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terça-feira, 12 de março de 2013

Missa de abertura do Conclave: "Que o Papa tenha um coração generoso".

Cidade do Vaticano (RV) – O Decano do Colégio Cardinalício, Card. Angelo Sodano, presidiu na manhã desta terça-feira, na Basílica Vaticana, à missa pro eligendo Pontifice – “para a eleição do Romano Pontífice”.

A Basílica, aberta aos fiéis, estava lotada, para invocar a ação do Espírito Santo. Em sua homilia, logo no início o Card. Sodano renovou a gratidão de toda a Igreja ao “amado e venerado Pontífice Bento XVI”. E recordou a intenção desta Missa, ou seja, “implorar do Senhor que mediante a solicitude pastoral dos Padres Cardeais queira em breve conceder outro Bom Pastor à sua Santa Igreja”.

Comentando as leituras do dia, o Decano falou primeiramente sobre a mensagem de amor de Deus – mensagem que se realiza plenamente em Jesus, vindo ao mundo para tornar presente o amor do Pai pelos homens. É um amor que se faz notar particularmente no contato com o sofrimento, a injustiça, a pobreza, com todas as fragilidades do homem, tanto físicas quanto morais.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Conclave terá início no dia 12 de março.

Cidade do Vaticano (RV) – A oitava Congregação Geral do Colégio dos Cardeais, encerrada no final da tarde desta sexta-feira, decidiu que o Conclave para a eleição do novo Pontífice terá início na próxima terça-feira, 12 de março de 2013.

Pela manhã, na Basílica de São Pedro, será celebrada a Missa ‘pro eligendo Pontifice’ e na parte da tarde a entrada dos Cardeais na Capela Sistina, para o Conclave. (JE) 



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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Última audiência geral de Bento XVI.


"Houve momentos em que as águas estavam agitadas e o vento contrário, como em toda a história da Igreja, e o Senhor parecia dormir".


Cidade do Vaticano, 27 fev 2013 (Ecclesia) — Bento XVI concedeu hoje a última audiência pública do seu pontificado, que se conclui esta quinta-feira, e explicou que a sua renúncia se aplica ao “exercício ativo do ministério” do Papa, sem implicar um regresso à “privacidade”. “Não regresso à vida privada, a uma vida de viagens, encontros, conferências, etc. Não abandono a cruz, mas fico de uma forma nova junto do Senhor crucificado; deixo de levar a potestade do ofício para o governo da Igreja, mas no serviço da oração permaneço, por assim dizer, no recinto de São Pedro”, declarou, na sua catequese em italiano, perante mais de 150 mil pessoas, segundo estimativas do Vaticano.

Segundo Bento XVI, “amar a Igreja significa ter a coragem de fazer escolhas difíceis, sofridas, tendo sempre diante de si o bem da Igreja e não a si próprio”. “Quem assume o ministério petrino já não tem qualquer privacidade. Pertence sempre e totalmente a todos, a toda a Igreja, na sua vida é totalmente cortada a dimensão privada”, precisou.

Bento XVI se despede dos fiéis na Praça S. Pedro.

Cidade do Vaticano (RV) – Histórica audiência geral na manhã desta quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013. Papa Bento XVI, que no último dia 11 surpreendeu o mundo anunciando sua renúncia ao ministério petrino, despediu-se hoje dos fiéis católicos na Praça São Pedro. A Cidade do Vaticano e seus arredores se coloriram com dezenas de milhares de pessoas providas de bandeiras, bancos dobráveis, garrafinhas de água e máquinas fotográficas para imortalizar o evento. 
Muitas famílias levaram suas crianças, e visto que as Universidades Pontifícias cancelaram as aulas para permitir que os alunos participassem da audiência, a Praça estava também repleta de jovens, muitos religiosos e religiosas estudantes na cidade. 
Bento XVI chegou a bordo do papamóvel, saudando os fiéis de todos os setores do perímetro da Praça São Pedro. O automóvel parou por alguns instantes para pegar nos braços uma criança e beijá-la na cabeça. 
Do palco montado para a ocasião, recebeu um caloroso aplauso de todos os presentes e proferiu a catequese, a última de seu pontificado. Agradecendo principalmente a Deus, que guia e faz crescer a Igreja, o Pontífice quis “abraçar” a Igreja de todo o mundo, assegurando que tem consigo todos nós em suas orações. “Estou realmente comovido e vejo a Igreja viva!” – prosseguiu. Em seguida, disse sentir-se muito confiante de que o Evangelho purifique e renove, levando frutos aonde quer que a comunidade o escute e receba a graça de Deus, vivendo na caridade. 
Relembrando o dia 19 de abril de quase 8 anos atrás e o tempo passado até hoje, o Pontífice disse que o Senhor sempre lhe esteve próximo e ele pode sentir cotidianamente sua presença: 
Foi um trecho do caminho da Igreja que teve instantes de alegria e de luz, mas também momentos difíceis; tempos de sol e brisas leves, em que a pesca foi abundante, e momentos em que as águas estiveram agitadas e o vento contrário. Mas eu sempre soube que naquela barca estava o Senhor e que a barca não era minha nem de vocês, mas Dele, que não a deixa naufragar. É Ele que a conduz, certamente através também dos homens que escolhe, porque os quer. Esta foi e é uma certeza que nada pode ofuscar. E é por isso – completou Bento XVI – que hoje meu coração está pleno de graças a Deus, porque nunca fez faltar à Igreja e a mim o seu consolo, sua luz e seu amor”.

O afeto dos cardeais ao Papa.

Cidade do Vaticano (RV) – “Hoje, queremos mais uma vez expressar-lhe toda a nossa gratidão.” Assim, o Decano do Colégio Cardinalício, Card. Angelo Sodano, saudou o Papa Bento XVI, na Sala Clementina, em nome de todos os cardeais presentes em Roma.

“Com grande trepidação, os Padres Cardeais se unem ao seu redor, Santidade, para manifestar-lhe mais uma vez seu profundo afeto e expressar-lhe viva gratidão por seu testemunho de abnegado serviço apostólico, pelo bem da Igreja de Cristo e de toda a humanidade.”

Recordando as palavras pronunciadas pelo Pontífice sábado passado, no final dos Exercícios Espirituais, quando agradeceu a todos por esses quase oito anos, durante os quais seus colaboradores carregaram com competência, afeto, amor e fé o peso do ministério petrino, o Cardeal afirmou que é o Colégio que deve agradecer pelo exemplo que o Papa deu em todo este período:

Bento XVI garante reverência e obediência ao novo Papa (Mp3).

RealAudioMP3 Cidade do Vaticano (RV) – Após ouvir a saudação do Decano do Colégio Cardinalício, Bento XVI tomou a palavra para se despedir dos Cardeais.

Assim como o Card. Sodano, o Papa também citou a experiência dos discèipulos de Emaús, afirmando que também para ele foi uma alegria caminhar em companhia dos cardeais nesses anos na luz da presença do Senhor ressuscitado. 

Como disse ontem diante de milhares de fiéis que lotavam a Praça S. Pedro, a solidariedade e o conselho do Colégio foram de grande ajuda no seu ministério. “Nesses oito anos, vivemos com fé momentos belíssimos de luz radiosa no caminho da Igreja, junto a momentos em que algumas nuvens se adensaram no céu. Buscamos servir Cristo e a sua Igreja com amor profundo e total. Doamos a esperança que nos vem de Cristo e que é a única capaz de iluminar o caminho. Juntos, podemos agradecer ao Senhor que nos fez crescer na comunhão. Juntos, podemos pedir para que nos ajude a crescer ainda nessa unidade profunda, de modo que o Colégio dos Cardeais seja como uma orquestra, onde as diversidades, expressão da Igreja universal, concorrem à superior e concorde harmonia.

Card. Damasceno define 'profético' o gesto do Papa (Mp3).

RealAudioMP3 
Cidade do Vaticano (RV) – Dom Raymundo Damasceno Assis, Arcebispo de Aparecida, é um dos cinco cardeais brasileiros eleitores que se encontram em Roma, convocados para o próximo conclave. Nesta quarta-feira, 27, após participar da audiência geral na Praça São Pedro, concedeu uma coletiva aos jornalistas. Cristiane Murray esteve no Colégio Pio Brasileiro.

Dom Raymundo, ao anunciar a renúncia, Bento XVI admitiu seus limites, de idade e de forças, para prosseguir em seu ministério. A decisão de abdicar ao Pontificado, primeira depois de 600 anos, foi considerada ‘humilde e corajosa’, tendo ‘humanizado’ a imagem da Igreja. O sr. acredita que este gesto vai aproximar os fiéis da Igreja?

Bento XVI: sou um simples peregrino que inicia a última etapa de sua peregrinação na terra.

Cidade do Vaticano (RL) - -"Obrigado, caros amigos, estou feliz por encontrar-me com vocês, circundado pela beleza da Criação e pela simpatia de vocês que me fazem muito bem. Obrigado pela amizade de vocês, do seu afeto!" Essas foram as primeiras palavras de Bento XVI dirigidas aos fiéis reunidos diante da residência apostólica de Castel Gandolfo.

"Vocês sabem que este dia é para mim diferente dos dias precedentes: serei Sumo Pontífice da Igreja Católica até às 20h desta noite, depois não mais o serei". "Sou simplesmente um peregrino – prosseguiu – que inicia a última etapa de sua peregrinação nesta terra. Mas gostaria ainda com o meu coração, com o meu amor, com a minha oração, com a minha reflexão, com todas as minhas forças interiores, de trabalhar em prol do bem comum e do bem da Igreja e da humanidade. E me sinto muito apoiado pela simpatia de vocês. Sigamos adiante com o Senhor para o bem da Igreja e do mundo. Obrigado!"

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Por que o Papa Renunciou? (Reflexões).



Papa Bento XVI                                                                                 O Papa Bento XVI, de 85 anos,  causou surpresa ao anunciar na segunda-feira do dia  13 de fevereiro de 2013,  sua renúncia no dia 28 de fevereiro subseqüente.  Os motivos que o levaram a tomar essa decisão, oficialmente, deve-se à sua idade avançada, especialmente agravada na dificuldade de se locomover.  Se intelectualmente e espiritualmente o Santo Padre demonstra vigor e fortaleza admiráveis, o mesmo já não se pode dizer quanto ao seu vigor físico.
                                                                 Mas, pelos desdobramentos que vieram à tona nos últimos dias, ficou fácil aos católicos perceber que,  a postura alquebrada do Papa, não deve-se tanto ao peso dos anos em si, mas agravou-se, por assim dizer, pelas constantes divisões na Igreja, pressões de todo o tipo, traições em seu próprio círculo pessoal,  além dos eventos constantes de desobediência e escândalos, que originaram-se dentro do próprio clero.  Sem as energias físicas necessárias,  o Papa humildemente reconheceu esta condição e decidiu passar o cajado para seu próximo sucessor, anunciando sua renúncia.   Este portal sempre difundiu a fidelidade a Pedro - "Católicos atentos à voz de Roma";  esse é e sempre continuará a ser o nosso lema, em contraposição à setores do clero ou do mundo laico que, por preceitos meramente humanos,  difundem outras ideologias e até teologias estranhas à Sã Doutrina, estranhas às normas ditadas por Roma.                                                                   
                                                                 Embora, em momento algum, o Papa Bento XVI tenha atribuído a sua renúncia a outros motivos,  acaba deixando pistas claras desses conflitos internos,  quando desabafou na sua última homilia da Quarta-feira de Cinzas - dia 13/02 - questões sobre a "hipocrisia religiosa pela busca por aplausos, e a culpa na Igreja pela divisão no corpo eclesial".  Para acessar a homilia, clique aqui.   

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

A renúncia de Bento XVI à luz do Ano da Fé (Mp3).

Cidade do Vaticano (RV) – A partir desta terça-feira, o Programa Brasileiro apresentará uma série de reportagens sobre o pontificado de Bento XVI.

Até o dia 28 de fevereiro – dia em que deixa a Cátedra de Pedro – vamos recordar suas encíclicas, suas viagens, sua visita ao Brasil, seu relacionamento com os jovens, com outras religiões e confissões cristãs... enfim, salientar a contribuição de Bento XVI à Igreja em seus quase oito anos de pontificado.

Começamos esta série pelo último fato em ordem cronológica, isto é, seu surpreendente anúncio na semana passada. E o faremos através de outra ótica, sobre seu significado à luz do Ano da Fé que estamos vivendo e que foi proclamado justamente por Bento XVI. A análise é o Arcebispo de São Paulo, Card. Odilo Pedro Scherer: RealAudioMP3  (BF)


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CTV se prepara para "dia histórico" da despedida de Bento XVI.

Cidade do Vaticano (RV) - "O Vaticano II e a comunicação – Uma renovada história entre Evangelho e história": este é o título do livro do novo Diretor do Centro Televisivo Vaticano (CTV), Mons. Dario Edoardo Viganò, apresentado nesta terça-feira, em Roma.

No livro, que inclui um DVD com documentos da época, Mons. Viganò dá amplo espaço ao documento Inter Mirifica, evidenciando que se tratou de um “divisor de águas” na Igreja. 

"O Concilio se realizou justamente nos anos em que os meios de comunicação de massa , em especial, a televisão, se difundiram de maneira maciça. A Roma, portanto, chegaram jornalistas e operadores de câmara de todo o mundo para contar o grande evento. O trabalho das televisões, das rádios e dos jornais foi importantíssimo para o Concílio", explicou o Diretor do CTV.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Frei Tiago: Canite Tuba in Sion! O Calvário de Bento XVI.


Bento XVI chega ao encontro com o clero de Roma, em 14 de fevereiro de 2013

Tivemos uma profunda perplexidade quando recebemos, deste nosso exílio no Paraguai, a notícia da renúncia do Santo Padre, o Papa Bento XVI. Assim, iniciamos hoje o jejum quaresmal com ainda mais angústia e consternação. Canite tuba in Sion! “Tocai a trombeta em Sião: publicai o jejum, convocai a assembleia, reuni o povo; chorem os sacerdotes, servos do Senhor, entre o pórtico e o altar, e digam: Tende piedade de vosso povo, Senhor, não entregueis à ignomínia vossa herança, para que não se torne ela o escárnio dos pagãos!” (Joel 2,15.17) Esta trombeta anuncia que o tempo da prova chegou…

Pe. Marcelo Tenorio: Bento XVI, o Papa do sonho de Dom Bosco?


O mundo se surpreendeu nessa última segunda-feira, 11 de fevereiro, pela renúncia do Santo Padre o papa Bento XVI.

Muito se tem falando sobre esse gesto do papa que, embora já tenha ocorrido por três vezes na história bimilenar da Igreja e também  previsto pelo Código de Direito Canônico, não deixa de ser para nós algo “ novo”, inusitado, visto que  a enorme  maioria dos Pontífices envelheceram,  foram amparados em suas enfermidades e morreram no Trono de S. Pedro.
Segundo a Lei da Igreja, um papa pode renunciar, e para isso apenas basta manifestar o seu desejo publicamente e de forma inteiramente livre. Essa renúncia não pode ser aceita por nenhum dos cardeais, visto que a única autoridade acima do Vigário de Cristo é o próprio Cristo.
No canon nº 332, par. 2,, encontramos: “Se acontecer que o Romano Pontífice renuncie a seu múnus, para a validade se requer que a renúncia seja feita livremente e devidamente manifestada, mas não que seja aceita por alguem”.

Terremoto de 4,8 graus sacode centro da Itália e assusta moradores de Roma.

Um terremoto, que sacudiu o centro da Itália às 19h16 (de Brasília), pôde ser sentido com força na cidade de Roma, informou neste sábado o Instituto Italiano de Geofísica e Vulcanologia. O epicentro do tremor, que se produziu a 11 quilômetros de profundidade e teve uma magnitude de 4,8 graus na escala Richter, foi situado na cidade de Sora, na província de Frosinone, na região central de Lácio. Até o momento, as autoridades não souberam precisar os danos causados pelo tremor e nem se houve vítimas. Apesar da falta de informações, o terremoto foi sentido fortemente em toda Roma, que fica a cerca de 70 quilômetros de Frosinone, e nos edifícios mais altos da capital.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Pe. Paulo Ricardo emocionado, fala da renúncia do Papa Bento XVI.


Diante da renúncia de Bento XVI duas atitudes são possíveis: ou o homem, numa atitude de fé, deposita sua esperança em Deus, sabendo que Ele agirá, como age, na sua Igreja, na história ou, sem fé, desespera-se, perde-se em temores paranoicos diante de tanta miséria que vê ao seu redor, conjecturando teorias conspiratórias para justificar o que não consegue compreender.

Embora a decisão do Papa tenha produzido desconforto, tristeza, trouxe também a certeza de que não estamos sozinhos. A Igreja não está sozinha. Seus filhos não estão sozinhos. É sobre todo esse mix de sensações conflitantes e partilhando também seus próprios sentimentos que Padre Paulo Ricardo apresenta este novo programa.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

A renúncia do Papa e os oportunistas da imprensa secular.

Que a mídia secular não é o melhor meio para se informar a respeito da Igreja Católica, isso não é novidade. Basta fazer uma rápida leitura nas manchetes dos principais jornais do país a respeito da renúncia do Papa Bento XVI para se ter a certeza de que o amadorismo reina nessas aclamadas agências de notícias. No entanto, acreditar na simples inocência desses senhores e cobri-los com um véu de caridade por seus comentários maldosos e, muitas vezes, insultuosos não seria honesto. É necessário compreender muito bem que muitos desses veículos estão ardorosamente comprometidos com a desinformação e com os princípios contrários à reta moral defendida pela Igreja. Daí a quantidade de sandices que surgiram na mídia nos últimos dias.
Logo após o anúncio da decisão do Santo Padre, publicou-se na imprensa do mundo todo que a ação de Bento XVI causaria uma "revolução" sem precedentes na doutrina da Igreja. Uma atrapalhada correspondente de uma emissora brasileira afirmou que a renúncia do papa abriria caminho para as "reformas" do Concílio Vaticano II e que isso daria mais poderes aos bispos. Já outros declaravam que os recentes fatos colocavam em xeque o dogma da "Infalibilidade Papal", proclamado pelo Concílio Vaticano I. Nada mais fantasioso.

Bento XVI envia mensagem aos brasileiros no início da Campanha da Fraternidade (Áudio - Mp3)

Cidade do Vaticano (RV) - Neste dia 13 de fevereiro, quarta-feira de Cinzas, será lançada a Campanha da Fraternidade (CF), com o tema “Fraternidade e Juventude” e o lema “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8). O Papa Bento XVI enviou uma mensagem para o início da Campanha. Eis a íntegra da mensagem. RealAudioMP3  

Queridos irmãos e irmãs,

Diante de nós se abre o caminho da Quaresma, permeado de oração, penitência e caridade, que nos prepara para vivenciar e participar mais profundamente na paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. No Brasil, esta preparação tem encontrado um válido apoio e estímulo na Campanha da Fraternidade, que este ano chega à sua quinquagésima realização e se reveste já das tonalidades espirituais da XXVII Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro em julho próximo: daí o seu tema “Fraternidade e Juventude”, proposto pela Conferência Episcopal Nacional com a esperança de ver multiplicada nos jovens de hoje a mesma resposta que dera a Deus o profeta Isaías: “Eis-me aqui, envia-me!”(6,8).

Bento XVI: superar individualismos e rivalidades que deturpam a face da Igreja.

Cidade do Vaticano (RV) - Bento XVI presidiu a Santa Missa com o rito da imposição das cinzas, nesta quarta-feira, na Basílica de São Pedro, que abre o período da Quaresma.

"Hoje, Quarta-feira de Cinzas, iniciamos um novo caminho quaresmal, um caminho que se prolonga por quarenta dias e nos conduz à alegria da Páscoa do Senhor, à vitória da Vida sobre a morte", frisou o pontífice.

A Igreja nos repropõe o forte chamado que o profeta Joel dirige ao povo de Israel: "Assim diz o Senhor: retornai a mim de todo vosso coração, com jejum, com lágrimas e com lamentação" (Joe 2,12). 

O Papa ressaltou que a expressão "de todo vosso coração" significa "do centro dos nossos pensamentos e sentimentos, das raízes das nossas decisões, escolhas e ações, com um gesto de total e radical liberdade". 

Bento XVI ao Clero de Roma: "Obrigado por seu amor pela Igreja e pelo Papa".

Cidade do Vaticano (RV) - O Papa encontrou na manhã desta quinta-feira, na Sala Paulo VI, no Vaticano, os párocos e o clero da Diocese de Roma. Bento XVI foi acolhido com grande afeto e comoção, nas notas do canto "Tu es Petrus".

Sob uma salva de palmas, Bento XVI agradeceu-lhes pelo amor que nutrem pela Igreja e por sua pessoa.

"Para mim é um dom especial da Providência, disse o Papa, que antes de deixar o ministério petrino possa ver mais uma vez o meu clero, o clero de Roma. Eu sou muito grato por suas orações", disse o pontífice acrescentando: "Não obstante a minha retirada, estarei sempre próximo a vocês com a oração e tenho certeza de que também vocês estarão próximos a mim, mesmo que para o mundo eu permaneça escondido".

Bento XVI afirmou que, devido a suas condições, não pôde preparar um grande, verdadeiro discurso, como se poderia esperar, mas pensou em fazer uma pequena conversa sobre o Concílio Vaticano II. O Papa falou sobre a expectativa vivida naquele momento.

"Fomos ao Concílio não somente com alegria, mas com entusiasmo. Havia uma expectativa incrível. Esperávamos que tudo se renovasse, que realmente chegasse um novo Pentecostes, uma nova era da Igreja. Sentia-se que a Igreja não ia para frente, mas que parecia uma realidade do passado e não portadora do futuro", frisou o pontífice.

Bento XVI: superar individualismos e rivalidades que deturpam a face da Igreja.

Cidade do Vaticano (RV) - Bento XVI presidiu a Santa Missa com o rito da imposição das cinzas, nesta quarta-feira, na Basílica de São Pedro, que abre o período da Quaresma.

"Hoje, Quarta-feira de Cinzas, iniciamos um novo caminho quaresmal, um caminho que se prolonga por quarenta dias e nos conduz à alegria da Páscoa do Senhor, à vitória da Vida sobre a morte", frisou o pontífice.

A Igreja nos repropõe o forte chamado que o profeta Joel dirige ao povo de Israel: "Assim diz o Senhor: retornai a mim de todo vosso coração, com jejum, com lágrimas e com lamentação" (Joe 2,12). 

O Papa ressaltou que a expressão "de todo vosso coração" significa "do centro dos nossos pensamentos e sentimentos, das raízes das nossas decisões, escolhas e ações, com um gesto de total e radical liberdade". 

Este retorno a Deus é possível, "porque há uma força que não reside em nosso coração, mas que brota do coração do próprio Deus. É a força da sua misericórdia. O retorno ao Senhor é possível como graça, porque é obra de Deus e fruto da fé que nós repropomos em sua misericórdia", disse ainda o Santo Padre.

"O 'retornai a mim de todo vosso coração' é um chamado que envolve não somente o indivíduo, mas a comunidade. A dimensão comunitária é um elemento essencial na fé e na vida cristã. O 'Nós' da Igreja é a comunidade em que Jesus nos reúne: a fé é necessariamente eclesial", sublinhou ainda o pontífice.

“E é importante recordar isso e vivê-lo neste Tempo de Quaresma: cada um tenha consciência de que o caminho penitencial não se faz sozinho, mas junto com tantos irmãos e irmãs, na Igreja”.

Por fim, o profeta se detém sobre a oração dos sacerdotes, - destacou o Papa - os quais, com as lágrimas nos olhos, se dirigem a Deus dizendo: “Não entregues ao opróbrio a tua herança, para que as nações zombam deles! Porque dirão entre os povos: Onde está o seu Deus?” (v.17). “Esta oração nos faz refletir sobre a importância do testemunho de fé e de vida cristã de cada um de nós e das nossas comunidades para manifestar o rosto da Igreja e como este rosto é, por vezes, deturpado. Penso em particular nas culpas contra a unidade da Igreja, nas divisões no corpo eclesial. Viver a Quaresma numa mais intensa e evidente comunhão eclesial, superando individualismos e rivalidades, é um sinal humilde e precioso para aqueles que estão distantes da fé ou indiferentes”.

"O 'retornar a Deus de todo coração' em nosso caminho quaresmal passa pela Cruz, o seguir Cristo no caminho que leva ao Calvário, à doação total de si. É um caminho no qual aprender cada dia a sair sempre mais do nosso egoísmo e dos nossos fechamentos, para dar espaço a Deus que abre e transforma o coração", disse ainda o Santo Padre. 

No Evangelho de Mateus, Jesus faz referência a três práticas fundamentais previstas pela Lei mosaica: "a esmola, a oração e o jejum são também indicações tradicionais no caminho quaresmal para responder ao convite a retornar a Deus de todo coração."

"O nosso testemunho será sempre mais incisivo quanto menos buscarmos a nossa glória e teremos consciência de que a recompensa do justo é o próprio Deus, o estar unido a Ele, aqui, no caminho da fé, e, ao término da vida, na paz e na luz do encontro face a face com Ele para sempre", disse ainda o Papa.

"Ressoe forte em nós o convite à conversão, a retornar a Deus de todo coração, acolhendo a sua graça que nos faz homens novos, com aquela surpreendente novidade que é participação da própria vida de Jesus", concluiu Bento XVI. (MJ/RL).


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