Dies Irae |
Canto gregoriano Dies Irae com letra em latim e traduzido para o português.
Dies Iræ ("Dia de Ira") é um famoso hino, em latim, do século XIII. Pensa-se que foi escrito por Tomás de Celano. Sua inspiração parece vir da Bíblia, Sofonias 1,15–16, da tradução para o latim da Vulgata. A métrica é troqueu. O uso principal é dentro da liturgia do réquiem, como Sequência, na tradicional missa católica para os mortos, mas também algumas outras igrejas como a anglicana usam o hino.
É também um dos hinos, e geralmente a apoteose, do Requiem de Mozart, Verdi e dos contemporâneos Penderecki e Karl Jenkins, entre outros compositores.
Uso na liturgia católica
O Dies Iræ foi usado por séculos na Missa Requiem, oficializado pelo Concílio de Trento no século XVI. A últimas vez se encontrou no Missal Romano em 1962, antes das reformas do Concílio Vaticano II. Em lugares, onde a Missa tridentina está ainda em uso, pode ser ouvido até hoje. Também faz parte da liturgia do dia de Todos-os-Santos. Por esse uso oficial ele faz parte de muitas composições do réquiem, entre eles de Mozart e Verdi.
O hino
O Dies iræ tem rima no final dos versos e usa acentos rítmicos e não a métrica antiga baseada em sílabas longas e curtas, o que era nessa época uma moda nova.
O Dies iræ aparece pela primeira vez no século XIII como forma do canto gregoriano.
Em composições posteriores do requiem o Dies iræ é muitas vezes separado nas partes Dies iræ, Tuba mirum, Liber scriptus, Rex tremendæ, Recordare, Ingemisco, Confutatis e Lacrimosa. Saiba mais...
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