terça-feira, 25 de agosto de 2015

Purifica primeiro o interior.

São João Eudes (1601-1680), presbítero, pregador, fundador de institutos religiosos - Coração admirável, cap. 12.

Ó meu Deus, quão admirável é o Vosso amor por nós! Sois infinitamente digno de ser amado, louvado e glorificado! Não tendo nós coração, nem espírito, que seja digno deste amor, a vossa sabedoria e a vossa bondade concederam-nos, porém, forma de o sermos: destes-nos o Espírito e o coração do vosso Filho, para que eles fossem o nosso próprio espírito e o nosso próprio coração, segundo a promessa que fizestes pelo vosso profeta: «Dar-vos-ei um coração novo e introduzirei em vós um espírito novo» (Ez 36,26); e, para que soubéssemos que coração e que espírito novos eram estes, acrescentastes: «Dentro de vós porei o meu espírito» (27). Só o Espírito e o coração de Deus são dignos de amar e de louvar a Deus, são capazes de O bendizer e de O amar como Ele deve ser bendito e amado. Foi por isso que nos destes o vosso coração, o coração do vosso Filho, Jesus Cristo, bem como o coração de sua Mãe e o coração de todos os santos e anjos que, em conjunto, formam um só coração, como a cabeça e os membros formam um só corpo (Ef 4,15). [...]

Renunciai, pois, irmãos, ao vosso coração e ao vosso espírito, à vossa vontade e ao vosso amor próprio. Dai-vos a Jesus, para entrardes na imensidão do seu coração, que contém o de sua Mãe e o de todos os santos, para vos perderdes nesse abismo de amor, de humildade e de paciência. Se amais o vosso próximo e tendes de fazer um acto de caridade, amai-o o fazei o que deveis no coração de Jesus. Se se trata de vos humilhardes, que seja na humildade desse coração. Se se trata de obedecerdes, que seja na obediência do seu coração. Se tendes de louvar, de adorar, de agradecer a Deus, que seja em união com a adoração, o louvor e a acção de graças que nos são dados por esse grande coração. [...] O que quer que façais, fazei todas as coisas no espírito desse coração, renunciando ao vosso, entregando-vos a Jesus, para agirdes no Espírito que anima o seu coração.

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sábado, 22 de agosto de 2015

Evo Morales diz que vai atacar o Brasil se seguirmos a Constituição. Vai ficar por isso mesmo?

Vimos a declaração de um sujeitinho que atende pelo nome de Evo Morales prometendo atacar o Brasil com as Forças Armadas caso sigamos a Constituição ao apear Dilma do poder via impeachment (em caso de crime de responsabilidade). Isto é um desrespeito inaceitável à soberania nacional. Leia mais:

“Não vamos permitir golpes de Estado no Brasil e nem na América Latina. Vamos defender as democracias e se precisar vamos atacar com nossas forças armadas”, afirmou Morales em uma escola militar em Cochabamba (centro do país).

Morales fez a advertência coincidindo com o 44º aniversário do golpe militar de 1971, que exaltou o então coronel Hugo Banzer, apoiado, segundo os historiadores, por militares do Brasil e da Argentina, com o apoio do Pentágono.

“Pessoalmente, nossa conduta irá defender Dilma (Rousseff), presidente do Brasil e o Partido dos Trabalhadores”, declarou Morales, dias após de opositores realizarem várias manifestações no Brasil exigindo a renúncia da presidente.

Morales fez votos para que “o tema do golpe de Estado no Brasil seja somente uma questão midiática. É nossa obrigação defender os processos democráticos, a democracia e especialmente os processos de libertação sem interferência externa”.

La Paz e Brasília mantêm certas afinidades políticas, afetadas por um episódio em 2013, quando o senador boliviano opositor Roger Pinto fugiu para território brasileiro em um veículo diplomático e foi protegido por funcionários da embaixada do Brasil em La Paz, onde estava asilado desde maio de 2012.

Após sua incomum entrada no Brasil, Pinto pediu refúgio. A fuga de Pinto gerou uma crise diplomática entre o Brasil e a Bolívia, que levou à saída do chanceler brasileiro Antônio Patriota. O embaixador brasileiro em La Paz não foi reposto desde então.

Por outro lado, Morales e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantiveram as relações bilaterais no mais alto nível.

Para quem está considerando tudo isto inacreditável, veja o vídeo abaixo, conforme indicação muito pertinente do Reaçonaria:
Quer dizer que é assim? O sujeitinho diz que vai invadir sua casa e estuprar a sua esposa, e você ainda mantém relações comerciais com ele? Enfim, já existe algo de insano na tolerância à manutenção das relações comerciais com a Bolívia.

O dia 7 de setembro está chegando e precisamos utilizá-lo como símbolo de uma nova luta pela independência. Não podemos ficar mais submissos a países liderados por tiranos psicopatas, como Venezuela, Argentina, Bolívia e Equador. Que a Bolívia tenha sido aceita no Mercosul, este é mais um indicativo que já passou da hora de encerrar este bloco de países devastados pelo bolivarianismo. Quem se junta com os porcos, farelo come. (E os porcos não estão na população destes países, mas no poder)

É imperativo que o Congresso atue neste sentido, exigindo ações contra a Bolívia e o rompimento imediato de relações comerciais, incluindo diversas outras sanções.

Esta abominação chamada Pátria Grande tem de ser derrotada, ou, ao menos, temos de exigir, via Congresso, que nos afastemos dessa escória moral. Eles são inimigos da civilização e, ao chegarem ao ponto de declarar em público que invadirão um país (que lhes dá dinheiro via BNDES) por causa de suas questões políticas internas, apenas nos dão a confirmação empírica de que são definitivamente a escória moral do mundo político.

Nenhuma mãe gostaria de ver seu filho andando ao lado de traficantes e estupradores. Se nos preocupamos com nosso destino – se realmente nos preocupamos – é preciso ter o mesmo nível de busca de distanciamento dos governos mais desqualificados, imorais, e anticivilizacionais que a história recente nos tem brindado.

Evo Morales deu todos os argumentos de que precisávamos para declarar uma nova independência, agora quanto aos porcos que lideram os países da Pátria Grande.

Com a palavra, o Congresso.

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Bom humor e brincar em Santo Tomás de Aquino.

BOM HUMOR E BRINCAR EM S. TOMÁS DE AQUINO


Luiz Jean Lauand

( O Tratado sobre o brincar de Tomás de Aquino corresponde ao In X Libros Ethicorum, IV, 16 - Comentário à Ética de Aristóteles. A presente tradução foi feita a partir do texto latino da edição de Marietti, Turim, 1934).

Apresentamos, a seguir, o Tratado sobre o Brincar de S. Tomás de Aquino (1225-1274), o principal pensador medieval.

Dentre os diversos preconceitos a respeito da Idade Média, um dos mais injustos é o que a concebe como uma época que teria ignorado, ou mesmo combatido, o riso e o brincar. Na verdade, o homem medieval é muito sensível ao lúdico; convive a cada instante com o riso e com a brincadeira.


Comecemos pela fundamentação teológica do lúdico. Recordemos que o cristianismo (tão marcante na Idade Média), ao dar ao homem um vivo sentido de mistério e uma humildade anti-racionalista (não anti-racional; anti-racionalista!), dá-lhe também o senso de humor. Pois a leveza do riso pressupõe a aceitação da condição de criatura, de que o homem não é Deus, do mistério do ser, da não-pretensão de ter o mundo absoluta e ferreamente compreendido e dominado pela razão humana. O racionalismo, pelo contrário, é sério; toma-se demasiadamente a sério e, por isto mesmo, é tenso e não sabe sorrir.


O homem medieval brinca porque acredita vivamente naquela maravilhosa sentença bíblica que associa o brincar da Sabedoria divina à obra da Criação: quando Deus criou o mundo e fez brotar as águas das fontes, assentou os montes, fez a terra e os campos, traçou o horizonte, firmou as nuvens no alto, impôs regras ao mar e assentou os fundamentos da terra "ali estava Eu (a Sabedoria divina) com Ele como artífice, brincando (ludens) diante dEle todo o tempo; brincando (ludens) sobre o globo terrestre, e minhas delícias são estar com os filhos dos homens" (Prv 8,30-31).


Já de outro ponto de vista, o histórico-psicológico, também é facilmente compreensível a atitude lúdica da Idade Média, uma época jovem. A juventude e a velhice não se predicam só das pessoas singulares, mas também das épocas e regiões. A atitude jovem que distingue hoje a América é semelhante à que caracteriza a Idade Média.


Assim, a Idade Média (sobretudo a Primeira Idade Média), na ingenuidade de sua juventude, valorizou, mais do que qualquer outra época, a cultura popular. Fomentou-a. Os mais sábios mestres dirigem-se a seus alunos de modo informal e lúdico (aliás um dos sentidos derivados de ludus é escola; fenômeno paralelo ao da derivação de escola de scholé, lazer). Em Alcuíno (séc. VIII), por exemplo, encontramos diálogos repletos de enigmas, brincadeiras e piadas, pois - é a sua norma pedagógica - "deve-se ensinar divertindo". Para a época, é perfeitamente natural que um intelectual do porte de um Alcuíno ensine às crianças através de brincadeiras, como a seguinte:

"Se me lês na ordem certa, comes-me;
se me lês de trás para diante, cavalgas-me.
Quem sou eu?"
O exemplo acima é um típico exercício da escola elementar medieval, unindo o didático ao lúdico. "Cavalgar" exige complemento direto, acusativo. O aluno que esquecesse deste ponto da gramática não resolveria a adivinha; já aquele que se lembrasse, saberia que a palavra em questão começa e termina por m: malum (pomo) e mula (ou, no acusativo, mulam) é a solução.

E no ensino de Aritmética é freqüente encontrarmos problemas com enunciado lúdico. Por exemplo: "Numa escada com 100 degraus, no 1º. degrau está pousada uma pomba; no 2º., 2; no 3º., 3; e assim por diante até o 100º. Diga, quem puder, quantas pombas há no total? (1)"


Não só o conteúdo do ensino era apresentado de forma jocosa; pratica-se nas escolas dos monges o lúdico também para "aguçar o engenho das crianças". Misturados em listas medievais de ensino elementar de Aritmética, encontramos problemas como este: "Um homem devia passar de uma a outra margem de um rio, um lobo, uma cabra e um maço de couves. E não pôde encontrar outra embarcação a não ser uma que só comportava dois entes de cada vez, e ele tinha recebido ordens de transportar ilesa toda a carga. Diga, quem puder, como fez ele a travessia? Resposta: Primeiro leva a cabra, deixando o lobo e a couve. Depois volta e retorna com o lobo. Deixado o lobo, toma a cabra etc.".


O lúdico como atitude recebe também uma fundamentação filosófica, particularmente em Tomás de Aquino, que entoa o elogio do brincar. A atualidade de seu pensamento manifesta-se de modo mais agudo na Ética, campo em que Tomás situa o lúdico.


Tomás trata tematicamente do brincar no Comentário à Ética de Aristóteles (IV,16) e na Suma Teológica, II-II, questão 168, artigos 2, 3 e 4, que comentaremos brevemente, a seguir.


Observemos desde já que em todos os textos de Tomás recolhidos neste trabalho, traduziremos ludus por brincar. E deixemos claro que oludus de que Tomás trata nestes textos é sobretudo:

- o brincar do adulto (embora nada impeça que - com as devidas adaptações - se aplique também às crianças).
- a graça, o bom humor, a jovialidade e leveza no falar e no agir, que tornam o convívio humano descontraído, acolhedor, divertido e agradável (ainda que possam se incluir nesse conceito de brincar também as brincadeiras formalmente estabelecidas como tais).
- virtude da convivência, do relacionamento humano.
Ainda uma observação sobre as palavras ludus e jocus. No latim, a palavra jocus é originalmente reservada para as brincadeiras verbais: piadas, enigmas, charadas etc. Já ludus - de que se originaram as palavras: aludir, iludir, ludibriar, eludir, prelúdio etc. - refere-se, originalmente, ao brincar não-verbal, mas por ação. No século XIII, jocus e ludus são usadas como sinônimas: "As palavras ou ações - diz Tomás em II-II, 168, 2, c - nas quais só se busca a diversão chamam-se lúdicas ou jocosas" e "a distração se faz pelas brincadeiras (ludicra) de palavra e ação (verba et facta)".

Assim, o lúdico assume diversas dimensões: o estado de espírito de brincar e suas eventuais manifestações em brincadeira verbal, a de ação e a de jogos. Porém, para bem compreendermos o tratamento que Tomás dá ao brincar, é necessária uma breve exposição de sua concepção de ética.


Para Tomás, a moral é o ser do homem, doutrina sobre o que o homem é e está chamado a ser. A moral é entendida como um processo de aperfeiçoamento, de auto-realização do homem; um processo levado a cabo livre e responsavelmente e que incide sobre o nível mais fundamental, o do ser-homem: "Quando, porém, se trata da moral, a ação humana é vista como afetando não a um aspecto particular, mas à totalidade do ser do homem... ela diz respeito ao que se é enquanto homem" (I-II, 21, 2 ad 2).


A moral, nesse sentido, pressupõe antes e acima de tudo conhecimento sobre o ser do homem; um conhecimento que, insistamos, remete a um único fundamento: a natureza humana. Deste modo, toda norma moral deve ser entendida como um enunciado a respeito do ser do homem e toda transgressão moral traz consigo uma agressão ao que o homem é. Para Tomás, cada norma moral é, na verdade, um enunciado sobre o ser. Os imperativos dos mandamentos ("Farás x...", "Não farás y...") são, no fundo, enunciados sobre a natureza humana: "O homem é um ser tal que sua felicidade, sua realização, requer x e é incompatível com y".


Neste quadro, podemos compreender a doutrina de Tomás sobre a virtude. A virtude - como também seu oposto: o vício - é um hábito (naturalmente, a virtude é hábito bom; e o vício, mau). O nosso tempo anda tão desorientado no que diz respeito à Educação Moral que a própria palavra hábito nos causa aversão: associamos hábito a condicionamento, domesticação etc. Porém, o verdadeiro sentido do hábito, o que lhe dá Tomás, nada tem que ver com essas deformações. Hábito é pura e simplesmente uma qualidade adquirida (auto-adquirida e livremente desenvolvida) que facilita e aperfeiçoa a ação e aperfeiçoa também o próprio homem.


O bem objetivo sobre o qual incide a virtude costuma situar-se como um termo médio entre dois extremos de vício: o do excesso e o do defeito. Daí o adágio "in medio virtus", a virtude está no meio, com o que, naturalmente, não se afirma ser a virtude uma burguesa mediocridade de média, mas sim um agudo pico entre dois abismos de erro. Assim, por exemplo, a virtude da liberalidade, o reto uso do dinheiro, é termo médio entre a avareza e o malbaratar irresponsável.


Ao tratar do brincar na Suma, a afirmação central de Tomás (fundamentada na concepção de ética que indicamos) encontra-se no ad 3 do art. 3: Ludus est necessarius ad conversationem humanae vitae, o brincar é necessário para a vida humana (e para uma vida humana). A razão dessa afirmação, como sempre, a encontraremos no ser do homem, desenvolvida no artigo 2, que passamos a resumir. Nele, Tomás afirma que assim como o homem precisa de repouso corporal para restabelecer-se (sendo suas forças físicas limitadas, não pode trabalhar continuamente), assim também precisa de repouso para a alma, o que é proporcionado pela brincadeira.


Daí decorrem importantes conseqüências para a educação: o ensino não pode ser aborrecido e enfadonho: o fastidium é um grave obstáculo para a aprendizagem (2). A tristeza e o fastio produzem um estreitamento, um bloqueio, ou, para usar a metáfora de Tomás, um peso (aggravatio animi) (3). Daí que Tomás recomende o uso didático de brincadeiras e piadas: para descanso dos ouvintes (ou alunos). E, tratando do relacionamento humano, Tomás chega a afirmar que ninguém agüenta um dia sequer com uma pessoa aborrecida e desagradável (4).


Após estabelecer a necessidade do brincar, o Aquinate indica três precauções a tomar nessa matéria:


1. Evitar brincadeiras que envolvam agir ou falar torpe ou nocivo.

2. Não se deixar envolver tão desenfreadamente pelo brincar a ponto de perder a gravidade da alma. E aplica ao adulto o mesmo critério do brincar que se impõe às crianças: "não permitimos às crianças toda espécie de brincadeiras, mas só as que não sejam moralmente más".

3. Cuidar de que sejam adequados o momento ("brincadeira tem hora!"), o lugar ("Aqui não é lugar de brincadeira!") e as pessoas envolvidas.


Feitas essas considerações, Tomás conclui: "Vê-se pois que as brincadeiras devem ser ordenadas pela regra da razão (e razão, no caso, significa: conhecimento objetivo do ser). E o hábito que opera segundo a razão é a virtude moral. Há portanto uma virtude do brincar que é o que Aristóteles chama de eutrapelia".


(1) Este problema (e o seguinte) encontra-se na antologia de textos didáticos medievais, por nós publicada sob o título Educação, Teatro e Matemática Medievais, 2ª. ed., S. Paulo, Perspectiva, 1990.

(2) Suma Teológica, prólogo. Em outro lugar da Suma Teológica, no tratado sobre as paixões, Tomás analisa um interessante efeito da alegria e do prazer na atividade humana, o que ele chama metaforicamente de dilatação: que amplia a capacidade de aprender tanto em sua dimensão intelectual quanto na da vontade (o que designaríamos hoje por motivação): "A largura é uma dimensão da magnitude dos corpos e só metaforicamente se aplica às disposições da alma. 'Dilatação' indica uma extensão, uma ampliação de capacidade e se aplica à 'deleitação' (Tomás joga com as palavras dilatatio-delectatio) com relação a dois aspectos. Um provém da capacidade de apreender que se volta para um bem que lhe convém e por tal apreensão o homem percebe que adquiriu uma certa perfeição que é grandeza espiritual: e por isso se diz que pela deleitação sua inteligência cresceu, houve uma dilatação. O segundo aspecto diz respeito à capacidade apetitiva que assente ao objeto desejado e repousa nele como que abrindo-se a ele para captá-lo mais intimamente. E, assim, dilata-se o afeto humano pela deleitação, como que entregando-se para acolher interiormente o que é agradável" (I-II, 33, 1).
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(3) I-II, 37, 2, ad 2.


(4) I-II, 114, 2 ad 1.

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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Anjos de Resgate - Inspiração 2015 (Ouça)

O novo CD "Anjos de Resgate - Inspiração" chega mantendo a tradição de qualidade da banda que inova com mais uma obra. O álbum nasceu de um momento forte de renovação que penetrou em toda banda, a entrada de Diego Tiguez foi parte desse processo, valorizando suas raízes, estilo musical e letras que marcaram esses 15 anos de história da banda. “Inspiração” traz uma nova marca em qualidade musical, dentro da sequência de música católica no Brasil; “Demos tudo que tínhamos de melhor para produzir as músicas que nos foram inspiradas, com a qualidade que éramos capazes de tocar, cantar, gravar e reproduzir.”

Músicas:

01 - Santo Espírito
02 - Sua Prova
03 - Inspiração de Amor
04 - Sobreviverei
05 - O Meu Pastor
06 - Decidi Viver em Paz
07 - Minha Segurança e Proteção
08 - Plano de Amor
09 - Tudo em Tuas Mãos
10 - Mãe de Nazaré
11 - Reconciliar
12 - Aquele Que nos Guarda
13 - A Voz Que Te Chama

ATENÇÃO: Vídeo monetizado pela ONErpm (ONE Revolution People's Music). Todos os ganhos obtidos através dele são revertidos à banda Anjos de Resgate. Quer ajudá-la mais ainda? Compre o CD original clicando aqui.




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sábado, 15 de agosto de 2015

Assunção da Virgem Santa Maria (Solenidade).

São João Damasceno (c. 675-749), monge, teólogo, doutor da Igreja .

Segunda homilia sobre a Dormição

A arca da Nova Aliança entra no Templo celeste (1Rs 8; Ap 11,19)

Hoje, a arca santa e viva do Deus vivo, aquela cujo seio tinha trazido o seu próprio Criador, repousa no templo do Senhor, que não foi construído pela mão do homem. David, seu antepassado e parente de Deus, dança de alegria (2Sam 7,14); os anjos dançam em coro, os arcanjos aplaudem e as potestades dos céus cantam a sua glória. [...]

Como poderia aquela que para todos fez brotar a verdadeira vida cair em poder da morte? Na verdade, como filha do velho Adão, Ela submeteu-se à sentença que foi declarada contra ele, porque nem o seu Filho, que é a Vida verdadeira, dela quis excluir-Se; mas, como Mãe do Deus vivo, é justo que seja elevada até Ele. [...]

A arca da Nova Aliança entra no templo celeste (1Rs 8; Ap 11,19). Como poderia aquela que recebeu em si a própria Vida, sem princípio nem fim, deixar de permanecer viva por toda a eternidade? Os primeiros pais da nossa raça mortal, embriagados com o vinho da desobediência [...], com o espírito pesado por causa da intemperança do pecado, adormeceram no sono da morte; o Senhor expulsou-os e exilou-os do paraíso do Éden. Mas como poderia o paraíso deixar de receber, deixar de abrir alegremente as suas portas àquela que não cometeu pecado e que deu à luz o Filho da obediência a Deus e ao Pai? [...] Uma vez que Cristo, que é a Vida e a Verdade, disse: «Onde Eu estiver, aí estará também o meu servo» (Jo 12,26), como era possível que, por maioria de razão, sua Mãe não partilhasse a sua morada? [...]

Portanto, «que os céus rejubilem», que todos os anjos a aclamem. «Que a terra exulte» (Sl 95, 11), que os homens estremeçam de alegria. Que nos ares ressoem cantos de júbilo; que a noite afaste as suas trevas e o seu manto de luto. [...] Porque a cidade viva do Senhor, Deus dos exércitos, foi exaltada. Ao santuário de Sião os reis trazem presentes inestimáveis (Sl 67,30); e aqueles que Cristo estabeleceu como príncipes de toda a terra, os apóstolos, escoltam a Mãe de Deus, a sempre virgem, até à Jerusalém do céu, que é livre e nossa mãe (Gal 4,26).





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