Cidade do Vaticano (RV) - "O Vaticano II e a comunicação – Uma renovada história entre Evangelho e história": este é o título do livro do novo Diretor do Centro Televisivo Vaticano (CTV), Mons. Dario Edoardo Viganò, apresentado nesta terça-feira, em Roma.
No livro, que inclui um DVD com documentos da época, Mons. Viganò dá amplo espaço ao documento Inter Mirifica, evidenciando que se tratou de um “divisor de águas” na Igreja.
"O Concilio se realizou justamente nos anos em que os meios de comunicação de massa , em especial, a televisão, se difundiram de maneira maciça. A Roma, portanto, chegaram jornalistas e operadores de câmara de todo o mundo para contar o grande evento. O trabalho das televisões, das rádios e dos jornais foi importantíssimo para o Concílio", explicou o Diretor do CTV.
A apresentação do livro foi também a ocasião para falar do momento atual: "A renúncia de Bento XVI é um ato de governo extraordinário, como o foi a convocação do Concílio Vaticano II por parte de João XXIII. O gesto de Bento XVI produzirá frutos espirituais como o Concílio. Trata-se de um ato de confiar a Igreja a Cristo, em sintonia com as grandes constituições conciliares".
O CTV acompanhará o último dia de pontificado de Bento XVI, 28 de fevereiro, até sua partida de helicóptero para Castel Gandolfo. Segundo o Diretor, “será um evento histórico”.
Caberá ao CTV também captar as imagens que correrão o mundo do ingresso dos 117 Cardeais eleitores no Conclave, na Capela Sistina, e da “fumaça branca” que anunciará como sinal equivocável o Habemus Papam. No total, serão 26 telecâmaras que documentarão as passagens cruciais do adeus de Bento XVI até a chegada do novo Pontífice.
As transmissões ao vivo serão difundidas através do Vatican player, em colaboração com a Rádio Vaticano. Portanto, quem quiser acompanhar essas fases cruciais para a vida da Igreja, bastará se conectar através da internet. (BF)
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