação a Virgem Mãe, que correspondeu de um modo único ao chamado de Deus, concebendo no seu coração e na sua carne o Verbo feito homem para doá-lo à humanidade. Às vossas dioceses, com uma cordial saudação e a certeza da minha oração, levai uma paterna Bênção Apostólica”.


Fonte:
Vatican.va

Sobre a morte.


“Se a morte acha o homem dormindo, vem como ladrão, despoja-o, mata-o e o lança no abismo do inferno; mas, se o encontra vigilante, saúda-o como enviada de Deus, dizendo:O Senhor te espera para as bodas; vem, que te conduzirei ao reino bem-aventurado a que aspirais”.(São Tomás de Vilanova)

Já dizia São João Bosco:

"A morte consiste na separação da alma e do corpo, ficando absolutamente abandonadas todas as coisas deste mundo.Considera, meu filho, que tua alma deve necessariamente separar-se do coro, mas não sabes quando, nem onde, nem como te surpreenderá essa separação.Não sabes se ela te apanhará na cama, no trabalho, na rua ou noutro lugar.A ruptura de uma veia, uma infecção pulmonar, uma febre, um ferimento, um tombo, um terremoto, ou um raio são suficientes para te tirar a vida.E isso pode acontecer-te dentro de um ano, de um mês, de uma semana, de uma hora ou talvez mal acabes de ler estas páginas.Quantos estavam bem à noite, quando se deitaram, e foram encontrados mortos no dia seguinte!.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Volte para a Santa Igreja Católica Apostólica Romana


Volte para a Santa Igreja Católica Apostólica Romana



Parábola - tema do siteVOLTA PARA CASAVolte para a Santa Igreja Católica Apostólica RomanaPor Vagner C.Da Silva



Disse Nosso Senhor Jesus Cristo:

"Um homem tinha dois filhos.O mais moço disse a seu pai: Meu
pai, dá-me a parte da herança que me toca. O pai então repartiu entre eles os haveres.Poucos dias depois, ajuntando tudo o que lhe pertencia, partiu o filho mais moço para um país muito distante, e lá dissipou a sua fortuna, vivendo dissolutamente.Depois de ter esbanjado tudo, sobreveio àquela região uma grande fome e ele começou a passar penúria.Foi pôr-se ao serviço de um dos habitantes daquela região, que o mandou para os seus campos guardar os porcos.Desejava ele fartar-se das vagens que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava.Entrou então em si e refletiu: Quantos empregados há na casa de meu pai que têm pão em abundância... e eu, aqui, estou a morrer de fome!Levantar-me-ei e irei a meu pai, e dir-lhe-ei: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti;já não sou digno de ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados.Levantou-se, pois, e foi ter com seu pai. Estava ainda longe, quando seu pai o viu e, movido de compaixão, correu-lhe ao encontro, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.O filho lhe disse, então: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.Mas o pai falou aos servos: Trazei-me depressa a melhor veste e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e calçado nos pés.Trazei também um novilho gordo e matai-o; comamos e façamos uma festa.Este meu filho estava morto, e reviveu; tinha se perdido, e foi achado. E começaram a festa.O filho mais velho estava no campo. Ao voltar e aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças.Chamou um servo e perguntou-lhe o que havia.Ele lhe explicou: Voltou teu irmão. E teu pai mandou matar um novilho gordo, porque o reencontrou são e salvo.Encolerizou-se ele e não queria entrar, mas seu pai saiu e insistiu com ele.Ele, então, respondeu ao pai: Há tantos anos que te sirvo, sem jamais transgredir ordem alguma tua, e nunca me deste um cabrito para festejar com os meus amigos.E agora, que voltou este teu filho, que gastou os teus bens com as meretrizes, logo lhe mandaste matar um novilho gordo!Explicou-lhe o pai: Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu.Convinha, porém, fazermos festa, pois este teu irmão estava morto, e reviveu; tinha se perdido, e foi achado" (Lc 15,11-32)A Explicação desta parábola fica assim:1º-Esse homem é Deus2º-Os dois filhos são o povo judeu e o povo pagão3º-"Dá-me a parte da herança que me toca"; ou seja, a Memória, a Razão e a Vontade.Como dizia Santo Agostinho:"é o engenho e tudo o que Deus nos deu para que O conhecêssemos e Lhe déssemos culto"4º-"Partiu o filho mais moço para um país muito distante"; ou seja, por um caminho sem fim, um trabalho sem repouso, um movimento sem estabilidade e uma corrida sem destino.No falar de Santo Agostinho: "Distância significa: o esquecimento de seu Criador"5º-"E lá dissipou a sua fortuna, vivendo dissolutamente", ou seja, consistiu em gloriar-se da virtude, em deleitar-se nos vícios, em consolar-se no que é meramente transitório.6º-"Depois de ter esbanjado tudo", ou seja, dilatou os bens da MEMÓRIA de três modos: pelos pensamentos afetuosos, pelos onerosos e pelos ociosos. Afetuosos pela ocupação com o que é servil, onerosos pela solicitude com o que é exterior, ociosos pela divagação no que é inútil.Dissipou os bens da razão de três modos, tomando o mal como bem, o falso pelo verdadeiro e o veneno como comodidade. Tomou o mal como bem porque perdeu a ética, tomou o falso como verdadeiro porque perdeu a lógica e, finalmente, tomou o veneno como comodidade ao perder a estimação natural.Dissipou a boa vontade vivendo luxuriosamente, pelo incêndio de um fogo oculto, pela divagação do olho exterior e pela ambição de um mundo corrompido, isto é, pela luxúria no fedor, pela soberba no furor e pela avareza no fervor.7º-"sobreveio àquela região uma grande fome e ele começou a passar penúria", ou seja, ao iniciar-se uma grande fome naquela terra iniciou-se também a sua indigência.Faltou os louvores a Deus, faltou a virtude, faltou a palavra de Deus.Uma vez que "nem só de pão vive o homem e sim de toda a palavra que procede da boca de Deus" (Mt 4,4).Teve fome não de pão visível mas da verdade invisível.8°- Disse Santo Agostinho: E, por causa da fome, "foi pôr-se a serviço de um dos senhores daquela região": entenda-se o diabo, o senhor dos demônios, sob cujo poder caem todos os curiosos, pois a curiosidade é o pestilento abandono da verdade.À margem de Deus, por entregar-se a seus próprios recursos, foi submetido à servidão e lhe tocou o ofício de apascentar porcos, o que significa a servidão mais extrema e imunda que costuma alegrar os demônios: não foi por acaso que o Senhor, quando expulsou a legião dos demônios, permitiu que entrassem na piara de porcos.Alimentava-se então das vagens de porcos sem poder saciar-se. Vagens são as vistosas doutrinas do mundo: servem para ostentar mas não para sustentar; alimento digno para porcos, mas não para homens: próprias para dar aos demônios deleitação, mas não aos fiéis justificação.9º-"Entrou então em si e refletiu: No falar de Santo Agostinho: "Reparai no que diz o Evangelho: "Entrando em si..."; primeiramente, voltou-se para si e só assim pôde voltar para o pai. Dizia talvez: "O meu coração me abandonou (isto é: saí de mim mesmo)" (Sl 40,13); daí que fosse necessário, antes, voltar para si mesmo e assim perceber que se encontrava longe do pai. É o que diz a Escritura quando increpa a alguns, dizendo: "Voltai, pecadores, ao coração! (isto é: voltai, pecadores, a vós mesmos!)" (Is 46,8)".Quantos empregados há na casa de meu pai que têm pão em abundância... e eu, aqui, estou a morrer de fome!" ou seja, quantos que estão na Santa Igreja Católica Apostólica Romana, tem as graças em abundância, e eu aqui estou sem nenhuma, estou sem o meu alimento da alma que é Deus.Os empregados são os apóstolos, os quais Nosso Senhor disse: "Vinde após mim e vos farei pescadores de homens" (Mt 4,19).Eles tem em abundância, nenhuma bolota, mas pães.Doze cestas de pães.Ó meu Senhor Jesus tomastes, as bolotas rotas que eram para os porcos e nos destes os seus pães!Porque o Senhor é o "Mordomo" da Casa do Pai.10º-Levantar-me-ei e irei a meu pai, e dir-lhe-ei: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados", ou seja, foi atraído pelo Pai.Pois Nosso Senhor Jesus Cristo disse:"Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o atrair" (Jo 6,44).Então atraído pelo Pai através da graça atual, o filho mais novo, teve então que compensar pela fé primeiramente os danos causados à razão, pela esperança os danos causados à MEMÓRIA e pelo amor os danos causados à vontade.A fé iluminou a razão de três modos: pelos preceitos, pelos sinais e pelas promessas. A esperança fortaleceu a MEMÓRIA também de três modos: pelo perdão, pela graça e pela glória. A caridade, finalmente, restaurou a vontade de três modos: pelo amor natural pelo qual amou ao próximo natural e racional tanto quanto a si mesmo, e pelo amor espiritual pelo qual amou a Deus.Retornou, portanto, pelo caminho contrário, de tal maneira que os mesmos graus pelos quais adoeceu de uma peste mórbida se tornassem as fronteiras pelas quais retornaria à saúde."Levantou-se, pois, e foi ter com seu pai" diz-nos Santo Agostinho: "Levantou-se e voltou. Ele, caído por terra depois de contínuos tropeços. O pai o vê ao longe e sai-lhe ao encontro. É dele que fala o Salmo: "Entendeste meus pensamentos de longe" (Sl 139,2). Que pensamentos? Aqueles que o filho tinha em seu interior: "Levantar-me-ei e irei a meu pai, e dir-lhe-ei: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como a um dos teus empregados". Ele ainda nada tinha dito, só pensava em dizer.O pai, porém, ouvia como se o filho já o estivesse dizendo.Por vezes, em meio a uma tribulação ou tentação, alguém pensa em orar, e, no próprio ato de pensar o que irá dizer a Deus na oração, considera que é filho e que, como tal, tem direito a reivindicar a misericórdia do Pai. E diz de si para si: "Direi a meu Deus isto e aquilo; não temo que, em lhe dizendo isto, e chorando, não seja eu atendido pelo meu Deus". Geralmente, Deus já o está atendendo quando ele diz estas coisas; e mesmo antes, quando as cogita, pois mesmo o pensamento não está oculto ao olhar de Deus. Quando o homem delibera orar, já lá está Aquele que lá estará quando ele começar a oração.E assim se diz em outro Salmo: "Eu disse: confessarei minha iniqüidade ao Senhor" (Sl 32,5). Vede como se trata ainda de algo interior a ele, de um mero projeto e, contudo, acrescenta imediatamente: "E tu já perdoaste a impiedade de meu coração" (Sl 32,5).Quão próxima está a misericórdia de Deus daquele que se confessa! Não, Deus não está longe de quem tem um coração contrito, como está escrito: "Deus está próximo dos que trituram seu coração" (Sl 34,19). E neste triturar seu coração no país da penúria, retornava ao coração para moê-lo. Soberbo, abandonara seu coração; irado com santa indignação, a ele retorna.Indignou-se contra si mesmo, contra o mal que há em si, para se emendar; retornou para merecer o bem do pai. Indignou-se conforme a sentença: "Irai-vos para não pecar" (Sl 4,5). Pois quem está arrependido fica irado e, por estar indignado consigo mesmo, se pune.Daí surgem aquelas práticas próprias do penitente que verdadeiramente se arrepende, verdadeiramente se dói, sente ira contra si mesmo. Certamente, é indício dessa ira o bater no peito: o que a mão faz externamente, a consciência o faz internamente: golpeia-se nos pensamentos, ou melhor, produz a morte em si mesmo. E, matando-se, oferece a Deus o "sacrifício de um espírito atribulado. Deus não despreza um coração contrito e humilhado" (Sl 51,19). E, assim, raspando, quebrando, humilhando seu coração, leva-o à morte.Que significa "ir ao encontro" senão antecipar-se pela misericórdia? Pois, "estava ainda longe, quando seu pai o viu, e, movido pela misericórdia, correu-lhe ao encontro". Por que foi movido pela misericórdia? Porque o filho tinha confessado sua miséria. "E correndo-lhe ao encontro, lançou-se-lhe ao pescoço", isto é, pôs o braço sobre o pescoço dele.Ora, o braço do Pai é o Filho: deu-lhe, portanto, Cristo para carregar: uma carga que não pesa, mas alivia. "Meu jugo é suave, diz Cristo, e meu fardo é leve" (Mt 11,30). Ele se apoiava sobre o que estava de pé e, por apoiar-se, impedia-o de tornar a cair. Tão leve é o fardo de Cristo que não só não pesa, mas, pelo contrário, até ergue.Assim, o peso do braço do pai sobre o pescoço do filho não o carregou, mas o aliviou; foi-lhe honroso e não oneroso. Como é, pois, o homem capaz de carregar consigo a Deus se não é porque o está carregando, o Deus que ele carrega?"11º-"Mas o pai falou aos servos: Trazei-me depressa a melhor veste e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e calçado nos pés", ou seja, vista-o com a minha armadura, a armadura que desce do alto, vista-o com a minha graça santificante.Vista-lhe a roupa espiritual, a esperança de imortalidade, conferida no batismo.Dê-lhe um anel que é uma fé sincera e é a impressão da Verdade.Dê-lhe os sapatos, que é a Sabedoria, e o anuncio do Evangelho.Nos diz Santo Agostinho: "Estas coisas Deus faz através de seus servos, isto é, os ministros da Igreja. Acaso eles podem, por si próprios, dar veste, anel e calçados? Não, apenas cumprem seu ministério, desempenham seu ofício; quem dá é Aquele de cujo depósito e de cujo tesouro são extraídos estes dons."12º-"Trazei também um novilho gordo e matai-o; comamos e façamos uma festa", ou seja, trazei o cordeiro de Deus (Jesus Cristo), imolamo-Lo para que ele coma de seu Corpo, alma, sangue e Divindade e comemore a vida de meu Filho em si.Para que ele não caminhe mais de acordo com a carne e sim de acordo com o Espírito.Para que volte a graça do Sacramento da Comunhão.Para que ele se alimente da carne de meu Filho, que é rica de virtudes espirituais.Dê a ele a vítima ministerial que Eu o Pai ofereci ao mundo para a remissão dos pecados.Já no dizer de Santo Agostinho: "Mandou também matar o bezerro cevado, isto é, que fosse admitido à mesa em que o alimento é Cristo morto. Mata-se o bezerro para todo aquele que, de longe, vem para a Igreja, na qual se prega a morte de Cristo e no Seu corpo o que vem é admitido. Mata-se o bezerro cevado porque o que se tinha perdido foi encontrado"13º-"Este meu filho estava morto, e reviveu; tinha se perdido, e foi achado", ou seja, estava morto pelo pecado mortal, que o privou de minha graça, agora reviveu, ou seja está na graça santificante, tinha se perdido, ou seja, estava longe da luz que SOU EU (Deus), e foi achado, pela Minha Misericórdia retornando para a vida da graça, retornou para a Verdade que é imutável.Retornou para MIM.A alegria do Pai é a remissão de nossos pecados.Aquele que tem a fé, é vivificado pela graça.Se morrer é revivido pelo Sacramento da Penitência.14º-"O filho mais velho estava no campo. Ao voltar e aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças", ou seja 'haverá júbilo entre os anjos de Deus por um só pecador que se arrependa' (Lc 15,10).15º-"Chamou um servo e perguntou-lhe o que havia.Ele lhe explicou: Voltou teu irmão. E teu pai mandou matar um novilho gordo, porque o reencontrou são e salvo.Encolerizou-se ele e não queria entrar, mas seu pai saiu e insistiu com ele.Ele, então, respondeu ao pai: Há tantos anos que te sirvo, sem jamais transgredir ordem alguma tua, e nunca me deste um cabrito para festejar com os meus amigos.E agora, que voltou este teu filho, que gastou os teus bens com as meretrizes, logo lhe mandaste matar um novilho gordo!", ou seja, aqui se mostra a visão do povo judeu em relação ao povo pagão.Quanto aquela mulher pecadora entra na casa de Simão, e vai lavar com suas lágrimas os pés de Nosso Senhor, Simão critica Jesus, dizendo que se ele fosse realmente um profeta veria que aquela mulher era uma pecadora.E Jesus o repreende desta maneira:'Entrei em tua casa e não me deste água para lavar os pés; mas esta, com as suas lágrimas, regou-me os pés e enxugou-os com os seus cabelos.Não me deste o ósculo; mas esta, desde que entrou, não cessou de beijar-me os pés.Não me ungiste a cabeça com óleo; mas esta, com perfume, ungiu-me os pés' (Lc 7,44-46).O filho mais velho fica a porta, ele não é excluído, mas não entra.Ele inveja a conversão de seu irmão (povo pagão), é torturado pela felicidade da Igreja, ele fica do lado de fora, pois não quer se arrepender.É orgulhoso.16º-"Explicou-lhe o pai: Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu.Convinha, porém, fazermos festa, pois este teu irmão estava morto, e reviveu; tinha se perdido, e foi achado", ou seja, por Eu o ter atraído através de Minha graça atual e ter feito com que ele enxergasse o erro, e ele ter demonstrado muito amor, através do arrependimento, convinha que Eu o levasse até meu Filho Muito Amado.Estava morto pelo pecado, e agora vive novamente pela graça santificante, estava nas trevas da ignorância e do erro, e agora veio para a Verdade que é Una (Universal, Imutável, objetiva), veio para luz.Pois ele conheceu a Verdade, ou seja conheceu meu Filho Jesus Cristo, e a Verdade o livrou!.Mas o Pai que é bom tinha querido salvar o filho mais velho.Pois diz: «Você sempre está comigo»: ou como judeu debaixo da Lei, ou como só por nosso acordo comum; mas além disso, se você deixar de invejar, «tudo o que é meu é teu»: como judeu você possui os mistérios da Vontade velha, se for batizado possuirá os da Vontade Nova.E tudo o que é Meu é também teu!Ou seja você entrará para a festa, que também é para você.Fará parte do sangue de meu Filho!OBS: "A explicação da parábola do filho pródigo, foi montada a partir dos ensinamentos de Hugo de São Victor (Sermões), os ensinamentos de Santo Ambrósio de Milão (Explicação do Evangelho de São Lucas) e o Sermão sobre a Parábola do Filho Pródigo feito por Santo Agostinho de Hipona"Observem como a parábola do Filho Pródigo expressa a misericórdia de Deus.Vejamos a clara visão da conversão de uma pessoa a verdadeira fé, a verdadeira Igreja.Vejamos como a misericórdia de Deus é infinita para quem se humilha e arrepende de seus pecados.O nosso primeiro pai Adão, tinha tudo o que queria, pois o Nosso Deus lhe dava.Quão bondoso e amável é o Nosso Deus!Criou nosso primeiro pai a sua imagem e semelhança.Com a doce voz de Seus Santos lábios, Ele disse: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança" (Gn 1,26).Amou-o tanto que não queria que ele ficasse sozinho, então fazendo-o dormir retirou de seu lado uma costela da qual fez a primeira mulher, que é a nossa primeira mãe.Nosso primeiro pai a chamou de Eva.Deus amou tanto o homem, que mesmo sabendo que um dia o homem iria se rebelar contra Ele, mesmo assim o amou.Pois de Seus Santíssimos lábios saiu essa frase: "Amo-te com um amor Eterno! (Jr 31,3).Porque és precioso a meus olhos, porque eu te aprecio e te amo, permuto reinos por ti, entrego nações em troca de ti (Is 43,4)".Porque você foi feito a minha imagem e semelhança.Pois antes de te amar Eu Me amei primeiro!.Mas nosso primeiro pai Adão e nossa primeira mãe Eva, foram desobedientes e pecaram contra o Nosso Deus.Por tal desobediência, todos nós pecamos, pois o nosso primeiro pai, representa todos nós.O Nosso bondoso Deus por tão desobediência de nosso primeiros pais, puni-os com três castigos, que são:O primeiro foi contra a mulher, que traria seu filho no sofrimento e daria à luz com dores.O segundo foi pronunciada contra o homem (Gn 3, 9): Comerás o teu pão com o suor de teu rosto.O terceiro foi comum ao homem e à mulher. Em razão da desobediência devem ambos tornar ao pó ou seja devem morrer" (S.Tomás de Aquino, Sermões sobre o Pai Nosso e a Ave Maria).Esses são os castigos que Nosso Deus através de sua reta Justiça lançou em nossos pais.E nós ganhamos os três como herança paterna e materna!Pois Nosso Deus disse: "Castigo os filhos por causa dos pecados dos pais (Is 14,21)", pois "Eu repreendo e castigo aqueles que amo (Ap 3,19)".Então nascemos no pecado mortal (Sl 50,7).Somos pisoteados pelo demônio, carregamos a nossa herança paterna recebida de Adão, o nosso primeiro pai.Somos influenciados pelas coisas mutáveis desse mundo, e estamos jogados na beira do caminho.Mas Deus não nos deixou perecer.Enviou o seu Filho bem amado para nos resgatar, o bom pastor (Jo 10,11), para lavar a lepra do pecado com o seu Santíssimo Sangue.Resgatando assim aqueles que O desejarem.Já dizia Santa Catarina de Sena: "A estrada (do Céu) fora interrompida pela desobediência de Adão.Ninguém mais chegava à vida eterna...O pecado veio impedir-lhe de atingir essa meta.O homem deixava de realizar meu plano, pois a culpa lhe fechara o céu e a porta da minha misericórdia.Com o advento do pecado, imediatamente brotou um rio tempestuoso, cujas ondas continuam a açoitar a humanidade.São as misérias e males provenientes do próprio homem, do demônio e do mundo.Nele todos se afogavam; ninguém mais, graças a virtudes pessoais, atingia a vida eterna.Para remediar a tantos males, construí a ponte no meu Filho, que permitiria a travessia do rio sem perigo de afogar-se.O rio é o proceloso mar desta tenebrosa vida...Todos vós deveis passar por esta ponte...Não há outro modo de chegar até mim.Quem não passa pela ponte, vai pela estrada inferior, vai pelo rio do pecado.E esse rio é uma estrada sem pedras, feita somente de água, inconsistente; por sobre ela ninguém vai sem afundar.É o caminho dos prazeres e das altas posições, daqueles cujo amor não repousa em mim e nas virtudes, mas no apego desordenado ao que é humano e passageiro...por esse caminho vão os maus.E por eles quero que rezeis; em favor deles vos peço lágrimas e suor, para que achem em mim a misericórdia!". (Santa Catarina de Sena - O Diálogo)Primeiramente o Pai Eterno nos atrai e nos leva a seu Filho bem amado Jesus Cristo, que comovido de amor por nós tão qual o Pai ficou ao ver o seu filho voltando para casa.Jesus coloca-nos em seus Santíssimos Ombros, alegre nos leva para a sua Santa Hospedaria, que é a Santa Igreja Católica Apostólica Romana.Hospedaria, porque como foi dito: Sou um peregrino em uma terra estrangeira” (Ex 18,3). “Peregrino errante sobre a terra” (Gn 4,14) “Diante de vós não sou mais que um viajante, um peregrino, como foram os meus pais” (Sl 38,13). “Peregrino sou na terra, não me oculteis os vossos mandamentos” (Sl 118,19).Ele nos cura de nossos pecados, lavando a lepra que contraímos ao vir para esse mundo, preserva-nos de uma nova infecção.Faz tudo isso através de seu representante na Terra, o Papa e os seus ministros, os Sacerdotes.Estando na Santa Hospedaria, começamos a alimentar a nossa memória, razão e vontade com as Santas Palavras de Nosso Deus e os Santos Sacramentos, que nos fortalece e nos enche de virtudes espirituais.Fazendo-nos "guerreiros", prontos para passar da Igreja Militante para a Igreja Triunfante.Então arrependidos, e estando na graça santificante que é obtida através dos santos sacramentos, estaremos bem aquecidos, pelas graças que neles encerram, e nos fortalece, para resistir os ventos (sopros de doutrinas) que são mandados pelo demônio.Somente através desta "hospedaria" que aqui na terra é chamada de Militante (no Purgatório é chamada de Padecente, e no Céu é chamada de Triunfante), é que possamos passar para a Igreja Triunfante, que é a Nossa pátria Celeste (Céu).Não há outro caminho, não há outra porta, não há outra via, senão por meio dela, da Santa Igreja Católica Apostólica Romana, que é Militante, Padecente e Triunfante, que é definida como "hospedaria", pois nos hospeda nesse vale de lágrimas que é esse mundo mutável e cheio de espinhos.Espinhos esses que são de morte.Se estivermos na hospedaria estaremos seguros!Pois se estivermos nela, e não conseguirmos atingir a "meta" exigida pelo Pai, para irmos para o céu.Ficaremos na Igreja padecente, até cumprir a justiça de Deus em nós.E depois passaremos para a alegria de Deus.Entraremos em seu gozo e em um só canto, um só louvor que já começa aqui na Casa do Pai que é a Santa Igreja Católica Apostólica Romana!Não bebeis das águas mornas, que são as heresias que nos arrastam e nos prendem ao pecado, atravessem pela ponte que é Nosso Senhor Jesus Cristo.Ouça as Sagradas Escrituras que nos diz:"Voltai, pois, filhos de Israel, Àquele de quem estais tão profundamente separados" (Is 31,6)Então...Volte para casa, volte para os braços do Pai através do Nosso Senhor Jesus Cristo e dos Santos Sacramentos.Volte para a Casa do Pai, que também é sua!Volte para a Santa Igreja Católica Apostólica Romana!Elevai os clamores a Deus Pai, por meio da Santíssima Virgem.Ela que intercedeu nas bodas de caná, agora mais do que nunca os ajudareis a regressar!Ó Maria Santíssima, tudo por meio de Vós, e nada sem Vós!OBS 1:"Então há três Igrejas, (Militante, Padecente e Triunfante), distintas?R/.Não a Igreja Católica é uma Só Igreja, pois 'os membros da Igreja encontram-se parte no Céu, e formam a Igreja triunfante; parte no Purgatório, e formam a Igreja padecente; parte na terra, e formam a Igreja militante'.E estas 'diversas partes da Igreja constituem uma só Igreja e um só corpo, porque têm a mesma cabeça que é Jesus Cristo, o mesmo espírito que as anima e as une, e o mesmo fim que é a felicidade eterna, que uns já estão gozando e que outros esperam' (Papa São Pio X - Catecismo Maior: 146-147)

Rádio Filhos de Maria

Boletim Impresso da Missa de Sempre (PDF).


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"Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará."
(S. João 8,32)


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Resposta


Sacramento da Confissão

De: Alexandre
Enviada em: Segunda-feira, 19 de Novembro de 2001
Localidade: Toronto - Canada
Religião: católico
Idade: 24
Escolaridade: superior incompleto

Olá senhor Orlando Fideli, estou mais uma vaz procurando a sua ajuda para ajudar-me em mais uma dúvida.

Eu não consigo entender porque nossa igreja tem o perdão pela confição. Pelo que eu sei o único que pode perdoar é Deus, e porque é nescessário que falemos ao padre nossas intimidades, as que consideramos pecados é claro, e não simplismente às confessamos em uma oração e pedimos perdão direto com nosso Pai.

Muito obrigado sr. Orlando Fidelis,e que o senhor o abençoe, e lhe dê muita saúde para que continue nessa luta em nome da santa igreja católica. Um abraço.

Alexandre


Resposta:


Prezado Alexandre, salve Maria!

A confissão é um sacramento instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo para nos dar o perdão de nossos pecados .

Jesus estabeleceu a confissão quando, depois de sua Ressurreição, Ele disse a seus Apóstolos: "Os pecados a quem vós perdoardes, serão perdoados. Os pecados que retiverdes, serão retidos"(Jo. XX, 23).

Ora, para que o Apóstolo possa julgar se um pecado pode ser perdoado ou retido, ele deve conhecê-los. E, para conhecê-los é preciso que os contemos.

A confissão é semelhante ao fenômeno fisiológico do vômito.

Quando comemos algo estragado, sentimos náuseas, ânsia de vômito. Essas sensações são extremamente desagradáveis. Afinal, quando lançamos fora o alimento indigesto, sentimos um grande nojo e um grande alívio.

Algo parecido ocorre com o pecado.

Cada vez que agimos mal, sentimos remorso -- a náusea da consciência -- e só nos aliviamos quando contamos a alguém o que fizemos de errado.

Deus uniu a esse fenômeno natural do remorso e do desejo de alívio contando a alguém o que fizemos de errado, a graça do sacramento da Confissão. Este sacramento permite que ouçamos o perdão de Deus e o vejamos, quando o padre, dando-nos a absolvição, nos diz "Eu te perdoo os teus pecados, em nome do Pai , e do Filho, e do Espírito Santo. Amém".

Com a graça da Confissão ficamos de novo na graça de Deus, e podemos ir ao céu, caso morramos. Quanta gente não vai "confessar-se", infelizmente, a psicanalistas que nem curam nem perdoam, e , ainda por cima, pagam para que se lhes ouça contar coisas muito pessoais ?

A psicanálise é uma falsa ciência, que substitui a Confissão.

Portanto, meu caro Alexandre, creia nas palavras de Cristo que lhe citei acima, creia no que a Igreja ensina, e vá se confessar, que Deus lhe dará seu perdão e a paz.

In Corde Jesu, semper, Orlando Fedeli


Fonte: http://www.montfort.org.br/perguntas/sacramentoconfissao.html

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Quem disse que vocês escaparam do inferno seus hereges protestantes?





Quem disse que vocês escaparam do inferno, seus hereges protestantes?





Vão se converter!!!!!!!


A única Igreja do Senhor Jesus é a Católica Apostólica Romana, pois foi a mesma que o Mestre fundou (São Mateus cap.16,18-19). Fora da Igreja Católica não há salvação (IV Concílio de Latrão) Procurem um Sarcedote (Padre), e se confessem!


Vocês protestantes, espíritas, macumbeiros, bruxos, marços, budistas, maometanos, ateus e etc. Se vocês não se converterem a Verdade, vocês vão para o inferno. Só quem vive na ignorância é que será perdoado por Deus, como um índio.


A Igreja tem como dogma que fora dela não há salvação (IV Concílio de Latrão).


Isto não significa que um índio, que vivia no Brasil, antes da chegada dos portugueses, não poderia salvar-se. Esse índio não poderia de modo algum conhecer a Igreja. Como ele poderia salvar-se?
A resposta nos é dada por São Paulo, quando diz que aqueles que não conheceram a revelação de Cristo serão julgados pela lei natural, que Deus imprimiu no coração de cada homem. Um índio, impossibilitado absolutamente de conhecer a Igreja, estava em estado de ignorância invencível. Mas, ele tinha conhecimento das leis naturais que governam a natureza, e a lei natural é a própria vontade de Deus governando a natureza. Então, esse índio se ele obedecer sempre as leis naturais - que estão codificadas nos dez mandamentos - ele poderia se salvar. Ele pertenceria, não ao corpo da Igreja (que ele não conhecia), mas sim à alma da Igreja por sua vontade de obedecer à lei que Deus colocou na natureza.

Outro é o caso de quem pertence a uma religião falsa.
Se sua ignorância for vencível, isto é, se for a ele possível conhecer a religião verdadeira, ele deve aderir a ela. Se não lhe for possível, na medida em que ele praticar algo que uma religião falsa manda contra a natureza, nessa medida ele vai se perder. O budismo nega que exista Deus. É uma religião atéia. Há budismos que transformaram Buda num ídolo, mas nessa religião a própria existência é vista como um mal. A vida é para eles um castigo. Então como poderão agradar a Deus que é a Vida?



A Sagrada Escritura diz:
"São vaidade todos os homens nos quais não se encontra a ciência de Deus, e que pelos bens visíveis não chegaram a conhecer Aquele que é, nem considerando as suas obras reconheceram quem era o Artífice; mas tomaram por deuses governadores do mundo o fogo, o vento, o ar sutil, ou o giro das estrelas, ou a imensidade das águas, ou o sol e a lua. Se eles, encantados com a beleza de tais coisas, as julgaram deuses, reconheçam quanto é mais formoso do que elas o que é seu Senhor; porque foi o autor da formosura que criou todas estas coisas. Ou se eles se maravilharam do seu poder e das suas inflluências, entendam por elas, que Aquele que as fez é mais forte do que elas; porque pela grandeza e formosura da criatura, se pode visivelmente chegar ao conhecimento do Criador. Todavia esses homens são menos repreensíveis, porque, se caem no erro, é talvez buscando a Deus e desejando encontrá-lo. Porquanto eles buscam pelo exame das suas obras, e são seduzidos pela beleza das coisas que vêem. Mas, por outra parte, nem estes merecem perdão, porque se chegaram a ter luz bastante para poderem fazer uma idéia do universo, como não descobriram mais facilmente o Senhor dele?" (Sab. XIII, 1-9). O caso dos espíritas e dos maometanos é mais complexo. Os espíritas vão diretamente contra o que foi revelado na Bíblia que diz: "Não haja entre vós... quem indague dos mortos a verdade" (Deut. XVIII, 11).

E a Bíblia em muitas outras passagens condena a necromancia (a consulta aos mortos).



Quanto aos maometanos, bastaria que eles lessem o próprio Corão, para compreenderem que o livro pelo qual eles deveriam se guiar não é o Corão, pois no próprio Corão se diz:
"Demos o Livro a Moisés. (Não tenha dúvida de o encontrares) pois o colocamos como uma boa direção para os Filhos de Israel" (Surata XXXII, 30). "Demos o Livro a Moisés" (Sur. XXVIII, 43). "Certamente, nós demos boa direção a Moisés, e demos o Livro em herança aos Filhos de Israel" (Sur. XL. 56-53). "Demos o Livro a Moisés, colocamos junto a ele a seu irmão Aarão como ministro" (Sur. XXV, 37).

E mais. O Corão mesmo diz que, quando Maomé tivesse dúvida sobre o Livro, que consultasse os mestres de Israel, os rabinos: "Se tens dúvida sobre aquilo que fizemos descer até ti, interroga aqueles que antes de ti liam o Livro" (Sur. X, 94).

Em todo caso, ninguém pode se salvar, praticando o que uma religião falsa ensina de errado, ou manda de contrário à lei natural. Como também, deve-se lembrar que só Deus sabe quem, em concreto, se salva, e que Deus onipotente e infinitamente misericordioso, pode salvar uma pessoa de modos que não conhecemos. Esperemos em sua misericórdia, mas seguindo a única Igreja verdadeira - a Igreja Católica - e aceitando o único Salvador que é Cristo Jesus, único nome pelo qual o homem pode ser salvo.


Peço para vocês protestantes, que se convertam, quanto ainda há tempo!







Clique nas imagens e veja o que esses hereges protestantes estão fazendo!