Na carta a seguir de São João Bosco ao imperador da Áustria-Hungria - naquele tempo o maior chefe de Estado da Europa - encontramos a mesma percepção dessa interrelação.
São João Bosco prenuncia que tempos tempestuosos se avizinham para a Igreja e para as nações.
Essses días difíceis adviriam como castigo pelo abandono da prática da Lei de Deus.
O santo, então, comunica da parte de Deus ao imperador católico toda uma estrategia de ação política internacional, visando o bem da Igreja e da Cristandade.
Convida-o até a ser o braço armado de Deus Ele próprio: a "vara de Seu poder" e o "benfeitor da humanidade".
Infelizmente, o imperador Francisco José não ouviu a voz do Santo dotado de luzes proféticas e não executou o plano político de Deus.
Francisco José se aliou com a Prússia, país protestante com quem Deus lhe dissera de não se aliar.
A Prússia arrastrou o império Austro-Húngaro a uma derrota espantosa na I Guerra Mundial.
Francisco José morreu em 1916 em plena guerra.
Seu império foi dissolvido poucos anos depois.
Eis a carta de São João Bosco:
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Ao Imperador da Áustria
24 de maio de 1873.
Isto diz o Senhor ao Imperador da Áustria:
“Cobra ânimo: zela por meus servos fiéis e por ti mesmo.
“Queres tu ser a vara de meu poder?
“Queres cumprir minhas vontades arcanas e tornar-te benfeitor da humanidade?
“Apoia-te nas nações do Norte, mas não na Prússia.
“Estreita relações com a Rússia, mas não faças nenhuma aliança com ela.
“Associa-te à França católica. Atrás da França virá a Espanha.
“Formai um só espírito, uma só ação.
“Sumo segredo com os inimigos de meu santo nome. Com prudência e com energia vos tornareis invencíveis.
“Não acredites nas mentiras dos que te dizem o contrário.
“Não pactues com os inimigos do Crucificado.
“Espera e confia em mim, que sou Quem dá as vitórias aos exércitos, o salvador dos povos e dos soberanos”.
Amém. Amém.
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