Bergoglio é descendente de imigrantes italianos e cresceu no bairro de Flores, em Buenos Aires. Após ter perdido parte de um pulmão em decorrência de uma infecção, foi ordenado sacerdote, em 1969, aos 32 anos, abandonando seus estudos na área da Química.
Foi nomeado bispo em 1992 e arcebispo de Buenos Aires seis anos mais tarde. Sua atuação na capital argentina foi marcada por gestos e discursos de forte impacto social, destacando temas como a inclusão e o direito ao trabalho. Sempre viveu em um apartamento modesto e era frequentemente visto locomovendo-se com transportes públicos.
Sua primeira aparição pública como Papa, em 13 de março de 2013, deixou claro seu estilo: vestia apenas uma batina branca, sem a clássica estola vermelha papal, e pediu aos fiéis que rezassem pedindo a Deus que abençoasse a ele e a Bento XVI, que renunciou ao cargo em 28 de fevereiro.
Em nove meses de pontificado, o Papa Francisco visitou o Brasil (Rio de Janeiro e Aparecida) e fez três viagens na Itália, incluindo uma passagem pela ilha de Lampedusa.
Dentre os principais documentos de seu pontificado, estão a encíclica ‘Lumen Fidei’ (A luz da Fé), uma coleta de reflexões ‘a quatro mãos’ com Bento XVI, e a exortação apostólica ‘Evangelii Gaudium’ (A alegria do Evangelho), publicada em 24 de novembro em 7 línguas.
Francisco já convocou um Sínodo sobre a Família, que vai decorrer em duas sessões: uma extraordinária em 2014 e outra ordinária, em 2015.
Também criou um Conselho de Cardeais, com membros dos cinco continentes, para o aconselharem no Governo da Igreja e na reforma da ‘Constituição’ do Vaticano, e aprovou uma nova legislação para regular a atividade financeira do Estado e da Santa Sé. (CM)
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