sábado, 10 de setembro de 2011

Teorias conspiratórias sobre os ataques de 11 de setembro de 2001.

Desde os ataques de 11 de Setembro de 2001, surgiram uma variedade de teorias conspiratórias que disputam com o discurso oficial a narrativa dos eventos que ocorreram em, e após, 11 de setembro de 2001. Embora o discurso oficial também teorize sobre uma conspiração, envolvendo membros da Al Qaeda, a expressão "teorias conspiratórias sobre 11/9" geralmente se refere unicamente às teorias sobre uma "operação interna". Tipicamente, as teorias incluem sugestões de que indivíduos do (ou associados ao) governo dos Estados Unidos da América sabiam dos ataques iminentes e se recusaram a agir, ou que os ataques foram forjados pelo próprio governo, com o objetivo de incitar os ânimos e angariar a lealdade do povo norte-americano.

Algumas teorias conspiratórias afirmam que o desabamento das torres do World Trade Center foi o resultado de uma demolição controlada. Outras teorias também argumentam que um avião comercial não impactou contra o Pentágono e que o Voo 93 da United Airlines foi abatido em pleno ar.

Relatórios publicados pelo National Institute of Standards and Technology não confirmam a hipótese da demolição controlada. A grande maioria das autoridades estadunidenses, jornalistas e pesquisadores independentes concluíram que a Al Qaeda é a única responsável pelos ataques de 11 de Setembro de 2001 e a destruição resultante.


Origens e acolhida


Desde os ataques de 11 de Setembro de 2001, vários websites, livros e filmes têm desafiado o relato oficial dos acontecimentos. Embora a mídia tradicional afirme que a al-Qaeda conspirou para efetuar os ataques ao World Trade Center e ao Pentágono, as teorias conspiratórias sobre o 11/9 asseguram que os relatos oficiais são imprecisos ou incompletos. Muitos grupos e indivíduos que desafiam o relato oficial (frequentemente citado como "OCT", ou Official Conspiracy Theory, "Teoria da Conspiração Oficial", termo cunhado pelo Dr. David Ray Griffin) identificam-se como parte do 9/11 Truth Movement.

Inicialmente, as teorias conspiratórias sobre o 11/9 despertaram pouca atenção na mídia. Em um discurso nas Nações Unidas em 10 de novembro de 2001, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, denunciou o surgimento de "ultrajantes teorias conspiratórias ... que tentam tirar a culpa dos terroristas, afastá-los dos culpados." Posteriormente, a medida em que aumentou a exposição na mídia das teorias conspiratórias sobre os eventos de 11/9, as agências governamentais estadunidenses e a administração Bush emitiram respostas para as teorias, incluindo uma análise formal pelo National Institute of Standards and Technology (NIST) das questões sobre o desabamento do World Trade Center, uma página do Departamento de Estado revisada em 2006 para ridicularizar as teorias, e um documento estratégico que se referia ao presidente Bush num discurso em agosto de 2006, o qual declara que o terrorismo emerge de "subculturas de conspiração e desinformação" e que "terroristas recrutam com maior eficácia em populações cujas informações sobre o mundo são contaminadas por falsidades e corrompidas por teorias conspiratórias. As distorções mantém vivos os agravos e filtram os fa(c)tos que desafiariam preconceitos populares e propaganda interesseira."
Várias pesquisas de opinião sobre o 11/9 foram efetuadas para tentar estabelecer grosso modo, quantas pessoas duvidavam do relato oficial, e quão prevalentes são as teorias conspiratórias. Pouco antes do quinto aniversário dos ataques, a grande imprensa produziu uma série de artigos sobre o crescimento das teorias conspiratórias sobre 11/9. A Time Magazine declarou, "este não é um fenômeno periférico. É uma realidade política de primeiro nível." A cobertura da grande imprensa geralmente apresenta tais teorias como um fenômeno cultural e é frequentemente crítica quanto ao seu conteúdo. Saiba mais...

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