sexta-feira, 2 de abril de 2010

Sexta-feira Santa


Meditações de D. Javier Echevarría sobre a Semana Santa.




SEXTA-FEIRA SANTA: CRISTO NA CRUZ




Hoje queremos acompanhar Cristo na Cruz. Recordo umas palavras de São Josemaria, numa Sexta-Feira Santa. Convidava-nos a reviver pessoalmente as horas da Paixão: desde a agonia de Jesus no Horto das Oliveiras até à flagelação, a coroação de espinhos e a morte na Cruz. Dizia: atada a omnipotência de Deus por mão de homem levam o meu Jesus de um lado para outro, entre os insultos e os empurrões da multidão.




Cada um de nós pode se ver no meio daquela multidão, porque foram os nossos pecados a causa da imensa dor que se abate sobre a alma e o corpo do Senhor. Sim: cada um de nós leva Cristo, convertido em objeto de troça, de uma a outra parte. Somos nós que, com os nossos pecados, reclamamos aos gritos a sua morte. E Ele, perfeito Deus e perfeito Homem, deixa-nos agir. Tinha-o predito o profeta Isaías: maltratado, não abriu a sua boca; como cordeiro levado ao matadouro, como ovelha muda ante os tosquiadores.




É justo que sintamos a responsabilidade dos nossos pecados. É lógico que estejamos muito agradecidos a Jesus. É natural que procuremos a reparação, porque às nossas manifestações de desamor, Ele responde sempre com um amor total. Neste tempo da Semana Santa, vemos o Senhor mais próximo, mais semelhante aos seus irmãos os homens... Meditemos umas palavras de João Paulo II: Quem crê em Jesus crucificado e ressuscitado leva a Cruz como um triunfo, como prova evidente de que Deus é amor... Mas a fé em Cristo nunca se pode dar por pressuposta. O mistério pascal, que reviveremos nos dias da Semana Santa, é sempre atual. (Homilia, 24-III-2002).




Peçamos a Jesus, nesta Semana Santa, que desperte na nossa alma a consciência de ser homens e mulheres verdadeiramente cristãos, para que vivamos de cara a Deus e, com Deus, voltados a todas as pessoas.




Não deixemos que o Senhor leve a Cruz sozinho. Acolhamos com alegria os pequenos sacrifícios diários.




Aproveitemos a capacidade de amar, que Deus nos concedeu, para concretizar propósitos, mas sem ficarmos num mero sentimentalismo. Digamos sinceramente: Senhor, nunca mais! Nunca mais! Peçamos com fé para que nós e todas as pessoas da terra descubramos a necessidade de ter ódio ao pecado mortal e de repelir o pecado venial deliberado, que tantos sofrimentos causaram ao nosso Deus.




Que grande é o poder da Cruz! Quando Cristo é objeto de riso e de escárnio para todo o mundo; quando está no Madeiro sem querer arrancar os cravos; quando ninguém daria nem um centavo pela sua vida, o bom ladrão – um como nós – descobre o amor de Cristo agonizante, e pede perdão. Hoje estarás comigo no Paraíso. Que força tem o sofrimento, quando se aceita junto de Nosso Senhor! É capaz de tirar – das situações mais dolorosas – momentos de glória e de vida. Esse homem que se dirige a Cristo agonizante, encontra a remissão dos seus pecados, a felicidade para sempre.




Nós temos de fazer o mesmo. Se perdermos o medo da Cruz, se nos unirmos a Cristo na Cruz, receberemos a sua graça, a sua força, a sua eficácia. E encher-nos-emos de paz.




Ao pé da Cruz descobrimos Maria, Virgem fiel. Peçamos-lhe, nesta Sexta-Feira Santa, que nos empreste o seu amor e a sua força, para que também nós saibamos acompanhar Jesus. Dirigimo-nos a Ela com umas palavras de São Josemaria, que ajudaram milhões de pessoas. Diz: Minha Mãe (tua, porque és seu por muitos títulos), que o teu amor me ate à Cruz do teu Filho; que não me falte a Fé, nem a valentia, nem a audácia, para cumprir a vontade do nosso Jesus.


Fonte: Opus Dei - www.opusdei.org.br

Jesus Cristo.


A fé cristã é toda centrada em Jesus Cristo, o Filho do Deus Altíssimo, que veio para nos salvar. O nome de Jesus significa “Deus que salva”, “pois Ele salvará seu povo de seus pecados” (Mt 1,21). São Pedro disse aos judeus que: “Não existe debaixo do céu outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos” (At 4,12). Jesus é o único Salvador.




O nome Cristo significa “Ungido”, “Messias”. Jesus é o Cristo, pois “Deus o ungiu com o Espírito Santo e com poder” (At 10,38). Ele era “aquele que há de vir” (Lc 7,19), o objeto da “esperança de Israel”.




No tempo determinado por Deus, o Filho Único do Pai, a Palavra Eterna, o Verbo e a Imagem substancial do Pai, encarnou sem perder sua natureza divina, assumiu a natureza humana. Ele é o único mediador entre Deus e os homens (1Tm 2,4). Jesus Cristo possui duas naturezas: a divina e a humana, não confundidas, mas unidas na única Pessoa do Filho de Deus. Sendo verdadeiro Deus e verdadeiro homem, Cristo tem uma inteligência, uma vontade e uma alma humana, perfeitamente submetida a sua inteligência e a sua vontade divina que tem em comum com o Pai e o Espírito Santo.




Maria é verdadeiramente “Mãe de Deus”, por ser escolhida por Deus para ser a Mãe do Filho Eterno de Deus, Jesus Cristo, verdadeiro Deus, verdadeiro homem.. Ela “permaneceu Virgem concebendo seu Filho, Virgem ao dá-lo à luz, Virgem ao carregá-lo, Virgem ao alimentá-lo de seu seio, Virgem sempre”. Com todo o seu ser Ela é “a Serva do Senhor” (Lc 1,38).




Toda a vida de Cristo foi um contínuo ensinamento: seus silêncios, milagres, gestos, sua oração, seu amor ao homem, sua predileção pelos pequenos e pelos pobres, a aceitação do sacrifício total na Cruz pela redenção do mundo, Sua Ressurreição, constituem a atuação de sua palavra e o cumprimento da Revelação.




Os discípulos de Cristo devem conformar-se com Ele até Ele se formar neles. É por isso que somos inseridos nos mistérios de sua vida, com Ele configurados, com Ele mortos e com Ele ressuscitados, até que com Ele reinemos.




O Reino dos céus foi inaugurado na terra por Cristo e Ele deixou a Igreja como “germe e o começo desde Reino”. Suas chaves são confiadas a Pedro e seus sucessores. O Reino de Cristo já está presente na Igreja, mas ainda não está consumado “com poder e grande glória” (Lc 21, 17).




A Igreja só terá sua consumação na glória celeste quando do retomo glorioso de Cristo. Até aquele dia, “a Igreja avança em sua peregrinação por meio das perseguições do mundo e das consolações de Deus”, como diz Santo Agostinho. A partir da Ascensão, o advento de Cristo na glória é iminente, embora não nos “caiba conhecer os tempos e os momentos que o Pai fixou com sua própria autoridade” (At 1,7). Este acontecimento escatológico pode ocorrer a qualquer momento. Ele virá para julgar a todos.

Jesus Cristo


A fé cristã é toda centrada em Jesus Cristo, o Filho do Deus Altíssimo, que veio para nos salvar. O nome de Jesus significa “Deus que salva”, “pois Ele salvará seu povo de seus pecados” (Mt 1,21). São Pedro disse aos judeus que: “Não existe debaixo do céu outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos” (At 4,12). Jesus é o único Salvador.




O nome Cristo significa “Ungido”, “Messias”. Jesus é o Cristo, pois “Deus o ungiu com o Espírito Santo e com poder” (At 10,38). Ele era “aquele que há de vir” (Lc 7,19), o objeto da “esperança de Israel”.




No tempo determinado por Deus, o Filho Único do Pai, a Palavra Eterna, o Verbo e a Imagem substancial do Pai, encarnou sem perder sua natureza divina, assumiu a natureza humana. Ele é o único mediador entre Deus e os homens (1Tm 2,4). Jesus Cristo possui duas naturezas: a divina e a humana, não confundidas, mas unidas na única Pessoa do Filho de Deus. Sendo verdadeiro Deus e verdadeiro homem, Cristo tem uma inteligência, uma vontade e uma alma humana, perfeitamente submetida a sua inteligência e a sua vontade divina que tem em comum com o Pai e o Espírito Santo.




Maria é verdadeiramente “Mãe de Deus”, por ser escolhida por Deus para ser a Mãe do Filho Eterno de Deus, Jesus Cristo, verdadeiro Deus, verdadeiro homem.. Ela “permaneceu Virgem concebendo seu Filho, Virgem ao dá-lo à luz, Virgem ao carregá-lo, Virgem ao alimentá-lo de seu seio, Virgem sempre”. Com todo o seu ser Ela é “a Serva do Senhor” (Lc 1,38).




Toda a vida de Cristo foi um contínuo ensinamento: seus silêncios, milagres, gestos, sua oração, seu amor ao homem, sua predileção pelos pequenos e pelos pobres, a aceitação do sacrifício total na Cruz pela redenção do mundo, Sua Ressurreição, constituem a atuação de sua palavra e o cumprimento da Revelação.




Os discípulos de Cristo devem conformar-se com Ele até Ele se formar neles. É por isso que somos inseridos nos mistérios de sua vida, com Ele configurados, com Ele mortos e com Ele ressuscitados, até que com Ele reinemos.




O Reino dos céus foi inaugurado na terra por Cristo e Ele deixou a Igreja como “germe e o começo desde Reino”. Suas chaves são confiadas a Pedro e seus sucessores. O Reino de Cristo já está presente na Igreja, mas ainda não está consumado “com poder e grande glória” (Lc 21, 17).




A Igreja só terá sua consumação na glória celeste quando do retomo glorioso de Cristo. Até aquele dia, “a Igreja avança em sua peregrinação por meio das perseguições do mundo e das consolações de Deus”, como diz Santo Agostinho. A partir da Ascensão, o advento de Cristo na glória é iminente, embora não nos “caiba conhecer os tempos e os momentos que o Pai fixou com sua própria autoridade” (At 1,7). Este acontecimento escatológico pode ocorrer a qualquer momento. Ele virá para julgar a todos.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Via-Sacra (PDF).

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A morte e ressurreição de Jesus causa interesse e apreensão. Para uns alegria, para outros insegurança e temor, pois ele promete a implantação de um reino justo, que valorize os direitos humanos."




A "Via Dolorosa" é essencialmente um exercício de devoção, um caminho que nos permite uma reconexão com o divino, uma promessa de enlevo através do despertar da alma. Dante Alighieri, em sua obra-prima A Divina Comédia, nos coloca frente a frente com essa possibilidade, evocando uma imagem de rara beleza:

"Sobre a cruz o Cristo resplandecia a tal ponto que eu não saberia encontrar imagem para representá-lo; mas aquele que toma sua cruz e o segue, me desculpará por não saber exprimi-lo, quando vir, na dita claridade, o Cristo brilhando como o relâmpago..."

As catorze estações da Via Crucis representam os episódios mais marcantes na Paixão e Morte de Cristo. Esta tradição tem origem franciscana e reproduz a "Via Dolorosa", ou seja, o percurso feito por Jesus desde o Tribunal de Pilatos até o Calvário (ou Gólgotha, 'lugar do crânio' em hebraico), em Jerusalém. Desde a sua criação, no século XV, a Via Crucis sofreu modificações ao longo do tempo, mas a sua forma final, catorze episódios, foi finalmente fixada pelos papas Clemente XII, em 1731, e Bento XIV, em 1742. É possível, entretanto, encontrar versões da Via Crucis com quinze estações. O ritual, realizado por milhares de peregrinos há mais de quinhentos anos, consiste em percorrer, assim como Jesus, as quinze estações que recriam os momentos desde a sua condenação à morte até o seu enterro, parando em cada estação para meditar ou rezar.



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CD A Paixão de Cristo - Trilha sonora.






The Passion of the Christ é o álbum fantástico que traz músicas inspiradas no filme "A Paixão de Cristo", de Mel Gibson. São 12 faixas interpretadas por grandes nomes da música mundial, como Bob Dylan, Nick Cave & The Bad Seeds, Elvis Presley e Holly Williams. Destaques para "Stranger in a Strange Land" (Lion Russel), "Harm´s Way" (The Ghost Who Walks) e "Precious Lord" (The Blind Boys Of Alabama). Um CD que não pode faltar em sua coleção. Vale a pena conferir!



As capas deste CD foram retiradas daqui.




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