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sábado, 2 de julho de 2016

O abraço de Aparecida a Papa emérito Bento XVI

Celebração de 65 anos de ordenação sacerdotal de Bento XVI - ANSA
Um dos eventos que marcaram a semana no Vaticano foi a celebração dos 65 anos de ordenação sacerdotal do Papa emérito Bento XVI.
Inúmeros cardeais participaram da cerimônia, entre eles o Arcebispo de Aparecida, Card. Raymundo Damasceno Assis. Ao saudar o Papa Francisco, Card. Raymundo reiterou que o Santuário Nacional aguarda sua visita para celebração dos 300 anos da imagem de Nossa Senhora, em 2017.
Já a Bento XVI, que o criou Cardeal em 2010, Card. Raymundo falou de um evento especial. Ouça abaixo:

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Papa emérito Bento XVI estará presente na abertura da Porta Santa

Cidade do Vaticano (RV) - O Papa emérito Bento XVI aceitou o convite do Papa Francisco para a cerimônia de abertura da Porta Santa. Portanto, estará presente no adro da Basílica de São Pedro para o rito de abertura na manhã do próximo dia 8, Solenidade da Imaculada Conceição e início do Ano Santo da Misericórdia.

Nestas últimas semanas, o Papa Francisco citou várias vezes Bento XVI sobre a relação entre misericórdia e verdade. Em particular, no início do Sínodo sobre a Família recordou que “a Igreja é chamada a viver a sua missão na verdade que não muda segundo as modas passageiras ou opiniões dominantes. A verdade que protege o ser humano e a humanidade das tentações do ego e do transformar o amor fecundo em  egoísmo estéril, a união fiel em relações temporárias”.

sábado, 4 de julho de 2015

Em primeiro discurso como Papa emérito, Bento XVI fala da música (Ouça).

Cidade do Vaticano (RV) – Pela primeira vez desde que se tornou Papa emérito, em 28 de fevereiro de 2013, a voz de Bento XVI voltou a ser registrada oficialmente pela Rádio Vaticano, neste sábado (04/7).

Bento XVI agradeceu, na Residência Pontifícia de Castel Gandolfo, ao Cardeal-arcebispo de Cracóvia, Dom Stanisław Dziwisz, que lhe conferiu dois títulos de Doutorado “honoris Causa” em nome dos reitores da Academia Musical de Cracóvia e da Pontifícia Universidade João Paulo II, instituída por Bento XVI em 19 de junho de 2009.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Texto inédito do Papa Bento XVI publicado por ocasião do 50º aniversário do início do Concílio Vaticano II.

Foi um dia maravilhoso aquele 11 de Outubro de 1962 quando, com a entrada solene de mais de dois mil Padres conciliares na Basílica de São Pedro em Roma, se abriu o Concílio Vaticano II. Em 1931, Pio XI colocara no dia 11 de Outubro a festa da Maternidade Divina de Maria, em recordação do facto que mil e quinhentos anos antes, em 431, o Concílio de Éfeso tinha solenemente reconhecido a Maria esse título, para expressar assim a união indissolúvel de Deus e do homem em Cristo. O Papa João XXIII fixara o início do Concílio para tal dia com o fim de confiar a grande assembleia eclesial, por ele convocada, à bondade materna de Maria e ancorar firmemente o trabalho do Concílio no mistério de Jesus Cristo. Foi impressionante ver entrar os bispos provenientes de todo o mundo, de todos os povos e raças: uma imagem da Igreja de Jesus Cristo que abraça todo o mundo, na qual os povos da terra se sentem unidos na sua paz.

sábado, 2 de novembro de 2013

Bento XVI diz que morte do corpo não deve ser temida.

Após lembrar que as festividades litúrgicas desta semana, o Dia de Todos os Santos e o Dia de Finados, ajudam nas reflexões sobre a morte, o Papa atacou "a chamada 'civilização do bem-estar', que procura freqüentemente removê-la da consciência das pessoas, toda ocupada com as preocupações da vida cotidiana". 

"Morrer, na realidade, faz parte do viver, e isso não só no fim, mas, como se pode ver bem, em todo instante", afirmou o Pontífice, que acrescentou: "Apesar de todas as distrações, a perda de uma pessoa querida nos faz redescobrir o 'problema'" da morte. 

A redescoberta da morte "nos faz senti-la como uma presença radicalmente hostil e contrária a nossa natural vocação à vida e à felicidade". 

O Pontífice disse ainda que "não se deve ter medo da morte do corpo, segundo nos lembra a fé, porque é um sonho do qual seremos um dia despertos". 

"A verdadeira morte, a que é preciso temer, é aquela da alma, que o Apocalipse chama de 'segunda morte' . De fato, quem morre em pecado mortal, sem arrependimento, fechado na orgulhosa rejeição do amor de Deus, se exclui do reino da vida", concluiu Bento XVI.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

CD Alma Mater: Songs from The Vatican (2009).

Alma Mater: Songs from the Vatican é a coletânea belíssima que traz a voz de Sua Santidade, o Papa Bento XIV para abençoar os lares do Brasil. São oito peças originais de música clássica moderna, interpretadas pela Royal Philarmonic Orchestra e pelo Coro da Philarmonic Academy de Roma, todas gravadas nos estúdios Abbey Road, em Londres, e na Basílica de São Pedro, em Roma. Na faixa "Magistra Nostra", o Papa manda uma mensagem em português para as famílias brasileiras. Confira!

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Discernir sempre a qualidade da música usada na liturgia, alenta o Papa Bento XVI.

Em sua carta enviada pela ocasião do 100° aniversário do Pontifício Instituto de Música Sacra, o Papa Bento XVI alentou a obter a formação adequada que permita discernir sempre a qualidade da música que se usa na liturgia.

No texto dado a conhecer hoje e enviado ao Cardeal Zenon Grocholewski, Grande Chanceler do Pontifício Instituto, o Papa recorda que foi São Pio X quem fundou a Escola Superior de Música Sacra, elevada duas décadas depois a Pontifício Instituto por Pio XI.

terça-feira, 12 de março de 2013

Oito anos atrás, a missa "pro eligendo" presidida pelo Card. Ratzinger.

Cidade do Vaticano (RV) – Quase oito anos atrás, na Basílica Vaticana, celebrou-se a mesma missa “Pro eligendo Pontifice” que foi presidida esta manhã pelo Cardeal Angelo Sodano. Naquela ocasião, o Decano do Colégio Cardinalício era o então Card. Joseph Ratzinger.

O futuro Papa iniciou sua homilia falando de “hora de grande responsabilidade”. Comentando as leituras do dia, o Cardeal alemão aplicou na atualidade as palavras de São Paulo sobre fé “madura” e fé “infantil”:

Quantos ventos de doutrina conhecemos nestes últimos decénios, quantas correntes ideológicas, quantas modas do pensamento... A pequena barca do pensamento de muitos cristãos foi muitas vezes agitada por estas ondas lançada de um extremo ao outro: do marxismo ao liberalismo, até à libertinagem, ao coletivismo radical; do ateísmo a um vago misticismo religioso; do agnosticismo ao sincretismo e por aí adiante. Cada dia surgem novas seitas e realiza-se quanto diz São Paulo acerca do engano dos homens, da astúcia que tende a levar ao erro (cf. Ef 4, 14). Ter uma fé clara, segundo o Credo da Igreja, muitas vezes é classificado como fundamentalismo. Enquanto o relativismo, isto é, deixar-se levar "aqui e além por qualquer vento de doutrina", aparece como a única atitude à altura dos tempos hodiernos. Vai-se constituindo uma ditadura do relativismo que nada reconhece como definitivo e que deixa como última medida apenas o próprio eu e as suas vontades.

Missa de abertura do Conclave: "Que o Papa tenha um coração generoso".

Cidade do Vaticano (RV) – O Decano do Colégio Cardinalício, Card. Angelo Sodano, presidiu na manhã desta terça-feira, na Basílica Vaticana, à missa pro eligendo Pontifice – “para a eleição do Romano Pontífice”.

A Basílica, aberta aos fiéis, estava lotada, para invocar a ação do Espírito Santo. Em sua homilia, logo no início o Card. Sodano renovou a gratidão de toda a Igreja ao “amado e venerado Pontífice Bento XVI”. E recordou a intenção desta Missa, ou seja, “implorar do Senhor que mediante a solicitude pastoral dos Padres Cardeais queira em breve conceder outro Bom Pastor à sua Santa Igreja”.

Comentando as leituras do dia, o Decano falou primeiramente sobre a mensagem de amor de Deus – mensagem que se realiza plenamente em Jesus, vindo ao mundo para tornar presente o amor do Pai pelos homens. É um amor que se faz notar particularmente no contato com o sofrimento, a injustiça, a pobreza, com todas as fragilidades do homem, tanto físicas quanto morais.

sábado, 9 de março de 2013

Conclave de 2013.



Conclave de 2013
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Conclave «Pro eligendo Romano Pontifice»
LocalCapela Sistina, Cidade do Vaticano
Participantes115 (2 ausências)
Decano:Angelo Sodano
Vice-Decano:Roger Etchegaray
Camerlengo:Tarcisio Bertone
Protodiácono:Jean-Louis Pierre Tauran
Secretário do conclave:Lorenzo Baldisseri
Eleição anterior:Conclave de 2005

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Conclave de 2013 será uma reunião dos Cardeais eleitores de Igreja Católica Apostólica Romana para a eleição do sucessor do Papa Bento XVI, a iniciar-se a 12 de março de 2013.
O Conclave de 2013 foi convocado em decorrência da renúncia de Bento XVI, anunciada no dia 10 de fevereiro de 2013 e efetivada no dia 28 de fevereiro de 2013. A previsão canônica do ato de renúncia está normatizada no Código de Direito Canônico. (Cân. 332, § 2), que declara: “Se acontecer que o Romano Pontífice renuncie ao cargo, para a validade requer-se que a renúncia seja feita livremente, e devidamente manifestada, mas não que seja aceite por alguém.”
As normas para a realização do Conclave de 2013 estão previstas no Código de Direito Canônico (Cân. 332) e regulamentadas pela Constituição Apostólica Universi dominici gregis, do Papa João Paulo II, com as alterações feitas por Bento XVI por meio de Motu Proprio em 2007, pelo qual retoma a norma tradicional sobre a maioria necessária na eleição do Sumo Pontífice e em 2013.
Segundo o Vaticano, o Conclave de 2013 começaria de 15 a 20 dias após a renúncia de Bento XVI. No dia 16 de fevereiro, entretanto, o porta-voz da Igreja Federico Lombardi declarou que o Conclave poderia ser antecipado para a primeira quinzena de março, se todos os cardeais já estiverem presentes no Vaticano. Nos bastidores, comenta-se que uma disputa prolongada poderia arranhar a imagem da Igreja, já que a Páscoa poderia chegar sem que a instituição tenha escolhido um novo líder.

Renúncia de Bento XVI

Em 11 de fevereiro de 2013, o Papa Bento XVI anunciou num consistório no Vaticano a sua intenção de renunciar ao pontificado no dia 28 de fevereiro às 20:00. A decisão do Pontífice de renunciar à liderança é inédita na era moderna, tendo a última vez acontecido quando o Papa Gregório XII o fez em 1415. O irmão do Papa, o sacerdote Georg Ratzinger, declarou na sua casa em Regensburg, na Alemanha, que o médico de Bento XVI lhe havia recomendado não realizar viagens transatlânticas e que a sua dificuldade para caminhar iria acentuar-se. Posto isto, Georg afirmou que a decisão do seu irmão foi "um processo natural. A idade está a pesar-lhe. Com esta idade o meu irmão quer mais descanso." O porta-voz do Vaticano, Padre Federico Lombardi, disse que a decisão era desconhecida pelos colaboradores próximos do Papa e que os deixou "incrédulos".

sexta-feira, 8 de março de 2013

Conclave terá início no dia 12 de março.

Cidade do Vaticano (RV) – A oitava Congregação Geral do Colégio dos Cardeais, encerrada no final da tarde desta sexta-feira, decidiu que o Conclave para a eleição do novo Pontífice terá início na próxima terça-feira, 12 de março de 2013.

Pela manhã, na Basílica de São Pedro, será celebrada a Missa ‘pro eligendo Pontifice’ e na parte da tarde a entrada dos Cardeais na Capela Sistina, para o Conclave. (JE) 



Download Católico

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Última audiência geral de Bento XVI.


"Houve momentos em que as águas estavam agitadas e o vento contrário, como em toda a história da Igreja, e o Senhor parecia dormir".


Cidade do Vaticano, 27 fev 2013 (Ecclesia) — Bento XVI concedeu hoje a última audiência pública do seu pontificado, que se conclui esta quinta-feira, e explicou que a sua renúncia se aplica ao “exercício ativo do ministério” do Papa, sem implicar um regresso à “privacidade”. “Não regresso à vida privada, a uma vida de viagens, encontros, conferências, etc. Não abandono a cruz, mas fico de uma forma nova junto do Senhor crucificado; deixo de levar a potestade do ofício para o governo da Igreja, mas no serviço da oração permaneço, por assim dizer, no recinto de São Pedro”, declarou, na sua catequese em italiano, perante mais de 150 mil pessoas, segundo estimativas do Vaticano.

Segundo Bento XVI, “amar a Igreja significa ter a coragem de fazer escolhas difíceis, sofridas, tendo sempre diante de si o bem da Igreja e não a si próprio”. “Quem assume o ministério petrino já não tem qualquer privacidade. Pertence sempre e totalmente a todos, a toda a Igreja, na sua vida é totalmente cortada a dimensão privada”, precisou.

Pe. Lombardi: Bento XVI saberá quem será o novo Pontífice no anúncio do Cardeal protodiácono.

Cidade do Vaticano (RV) - Todos os dias se terá, neste período, às 13h locais, uma coletiva com os jornalistas, foi o que afirmou o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi.

No final da manhã desta quinta-feira o religioso jesuíta concedeu uma coletiva para repercorrer a audiência dos cardeais com o Papa e para explicar alguns procedimentos dos próximos dias e para esta quinta-feira, final do Pontificado.

De fato, Pe. Lombardi havia antecipado que Bento XVI lançaria seu último tweet no momento de deixar o Vaticano. O twett foi lançado às 17h15 locais, com a seguinte mensagem: "Obrigado pelo vosso amor e o vosso apoio! Possais viver sempre na alegria que se experimenta quando se põe Cristo no centro da vida".

"Depois, como o Pontifício Conselho das Comunicações Sociais havia esclarecido, a conta Pontifex ficará suspensa durante o período de sé vacante, podendo ser retomada pelo novo Papa, se ele o quiser, se o considerar oportuno.

Bento XVI se despede dos fiéis na Praça S. Pedro.

Cidade do Vaticano (RV) – Histórica audiência geral na manhã desta quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013. Papa Bento XVI, que no último dia 11 surpreendeu o mundo anunciando sua renúncia ao ministério petrino, despediu-se hoje dos fiéis católicos na Praça São Pedro. A Cidade do Vaticano e seus arredores se coloriram com dezenas de milhares de pessoas providas de bandeiras, bancos dobráveis, garrafinhas de água e máquinas fotográficas para imortalizar o evento. 
Muitas famílias levaram suas crianças, e visto que as Universidades Pontifícias cancelaram as aulas para permitir que os alunos participassem da audiência, a Praça estava também repleta de jovens, muitos religiosos e religiosas estudantes na cidade. 
Bento XVI chegou a bordo do papamóvel, saudando os fiéis de todos os setores do perímetro da Praça São Pedro. O automóvel parou por alguns instantes para pegar nos braços uma criança e beijá-la na cabeça. 
Do palco montado para a ocasião, recebeu um caloroso aplauso de todos os presentes e proferiu a catequese, a última de seu pontificado. Agradecendo principalmente a Deus, que guia e faz crescer a Igreja, o Pontífice quis “abraçar” a Igreja de todo o mundo, assegurando que tem consigo todos nós em suas orações. “Estou realmente comovido e vejo a Igreja viva!” – prosseguiu. Em seguida, disse sentir-se muito confiante de que o Evangelho purifique e renove, levando frutos aonde quer que a comunidade o escute e receba a graça de Deus, vivendo na caridade. 
Relembrando o dia 19 de abril de quase 8 anos atrás e o tempo passado até hoje, o Pontífice disse que o Senhor sempre lhe esteve próximo e ele pode sentir cotidianamente sua presença: 
Foi um trecho do caminho da Igreja que teve instantes de alegria e de luz, mas também momentos difíceis; tempos de sol e brisas leves, em que a pesca foi abundante, e momentos em que as águas estiveram agitadas e o vento contrário. Mas eu sempre soube que naquela barca estava o Senhor e que a barca não era minha nem de vocês, mas Dele, que não a deixa naufragar. É Ele que a conduz, certamente através também dos homens que escolhe, porque os quer. Esta foi e é uma certeza que nada pode ofuscar. E é por isso – completou Bento XVI – que hoje meu coração está pleno de graças a Deus, porque nunca fez faltar à Igreja e a mim o seu consolo, sua luz e seu amor”.

Que cada um sinta a alegria de ser cristão: os votos de Bento XVI no Twitter.

Cidade do Vaticano (RV) – “Queria que cada um sentisse a alegria de ser cristão, de ser amado por Deus, que entregou o Seu Filho por nós.” Assim Bento XVI tuitou ao final da Audiência Geral desta quarta-feira – um dos últimos tuítes de seu Pontificado.

De fato, sábado passado o Pontifício Conselho das Comunicações Sociais informou que o perfil @pontifex no Twitter ficará suspenso durante todo o período da Sé Vacante, ou seja, depois das 20h do dia 28 de fevereiro até a eleição do novo Pontífice. 

O afeto dos cardeais ao Papa.

Cidade do Vaticano (RV) – “Hoje, queremos mais uma vez expressar-lhe toda a nossa gratidão.” Assim, o Decano do Colégio Cardinalício, Card. Angelo Sodano, saudou o Papa Bento XVI, na Sala Clementina, em nome de todos os cardeais presentes em Roma.

“Com grande trepidação, os Padres Cardeais se unem ao seu redor, Santidade, para manifestar-lhe mais uma vez seu profundo afeto e expressar-lhe viva gratidão por seu testemunho de abnegado serviço apostólico, pelo bem da Igreja de Cristo e de toda a humanidade.”

Recordando as palavras pronunciadas pelo Pontífice sábado passado, no final dos Exercícios Espirituais, quando agradeceu a todos por esses quase oito anos, durante os quais seus colaboradores carregaram com competência, afeto, amor e fé o peso do ministério petrino, o Cardeal afirmou que é o Colégio que deve agradecer pelo exemplo que o Papa deu em todo este período:

Motu Proprio em português sobre modificações das normas para o Conclave.

Cidade do Vaticano (RV) – A Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou esta quarta-feira a versão em português do Motu Proprio do Papa Bento XVI sobre algumas modificações das normas relativas à eleição do Romano Pontífice.

Publicamos a íntegra da Carta Apostólica:

CARTA APOSTÓLICA DADA MOTU PROPRIO PELO PAPA BENTO XVI SOBRE ALGUMAS MODIFICAÇÕES DAS NORMAS RELATIVAS À ELEIÇÃO DO ROMANO PONTÍFICE


Pela Carta Apostólica De aliquibus mutationibus in normis de electione Romani Pontificis, dada Motu Proprio em Roma no dia 11 de Junho de 2007, no terceiro ano do meu Pontificado, estabeleci algumas normas que, ab-rogando aquelas prescritas no número 75 da Constituição apostólica Universi Dominici gregis promulgada no dia 22 de Fevereiro de 1996 pelo meu Predecessor o Beato João Paulo II, restabeleceram a norma, sancionada pela tradição, segundo a qual, para a eleição válida do Romano Pontífice, é sempre exigida a maioria dos dois terços de votos dos Cardeais eleitores presentes.
Considerando a importância de assegurar a melhor realização de quanto concerne, embora com desigual relevância, à eleição do Romano Pontífice, em particular uma interpretação e actuação mais seguras de algumas disposições, estabeleço e determino que algumas normas da Constituição apostólica Universi Dominici gregis e aquilo que eu mesmo dispus na mencionada Carta apostólica sejam substituídas pelas normas seguintes:

Bento XVI garante reverência e obediência ao novo Papa (Mp3).

RealAudioMP3 Cidade do Vaticano (RV) – Após ouvir a saudação do Decano do Colégio Cardinalício, Bento XVI tomou a palavra para se despedir dos Cardeais.

Assim como o Card. Sodano, o Papa também citou a experiência dos discèipulos de Emaús, afirmando que também para ele foi uma alegria caminhar em companhia dos cardeais nesses anos na luz da presença do Senhor ressuscitado. 

Como disse ontem diante de milhares de fiéis que lotavam a Praça S. Pedro, a solidariedade e o conselho do Colégio foram de grande ajuda no seu ministério. “Nesses oito anos, vivemos com fé momentos belíssimos de luz radiosa no caminho da Igreja, junto a momentos em que algumas nuvens se adensaram no céu. Buscamos servir Cristo e a sua Igreja com amor profundo e total. Doamos a esperança que nos vem de Cristo e que é a única capaz de iluminar o caminho. Juntos, podemos agradecer ao Senhor que nos fez crescer na comunhão. Juntos, podemos pedir para que nos ajude a crescer ainda nessa unidade profunda, de modo que o Colégio dos Cardeais seja como uma orquestra, onde as diversidades, expressão da Igreja universal, concorrem à superior e concorde harmonia.