Cidade do Vaticano (RV) - A “canonização equipolente” demanda três requisitos: a prova da constância e da antiguidade do culto ao candidato a santo, o atestado histórico incontestável de sua fé católica e virtudes, e a amplitude de sua devoção. Pe. José de Anchieta supre inteiramente as três condições.
Desde a sua morte, em 1597, o missionário jesuíta é venerado como homem de Deus no Estado do Espírito Santo e em todo o Brasil; contudo, somente após sua beatificação em 1980 ele passou a ser cultuado no Brasil, assim como em sua terra natal, as Ilhas Canárias; na Espanha continental e em Portugal. Inúmeros milagres e graças foram atribuídos à intercessão do novo Santo. Há mais de cinco mil registros de graças no processo de canonização.
A praxe da equipolência goza do mesmo atributo de infalibilidade das canonizações ordinárias, nas quais são exigidos milagres. O Papa Francisco empregou recentemente este procedimento elevando aos altares, por decreto, Angela Foligno (outubro de 2013) e Pedro Fabro (dezembro de 2013). (CM)
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