Entre os inúmeros santos celebrados pela Igreja, apenas dois são dignos de ter o seu nascimento comemorado pela santa liturgia: São João Batista e Nossa Senhora, cuja natividade se festeja hoje. Todos os demais heróis da fé são relembrados tão somente na data de sua partida ao Céu. Com isso, é confirmada com ainda mais força a importância da Virgem Santíssima na história da salvação.
Mostrando postagens com marcador Natividade da Virgem Santa Maria. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Natividade da Virgem Santa Maria. Mostrar todas as postagens
terça-feira, 8 de setembro de 2015
Santo André de Creta - Natividade da Virgem Santa Maria (Festa).
Comentário do Evangelho do dia
Santo André de Creta (660-740), monge, bispo
Sermão 1 para a Natividade da Mãe de Deus: PG 97, 812-816
Maria, primícias da nova criação
No princípio, o homem foi formado de uma terra pura e sem mancha (Gn 2,7); mas a sua natureza viu-se privada da dignidade inata, logo que foi despojada da graça pela queda da desobediência e afastada do país da vida. Em vez de um paraíso de delícias, já não tinha senão uma vida corruptível a transmitir-nos como património hereditário, uma vida da qual decorreria, como consequência, a morte e a corrupção da raça. Todos preferimos o mundo daqui de baixo ao mundo do alto. Não restava qualquer esperança de salvação; a situação da nossa natureza apelava ao socorro do céu. Não havia lei que pudesse curar a nossa enfermidade. [...] Finalmente, em seu beneplácito, o Artífice Divino do Universo decidiu fazer surgir um mundo novo, cheio de harmonia e juventude, do qual seria repelido o contágio do pecado e da morte, sua companheira. Ser-nos-ia oferecida uma vida totalmente nova, livre e resgatada, e encontraríamos no baptismo um novo nascimento, todo divino. [...]
Santo André de Creta (660-740), monge, bispo
Sermão 1 para a Natividade da Mãe de Deus: PG 97, 812-816
Maria, primícias da nova criação
No princípio, o homem foi formado de uma terra pura e sem mancha (Gn 2,7); mas a sua natureza viu-se privada da dignidade inata, logo que foi despojada da graça pela queda da desobediência e afastada do país da vida. Em vez de um paraíso de delícias, já não tinha senão uma vida corruptível a transmitir-nos como património hereditário, uma vida da qual decorreria, como consequência, a morte e a corrupção da raça. Todos preferimos o mundo daqui de baixo ao mundo do alto. Não restava qualquer esperança de salvação; a situação da nossa natureza apelava ao socorro do céu. Não havia lei que pudesse curar a nossa enfermidade. [...] Finalmente, em seu beneplácito, o Artífice Divino do Universo decidiu fazer surgir um mundo novo, cheio de harmonia e juventude, do qual seria repelido o contágio do pecado e da morte, sua companheira. Ser-nos-ia oferecida uma vida totalmente nova, livre e resgatada, e encontraríamos no baptismo um novo nascimento, todo divino. [...]
Assinar:
Postagens (Atom)