sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Amigo Fiel.

(Eclesiástico 6,5-17)
Leitura do Livro do Eclesiástico.

5
Uma palavra amena multiplica os amigos e acalma os inimigos; uma língua afável multiplica as saudações. 6Sejam numerosos os que te saúdam, mas teus conselheiros, um entre mil. 7Se queres adquirir um amigo, adquire-o na provação; e não te apresses em confiar nele. 8Porque há amigo de ocasião, que não persevera no dia da aflição. 9Há amigo que passa para a inimizade, e que revela as desavenças para te envergonhar.
10
Há amigo que é companheiro de mesa e que não persevera no dia da necessidade. 11Quando fores bem-sucedido, ele será como teu igual e, sem cerimônia, dará ordens a teus criados. 12Mas, se fores humilhado, ele estará contra ti e se esconderá da tua presença.
13
Afasta-te dos teus inimigos e toma cuidado com os amigos. 14Um amigo fiel é poderosa proteção: quem o encontrou, encontrou um tesouro. 15Ao amigo fiel não há nada que se compare, é um bem inestimável. 16Um amigo fiel é um bálsamo de vida; os que temem o Senhor vão encontrá-lo. 17Quem teme o Senhor, conduz bem a sua amizade: como ele é, tal será o seu amigo. 
 

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

São Luiz Maria Grignon de Montfort - Uma devoção verdadeiramente católica à Santíssima Virgem.

Sub tuum praesidium confugimus, 
Sancta Dei Genitrix, 
Intercede pro nobis. 
Amen

Santíssima Virgem, que nos montes de Fátima vos dignastes revelar aos três pastorinhos os tesouros de graças que podemos alcançar, rezando o santo rosário, ajudai-nos a apreciar sempre mais esta santa devoção, a fim de que, meditando nos mistérios da nossa redenção, alcancemos as graças que insistentemente vos pedimos.

A vós, Santíssima Virgem, dedicamos este sítio.

Tomai-o sob a vosso amparo e proteção para a maior Glória de Deus e da Santa Igreja.
Nossa Senhora do Rosário de Fátima, rogai por nós.


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AutorSão Luiz Maria Grignon de Montfort

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Livro - O Dom de Línguas.

Para os cristãos a Festa de Pentecostes é a nova Festa da Colheita, é o novo Monte Sinai. Se para os judeus o recebimento da Lei significava um marco na sua história e religião, o mesmo vale para o Pentecostes em relação aos cristãos. Se no Monte Sinai os judeus receberam em tábuas de pedra a Lei que não podia justificá-los mas apenas acusá-los (cf. Rm 3,20), no cenáculo em Jerusalém os primeiros fiéis receberam em tábuas de carne a Lei da Graça que era capaz de justificá-los. Sobre isso ensinou S.Paulo: "Não há dúvida de que vós sois uma carta de Cristo, redigida por nosso ministério e escrita, não com tinta, mas com o Espírito de Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, em vossos corações" (2Cor 3,3).
Especialmente nos últimos quarenta anos a Igreja inteira tem se voltado para este tema, principalmente por causa do crescimento dos movimentos pentecostais tanto fora quanto dentro da Igreja Católica.

Nota-se claramente que tanto fiéis quanto clérigos possuem várias dúvidas quanto à autenticidade das manifestações ocorridas nestes movimentos. Muitos acreditam que os fenômenos lá ocorridos correspondem ao derramamento do Espírito Santo, como acontecera nos primeiros anos da Igreja. Sobre isso o que dizer?

Por faltar-nos autoridade e pelo tema ser bastante complexo, não será objeto deste trabalho emitir qualquer opinião ou julgamento em relação aos movimentos ditos carismáticos ou pentecostais. Afinal, somente a autoridade da Santa Igreja Católica pode emitir qualquer juízo neste sentido; como também é verdade que todo juízo das legítimas autoridades eclesiásticas não pode contradizer o que a Igreja sempre ensinou. Apresentar e defender o ensinamento perene do Sagrado Magistério, além de ser um direito de todo fiel católico é um dever que o nosso batismo e crisma nos impõem. E é neste sentido que oferecemos a presente obra aos nossos leitores e aos pastores de almas.

Cabe lembrar que este trabalho não tem a pretensão de esgotar o assunto que é complexo, mas tão somente colaborar no debate atual "até que todos tenhamos chegado à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, até atingirmos o estado de homem feito, a estatura da maturidade de Cristo" (Ef 4,13).


CD Vera Lúcia - Sentimentos.

SENTIMENTOS. Este é o nome do nono CD de Vera Lúcia, cantora e compositora com músicas direcionadas à família.

SENTIMENTOS é um CD “romântico abençoado”, como a própria cantora o descreve. Com 14 músicas, entre elas a maior parte romântica retratando o amor verdadeiro que só pode ser alcançado com a presença de Deus no centro da vida do casal.

Está incluída neste trabalho a música também conhecida como “Noites Traiçoeiras”, aqui com o título de “DEUS TE QUER SORRINDO”, num arranjo primoroso e interpretação emocionada e impecável de Vera Lúcia.

Entre tantos depoimentos recebidos sobre o CD SENTIMENTOS, veja um que diz este depoimento sobre esta canção: “Deus te quer sorrindo é um clássico da música católica, agora na voz de Vera Lúcia ficou ainda mais bonita é realmente inesquecível. As músicas: é Fácil ser Feliz, Infinito, Imortal... São também maravilhosas, todos deveriam ter o CD SENTIMENTOS e desfrutar da beleza destas canções”. (Maria de Fátima - Vitória de Santo Antão).

Neste CD você também vai encontrar a linda canção DOCE é SENTIR, também imperdível, realmente transmitindo doçura na doce voz de Vera Lúcia.

Enfim, ele é fruto da graça de Deus, muita oração, fé e dedicação, expressando a VIDA e o AMOR!



Músicas:

1- Sentimentos
2- Conta Comigo
3- É Fácil ser Feliz
4- Tão Só
5- Deus te quer Sorrindo
6- Infinito, Imortal
7- Quando a gente ama
8- Amar é isso
9- É o Amor
10- Cabeça Cheia
11- Doce é Sentir
12- Nunca é em Vão
13- Sai dessa. Vem conversar
14- Vida 


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Irmã Serafina Micheli, futura beata e a visão de Lutero no inferno.

21.02.2011 - Em 1883, a Irmã Maria Serafina Micheli (1849-1911), que será beatificada em Faicchio, na província de Benevent, diocese de Cerreto Sannita (Itália), em 28 maio de 2011, fundadora das Irmãs dos Anjos, estava passando por Eisleben, na Sassonia, cidade natal de Lutero. Naquele dia se festejava o quarto centenário do nascimento do grande herege (10 de novembro de 1483), que dividiu em duas a Europa e a Igreja, deste modo as ruas estavam lotadas, as varandas enfeitadas com bandeiras. Entre as numerosas autoridades presentes aguardava-se, a qualquer momento, a chegada do empreendedor Guglielmo I, que presidiria a celebração solene. A futura beata, embora notasse o grande tumulto, não estava interessada em saber a razão para aquele entusiasmo inusitado, seu único desejo era procurar uma igreja e rezar para poder fazer uma visita a Jesus Sacramentado. Depois de caminhar por algum tempo, finalmente, encontrou uma, mas as portas…
… estavam fechadas. De todo modo, ela se ajoelhou na escadaria de acesso para fazer as suas orações. Sendo noite, não havia percebido que não era uma igreja católica, mas protestante. Enquanto rezava, o Anjo da Guarda lhe apareceu e disse: “Levanta-te, pois esta é uma igreja protestante”. E acrescentou: “Mas eu quero fazer-te ver o local onde Martinho Lutero foi condenado e a pena que sofreu em castigo do seu orgulho”.
Depois destas palavras, ela viu um terrível abismo de fogo, no qual eram cruelmente atormentadas um incalculável número de almas. No fundo deste precipício havia um homem, Martinho Lutero, que se distinguia dos demais: estava cercado por demônios que o obrigavam a se ajoelhar e todos, munidos de martelos, se esforçavam, em vão, em fincar em sua cabeça um grande prego. A Irmã pensou: se o povo em festa visse esta cena dramática, certamente, não tributariam honra, recordações, comemorações e festejos para um tal personagem. Em seguida, quando se apresentou a ocasião, recordou às suas irmãs que vivessem na humildade e no recolhimento. Estava convencida de que Martinho Lutero fora punido no inferno, sobretudo, por conta do primeiro pecado capital, o orgulho.
O orgulho o fez cair em pecado capital, conduziu-o à rebelião aberta contra a Igreja Católica Romana. A sua conduta, sua postura para com a Igreja e a sua pregação foram determinantes para enganar e levar muitas almas superficiais e incautas à ruína eterna. Se quisermos evitar o inferno, vivamos na humildade. Aceitemos não ser considerados, valorizados e estimados por aqueles que nos conhecem. Não nos queixemos quando formos desprezados ou deixados por último por outros que pensamos ser menos dignos que nós. Jamais critiquemos, por qualquer razão, as ações daqueles que nos rodeiam. Se julgarmos os outros, nem sequer somos cristãos. Se julgarmos os outros, não somos sequer nós mesmos.
Confiemos sempre na graça de Deus e não em nós mesmos. Não nos preocupemos excessivamente com nossa fragilidade, mas com nosso orgulho e presunção. Digamos freqüentemente com o salmista: “Senhor, meu coração não se enche de orgulho, meu olhar não se levanta arrogante. Não procuro grandezas, nem coisas superiores a mim.” (Salmo 130). Ofereçamos a Deus nosso “nada”: a incapacidade, a dificuldade, os desânimos, as desilusões, as incompreensões, as tentações, as quedas e as amarguras de cada dia. Reconheçamo-nos pecadores, necessitados de sua misericórdia. Jesus, justamente porque somos pecadores, só nos pede que abramos nosso coração e nos deixemos ser amados por Ele. Esta é a experiência de São Paulo: “porque é na fraqueza que se revela totalmente a minha força. Portanto, prefiro gloriar-me das minhas fraquezas, para que habite em mim a força de Cristo “(2 Cor. 12,9). Não impeçamos o amor de Deus para conosco com o pecado ou com a indiferença. Demos sempre a Ele mais espaço em nossa vida, para viver em plena comunhão com Ele no tempo e na eternidade.


Pe. Marcello Stanzione

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Angelus do Papa Bento XVI - "Ser perfeito é amar os inimigos".


ANGELUS DO PAPA BENTO XVI.
"SER PERFEITO É AMAR OS INIMIGOS"
20.02.2011 - Cidade do Vaticano - “Ser perfeito é viver como filho de Deus, realizando concretamente a sua vontade e seguindo seu exemplo de estilo de vida”. Na oração mariana do Angelus, na manhã deste domingo, Bento XVI pediu que nossas vidas e comportamentos não contrastem com os preceitos da fé cristã e com o nosso ‘ser filhos de Deus’.
Queridos irmãos e irmãs!
Neste sétimo domingo do Tempo Comum, as leituras bíblicas falam-nos da vontade de Deus de tornar os homens participantes da sua vida: "Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo" - lê-se no Livro do Levítico (19,1). Com essas palavras, e os preceitos que delas derivam, o Senhor convidava o povo que havia escolhido a ser fiel à aliança com Ele, caminhando sobre suas estradas, e fundava a legislação social sobre o mandamento "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Lv 19, 18).
Se escutamos, depois, a Jesus, no qual Deus assumiu um corpo mortal para fazer-se próximo de todo o homem e revelar o seu amor infinito por nós, reencontramos aquele mesmo chamado, aquele mesmo audaz objetivo. Diz, de fato, o Senhor: "Sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito!" (Mt 5, 48). Mas quem poderia tornar-se perfeito? A nossa perfeição é viver com humildade como filhos de Deus, realizando concretamente a sua vontade. São Cipriano escrevia que "à paternidade de Deus deve corresponder um comportamento como filhos de Deus, para que Deus seja glorificado e louvado pela boa conduta do homem" (De zelo et livore, 15: CCL 3a, 83).
De que modo podemos imitar Jesus? Jesus mesmo diz: "Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem! Assim, vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus" (Mt 5,44-45). Quem acolhe o Senhor na sua vida e o ama com todo o coração é capaz de um novo início. Pode cumprir a vontade de Deus: realizar uma nova forma de existência, animada pelo amor e destinada à eternidade.
O Apóstolo Paulo acrescenta: "Acaso não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus mora em vós?" (1 Cor 3,16). Se formos verdadeiramente conscientes dessa realidade, e a nossa vida estar ali profundamente plasmada, então o nosso testemunho torna-se claro, eloquente e eficaz. Um autor medieval escreveu: "Quando o ser inteiro do homem está, por assim dizer, misturado ao amor de Deus, então o esplendor da sua alma reflete-se também no aspecto exterior" (GIOVANNI CLIMACO, Scala Paradisi, XXX: PG 88, 1157 B), na totalidade da vida.
"Grande coisa é o amor - lemos no livro da Imitação de Cristo -, um bem verdadeiramente inestimável que por si só torna suave o que é difícil e suporta sereno toda a adversidade. O amor tende sempre para as alturas e não se deixa prender pelas coisas inferiores. Procede de Deus e em Deus somente pode descansar" (III, V, 3).
Queridos amigos, depois de amanhã, em 22 de fevereiro, celebraremos a festa da Cátedra de São Pedro. A ele, primeiro dos Apóstolos, Cristo confiou a missão de Mestre e Pastor para a guia espiritual do Povo de Deus, a fim de que esse possa elevar-se até o Céu. Exorto, portanto, a todos os Pastores a "assimilar aquele 'novo estilo de vida' que foi inaugurado pelo Senhor Jesus e foi tornado próprio pelos Apóstolos" (Carta de proclamação do Ano Sacerdotal).
Invoquemos a Virgem Maria, mãe de Deus e da Igreja, a fim de que nos ensine a amarmos uns aos outros e a acolher-nos como irmãos, filhos do mesmo Pai celeste.
Fonte: Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé.

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Padre Paulo Ricardo - Testemunho de Fé – “Amai os vossos inimigos”.

Jesus viveu este evangelho até o extremo. É quase uma ousadia querer dizer uma palavra sobre este evangelho e tentar tirar o escândalo de sua radicalidade. Mas é Nosso Senhor que, por sua morte de cruz, nos dá a graça de nos tornarmos “filhos do Pai”. Oremos pelos nossos inimigos e esta graça poderá nos visitar.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

CD Curso de CW Método Auditivo.


 Ótimo para quem trabalha na evangelização de pessoas com problemas auditivos.

O Curso se baseia na audição dos sinais e assimilação pela mente. Funciona exatamente como ouvir uma música, após várias vezes ouvida você acaba assimilando a letra e a melodia, mesmo que de forma inconsciênte.

O Curso é composto de 2 CDs, no primeiro, aula com as letras e exercícios para treinamento, no segundo, treino das letras, aula de números, acentuação, pontuação, exercícios com palavras e exercícios com frases.


Servidor: Megaupload
Arquivo: Mp3
Tamanho: 139.26 MB

Beatos Francisco e Jacinta.


Beatos Francisco e Jacinta No ano de 1908, nasceu Francisco Marto. Em 1910, Jacinta Marto. Filhos de Olímpia de Jesus e Manuel Marto. Eles pertenciam a uma grande família; e eram os mais novos de nove irmãos.

A partir da primavera de 1916, a vida dos jovens santos portugueses sofreria uma grande transformação: as diversas aparições do Anjo de Portugal (o Anjo da Paz) na "Loca do Cabeço" e, depois, na "Cova da Iria". A partir de 13 de maio de 1917, Nossa Senhora apareceria por 6 vezes a eles.


O mistério da Santíssima Trindade, a Adoração ao Santíssimo Sacramento, a intercessão, o coração de Jesus e de Maria, a conversão, a penitência... Tudo isso e muito mais foi revelado a eles pelo Anjo e também por Nossa Senhora, a Virgem do Rosário.


Na segunda aparição, no mês de junho, Lúcia (irmã de Jacinta e Francisco) fez um pedido a Virgem do Rosário: que ela levasse os três para o Céu. Nossa Senhora respondeu-lhe: "Sim, mas Jacinta e Francisco levarei em breve". Os bem-aventurados vivenciaram e comunicaram a mensagem de Fátima. Esse fato não demorou muito. Em 4 de abril de 1919, Francisco, atingido pela grave gripe espanhola, foi uma das primeiras vítimas em Aljustrel. Suas últimas palavras foram:
"Sofro para consolar Nosso Senhor. Daqui, vou para o céu".

Jacinta Marto, modelo de amor que acolhe, acolheu a dor na grave enfermidade, tendo até mesmo que fazer uma cirurgia sem anestesia. Tudo aceitou e ofereceu, como Nossa Senhora havia lhe ensinado, por amor a Jesus, pela conversão dos pecadores e em reparação aos ultrajes cometidos contra o coração imaculado da Virgem Maria. Por conta da mesma enfermidade que atingira Francisco, em 20 de fevereiro de 1920, ela partiu para a Glória.


No dia 13 de maio do ano 2000, o Papa João Paulo II esteve em Fátima, e do 'Altar do Mundo' beatificou Francisco e Jacinta, os mais jovens beatos cristãos não-mártires.


Beatos Francisco e Jacinta, rogai por nós!




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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Nosso Senhor Jesus Cristo a São Pio de Pietrelcina: "Minha casa tornou-se, para muitos, um teatro de divertimentos".


[282] Ouça, caro padre, os justos lamentos de nosso dulcíssimo Jesus: deixam-me sozinho de noite, sozinho de dia nas igrejas. Não cuidam mais do sacramento do altar; nunca se fala desse sacramento de amor; e mesmo os que falam, infelizmente, com que indiferença, com que frieza! (342)

[283] "O meu coração", diz Jesus, está esquecido. Já ninguém se preocupa com o meu amor. Estou sempre triste. Minha casa tornou-se, para muitos, um teatro de divertimentos; mesmo os meus ministros, que sempre considerei com predileção, que amei como a pupila de meus olhos, deveriam consolar o meu Coração cheio de amargura, deveriam ajudar-me na redenção das almas. Em vez disso, quem o acreditaria?, devo receber deles ingratidão e falta de reconhecimento. Vejo, meu filho, muitos desses que... (aí se calou, os soluços lhe apertaram a garganta, chorou em segredo), sob aparências hipócritas, me traem com comunhões sacrílegas, esmagando as luzes e as forças que continuamente lhes dou...". Jesus continuou ainda a lamentar-se. Padre, como me faz mal ver Jesus chorar! Também o senhor passou por isso? (342)

[284] Sexta-feira de manhã (28-03-1913) eu ainda estava na cama quando me apareceu Jesus, totalmente maltratado e desfigurado. Mostrou-me um grande número de sacerdotes regulares e seculares, entre os quais diversos dignatários eclesiásticos; destes, alguns estavam celebrando, outros se paramentando, e outros retirando as sagradas vestes. Ver jesus angustiado causava0me grande sofrimento, por isso quis perguntar-lhe por que sofria tanto. Não obtive nenhuma resposta. Porém, o seu olhar voltou-se para aqueles sacerdotes. Mas, pouco depois, quase horrorizado e como se estivesse cansado de observar, desviou o olhar e quando o ergueu para mim, com grande temor, verifiquei que duas lágrimas lhe sulcavam as faces. Afastou-se daquela turba de sacerdotes, tendo no rosto, uma expressão de profundo pesar, gritando: Carniceiros! E voltando para mim disse: "Meu filho, não creias que a minha agonia tenha sido de três horas, não. Por causa das almas por mim mais beneficiadas, estarei em agonia até o fim do mundo. Durante o tempo da minha agonia, meu filho, não convém dormir. Minha alma vai a procura de algumas gotas de piedade humana; mas ai de mim! Deixam-me sozinho sob o peso da indiferença. A ingratidão e os meus ministros supremos tornam opressiva minha agonia. Ai de mim! Como correspondem mal ao meu amor! O que mais me aflige é que, à sua indiferença, esses homens acrescentam o desprezo, a incredulidade. Quantas vezes eu estive a ponto de fulminá-los, se não tivesse sido detido pelos anjos e pelas almas enamoradas de mim... Escreve ao teu padre narrando o que viste e ouviste de mim esta manhã. Diz a ele que mostre a tua carta ao padre provincial...". Jesus ainda continuou mas o que disse não poderei revelar a criatura alguma deste mundo. Essa aparição me causou tal dor no corpo, porém ainda mais na alma, que durante o dia todo fiquei prostrado e acreditaria estar morrendo, se o dulcíssimo Jesus já não me tivesse revelado... Infelizmente, Jesus tem razão de nossa ingratidão! (350)

Padre Pio. Florilégio do Epistolário. Ps. 182-184.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Homilia - Consagração Total à Santíssima Virgem (Pe. Paulo Ricardo).

Mais de 100 pessoas, de todo o Brasil, estiveram unidas conosco espiritualmente no dia 08 de Dezembro (Solenidade da Imaculada Conceição), realizando ou renovando a sua Consagração Total à Santíssima Virgem, pelo método que São Luis Maria Montfort nos ensina no maravilhoso "Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem".

Presencialmente, cerca de 40 pessoas, em sua esmagadora maioria jovens,  realizaram ou renovaram a sua Consagração, no Santo Sacrifício da Missa celebrado na Paróquia Cristo-Rei (Várzea Grande-MT) pelo PE. PAULO RICARDO; todas as pessoas que estavam em contato conosco, se consagrando ou renovando a sua Consagração, foram entregues na Missa.

Ouça a homilia do Pe. Paulo Ricardo, na respectiva celebração:

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URGENTE: Consagração Perfeita à Santíssima Virgem e Salvação do Brasil.

Estamos vivendo em um período delicado, e nossa tentação é olharmos só para o que vemos e esquecer o que não vemos, o mundo espiritual.

Precisamos agir no material, claro, mas a nossa ação e preparação precisa ser SOBRETUDO espiritual, precisamos estar preparados espiritualmente, e nos colocarmos a dispoção para o Céu como intercessores, a exemplo de Abraão em Sodoma e Jonas em Nínive.

Temos aqui em Cuiaba-MT, em torno do grupo "Cor Mariae", organizado um "arrastão" de Consagrações a Virgem Maria, de almas que queiram se consagrar a Ela inteiramente,

Estamos em um caminho de preparação, e há grupos de pessoas que estão se preparando conosco na Bahia, em Brasília, em Porto Alegre, em São Paulo...para realizar a CONSAGRAÇÃO TOTAL a Mãe de Deus,

Que CONSAGRAÇÃO TOTAL é essa?

É a correspondência a aquilo que Ela pediu em Fátima (1917):

"Deus quer estabelecer no mundo a Devoção ao Meu Coração Imaculado."
  
É esta CONSAGRAÇÃO TOTAL que o grande São Luis Maria Montfort ensina a fazer no seu maravilhoso livro "Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem".

É a respeito deste livro que tem sido uma verdadeira EXPLOSÃO DE DEVOÇÃO MARIANA na Igreja hoje: 

Foi o livro de cabeceira do nosso amado Papa João Paulo II, que viveu essa Consagração à Virgem Maria de forma tão intensa, que escolheu como lema do seu pontificado: "Totus Tuus" ("Todo Teu", Todo da Virgem Maria...).

Queremos ser "todo de Maria", "toda de Maria", como João Paulo II?

Queremos ser inteiros Dela, como São Luis Montfort?

Como o próprio Jesus quis ser, ao escolher Ela como Sua MÃE?

Estamos indicando, então, o áudio de uma formação chamada "A Consagração Perfeita a Santíssima Virgem":

São Luis propõe 33 dias de preparação (algumas orações simples indicadas pelo próprio São Luis Montfort no livro), e no dia da Consagração (o costume é que seja em uma Data Mariana), participação no Santo Sacrifício da Missa e Sagrada Comunhão,

O primeiro passo, porém, é ler e compreender bem o "Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem", que normalmente pode ser encontrado nas livrarias católicas.


A proposta é que, nas cidades, quem desejar se consagrar se organize, adquira o livro, leia, e faça grupos de estudos, onde se reze e se partilhe sobre o livro.

Importante: o inferno ODEIA esse livro. É MUITO comum, quando se começa a ler esse livro, acontecerem 1001 impecilhos para atrapalhar a leitura e a Consagração. Tenho visto inúmeros testemunhos a este respeito.

Estejamos atentos a isso e sejamos fortes!

Pedimos que aqueles que desejarem caminhar conosco nesta Consagração possam ir fazendo contato com Fabrícia Rodrigues, pelo e-mail rodfabricia@gmail.com ,

A formação que estamos indicando é uma Introdução a leitura do livro "Tratado da verdadeira Devoção a Santíssima Virgem".

Para escutar a formação:
Download Católico

Que a Santíssima Virgem nos guarde no Jardim do Seu Coração Imaculado da Mãe de Deus!

Fonte

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

CNBB vs Motu Proprio Summorum Pontificum.

Porque será que quando pesquisamos no site da CNBB a palavra "Motu Proprio Summorum Pontificum" não aparece nada? Veja você mesmo!

Uso do Véu na Santa Missa.

Véu_na_Santa_Missa


O pudor e o uso do véu na Santa Missa, uma reflexão
Durante a Santa Missa, participamos do espetáculo de amor que o Deus Pai nos reserva através do sacrifício incruento do seu filho amado, Nosso Senhor Jesus Cristo. Compreender esse mistério é impossível, mas ter reverência a ele não o é.
Reverência implica respeito que vem do interior do nosso coração e se exterioriza através de atitudes. A primeira e maior reverência a Nosso Senhor acontece na conversão pelo Sacramento da Penitência, posto que receber a Hóstia Santa em pecado mortal é um grande erro, é um sacrilégio.
Quando passamos diante do Sacrário, temos obrigação de ajoelharmo-nos  (se tivermos saúde para tanto, se não, pelo menos inclinar a cabeça) como se faz diante dos reis, tendo consciência de que Aquele é o Rei do Universo, nossa Divina Majestade. O pudor não pode ser esquecido, é conveniente que as vestes cubram nosso corpo com decência em todos os lugares e, em especial, nos momentos da Missa em que a modéstia deve nos orientar, pois o centro d’ela é Jesus e não os nossos caprichos ou vaidades.
O uso do véu, para as mulheres obviamente, é um desses atos de reverência que podem ser utilizados, apesar de ter sido suprimida sua obrigatoriedade canônica. Diante do quadro atual da falta de delicadeza para com Nosso Senhor, é também um protesto na forma de lembrete em prol do respeito ao sagrado, por isso é bom que quem use o véu tenha cuidado no modo de se vestir e se portar na Santa Missa (e fora desta). Aconselho, para o bem e a salvação da humanidade, que se ofereça esse gesto de piedade em reparação pelas almas que fazem uso de modas escandalosas.
Esse costume, definitivamente, chama atenção das pessoas, mas não do modo como uma mulher impudica o faz, muito pelo contrário. Como tem um sentido dentro do Rito Litúrgico e frente aos Sacramentos da Igreja, a mantilha ressume sinais: tentaremos demonstrar alguns em seguida, diante desse contexto sagrado e da própria missão da mulher no mundo.
Quando Deus criou o homem, viu que não era bom que ficasse só, então disse: “vou dar-lhe uma ajuda que seja adequada” (Gn 2,18). Essa ajuda, todos nós sabemos qual foi: a mulher. Por isso, nos diz o filósofo Julián Marías que a missão da mulher é impelir para cima: acima de si mesma e do homem. A realidade da mulher, portanto, não se manifesta abertamente, pois o que nos eleva aos céus é a riqueza da vida interior. O pudor, dessa maneira, denuncia esse sublime interesse, convida ao homem a alcançá-lo e à mulher a vivenciá-lo, o que é, no final das contas, valorizar a si mesma.
Marías explica que as linhas do rosto feminino desenham uma clausura: a mulher está sempre um pouco atrás da sua face. Por isso o véu lhe “cai tão bem”. Inspira sossego e resignação. Hodiernamente, as pessoas desprestigiam essas virtudes porque se negam a enxergar a futura velhice, a enfermidade, a ausência e até a morte que fazem parte da vida. Porém, é elegante constatá-las para não nos esquecermos da nossa limitação e que se “do pó viemos, ao pó retornaremos”, por isso nada mais urgente do que “convertermo-nos e crermos no Evangelho”.
Ante essa missão antropológica que as mulheres possuem, em um Rito Litúrgico, a mantilha se adapta como luvas em mãos. Na Santa Igreja, deixamos os problemas do mundo para trás a fim de nos abrigarmos à sombra das asas do Altíssimo, pois seu “fardo é leve” e seu “julgo é suave”. Ao nos encontramos em frente a essa instituição divina, ficamos a um passo desse manancial de misericórdias. Colocamos, então, o véu que representa a fina distinção do ambiente de onde vimos para aquele onde adentramos.
A Irmã Patrícia Therese diz que o véu motiva a mulher a inclinar a cabeça em oração silenciosa, isto, de fato, é o que todos devemos fazer quando nos encontramos no Templo de Cristo, por conta da grande beleza e mistério de Jesus Sacramentado. Nossa submissão a Deus é evidenciada pela coberta da cabeça e, sendo a mulher representante da humanidade, relembra-nos que esta, para seu próprio bem, só terá ordem quando for obediente ao verdadeiro Rei que é Cristo: “fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,6).
Com toda a certeza, o mundo reage contra isso porque não quer que as coisas se coloquem nos seus devidos lugares, já que sabemos quem é seu “príncipe”. Felizmente, tal celeuma não é capaz de alterar a realidade (não se esqueça o que a Virgem Maria já nos prometeu: no final, seu Imaculado Coração triunfará), ainda que essa resistência a torne mais problemática.
A mulher que faz, pois, uso de uma mantilha nas Santas Missas e capelas em que Cristo está presente, manifestando através desse gesto de piedade exterior suas prudentes escolhas internas, permite, enfim, que quem a cubra seja o próprio Jesus.  O uso do véu se converte em apelo à vida espiritual e à submissão da humanidade a Deus. Por isso, faço minhas as palavras de Ir. Patrícia: “use sua mantilha com prazer” e que Deus lhe abençoe.


***
Adoro Te Devote


Com devoção Te adoro, ó Divindade oculta, em verdade escondida sob essas figuras (o pão e o vinho). A Ti meu coração todo se confia, porque ao contemplar-Te cai e desfalece. A vista, o gosto e o tato em Ti já nada alcançam, mas só de ouvido eu creio e tenho fé, pois creio no que disse o Filho do Deus vivo; e nada há mais verdadeiro que a Palavra da Verdade. Na Cruz somente estava oculta a Divindade, mas aqui também o está a humanidade; contudo, creio e confesso uma e outra, e peço o que pedia o ladrão arrependido. Como Tomé, não vejo as chagas, contudo Te confesso por meu Deus. Dá-me ter sempre crença em Ti, maior esperança e maior amor! Ó memorial da morte do Senhor! Pão vivo que ao homem dás a vida. Que a minha alma sempre de Ti viva, doce lhe seja sempre o Teu sabor. Pio Pelicano, bom Senhor Jesus, impuro sou, purifica-me em Teu sangue, de que uma gota só pode limpar o mundo todo de qualquer pecado. Jesus, a quem oculto agora vejo, dá-me, peço-Te, o que tanto aspiro, e é, de face já sem véus, na glória contemplar-Te eternamente. Amém.

***


A música da Projeção “Uso do Véu na Santa Missa” chama-se Je suis chrétien , o que significa “Eu sou cristão” do francês.  Após cada estrofe, vocês podem conferir uma tradução livre.
(Refrain)
Je suis chrétien!
Voilà ma gloire,
Mon espérance et mon soutien,
Mon chant d’amour et de victoire:
Je suis chrétien!
Je suis chrétien!
Eu sou cristão!
Eis a minha glória,
Minha esperança e meu apoio,
Meu canto de amor e de vitória:
Eu sou cristão!
Eu sou cristão!
 Je suis chrétien! le saint baptême,
D’un jong cruel m’a délivré,
Et m’arrachant à l’anathème,
A vous, Seigneur, m’a consacré.
Eu sou cristão! o santo batismo,
De um jogo cruel me libertou,
E me arrancou do erro,
A vós , Senhor, me consagrei.
Je suis chrétien! j’ai Dieu pour Père;
Je veux l’aimer et le servir;
Avec sa grâce que j’espère,
Pour lui je veux vivre et mourir.
Eu sou cristão! eu tenho Deus por Pai;
Eu quero O amar e O servir;
Com sua graça que eu espero,
Por Ele vou viver e morrer.

Je suis chrétien!  je suis le frère
De Jésus-Christ, mon Rédempteur;
Je le suivrai jusqu’au Calvaire,
Portant ma croix avec bonheur.
Eu sou cristão! eu sou o irmão
De Jesus Cristo, meu Redentor;
Eu O seguirei até o Calvário,
Levando minha cruz com bondade.
Je suis chrétien!  je suis le temple
Du Saint-Esprit, du Dieu d’amour;
Celui que tout le ciel contemple
En moi veut faire son séjour.
Eu sou cristão! eu sou o templo
Do Espírito Santo, do Deus de amor;
Aquele que todo o céu contempla
Em mim quer fazer sua morada.
Je suis chrétien! ô sainte Église,
Je suis fier d’être votre enfant;
A vos décrets ma foi soumise
Accepte votre enseignement.
Eu sou cristão! ó Santa Igreja,
Sou orgulhoso de ser vosso filho;
A vossos decretos minha fé é apresentada
E aceita vossos ensinamentos.

Je suis chrétien!  sur cette terre
Je passe comme un voyageur:
Tout ici-bas n’est que misère,
Rien ne saurait remplir mon coeur.
Eu sou cristão! sobre esta terra
Eu passo como um peregrino:
Tudo aqui em baixo não é mais que miséria,
Nada saberia preencher meu coração.

Je suis chrétien! j’attends, je prie,
Je reste ferme en mes combats,
Les yeux fixés sur ma patrie,
Le ciel, où Dieu me tend les bras.
Eu sou cristão! eu espero, eu rezo,
Eu permaneço firme nos meus combates,
Os olhos fixos sobre minha pátria,
O céu, de onde Deus me estende os braços.


A projeção Uso do Véu na Santa Missa faz uma reflexão sobre o retorno desse antigo e piedoso costume que implica maior reverência a Nosso Senhor presente de uma forma toda especial na Santa Igreja Católica. Serve também como lembrete da necessidade de modéstia baixá-la em seu computador, clique em veu_na_santa_missa. especialmente nos lugares santos.


Curiosidade: Cavaleiro do Apocalipse no meio dos protestos no Egito.

Uma misteriosa figura foi vista nos noticiários de TV durante exibição de uma reportagem sobre mortes ocorridas nos protestos do Egito. Rapidamente muitos telespectadores passaram a questionar: “Seria este o quarto cavaleiro do Apocalipse?”
As imagens foram gravadas pelo canal Euronews e retransmitidas posteriormente pela MSNBC, pela CNN e chegaram rapidamente ao YouTube.

Entre a multidão de manifestantes e barricadas, o vídeo mostra uma figura fantasmagórica que para alguns lembra um cavaleiro montado em um cavalo amarelado. Ele permanece por alguns instantes na tela antes de aparentemente voar sobre a cabeça dos manifestantes.
Vários sites e foruns cristãos na internet têm debatido o assunto nos últimos dias. Enquanto alguns alegam que trata-se apenas de um reflexo na lente da câmera, outros creem ser um sinal divino. Para comprovar isso, citam um texto do livro de Apocalipse:

“E vi aparecer um cavalo esverdeado. Seu cavaleiro tinha por nome Morte; e a região dos mortos o seguia. Foi-lhe dado poder sobre a quarta parte da terra, para matar pela espada, pela fome, pela peste e pelas feras.” (Ap 6.8).


A estranha figura pode ser vista a partir de 1:20 do vídeo abaixo:

Há quem diga que trata-se de uma montagem feita por computador para gerar pânico. Mas no site da Euronews é possível ver que as imagens que estão no YouTube não são diferentes das que foram ao ar na semana passada. Por outro lado, alguns estudiosos de profecias têm ligado essa imagem às recentes mortes misteriosas de animais em diversas partes do mundo.

O que parece ter aumentado a convicção em determinados setores cristãos é um vídeo gravado poucos dias antes da aparição do “cavaleiro”. A autointitulada profetisa Cindy Jacobs convocou igrejas de todo o mundo a orar e jejuar pelo Egito. Ela disse ter recebido uma revelação de que Satanás estava naquele país instigando as massas e tentando provocar uma Terceira Guerra Mundial.

CD Padre Marcelo Rossi – Seleção Essencial Grandes Sucessos (2011).


Músicas: 

01 Quando os anjos cantam
02 Segura na Mão de Deus
03 Luz de um novo dia
04 Nossa Senhora
05 Tudo é do Pai
06 Cura-me Senhor
07 Cristo amigo
08 Nossa Senhora do Brasil
09 Autor da Fé
10 Ave Maria
11 Maria, Mãe de todos nós
12 Anjos de Resgate
13 Minha Benção
14 Abecedário de Senhor
15 Maria de Deus, Nossa Senhora da Paz
16 Meu prazer
17 Oração de São Francisco
18 Ária da Suite orquestral nº3
19 Fala Senhor

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Padre Paulo Ricardo - Testemunho de Fé – 5o. Domingo do Tempo Comum (06/02/2011).

“Vós sois a luz do mundo!” A vida do verdadeiro cristão é “bela” (1Pe 2,12), pois nela se reflete a luz de Cristo, como a lua reflete a luz do sol. A maior das “boas obras” que somos capazes de realizar é testemunhar o amor a Jesus quando, por causa dele, somos caluniados, perseguidos e martirizados. Tornamo-nos astros luminosos.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

CD The Priests - Noel.

Servidor:Ziddu
Arquivo: RAR / Mp3
Tamanho: 60.91 MB




Informações iriginais:

The Priests - Noël - (Album)

 

A beautiful record, stately and humble and full of grace, ‘Noel’ offers fans the perfect accompaniment to a peaceful Christmas for 2010 and beyond.

Tracklisting

Download Católico: Voc. Allysson Vidal Vasconcelos - A Vocação.

A Vocação 

Iniciando a série de artigos, sobre temas diversos, dentro da Doutrina Católica, escolho como tema inicial, algo fundamental a cada batizado, e que infelizmente para a maioria dos fiéis é algo desconhecido, ou pouco falado: A Vocação.
 

Afinal, o que é Vocação? O que você entende por Vocação?
 
A palavra “Vocação”,
 vem do latim “vocare” e quer dizer “chamado”. Cada fiel batizado, é chamado por Nosso Senhor a uma Vocação comum: a Santidade. A Santidade baseia-se em cumprir os Mandamentos e Propósitos de Deus em nossas vidas, e para ilustrar um pouco mais, coloco uma frase que traduz isto: “Querer e buscar ser Santo, já é ser Santo!” 

Desta Vocação comum (à ser Santo), que além de comum, é denominada “fundamental”, derivam todas as outras, que nada mais são que meios para se atingir, a Santidade. Esta é uma análise superficial da Vocação, e dentro deste tema digamos, extenso,podemos
 aprofundar mais um pouco. 

Para compreender melhor esta Iniciativa Divina (o chamar), temos de ter claro a distinção entre: Vocação Fundamental (ou comum) e a Vocação Específica.
 

A Vocação Fundamental baseia-se no chamado comum a todo batizado, o chamado a ser cristão, a ser Igreja, a buscar a Santidade, e atingi-la através da Vocação Específica de cada um.
 

A Vocação Específica, como dito acima, é o meio pelo qual Nosso Senhor nos chama a atingirmos a Santidade. Reiterando o que foi dito: “A vocação, nada mais é do que o meio dado a nós por Nosso Senhor, para atingirmos a Santidade”. Por muitos Séculos, predominou um pensamento na Igreja de que apenas, e unicamente os chamados ao Sacerdócio, e a Vida Religiosa se salvariam. O Concílio Vaticano
 II nos diz que: 

“Por vocação própria, compete aos leigos procurar o Reino de Deus tratando das realidades temporais e ordenando-as segundo Deus. Vivem no mundo, isto é, em toda e qualquer ocupação e atividade terrena, e nas condições ordinárias da vida familiar e social, com as quais é como que tecida a sua existência. São chamados por Deus para que, aí, exercendo o seu próprio ofício, guiados pelo espírito evangélico, concorram para a santificação do mundo a partir de dentro, como o fermento, e deste modo manifestem Cristo aos outros, antes de mais pelo testemunho da própria vida, pela irradiação da sua fé, esperança e caridade. Portanto, a eles compete especialmente, iluminar e ordenar de tal modo as realidades temporais, a que estão estreitamente ligados, que elas sejam sempre feitas segundo Cristo e progridam e glorifiquem o Criador e Redentor.”(LG 31 )

Pois bem, enumero abaixo as ramificações da Vocação Específica: 

Vocação Laical
 - Esta Vocação ocupa um local central na Igreja. Os Cristãos leigos são chamados, de maneira especial, a ser Sal da Terra e Luz do Mundo (Mt5,13-16).
De estar no mundo, e dentro dele ser a diferença. Muitas vezes não é necessário Evangelizar com palavras, mas sim com atos, gestos, ações, estas que ao serem atos, ações virtuosas denunciam e “incomodam” aquelas que estão fora da Virtude. “A Luz é um grande incômodo para as Trevas”, assim como o homem virtuoso, é para o desvirtuado.” “O ato virtuoso denuncia e envergonha o ato desvirtuado”.
O Cristão leigo é chamado, dentro de sua realidade própria a ser esta diferença, este tempero, esta luz no meio das trevas do mundo. 

Pois bem, voltando mais ao tema principal, os Cristãos Leigos são chamados acima de tudo a Santidade. Para atingi-la segundo a Vontade Divina cada qual é chamado especificamente
 ao: 

Matrimônio: Os Vocacionados ao Matrimônio são convidados a unir-se e tornar-se uma só carne. "Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne" (Gn
 2, 24). A doar-se inteiramente um, ao outro e dentro desta união gerar a Vida, ou seja os filhos, formando assim uma Família completa, a Igreja Doméstica. 

“Desta união origina-se a família, na qual nascem novos cidadãos da sociedade humana os quais, para perpetuar o Povo de Deus através dos tempos, se tornam filhos de Deus pela graça do Espírito Santo, no Batismo Na família, como numa igreja doméstica, devem os pais, pela palavra e pelo exemplo, ser para os filhos os primeiros arautos da fé e favorecer a vocação própria de cada um, especialmente a vocação sagrada.

Sacerdócio Ministerial: Os Vocacionados ao Sacerdócio, são convidados a doar-se inteiramente ao serviço de Deus, e sua Igreja. Assim como Nosso Senhor, são convidados a dar a própria vida, para que os outros a tenham em sua plenitude (Mt 20,28). A participar, de modo especial e intenso, sem reservas do Eterno e Sumo Sacerdócio de Cristo (cfr. Act. 2,36; Hebr. 5,6; 7, 17-21) A abandonar pai, mãe, irmãos, amigos, família para seguir a Nosso Senhor. Aquele que é "tirado do meio dos homens, e constituído em seu favor”. O Sacerdote, é o meio pelo qual Cristo se faz presente no meio de nós, através da Eucaristia. Representante de Nosso Senhor, ele na Pessoa do Cristo perdoa nossos pecados, administra os Sacramentos, reencaminha as ovelhas que se perdem. 

O Santo Padre diz: “Eu mesmo guardo ainda, no coração, a recordação do primeiro pároco junto de quem exerci o meu ministério de jovem sacerdote: deixou-me o exemplo de uma dedicação sem reservas ao próprio serviço sacerdotal, a ponto de encontrar a morte durante o próprio ato de levar a santa comunhão a um doente grave. Depois, revejo na memória os inumeráveis irmãos que encontrei e encontro, inclusive durante as minhas viagens pastorais às diversas nações, generosamente empenhados no exercício diário de seu ministério sacerdotal”. (Carta de
 S.S Bento XVI aos Sacerdotes por ocasião do Ano Sacerdotal) 

Vida Religiosa/Consagrada: Os Vocacionados a Vida Religiosa,
 são convidados a atingir a Santidade através de uma, especial, consagração. Todos na Santa Igreja são consagrados através dos Sacramentos do Batismo e da Confirmação. As pessoas consagradas assumem um compromisso, que embora não seja sacramental, tem de assumir, a viver segundo a Castidade, Pobreza, e Obediência assim como o próprio Cristo viveu, e propôs a seus apóstolos. 

“As pessoas consagradas são chamadas de maneira particular a serem testemunhas desta misericórdia do Senhor, na qual o homem encontra a sua salvação. Eles mantêm vivo a experiência do perdão de Deus, porque têm a consciência de serem pessoas salvas, de serem grandes quando se consideram pequenos, de se sentirem renovadas e envolvidas pela santidade de Deus quando reconhecem o próprio pecado. Por isto, também para o homem de hoje, a vida consagrada permanece uma escola privilegiada da "compunção do coração", do reconhecimento humilde da própria miséria, mas permanece uma escola de confiança na misericórdia de Deus, em seu amor que nunca abandona. Na realidade, quanto mais nos aproximamos de Deus, ficamos mais perto Dele e nos tornamos mais úteis aos outros. As pessoas consagradas experimentam a graça, a misericórdia e o perdão de Deus não somente para si, mas também pelos irmãos, sendo chamados a levar no coração e na oração as angústias e as expectativas dos homens, sobretudo daqueles que estão longe de Deus. Em particular, as comunidades que vivem na clausura, com o seu específico compromisso de fidelidade no "estar com o Senhor", no "estar sob a cruz", realizando frequentemente esta função vicária, unida a Cristo pela Paixão, tomando sobre si os sofrimentos e as provas dos outros e oferecendo tudo com alegria para a salvação do mundo.” (Homília de Bento XVI na Festa da Apresentação do Senhor) 

Pois bem, espero ter sanado as dúvidas a respeito deste assunto, e esclarecido este tema que muitas vezes é deixado de lado. Convido a todos que têm alguma dúvida ou inquietação sobre sua própria Vocação, entrem em contato comigo pelo
 email abaixo, que buscarei ajudar no possível. 

In
 Corde Iesu et Mariae 
Voc. Allysson V. Vasconcelos 
Email: allyssonvv@terra.com.br 
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Para concluir o artigo, disponibilizo abaixo a opinião de um amigo, e Vocacionado Gabriel Souza:

De acordo com o Catecismo da Igreja Católica, temos diversos exemplos de vocação que podemos seguir. A vocação é uma coisa a ser pensada, discernida,  pois não podemos chegar, ler e escolher repentinamente “Eu quero ser isso ou fazer aquilo,vou seguir aquilo por que meu melhor amigo seguiu e gostou”.

        Esses pensamentos são contrários aos pensamentos de Deus, pois Ele não quer que nós sigamos aos outros, Ele quer que nós escutemos o nosso coração, e aquilo que nosso coração diz é a vontade do Pai. É o que ele sonhou para nós, Ele não vai nos dar um fardo maior que nossas forças, todos nós que estamos no mundo fomos sonhados por Deus, fomos modelados e desde o ventre da mãe já nos é dado a vocação.

        Mas hoje em dia podemos perceber a dificuldade que o jovem tem em encontrar sua vocação, pois o mundo oferece muitos caminhos que as vezes nos cegam e nos fazem entristecer, ou até que criam barreiras entre nós e nossa vocação, pois não escutamos o que Deus quer e sonhou para nós.

         Por isso os jovens atualmente, precisam ficar atentos para não errar o caminho, é preciso colocar toda a nossa esperança em Deus, e confiar somente Nele.

“Antes que te formasses dentro do ventre de tua mãe, eu te conheci, te consagrei, te constituí profeta... Irás onde eu te envio, nada temas. Estarei contigo para te salvar”(Jer 1,4-8).

 Deus continua a chamar-nos hoje, como ontem. Podemos responder sim ou não, pois Deus respeita nossa liberdade. Toda vocação é um modo especial de se revelar a face de Jesus.
        A vocação é um motivo de alegria,  é um presente que Deus nos dá com muita alegria e sem pedir nada em troca, somente nossa fidelidade para com Ele. Não discernimos a Vocação de um dia para outro, ela que  também pode ser chamada de processo, pois Deus vai colocando coisas ao nosso coração, e ela vai se desdobrando e acontecendo de acordo com as respostas que nós damos ao chamado que eu creio ser especifico para cada pessoa.

Toda vocação que se escolhe tem que acontecer de forma radical é a entrega da própia vida com os desafios próprios de cada um, e as vezes esses desafios, essas lutas acontecem não com os outros mas com nós mesmos, pois com a escolha da vocação nós devemos morrer um pouco para nós e se doar na vocação. Enfrentar os desafios  de sair de nós mesmos, de entregar-se totalmente, pois muitas vezes nosso “eu” nossa vontade falam mas alto.

O despertar vocacional não tem data mas Deus vai nos dando pistas do que Ele quer de nós. A vocação é um campo fértil onde Deus semeia as sementes, e para nascerem as lindas árvores, é necessário que digamos o nosso “sim” do seu deixar essas árvores crescerem e não cortar elas na raiz, o jovem precisa ser ciente de que a graça da vocação é uma iniciativa amorosa de Deus, e que devemos acolher a nossa vocação com muito amor e carinho para que assim nós tenhamos uma identidade na sociedade, uma identidade de filhos amados que somos de Deus.

Gabriel Souza