Cidade dos Vaticano (RV) - Celebra-se hoje o “Dia dos Namorados”, um momento não apenas para um encontro mais afetivo e troca de cartões e presentes, mas uma ocasião para aprofundar o relacionamento entre duas pessoas.
Esse relacionamento tem seu objetivo na busca recíproca de se conhecerem e avaliarem se estão no caminho certo, no que falta para um aprofundamento e amadurecimento.
Infelizmente, em nossos tempos, as facilidades de encontros físicos fizeram deixar de lado o romantismo, a poesia, o ir mais longe, tanto na expectativa como na construção do ideal. Hoje se satisfaz com a beleza efêmera de um corpo, com os prazeres momentâneos proporcionados pelo progresso presente nas várias dimensões vividas pelo encontro de duas pessoas.
Desgraçadamente, colocou-se o Amor Ágape de lado, substituindo-o pelo ídolo amor eros.
Essa desdita mostra suas conseqüências quando falta algo muito importante que o ídolo não tem como redimensionar e, pior, nem sabe como suprir.
Consequentemente, aceita-se viver a cultura do descartável e nada, já inicialmente, é para sempre! Aliás, o para sempre assusta, já que o ídolo não tem como sanar situações difíceis, a não ser, descartando.
Não se sabe mais o que é dar-se, entregar-se por amor, mas a sede e a fome de prazer, de saciedade, de satisfazer o próprio eu é mais forte (amor sui – amor a si próprio).
Celebrar o Dia dos Namorados é celebrar o processo de amadurecimento do amor, é celebrar a necessidade do tempo, de respeitá-lo e de tê-lo como grande parceiro que nos conduz, verdadeiramente, a quem desejamos.
(CAS)
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