sexta-feira, 2 de abril de 2010

Jesus Cristo.


A fé cristã é toda centrada em Jesus Cristo, o Filho do Deus Altíssimo, que veio para nos salvar. O nome de Jesus significa “Deus que salva”, “pois Ele salvará seu povo de seus pecados” (Mt 1,21). São Pedro disse aos judeus que: “Não existe debaixo do céu outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos” (At 4,12). Jesus é o único Salvador.




O nome Cristo significa “Ungido”, “Messias”. Jesus é o Cristo, pois “Deus o ungiu com o Espírito Santo e com poder” (At 10,38). Ele era “aquele que há de vir” (Lc 7,19), o objeto da “esperança de Israel”.




No tempo determinado por Deus, o Filho Único do Pai, a Palavra Eterna, o Verbo e a Imagem substancial do Pai, encarnou sem perder sua natureza divina, assumiu a natureza humana. Ele é o único mediador entre Deus e os homens (1Tm 2,4). Jesus Cristo possui duas naturezas: a divina e a humana, não confundidas, mas unidas na única Pessoa do Filho de Deus. Sendo verdadeiro Deus e verdadeiro homem, Cristo tem uma inteligência, uma vontade e uma alma humana, perfeitamente submetida a sua inteligência e a sua vontade divina que tem em comum com o Pai e o Espírito Santo.




Maria é verdadeiramente “Mãe de Deus”, por ser escolhida por Deus para ser a Mãe do Filho Eterno de Deus, Jesus Cristo, verdadeiro Deus, verdadeiro homem.. Ela “permaneceu Virgem concebendo seu Filho, Virgem ao dá-lo à luz, Virgem ao carregá-lo, Virgem ao alimentá-lo de seu seio, Virgem sempre”. Com todo o seu ser Ela é “a Serva do Senhor” (Lc 1,38).




Toda a vida de Cristo foi um contínuo ensinamento: seus silêncios, milagres, gestos, sua oração, seu amor ao homem, sua predileção pelos pequenos e pelos pobres, a aceitação do sacrifício total na Cruz pela redenção do mundo, Sua Ressurreição, constituem a atuação de sua palavra e o cumprimento da Revelação.




Os discípulos de Cristo devem conformar-se com Ele até Ele se formar neles. É por isso que somos inseridos nos mistérios de sua vida, com Ele configurados, com Ele mortos e com Ele ressuscitados, até que com Ele reinemos.




O Reino dos céus foi inaugurado na terra por Cristo e Ele deixou a Igreja como “germe e o começo desde Reino”. Suas chaves são confiadas a Pedro e seus sucessores. O Reino de Cristo já está presente na Igreja, mas ainda não está consumado “com poder e grande glória” (Lc 21, 17).




A Igreja só terá sua consumação na glória celeste quando do retomo glorioso de Cristo. Até aquele dia, “a Igreja avança em sua peregrinação por meio das perseguições do mundo e das consolações de Deus”, como diz Santo Agostinho. A partir da Ascensão, o advento de Cristo na glória é iminente, embora não nos “caiba conhecer os tempos e os momentos que o Pai fixou com sua própria autoridade” (At 1,7). Este acontecimento escatológico pode ocorrer a qualquer momento. Ele virá para julgar a todos.

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