No Segredo de La Salette Nossa Senhora considera que o futuro da Igreja e o futuro da ordem temporal estão intimamente ligados.
Na carta a seguir de São João Bosco ao imperador da Áustria-Hungria - naquele tempo o maior chefe de Estado da Europa - encontramos a mesma percepção dessa interrelação.
São João Bosco prenuncia que tempos tempestuosos se avizinham para a Igreja e para as nações.
Essses días difíceis adviriam como castigo pelo abandono da prática da Lei de Deus.
O santo, então, comunica da parte de Deus ao imperador católico toda uma estrategia de ação política internacional, visando o bem da Igreja e da Cristandade.
Convida-o até a ser o braço armado de Deus Ele próprio: a "vara de Seu poder" e o "benfeitor da humanidade".
Infelizmente, o imperador Francisco José não ouviu a voz do Santo dotado de luzes proféticas e não executou o plano político de Deus.
Francisco José se aliou com a Prússia, país protestante com quem Deus lhe dissera de não se aliar.
A Prússia arrastrou o império Austro-Húngaro a uma derrota espantosa na I Guerra Mundial.
Francisco José morreu em 1916 em plena guerra.
Seu império foi dissolvido poucos anos depois.
Eis a carta de São João Bosco: