O purgatório é um lugar de sofrimentos em que as almas se purificam, solvendo suas dívidas, antes de serem admitidas no céu, onde só entrará quem for puro. Sua existência se baseia no testemunho da Sagrada Escritura e da Tradição. Vários Concilios o definiram como dogma; Santos Padres e Doutores da Igreja o atestam a uma voz. Há uma prisão da qual não se sairá senão quando tiver pago o último centavo. (Mat. 18, 23-35).
Novo Testamento
Evangelho Segundo São Mateus 18
18 Eu vos garanto: Tudo que ligardes na terra, será ligado no céu; e tudo que desligardes na terra, será desligado no céu.
19 Digo-vos ainda: Se dois de vós se unirem na terra para pedir qualquer coisa, hão de consegui-lo do meu Pai que está nos céus.
20 Porque onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estarei ali no meio deles”.
Parábola do devedor cruel.
21 Então se aproximou Pedro e lhe perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar ao irmão que pecar contra mim? Até sete vezes?”
22 Jesus lhe respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas setenta e sete vezes.
23 Por isso o reino dos céus se assemelha a um rei que quis ajustar contas com os seus servos.
24 Quando começou a ajustá-las, trouxeram-lhe um que devia uma enorme fortuna.
25 Como não tivesse com que pagar, o senhor ordenou que fosse vendido ele, a mulher, os filhos e tudo que tinha, para pagar a dívida.
26 Mas o servo caiu de joelhos diante do senhor e disse: ‘Senhor, tem paciência comigo e te pagarei tudo’.
27 Compadecido, o senhor o deixou ir embora e lhe perdoou a dívida.
28 Esse servo, ao sair dali, encontrou um de seus companheiros de trabalho, que lhe devia cem moedas de prata. Agarrou-o pelo pescoço e sufocava-o, dizendo: ‘Paga o que deves’!
29 De joelhos, o companheiro suplicava: ‘Tem paciência comigo e te pagarei tudo’.
30 Mas ele não concordou e o fez ir para a cadeia até pagar a dívida.
31 Ao verem isso, seus companheiros ficaram muito tristes e foram contar ao senhor tudo que havia acontecido.
32 Então o senhor o chamou e lhe disse: ‘Servo miserável, eu te perdoei toda aquela dívida porque me suplicaste. 33 Não devias também tu ter compaixão do teu companheiro como eu tive de ti?’
34 Irado, o senhor o entregou aos carrascos até que pagasse toda a dívida.
35 Assim também fará convosco meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar seu irmão de todo o coração”.
Os Terríveis Sofrimentos
O que os Santos Doutores ensinam acerca dos sofrimentos do purgatório nos penetram de tema com paixão pelas almas.
S. Boaventura ensina que nossos maiores sofrimentos ficam muito aquém dos que ali se padecem. São Tomás diz que o menor dos seus sofrimentos ultrapassam os maiores tormentos que possamos suportar. Confirmam Santo Ambrósio e São João Crisóstomo que todos os tormentos que o furor dos perseguidores e dos demônios inventaram contra os mártires, jamais atingirão a intensidade dos que padecem em tal lugar de expiação.
O fogo! Estremecemos só de lhe ouvir o nome. E estar-se no fogo inteiramente, num fogo ativo, penetrante, que vai até o início do ser - que cruel suplício.
Aquele fogo, diz S. Antônio, é de tal maneira rigoroso que comparado com o que conhecemos na terra, este se afigura como pintado num painel.
Após uma visão do purgatório, exclama Santa Catarina de Gênova. "Que coisa Terrível! Confesso que nada posso dizer e nem conceber que se aproxime sequer da realidade. As penas que lá se padecem são tão dolorosas como as penas do inferno".
É pior que todos os martírios, 0 Pe. Faber disse. Creio que as penas do purgatório são mais terríveis e insuportáveis que todos os males desta vida, diz São Gregório Magno.
S. Nicolau Tolentino teve uma visão de um imenso vale onde multidões de almas se retorciam de dor num braseiro imenso e gemiam de cortar o coração. Ao perceberem o Santo, bradavam suplicantes, estendendo os braços e pedindo misericórdia e socorro. Padre Nicolau, tem piedade de nós! Se celebrares a Santa Missa por nós, quase todas seremos libertadas de nossos dolorosos tormentos. São Nicolau celebrou sete missas em sufrágio dessas almas. Durante a última missa apareceu-Ihe uma multidão de almas resplandecentes de glória que subiam ao céu.
A Duração das Penas
Assegura-nos S. Vicente Ferrer, que há almas que ficaram no purgatório um ano inteiro por um só pecado. Santa Francisca afirma que a maioria das almas do purgatório lá sofrem de trinta a quarenta anos. Muitos santos viram almas destinadas a sofrer no purgatório até o fim do mundo.
As almas simples e humildes, sobretudo as que muito sofreram neste mundo com paciência e se conformaram perfeitamente com a vontade de Deus, podem ter um purgatório muitíssimo abreviado, às vezes horas...
S. Paulo da Cruz, estando em oração, ouviu que batiam à porta com força. - Que queres de mim, pergunta.
- Quanto sofro. Quanto sofro, meu Deus! Sou a alma daquele padre falecido. Há tanto tempo estou num oceano de fogo, há tanto tempo!... Parecem mil anos!
São Paulo da Cruz o conheceu logo e respondeu admirado: Meu padre, faz tão pouco tempo que faleceu e já me falas em mil anos. O pobre padre pediu sufrágios e desapareceu.
São Paulo da Cruz, comovido, orou muito por ele e no dia seguinte celebrou a Missa pela defunto. Viu-o, então, entrar triunfante no céu, na hora da comunhão.
O Papa Inocêncio III apareceu a Santa Lutgarga dizendo que deveria ficar no purgatório até o fim do mundo por algumas faltas no governo da Igreja.
Nosso Senhor mostrou-lhe quatro padres que estavam lá já mais de cinquenta anos, por administrarem mal os Ss. Sacramentos.
Santa Verônica Juliani fala de uma irmã que deveria ali permanecer tantos anos quantos passou neste mundo.
Ao padre Scoof, de Louvain, foi revelado que um banqueiro de Antuérpia estava no purgatório há mais de duzentos anos porque tinham rezado pouco por ele.
Toma, pois, a resolução de jamais deixar passar um dia sequer sem rezar pelos parentes falecidos. Tem piedade daqueles que nos deixaram e que agora estão sofrendo. Pensa nos membros de tua família que faleceram e que tens deixado em tão lamentável e total esquecimento.
A Necessidade de Ajudar as Almas do Purgatório
Impotência para se acudirem
O estado das almas do purgatório é de absoluta impotência. Parecem-se com o paralítico estendido à beira da fonte de Siloé, que não podia fazer o menor movimento para ter alívio. Vêem suas companheiras de infortúnio, aliviados de tempos a tempos recebendo os frutos de uma comunhão, o valor de uma missa, e elas ficam esquecidas.
Vós que viveis na terra e tão facilmente vos comoveis ante o sofrimento e a idéia do abandono, ouvi as almas do purgatório pedindo-vos uma migalha desse pão que Deus vos dá com tanta abundância: uma pequena parte de vossas orações, boas obras, e sofrimentos! Como são justas as queixas que um religioso ouviu desses pobres corações abandonados.
"Ó irmãos! Ó amigos! Pois que há tanto tempo vos aguardamos, e vós não vindes; vos chamamos e não respondeis; sofremos tormentos que não tem iguais, e não vos compadeceis; gememos e não consolais".
Ai, dizia uma alma, ignora-se no mundo que o fogo do purgatório é semelhante ao do inferno. Se possível fosse fazer uma visita a essas mansões de dor, não haveria na terra quem quisesse cometer um só pecado venial, visto o rigor com que é punido.
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São Francisco Xavier percorria, à noite, as ruas da cidade, convocando com uma campainha o povo a orar pelas almas.Outrora muitas almas saíam do purgatório graças às orações dos fiéis, mas agora poucas saem de lá. Poucos se preocupam com elas.
Terços e Novenas para as Almas
Terços das Almas
Em cada conta onde se reza o Pai Nosso, rezar: Meu Jesus misericordioso, meu Deus, creio em Vós porque sois a mesma verdade. Espero em Vós porque sois fiel às vossas promessas. Amo-vos porque sois infinitamente bom e amável.
Nas três contas junto da cruz, rezar: Meu bom Jesus, não me deixeis morrer sem receber os últimos sacramentos.
Nas dezenas, rezar: Doce Coração de Maria, sede a minha salvação.
Este terço, que se reza em cinco minutos, tem trinta mil dias de indulgência aplicáveis às almas do purgatório. É um verdadeiro tesouro.
Novena das Almas
Eterno Pai, eu vos ofereço o preciosíssimo sangue, as santas chagas, e todos os méritos da Paixão e Morte de Jesus; as lágrimas e as dores de sua Mãe Santíssima, pedindo-vos alívio para as almas do purgatório.
Nossa Senhora do Carmo, rogai por elas. São José, rogai por elas.
São Miguel Arcanjo, intercedei por elas. E vós almas Santas e benditas, ide perante Deus apresentar a minha súplica. Amém.
A Santa Missa Salva Almas
A Santa Missa é o sacrifício de expiação por excelência. É a renovação do Calvário, que salvou o gênero humano. Na Missa colocou a Igreja a memória dos mortos, e isso no momento mais solene, em que a divina Vítima está presente sobre o altar. É a melhor, a mais eficaz, a mais rápida maneira de aliviar e libertar as almas dos nossos queridos mortos.
Certa feita, celebrando a Missa em uma igreja de Roma, São Bernardo caiu em êxtase e viu uma escada que ia da terra ao céu, pela qual os anjos conduziam as almas libertadas do purgatório em virtude do santo sacrifício. Nessa Igreja - Santa Maria Escada do Céu - há um quadro que representa essa visão.
Não há maior socorro às almas, diz Guerranger, que a Santa Missa: A Missa é a esperança e a riqueza das almas.
Podemos duvidar do valor de nossas orações; mas da eficácia do Santo Sacrifício, no qual se oferece o Sangue de Jesus pelas almas, que dúvida podemos ter?
Ao Beato João D'Avila, nos últimos instantes de vida, Perguntaram o que mais desejaria depois da morte. Missas! Missas!
Ao Beato Henrique Suzo apareceu depois da morte um amigo íntimo gemendo de dor e a se queixar: "Ai, já te esqueceste de mim".
- Não, meu amigo, responde Henrique, não cesso de rezar pela tua alma, desde que morreste.
- Ó, mas isto não me basta, não basta! Falta-me para apagar as chamas que me abrasam o Sangue de Jesus Cristo.
Henrique mandou celebrar inúmeras Missas pelo amigo. Este lhe apareceu então já glorificado e lhe diz: "Meu querido amigo, mil vezes agradecido. Graças ao Sangue de Jesus Cristo Salvador, estou livre das chamas expiadoras. Subo ao céu e lá nunca te esquecerei”.
A cada missa, diz São Jerônimo, saem muitas almas do purgatório. E não sofrem tormento algum durante a Missa que lhes é aplicadas.
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São Vicente Ferrer tinha uma irmã frívola e vaidosa. Vindo a falecer, apareceu-Ihe em meio de chamas e sofrendo penas horríveis. "Ai de mim, meu irmão, fui condenada a estes suplícios até o dia do JuIzo. Mas tu poderás ajudar-me. É de grande valia a virtude do santo sacrifício. Oferece por mim trinta missas".Mais que depressa, pôs-se o santo a celebrá-las. No 30° dia, apareceu-Ihe a irmã cercada de anjos a caminho do céu.
"Graças à valia da Santa Missa ficou reduzida a 30 dias uma expiação que deveria durar séculos".
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Certo homem de negócios juntava a todos os meses o montante de suas despesas a soma necessária para mandar celebrar, todos os dias; missas pelas almas. Eis como dizia ele: - Fui recompensado: Desde que coloquei em minha casa um cofre destinado a estas esmolas, essas almas trabalham por mim.Depois da Missa... A Comunhão
Não há sufrágio mais poderoso, depois da Santa Missa, para socorrer as almas, que a santa comunhão, diz São Boaventura.
A Eucaristia é um sacramento de descanso e paz para os defuntos, diz Santo Ambrósio. Eco mesmo afirmam S. Cirilo e S. João Crisóstomo. Procuremos fazer boas comunhões lembrando-nos que quanto melhor as fizermos tanto mais aliviaremos os mortos.
E célebre a sentença do Papa Alexandre VI: "Todo que reza, e muito mais ainda quem comunga pelas almas, com o desejo de ajudá-Ias, as obriga a gratidão e remuneração”.
O Papa Paulo V estimulou a prática das comunhões pelas almas padecentes.
O Venerável Luiz Blois tendo feito uma comunhão muito fervorosa por um amigo que sofria no purgatório, recebeu a sua visita, com estas palavras: "Graças, mil graças, meu amigo. Vou contemplar a face de meu Deus para sempre”.
Seu Sacrifício também é uma Oração
Nossas Orações: Um meio fácil
Um movimento do coração, um olhar para o céu em sua lembrança, um suspiro de piedade, um pensamento de compaixão, os nomes de Jesus, Maria e José pronunciados com devoção em favor das almas, diminuem certamente suas penas.
Custa-nos muito pouco sufragar os defuntos. Somos obrigados a certas orações, a assistir Missas aos domingos, e aproximar-nos dos sacramentos, a perdoar nossos inimigos. Tudo isso é aceito por Deus e serve para alívio delas.
E os males do dia a dia? A fadiga do trabalho, as doenças, as humilhações, a tarefa de suportar os que nos rodeiam, os problemas, tudo isto pode servir para expiar os pecados das almas. E de que sofrimentos serão aliviados os finados!
Dizia S. Francisco de Sales: Vós que chorais inconsoláveis a perda de vossos entes queridos, eu não vos proíbo de chorar, não. Mas, procurai adoçar vossas lágrimas com o suave bálsamo da oração, que pode concorrer para as aliviar".
A oração de Marta e Maria leva Jesus a ressuscitar Lázaro. Nossas preces pelos defuntos hão de tirar as pobres almas daquele estado em que se encontram.
Poupai vossas lágrimas, dizia São João Crisóstomo, pelos defuntos e dai-Ihes mais orações. E Santo Ambrósio conclui: "É preciso assisti-Ias com orações do que chorá-las".
Nosso Senhor fez ouvir estas palavras a Santa Gertrudes: Muitíssimo grata me é a oração pelas almas do purgatório, porque por ela tenho ocasião de libertá-Ias das suas penas e introduzí-las no glória eterna.
Os testemunhos encontrados nas vidas dos Santos provam claramente as vantagens da oração que se fazem pelas defuntos! (S. João Damasceno)
Santa Teresa dizia que tudo obtinha por intermédio das almas dos fiéis.
Quando quero obter com certeza urna graça, diz Santa Catarina de Bolonha, recorro a essas almas que sofrem, a fim de que apresentem a Deus o meu pedido, e 1~ me é concedida a graça.
Nossos Sacrifícios
O sofrimento junto com a prece tem uma eficácia extraordinária para obter de Deus todas as graças. Aliviemos as almas do purgatório, diz São João Crisóstomo, com tudo que nos mortifica. Deus aplica aos mortos os méritos dos vivos.
Por aqueles que amais, sacrificai o que tendes de mais caro. Sacrificai-vos a vós mesmos. Ah, vejo essas almas felizes elevarem-se para o céu, nas asas de nossos sacrifícios, de nossas austeridades e sofrimentos, é o que diz o padre Belioux.
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O padre Jacques Monfort, S. J. escreveu um livro sobre a caridade para com as almas, e fê-lo imprimir em Colônia, por Guilherme Freysisen. tempos depois, ele recebeu uma carta do editor na qual narrava que seu filho e sua esposa tinham adoecido gravemente. Os médicos já tinham perdido as esperanças, e pensavam em funerais. Fui à Igreja e prometi distribuir cem exemplares do citado livro entre os padres a fim de lhes lembrar quanto se devem interessar pelos falecidos. No mesmo dia os doentes tiveram melhoras acentuadas e poucos dias depois estavam perfeitamente curados e tão sãos que o acompanharam à Igreja para agradecer a Deus tanta misericórdia.Promete pois, em tuas dificuldades, propagar a devoção às santas almas e elas saberão ser gratas e o ajudarão.
A Gratidão das Almas
A ingratidão não pode existir no purgatório. Aquelas benditas almas nos hão de proteger e socorrer sempre.
O Cardeal Barônio conta que uma pessoa devota das almas foi terrivelmente tentada na hora da morte. Mas eis que uma multidão de pessoas veio em seu auxílio. Logo ficou livre de toda perturbação e perguntou: - Que multidão é esta que entrou aqui e na mesma hora senti alívio e fui socorrido pelo céu?
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O que fizerdes ao mínimo dos meus é a mim que o fazeis, diz o Senhor. Sereis medidos com a mesma medida que houverdes usado para com os outros. Deus é muito justo para deixar uma só ação sem recompensa e, recompensando como Deus, dá mais do que lhe deu.Tudo o que damos por caridade, diz Santo Ambrósio, às almas do purgatório, converte-se em graças para nós e, após a morte, encontramos o seu valor centuplicado.
O purgatório é um banco espiritual em que podemos depositar quotidianamente nossas boas obras; e aí estão em seguro e se multiplicam; e quando estamos necessitados, daí vêm como viria o rendimento de um dinheiro depositado, a luz, a força, o auxílio que carecemos. Sejamos generosos; muito generosos.
Vantagens
Constituímos no céu um representante nosso que em nosso nome adora, louva e glorifica o Senhor.
Constituímos protetores nossos as almas por quem oramos, são Santas, é o que diz Suarez, essas almas caras a Deus. A caridade leva-as a nos amar... e intercederão por nós sem cessar.
Não se Esqueça de seus Antepassados
Não esqueçam de seus parentes, principalmente de seus pais e irmãos. Eles podem estar aguardandosuas orações lá no purgatório.
As Almas Esperam por sua Ajuda
Como são esquecidos os mortos!
A Igreja, querendo que não nos esqueçamos das almas, consagrou um dia inteiro todos os anos à oração pelos finados. Determinou que em todas as missas houvesse uma recomendação e um momento especial pelos mortos. Ela aprova, sustenta e estimula a caridade pelos falecidos.
Como são esquecidos os mortos! Exclamava santo Agostinho! E no entanto acrescenta S. Francisco de Sales, em vida eles nos amavam tanto.
Nos funerais: lágrimas, soluços, flores. Depois, um túmulo e o esquecimento. Morreu... acabou-se!
Se cremos na vida eterna, cremos no purgatório. E se cremos no purgatório, oremos pelos mortos. O purgatório é terrível e bem longo para algumas almas.
S. Francisco de Sales tinha medo de seus admiradores. Essas pessoas, imaginando que depois da minha morte fui logo direto para o céu, me farão sofrer no purgatório.
Santa Tereza pedia: apelo amor de Deus, eu peço a cada pessoa uma Ave-Maria, a fim de Que me ajude a sair do purgatório e apresse a hora em que hei de gozar a vista de Jesus Senhor Nosso”.
O grande Frederico Ozanan, deixou estas linhas: "Não vos deixes levar por aqueles que vos disserem: ele está no céu! Rezai sempre por aquele que muito vos ama, mas que muito pecou. Com o auxílio de vossas orações eu deixarei a terra com menos temor" .Santo Agostinho pede orações pelas almas de Mônica, sua mãe, e todos os leitores de seus livros.
Não canonizemos depressa nossos mortos. Nunca nos descuidemos do sufrágio deles, por que já o fizemos durante algum tempo, ou mandamos :celebrar algumas missas. Ignoramos o rigor da justiça Divina.
Não esqueçam de seus parentes, principalmente de seus pais e irmãos. Eles podem estar aguardandosuas orações lá no purgatório.
As Almas Esperam por sua Ajuda
Como são esquecidos os mortos!
A Igreja, querendo que não nos esqueçamos das almas, consagrou um dia inteiro todos os anos à oração pelos finados. Determinou que em todas as missas houvesse uma recomendação e um momento especial pelos mortos. Ela aprova, sustenta e estimula a caridade pelos falecidos.
Como são esquecidos os mortos! Exclamava santo Agostinho! E no entanto acrescenta S. Francisco de Sales, em vida eles nos amavam tanto.
Nos funerais: lágrimas, soluços, flores. Depois, um túmulo e o esquecimento. Morreu... acabou-se!
Se cremos na vida eterna, cremos no purgatório. E se cremos no purgatório, oremos pelos mortos. O purgatório é terrível e bem longo para algumas almas.
S. Francisco de Sales tinha medo de seus admiradores. Essas pessoas, imaginando que depois da minha morte fui logo direto para o céu, me farão sofrer no purgatório.
Santa Tereza pedia: apelo amor de Deus, eu peço a cada pessoa uma Ave-Maria, a fim de Que me ajude a sair do purgatório e apresse a hora em que hei de gozar a vista de Jesus Senhor Nosso”.
O grande Frederico Ozanan, deixou estas linhas: "Não vos deixes levar por aqueles que vos disserem: ele está no céu! Rezai sempre por aquele que muito vos ama, mas que muito pecou. Com o auxílio de vossas orações eu deixarei a terra com menos temor" .Santo Agostinho pede orações pelas almas de Mônica, sua mãe, e todos os leitores de seus livros.
Não canonizemos depressa nossos mortos. Nunca nos descuidemos do sufrágio deles, por que já o fizemos durante algum tempo, ou mandamos :celebrar algumas missas. Ignoramos o rigor da justiça Divina.
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