Stabat Mater (do latim "Estava a Mãe") é uma sequência católica do século 13 atribuído a Jacopone da Todi. O poema começa com as palavras Stabat Mater dolorosa ("estava a Mãe de luto"), e fala do sofrimento de Maria, mãe de Jesus, durante a crucificação. Existe também o hino "Stabat Mater speciosa" ("estava a Mãe formosa"), atribuído ao mesmo autor, que contempla as alegrias de Maria junto ao presépio.
O poema foi musicado por muitos compositores, como Antonio Vivaldi, Rossini, Dvořák e Pergolesi, Giovanni Pierluigi da Palestrina, Marc-Antoine Charpentier, Joseph Haydn, Emanuele d'Astorga, Charles Villiers Stanford, Charles Gounod, Krzysztof Penderecki, Francis Poulenc, Karol Szymanowski, Alessandro Scarlatti (1724), Domenico Scarlatti (1715), Pedro de Escobar, František Tůma, Arvo Pärt, Josef Rheinberger, Giuseppe Verdi, Zoltán Kodály, Trond Kverno (1991), Salvador Brotons (2000), Hristo Tsanoff, Bruno Coulais (2005), Anorexia Nervosa (banda de rock black metal), e mais recentemente Karl Jenkins.
Em Portugal, o Stabat Mater dolorosa foi musicado por Pedro de Escobar, António Carreira e Pavia de Magalhães entre outros. No Brasil, recebeu música de Antônio Francisco Braga e também do compositor contemporâneo Amaral Vieira.
No "Christus", uma de suas maiores criações da maturidade, Franz Liszt utiliza os dois Stabat Mater: o Speciosa como terceiro movimento do Oratório de Natal, primeira parte de seu oratório, e o Dolorosa como décimo segundo movimento, na Paixão e Ressurreição, terceira parte dessa obra monumental. Antonio Vivaldi, 1669-1741, musicou o poema em uma obra para contralto solo órgão e cordas em 6 movimentos.
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