Cruzada de Fátima
Comentário da Montfort:
Publicamos, hoje, esta entrevista do Padre Karmer sobre o Terceiro Segredo de Fátima. Também nós tivemos acesso a essas informações. Entretanto, o que nos contaram é que Nossa Senhora recomendou que não se mudasse a doutrina. Não nos contaram que havia o termo “diabólico” para qualificar o Concílio. Também a questão da fumaça saindo do chão nunca nos foi narrada. No mais, a entrevista repete o que ouvimos de um velho sacerdote alemão sobre o conteúdo do Terceiro Segredo de Fátima.
Edição 92, Maio de 2009
Uma Entrevista Exclusiva com o Padre Paul Kramer para o Cruzada de Fátima.
Pergunta: “O sr. vê uma conexão entre o Terceiro Segredo de Fátima e a introdução da Missa Nova?”
Pe. Kramer: “A irmã Lúcia de Fátima disse que se aconteceria uma desorientação diabólica na Igreja. E não há nada que poderia ter feito mais, para realizar isso, do que a reforma litúrgica, que exaltou como sagrados, princípios estranhos dentro de uma liturgia aparentemente Católica. De fato, há algo mais importante que a questão da desorientação diabólica. Estou me referindo à parte do Terceiro Segredo de Fátima que não foi revelada ainda. Eu sei que isto é um fato, porque pessoalmente conversei com um teólogo alemão, Reitor de seminário, e que é um amigo de longa data do Papa Bento.
Quando Bento XVI era ainda Cardeal Ratzinger, por volta de 1990 ele revelou, para esse seu amigo, que no Terceiro Segredo de Fátima, Nossa Senhora previne para não se mudar a liturgia: literalmente, para não misturar elementos estranhos dentro da liturgia Católica. Assim sendo, claro, com a Missa Nova de Paulo VI, foi exatamente o que foi feito. Elementos do Protestantismo, ambos em simbolismo e nas palavras da liturgia, foram trazidos para dentro e misturados na estrutura Católica, a ponto de os criadores do novo Rito claramente declararem, que aquilo não era o Rito Romano, mas uma nova criação”.
“Nossa Senhora também alertou que haveria um Concílio diabólico na Igreja que causaria um grande escândalo. E claro, foram os documentos do Vaticano II – A Constituição da Liturgia – que deu impulso ao Papa Paulo VI para reformar a liturgia de uma tal maneira desastrosa, que causou uma tal perda da fé e confusão na Igreja.”
“Assim sendo, depois que isso aconteceu, o teólogo alemão a que estou me referindo, voltou para um país da América do Sul onde foi Reitor de um seminário, onde contou, para um jovem padre o que o Cardeal Ratzinger lhe tinha relatado. E precisamente quando ele relatou que Nossa Senhora alertou contra as mudanças na Missa e que haveria um Concílio diabólico na Igreja, os dois viram um afloramento de fumaça vindo do piso. Porém, era um chão de mármore. Isto não poderia ser de modo algum um fenômeno natural. Ambos, o jovem padre e o velho Reitor alemão, ficaram tão impressionados que escreveram um dossiê, e o enviaram para o Cardeal Ratzinger.”
“...o velho padre alemão, amigo de longa data de Ratzinger, tomou nota do fato de que quando a visão do Terceiro Segredo foi publicada ela não continha aquelas coisas, aqueles elementos do Terceiro Segredo que o Cardeal Ratzinger tinha revelado a ele, quase 10 anos antes. O padre alemão, - Padre Dollinger – contou-me que esta questão estava queimando na sua mente, no dia que ele concelebrou com o Cardeal Ratzinger. Padre Dollinger me disse: “Eu enfrentei o Cardeal Ratzinger face a face”. E claro que perguntou para o Cardeal Ratzinger, “como isso pode ser todo o Terceiro Segredo? Lembra-se do que Vossa Eminência me contou antes?”
“O Cardeal Ratzinger foi posto na parede. Ele não sabia o que dizer, tanto que murmurou para seu amigo alemão, “Wirklich, gebt das der etwas”, que quer dizer: “Realmente, havia mais alguma coisa aí”, significando que há mais alguma coisa no Terceiro Segredo. O Cardeal declarou isso claramente.”
Pergunta: “Essa é uma história incrível. Padre Dollinger é uma testemunha confiável?”
Padre Kramer: “E digo-lhe mais: Nós estávamos falando de um padre mais velho, um amigo pessoal de longa data do Papa Bento, um homem que por muito tempo foi familiarizado com São Pio de Piertrelcina [Padre Pio]. De fato, ele me disse que tinha ido se confessar com Padre Pio 58 vezes. Ele é um homem que, por muitos anos, foi Reitor de um seminário na America do Sul; um homem que é altamente estimado, que é de grande reputação na Igreja. Eu também ressaltaria que, na diocese onde ele trabalhou, o que eu disse a respeito do Terceiro Segredo de Fátima, e que o Cardeal Ratzinger revelou a ele, era de conhecimento comum entre os padres mais jovens, e os que eram seminaristas e diáconos, no tempo que este homem era o Reitor. Todos eles sabiam da história que o Cardeal Ratzinger tinha contado a ele.
“Como mencionei, juntos eles haviam feito juntos um dossiê, e o enviaram ao Cardeal Ratzinger. Então, ele é um homem de grande credibilidade, pessoa meritória; um homem de grande seriedade que não é dado a criar histórias fabulosas, ou exagerar sua própria importância. Um homem que não tem nenhuma necessidade de tais coisas; ele é um homem da mais alta credibilidade”.
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