Na tradição católica, a mãe de Jesus Cristo é chamada tanto de Virgem Maria quanto de Nossa Senhora. Só que você já deve ter visto por aí um monte de Nossas Senhoras: todas elas representam a mesma pessoa, mas seguem as tradições da comunidade que a reverencia. No Brasil, a Nossa Senhora de Aparecida inclusive é a padroeira do país. Por isso, conheça a história de algumas delas!
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quarta-feira, 12 de outubro de 2016
10 Representações de Nossa Senhora ao Redor do Mundo
sexta-feira, 7 de outubro de 2016
Padre Paulo Ricardo - Memória de Nossa Senhora do Rosário (7 de outubro)
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Padre Paulo Ricardo |
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas (Lc 1, 26-38)
Naquele tempo, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria. O anjo entrou onde ela estava e disse: "Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!"
Maria ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. O anjo, então, disse-lhe: "Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim".
Maria perguntou ao anjo: "Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?" O anjo respondeu: "O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, porque para Deus nada é impossível".
Maria, então, disse: "Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!" E o anjo retirou-se.
O Santo Rosário, uma das maiores riquezas da Igreja e, segundo o testemunho dos santos, a mais poderosa arma cristã contra o demônio, pode parecer a uns poucos desentendidos como coisa de beataria, de fiel simplório e rude, cuja "alma vulgar", incapaz de alçar grandes voos, tem de contentar-se com repetir um sem-número de ave-Marias. Trata-se, no entanto, da mais completa escola de oração, de um verdadeiro compêndio do Evangelho, como bem lhe chamou o Papa São João Paulo II. O Santo Rosário, com efeito, fazendo da repetição litânica da saudação angélica um como que "pano de fundo" musical, permite ao cristão, ao mesmo tempo em que mantém nos lábios o dulcíssimo nome da sempre virgem Mãe de Deus, contemplar com a inteligência os principais mistérios de sua Redenção. Para ser proveitosa, portanto, a récita do Rosário não pode prescindir da meditação; é importantíssimo que o fiel, deixando-se guiar por Maria, deixe também que o seu coração repouse amorosamente em cada cena meditada, um cenário de detalhes cuja riqueza homem nenhum pode exaurir de todo. Peçamos hoje a Nossa Senhora do Rosário que nos alcance de seu divino Filho a graça de sermos constantes na prática desta tão doce devoção, "cadeia que nos prende a Deus, vínculo de amor que nos une aos Anjos, torre de salvação contra os assaltos do inferno" (Beato Bártolo Longo, Súplica à Rainha do Santo Rosário).
A Batalha de Lepanto
Artigo sobre uma das maiores batalhas navais da história, a batalha de Lepanto, onde os católicos com a ajuda de Nossa Senhora venceram os turcos que estavam invadindo a Europa.
Quando, no ano da Redenção de 1566, o Cardeal Ghislieri foi elevado ao trono pontifício com o nome de Pio V, a situação da Cristandade era angustiante. Com efeito, fazia aproximadamente um século que os turcos avançavam sobre a Europa, por mar e através dos Bálcãs, no intuito insolente de sujeitar à lei de Mafoma as nações católicas, e sobretudo de chegar até Roma, onde um de seus sultões queria entrar a cavalo na Basílica de São Pedro.
Mas o pior dos males não vinha de fora. O flagelo do protestantismo fizera apostatar a Inglaterra (subjugando a Irlanda e ameaçando a Escócia), continuava a alastrar-se pela Alemanha e convulsionava a França. A esse quadro de desgraças somava-se a cobiça dos reis e príncipes católicos, que já não eram movidos por aquele zelo da Fé e adesão à Igreja, que levara seus antepassados a atender à convocação da cruzada aos brados de “Deus o quer!”. Alguns não hesitavam ante vergonhosas e espúrias alianças com os próprios turcos, para investir contra outras nações católicas, visando conquistas territoriais, glória mundana e poder.
O poderio otomano atinge seu ápice
Em 1457 caíra Constantinopla. Transposto o Bósforo, os infiéis avançaram sobre as regiões balcânicas, subjugando a Albânia, a Macedônia, a Bósnia. Ao mesmo tempo iam tomando uma a uma as ilhas do arquipélago grego. Nos primeiros anos do século XVI, o sultão Selim I aumentou seu poderio conquistando a Pérsia e o Egito. O ano de 1522 viu cair a fortaleza de Rhodes, defendida heroicamente pelos monges cavaleiros da Ordem de S. João de Jerusalém, como o bastião avançado da Cristandade, para onde se haviam retirado após a perda de seu último reduto na Palestina, o forte de São João d’Acre. Em 1524 o novo sultão Solimão II, chamado o magnífico, ocupava e tratava duramente Belgrado. Seis anos mais tarde, 300.000 otomanos chegaram às portas de Viena. Não conseguindo tomar a cidade depois de quinze violentos assaltos, retiraram-se, levando cativos 3.000 cristãos.
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São Pio V |
Mas o pior dos males não vinha de fora. O flagelo do protestantismo fizera apostatar a Inglaterra (subjugando a Irlanda e ameaçando a Escócia), continuava a alastrar-se pela Alemanha e convulsionava a França. A esse quadro de desgraças somava-se a cobiça dos reis e príncipes católicos, que já não eram movidos por aquele zelo da Fé e adesão à Igreja, que levara seus antepassados a atender à convocação da cruzada aos brados de “Deus o quer!”. Alguns não hesitavam ante vergonhosas e espúrias alianças com os próprios turcos, para investir contra outras nações católicas, visando conquistas territoriais, glória mundana e poder.
O poderio otomano atinge seu ápice
Em 1457 caíra Constantinopla. Transposto o Bósforo, os infiéis avançaram sobre as regiões balcânicas, subjugando a Albânia, a Macedônia, a Bósnia. Ao mesmo tempo iam tomando uma a uma as ilhas do arquipélago grego. Nos primeiros anos do século XVI, o sultão Selim I aumentou seu poderio conquistando a Pérsia e o Egito. O ano de 1522 viu cair a fortaleza de Rhodes, defendida heroicamente pelos monges cavaleiros da Ordem de S. João de Jerusalém, como o bastião avançado da Cristandade, para onde se haviam retirado após a perda de seu último reduto na Palestina, o forte de São João d’Acre. Em 1524 o novo sultão Solimão II, chamado o magnífico, ocupava e tratava duramente Belgrado. Seis anos mais tarde, 300.000 otomanos chegaram às portas de Viena. Não conseguindo tomar a cidade depois de quinze violentos assaltos, retiraram-se, levando cativos 3.000 cristãos.
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