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domingo, 13 de novembro de 2016

Introdução ao Pensamento Político de Santo Tomás de Aquino

Santo Tomás de Aquino e Pe. João Batista de A. Prado Ferraz Costa
Palestra (com o áudio masterizado) ministrada pelo Padre João Batista de A. Prado Ferraz Costa, no grupo de estudos políticos e filosóficos da Capela Santa Maria das Vitórias. Saiba mais...

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Dies Irae - Traduzido e legendado (Latim)

Dies Irae
Canto gregoriano Dies Irae com letra em latim e traduzido para o português.

Dies Iræ ("Dia de Ira") é um famoso hino, em latim, do século XIII. Pensa-se que foi escrito por Tomás de Celano. Sua inspiração parece vir da Bíblia, Sofonias 1,15–16, da tradução para o latim da Vulgata. A métrica é troqueu. O uso principal é dentro da liturgia do réquiem, como Sequência, na tradicional missa católica para os mortos, mas também algumas outras igrejas como a anglicana usam o hino.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Sonhos de Dom Bosco e a Visão do Inferno (Áudio)

Uma vez São João Bosco teve um sonho significativo... O santo sonhou que estava no inferno, assistindo uma reunião que os demônios faziam, com o objetivo de destruir a obra salesiana, que se expandia para o mundo inteiro, arrancando das trevas do pecado a juventude mais carente e abandonada.

D. Bosco assistia a reunião diabólica. Em dado momento, levanta-se um diabo e propõe aos demais arrasar a obra de D. Bosco através da luxúria, tentando os padres salesianos pelas "obras da carne". Quando já havia um certo consenso, e todos achavam que era uma boa estratégia para destruir a Congregação de D.Bosco, eis que levanta-se outro diabo e convence os demais que este caminho não teria sucesso. Disse a todos que estava convencido de que D. Bosco já tinha incutido nos seus filhos um grande amor à pureza e à castidade, e que de nada adiantaria tenta-los a cometer estes pecados. E acabaram todos se convencendo de que ele tinha razão.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Sobre este tal "Boi Mudo": Vida e Obra de Tomás de Aquino (Vídeo/Áudio)

Carlos Nougué fazendo Hangout no Programa Terça Livre
Neste Hangout especial, o professor Carlos Nougué contar-nos-á a história biográfica e também a magnífica obra daquele que foi o maior filósofo de todos os tempos: Tomás de Aquino, também conhecido como o "Boi Mudo".

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sexta-feira, 24 de junho de 2016

Solenidade da Natividade de São João Batista

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
(Lc 1, 57-66.80)

Completou-se o tempo da gravidez de Isabel, e ela deu à luz um filho. Os vizinhos e parentes ouviram dizer como o Senhor tinha sido misericordioso para com Isabel, e alegraram-se com ela. No oitavo dia, foram circuncidar o menino, e queriam dar-lhe o nome de seu pai, Zacarias. A mãe, porém disse: "Não! Ele vai chamar-se João".
Os outros disseram: "Não existe nenhum parente teu com esse nome!" Então fizeram sinais ao pai, perguntando como ele queria que o menino se chamasse. Zacarias pediu uma tabuinha, e escreveu: "João é o seu nome". E todos ficaram admirados. No mesmo instante, a boca de Zacarias se abriu, sua língua se soltou, e ele começou a louvar a Deus. Todos os vizinhos ficaram com medo, e a notícia espalhou-se por toda a região montanhosa da Judeia. E todos os que ouviam a notícia ficavam pensando: "O que virá a ser este menino?" De fato, a mão do Senhor estava com ele. E o menino crescia e se fortalecia em espírito. Ele vivia nos lugares desertos, até o dia em que se apresentou publicamente a Israel.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Ouça as Profecias de Nossa Senhora de Fátima


Terceiro Segredo de Fátima

O designado Terceiro Segredo de Fátima é a terceira parte do segredo alegadamente revelado pela Virgem Maria a três crianças portuguesas: Lúcia dos Santos (10 anos), Francisco Marto (9 anos) e Jacinta Marto (7 anos) - Os Três Pastorinhos, no dia 13 de Julho de 1917 na Cova da Iria. De Maio a Outubro de 1917, as três crianças afirmaram ter testemunhado a aparição de «uma Senhora mais brilhante do que o Sol», hoje popularmente conhecida como Nossa Senhora de Fátima.

História

Segundo a Irmã Lúcia, em 13 de Julho de 1917 Nossa Senhora teria revelado um segredo constituído por três partes, de carácter profético. As duas primeiras foram reveladas em 1941, num documento manuscrito por Lúcia. A terceira parte foi escrita por Lúcia em 3 de Janeiro de 1944, por ordem do bispo de Leiria, José Alves Correia da Silva, que o guardou, em envelope selado, no seu arquivo. Em 4 de Abril de 1957, o envelope foi entregue ao Arquivo Secreto do Santo Ofício, onde ficou guardado.

A Irmã Lúcia, antes de entregar ao Bispo de Leiria-Fátima o envelope selado com a terceira parte do Segredo, tinha escrito no envelope exterior que podia ser aberto somente depois de 1960 pelo Patriarca de Lisboa ou pelo Bispo de Leiria. Interrogada sobre o motivo por que o fizera e se fora Nossa Senhora que indicara aquela data, a Irmã Lúcia respondeu que "Não foi Nossa Senhora; fui eu que meti a data de 1960 porque, segundo intuição minha, antes de 1960 não se perceberia, compreender-se-ia somente depois. Agora pode-se compreender melhor. Eu escrevi o que vi; não compete a mim a interpretação, mas ao Papa". O texto foi lido pelos Papas João XXIII e Paulo VI, que porém decidiram não o publicar.

João Paulo II, por sua vez, pediu o envelope com a terceira parte do segredo após o atentado de 13 de Maio de 1981.

Finalmente, a 13 de Maio de 2000, durante a sua visita a Portugal, o Papa João Paulo II, por meio de seu Secretário de Estado, Cardeal Angelo Sodano, divulgou no Santuário de Fátima parte do conteúdo da terceira parte do Segredo.

Texto

Manteve-se a ortografia original do documento.

« J.M.J.
A terceira parte do segredo revelado a 13 de Julho de 1917 na Cova da Iria-Fátima.
Escrevo em acto de obediência a Vós Deus meu, que mo mandais por meio de sua Ex.cia Rev.ma o Senhor Bispo de Leiria e da Vossa e minha Santíssima Mãe.
Depois das duas partes que já expus, vimos ao lado esquerdo de Nossa Senhora um pouco mais alto um Anjo com uma espada de fogo em a mão esquerda; ao cintilar, despedia chamas que parecia iam incendiar o mundo; mas apagavam-se com o contacto do brilho que da mão direita expedia Nossa Senhora ao seu encontro: O Anjo apontando com a mão direita para a terra, com voz forte disse: Penitência, Penitência, Penitência! E vimos n'uma luz imensa que é Deus: “algo semelhante a como se vêem as pessoas n'um espelho quando lhe passam por diante” um Bispo vestido de Branco “tivemos o pressentimento de que era o Santo Padre”. Vários outros Bispos, Sacerdotes, religiosos e religiosas subir uma escabrosa montanha, no cimo da qual estava uma grande Cruz de troncos toscos como se fora de sobreiro com a casca; o Santo Padre, antes de chegar aí, atravessou uma grande cidade meia em ruínas, e meio trémulo com andar vacilante, acabrunhado de dor e pena, ia orando pelas almas dos cadáveres que encontrava pelo caminho; chegado ao cimo do monte, prostrado de joelhos aos pés da grande Cruz foi morto por um grupo de soldados que lhe dispararam vários tiros e setas, e assim mesmo foram morrendo uns trás outros os Bispos Sacerdotes, religiosos e religiosas e varias pessoas seculares, cavalheiros e senhoras de varias classes e posições. Sob os dois braços da Cruz estavam dois Anjos cada um com um regador de cristal em a mão, neles recolhiam o sangue dos Mártires e com ele regavam as almas que se aproximavam de Deus.
Tuy -3-1- 1944 ».

Interpretação

O texto foi objecto dum comentário teológico da autoria do então Cardeal Joseph Ratzinger, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, publicado, juntamente com o texto integral do segredo, em 26 de Junho de 2000. Este comentário começa por estabelecer o lugar teológico das revelações privadas, seguindo com a estrutura antropológica das mesmas. Faz então uma tentativa de interpretação do Segredo de Fátima, na sua globalidade.

Segundo essa interpretação da Santa Sé, "o segredo consiste numa visão profética, comparável às da Sagrada Escritura, que não descrevem de forma fotográfica os detalhes dos acontecimentos futuros, mas sintetizam e condensam sobre a mesma linha de fundo factos que se prolongam no tempo numa sucessão e duração não especificadas. Em consequência, a chave de leitura do texto só pode ser de carácter simbólico." A Irmã Lúcia, no seu encontro com o enviado do Papa, Card. Tarcisio Bertone, antes da divulgação do segredo, reafirma a sua convicção de que a visão de Fátima se refere sobretudo à luta do comunismo ateu contra a Igreja e os cristãos, e descreve o imane sofrimento das vítimas da fé no século XX.


Também segundo a Irmã Lúcia, o "bispo vestido de branco" é o Papa, ainda que a visão não pareça referir-se a um Papa específico.

Polêmicas

Devido à demora da publicação do Terceiro Segredo, várias especulações surgiram na Igreja e fora dela. Algumas falavam de uma guerra nuclear, do assassinato de um Papa, ou da substituição do Papa por um impostor.


Alguns sectores contestam a autenticidade da terceira parte do segredo, ou então alegam que haveria uma outra parte não revelada. Tais alegações são no entanto recusadas por parte da Santa Sé. Em maio de 2016, o Papa emérito Bento XVI classificou como "puras invenções" os rumores que indicam que a profecia do terceiro segredo de Fátima não foi publicada na íntegra em 2000.

Exame do manuscrito

Em setembro de 2013, Maria José Azevedo Santos, uma investigadora portuguesa da Universidade de Coimbra, realizou nos arquivos da Congregação para a Doutrina da Fé o exame completo do manuscrito. O convite partiu da Santa Sé, através do Santuário de Fátima e com autorização prévia do Papa Francisco, para ser feito um exame completo e um estudo diplomático e paleográfico do documento.

A investigadora e catedrática da Faculdade de Letras assegura que "a terceira parte do manuscrito do segredo de Fátima é realmente um documento autêntico". A especialista, que foi a primeira mulher leiga a ter acesso ao documento, analisou o conteúdo, as formas usadas, a datação, elementos relacionados com termos de posse e outras marcas do registo.

O estudo, sem caráter teológico, foi publicado em 2014 e incidiu, entre outros aspetos, na morfologia da escrita e a disposição do texto.


O manuscrito da terceira parte do «Segredo de Fátima» foi mostrado pela primeira vez ao público e esteve patente entre 30 de novembro de 2013 e 31 de outubro de 2014, no Santuário de Fátima, no âmbito da exposição "Segredo e revelação", que destacou as três partes do chamado Segredo de Fátima. O manuscrito foi depois devolvido ao Arquivo da Congregação para a Doutrina da Fé, entidade à qual pertence. 

Fonte

Download Católico (Vídeo / Áudio)


sábado, 12 de setembro de 2015

A Paixão de Cristo (Dublado).

The Passion of the Christ (no Brasil e em Portugal, A Paixão de Cristo); em hebraico: הפסיון של ישו‎; em latim: Passio Christi) é um filme norte-americano de 2004, do gênero drama bíblico, dirigido por Mel Gibson.

Parte do filme foi inspirado no livro "A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo" que descreve as visões da mística e visionária Anna Catarina Emmerich, beata da Igreja Católica.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Bíblia Católica de Jerusalém: O Sacrifício de Abraão.

Gênesis - 22, 1-19
O sacrifício de Abraão (¹) - Depois desses acontecimentos, sucedeu que Deus pôs Abraão à prova e lhe disse: "Abraão!" (²) Ele respondeu: "Eis-me aqui!" Deus disse: "Toma teu filho, teu único, que amas, Issac, e vai à terra de Moriá,(³) e lá o oferecerás em holocausto sobre uma montanha que eu te indicarei."

  Abraão se levantou cedo, selou seu jumento e tomou consigo dois de seus servos e seu filho Isaac. Ele rachou a lenha do holocausto e se pôs a caminho para o lugar que Deus lhe havia indicado. No terceiro dia, Abraão, levantando os olhos, viu de longe o lugar. Abraão disse a seus servos: "Permanecei aqui com o jumento. Eu e o menino iremos até lá, adoraremos e voltaremos a vós."

  Abraão tomou a lenha do holocausto  e a colocou sobre seu filho Isaac, tendo ele mesmo tomado nas mãos o fogo e o cutelo, e foram-se os dois juntos. Isaac dirigiu-se a seu pai Abraão e disse: "Meu pai!" Ele respondeu: "Sim, meu filho!" --- "Es o fogo e a lenha," retomou ele, "mas onde está o cordeiro para o holocausto?" Abraão respondeu: "É Deus quem proverá o cordeiro para o holocausto, meu filho". E foram-se os dois juntos.

sábado, 4 de julho de 2015

Aprendendo com as histórias de Pe. Léo - Palestras (Ouça).


Padre Léo Tarcísio Gonçalves Pereira, SCJ, mais conhecido como Padre Léo (Delfim Moreira, 9 de outubro de 1961 - São Paulo, 4 de janeiro de 2007) foi um sacerdote brasileiro da Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus (dehoniano). Filho de Joaquim Mendes e Maria Nazaré, era cantor, compositor, apresentador, pregador e escritor.

Entrou para a Renovação Carismática Católica (RCC) em 1973 e, em 12 de outubro de 1995, fundou a Comunidade Bethânia, que, hoje, conta com mais de trinta membros e cinco casas espalhadas pelo Brasil, que têm como objetivos acolher e oferecer tratamento a dependentes químicos, alcoólatras e portadores do vírus HIV, além de menores abandonados.

Em abril de 2006, padre Léo começou um tratamento contra o câncer que teve e, mesmo debilitado, esteve presente no evento "Hosana Brasil 2006", da Comunidade Canção Nova, em dezembro, muito abatido pelo tratamento. Em 4 de janeiro de 2007, ele morreu no Hospital das Clínicas em São Paulo de infecção generalizada em consequência de um câncer incurado.

Ao todo, teve 23 livros publicados, a maioria editados pela Editora Canção Nova e pela Loyola. O último intitula-se Buscai as coisas do alto, escrito durante o tratamento contra o câncer. Outros títulos: Viver com HIV, A cura do ressentimento, Rezando a vida, Famílias restauradas, etc. Sobre o padre Léo, Felipe Rinaldo Queiroz de Aquino opinou:

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Carta Encíclica Laudato Si, do Santo Padre Francisco (Sobre o cuidado da casa comum).

Foi oficialmente lançada nesta quinta-feira, 18, a nova encíclica do Papa Francisco, “Laudato Si, sobre o cuidado da casa comum”. O título, que significa “Louvado Seja”, remete ao ‘Cântico das Criaturas’ de São Francisco de Assis, religioso que inspirou o Pontífice na escolha do seu nome.

A apresentação do texto foi feita durante coletiva na sala de Imprensa da Santa Sé, da qual participaram o Presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, Cardeal Peter Kodwo Appiah Turkson, o Metropolita de Pérgamo, John Zizioulas, representando o Patriarcado Ecumênico e da Igreja Ortodoxa; e o fundador e diretor do Potsdam Institute for Climate Impact Research, professor John Schellnhuber.

A encíclica, como disse o Papa Francisco no Angelus de domingo, 14, é direcionada a todos e aborda questões relacionadas ao cuidado com a criação.

O documento é dividido em seis capítulos e possui 192 páginas. Está disponível em italiano, francês, inglês, alemão, polonês, árabe, espanhol e português.

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sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Ateísmo ou idolatria?

Em síntese: Há quem diga que o mundo de hoje não conhece o ateísmo propriamente dito, mas a idolatria ou o culto exagerado de certos bens materiais como se fossem portadores da resposta cabal às inspira­ções do homem. O consumismo, o despudor, a sexomania… seriam mo­dalidades dessa idolatria. O artigo que se segue apresenta diversos tópi­cos de um panfleto que, com boa autoridade, analisa a temática.
*   *   *
A Editora “Mundo e Missão” publicou um panfleto que analisa as tendências de pessoas que não se dizem religiosas, mas transferem sua religiosidade para bens materiais como se estes pudessem satisfazer às grandes aspirações do ser humano. Vamos, a seguir, pôr em destaque alguns dos tópicos desse panfleto:
1. Ateísmo ou religiosidade idolátrica?
Por duas vezes é expressa a tese do panfleto:
  1.  “Não é verdade que na nossa sociedade o sagrado desapareceu, mas é verdade que passou para outras coisas (ídolos)”.
  2.  “A diferença não é mais entre pessoas religiosas e pessoas ateias, mas entre idólatras e não idólatras” (Enzo Bianchi, monge).
2. Vícios capitais
 Umberto Galimberti enumera sete novos pecados capitais, mais pujantes ainda do que os clássicos pecados capitais (soberba, avareza, luxúria, ira, gula, inveja e preguiça), porque não são apenas pecados pes­soais, mas são tendências coletivas, às quais o indivíduo não pode opor resistência eficaz sem sofrer a exclusão por parte da sociedade. Tais se­riam consumismo, conformismo, despudor, sexomania, sociopatia, denegação, vazio. Ver a obra do autor intitulada “Os vícios capitais e os novos vícios”, São Paulo, ed. Paulus2004.
 Desses novos vícios, os quatro primeiros são um convite à idolatria ou à adoração coletiva de algo imposto pela sociedade ou pela mentalida­de do mundo contemporâneo. Veja-se:
a) consumismo: cria uma mentalidade niilista que leva o indivíduo a acreditar que somente o consumo de objetos lhe pode garantir um status na sociedade e o bem-estar.
b)  conformismo: é a conformação da consciência individual a uma ondacoletiva, que sufoca a liberdade pessoal. Exige do indivíduo colabo­ração com certas tendências cegas e passageiras ou ilusórias da socie­dade.
c)  despudor: é a “ex-posição” do privado e a mercantilização do corpo. Algumas pessoas têm a impressão de que só podem existir propri­amente se se colocam à mostra como mercadoria.
d)  sexomania: é a saturação das manifestações sexuais em busca do prazer através da pornografia em revistas, no cinema, na televisão, na internet e na solidão onanista.
Tais vícios, em vez de promoverem a plena realização do indivíduo, tiram-lhe a liberdade e o escravizam. Quem adora um dos ídolos moder­nos paga um preço muito alto, que é a renúncia à própria liberdade.
3. Generalização da idolatria
 Na modernidade, a divindade perdeu espaço. O coração humano substituiu o divino pelo humano, o anseio da eternidade pelo desejo de perpetuação na terra, a satisfação dos sentidos e as necessidades do ter, do poder e do prazer. Os ídolos se colocam na dimensão do “ter”; Deus na do “ser”. São vários os tipos de “ter” com que o homem se ilude realizar-se, construir sua personalidade: os bens econômicos, o poder, o possuir uma mulher (ou um homem), o saber, o pertencer a determinada religião, o ter alcan­çado alto nível moral, etc. São roupagens que podem esconder a sublime nudez que constitui a pessoa na sua dignidade essencial, ou disfarçar uma falta profunda do ser. É essa armadilha mentirosa da sociedade de consumo, que promete às pessoas fazê-las realizadas e felizes com os bens que lhes oferece, mas as devora por dentro, deixando-as como ma­nequins sem coração. (Eles, os excluídos, de Costanzo Donegana, Cidade Nova, São Paulo, 1995).
4. Os pecados capitais e Satanismo
 É notório que o culto a Satã se tem propagado de maneira surpre­endente. Aqueles que cultuam o demônio – e não são poucos alegam freqüentementeque ele não é um adversário de Deus, mas uma força oculta na natureza. Tais pessoas estimulam os pecados capitais pois “são virtudes que levam a consumação dos nossos desejos”. Os respectivos rituais consistem em uma grosseira terapia psicológica misturada com altares, gongos, velas, e nudez; estes são acessórios necessários, pois o ser humano precisa de cerimônias e ritos, fantasias e encantamento que as religiões forneciam no passado”. Ver a obra de Carlos Nogueira “O Diabo no Imaginário cristão”. Edusc, 2000, p.112).
5. A vaidade em números
 O cultivo do corpo ligado à sexomania foi objeto de inquérito do Instituto de Pesquisas Ipsos, que entrevistou 43.734 pessoas, de ambos os sexos, em nove capitais brasileiras, entre abril de 2005 a março de 2006 sobre a relação da população com a aparência pessoal. Chegou aos seguintes resultados:
-    78% da população preocupa-se muito com a aparência pessoal.
-    31% dos homens e 34% das mulheres gostam que sua aparên­cia seja impecável.
-    38% dos adolescentes entre 13 17 anos se preocupam demais com ela, por se tratar de uma fase de crescimento e aceitação no grupo.
-    A maior preocupação é dos cariocas (37%), seguidos pelos baianos (36%) e paulistas (33%).
6. O Papa e os jovens
 Perante as seduções da moderna idolatria, o Papa Bento XVI dizia aos jovens em Colônia (2005):
 “Jovens, não cedam às falsas ilusões e modas efêmeras que comumente deixam um trágico vazio espiritual! Rejeitem as seduções do dinheiro, do consumismo e da violência que por vezes praticam os meios de comunicação.[...] Pelo contrário, façam escolhas corajosas, se neces­sário heróicas, para seguir Cristo rumo á santidade, porque a Igreja preci­sa de testemunhas do amor contemplado em Cristo, que saibam mostrá-Lo a quem ainda O troca por coisas insignificantes” (Bento XVI, Mensa­gem para o 20- Dia Mundial da Juventude, Colônia, na Alemanha, de 16 21 de agosto de 2005).

sexta-feira, 28 de março de 2014

“Humanização de Deus, divinização do Homem”.

   A Encarnação do Verbo eterno de Deus no Homem Jesus Cristo é o mistério central da nossa fé, e situa, em termos únicos e definitivos, a religião, concebida como relação dos homens com Deus. A Encarnação é uma manifestação tão ousada e inaudita da relação de Deus com o homem, que só Deus, no Seu insondável desígnio, a podia imaginar e realizar. A fé de Israel estava centrada na Aliança entre Deus e o Seu Povo, proposta de intimidade e fidelidade mútua entre os homens e Deus. A Aliança apresentava um Deus próximo, bom e misericordioso, solícito com os homens, presente e comprometido com a sua história. Pela Sua Palavra, revela-Se e desvela o Seu desígnio; pelo Seu poder conduz a história; pela Sua misericórdia está sempre disposto a perdoar e a transformar as infidelidades em momentos de redenção e de aprofundamento da Aliança. Mas, como diz São João, “a Deus ninguém jamais O viu”. Fala através dos Profetas, conduz o Povo através de Juízes e de Reis que Ele deseja sejam “pastores de Israel”, e promete um tempo novo de consolidação definitiva da Aliança, em que enviará um “Rei Justo”, o Seu ungido, que conduzirá o Povo à plenitude da Aliança. Na fé de Israel, a densidade da Aliança concentra-se na esperança messiânica.

   Mas em nenhum momento do Antigo Testamento, por mais profunda que seja a expectativa messiânica, se ousa afirmar a divindade do Messias esperado. Ele é um príncipe da linhagem de David, realizará acções que só Deus pode realizar, como salvar o Povo dos seus pecados; Ele realizará a obra de Deus, será o Seu “Servo” por excelência. É certo que, em perspectiva escatológica, chega a ser imaginado como uma figura celeste, um “Filho do Homem”, que aparece sobre as nuvens do Céu. Mas que o Messias seja a Encarnação do próprio Deus, é a surpresa reservada por Deus para os que acreditarem na ressurreição de Jesus Cristo. A divindade de Cristo continua a ser a surpresa inaudita da fé cristã, afirmação da humanização de Deus e da divinização do homem, novo capítulo da “nova e definitiva Aliança”. Em relação ao homem, Deus afirma-se mais pela proximidade do que pela distância; diz-nos que, vencido o pecado, há na profundidade do homem a capacidade de ser semelhante a Deus. Afinal Deus e o homem são da mesma família, o que já estava sugerido na narração da criação, quando se diz que Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança.

segunda-feira, 24 de março de 2014

A história do lápis.

O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou:
- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E, por acaso, é uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
- Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele quando crescesse.
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz. Note bem, primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas nunca deve esquecer que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Explicando o filme: "Contatos imediatos do terceiro grau".

Em síntese: O filme “Contatos imediatos do terceiro grau” pertence à categoria da ficção científica. Apresenta a aproximação e a aterrissagem de uma nave espacial, que provoca grande espanto entre os homens pelos fenômenos sinistros assim desencadeados, mas que finalmente é portadora de mensagem de paz. Os homens da terra chegam a embarcar-se nela. Assim o filme pretende tranqüilizar o público a respeito de habitantes de outros planetas. Todavia o enredo de “Contatos imediatos do terceiro grau” é menos rico em mensagem do que o de “2001. Odisséia no espaço”; este filme abordava questões fundamentais relativas à origem e à vocação do homem assim no tocante ao problema “homem x máquina”.