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quarta-feira, 12 de outubro de 2016

10 Representações de Nossa Senhora ao Redor do Mundo

Na tradição católica, a mãe de Jesus Cristo é chamada tanto de Virgem Maria quanto de Nossa Senhora. Só que você já deve ter visto por aí um monte de Nossas Senhoras: todas elas representam a mesma pessoa, mas seguem as tradições da comunidade que a reverencia. No Brasil, a Nossa Senhora de Aparecida inclusive é a padroeira do país. Por isso, conheça a história de algumas delas!

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Fátima na Rússia (Documentário)

1917, foi um ano de coincidências. Foi o ano das Aparições de Fátima e da Revolução Bolchevique, um acontecimento tão marcante que acabou por determinar toda a história do século XX. Comum a estes dois fatos, há um objeto de grande devoção para os russos, o ícone de Kazan, que esteve décadas em Portugal. A equipe deste documentário da autoria de Aura Miguel, realização de Camilo Azevedo e produzido pela RTP fez uma incursão pela Rússia da atualidade para procurar vestígios e testemunhos das dificuldades em ter fé, num pais onde a liberdade de consciência ainda é um privilégio recente. O documentário “Fátima na Rússia” conta com os depoimentos de Anne Applebaum, jornalista do “Washington Post” , autora do livro “Gulag, uma história” prémio Pulitzer 2004, Cardeal Walter Kasper, responsável no Vaticano pelo Conselho para a unidade dos cristãos, Adriano Racucci, historiador da Comunidade de Sto. Egídio, Anatoly Krasikov, ex-diretor da agência noticiosa soviética Tass e testemunhos de ex-prisioneiros de Gulag, entre outros. “Fátima na Rússia” apresenta imagens de arquivo inéditas da história russa e de Fátima.



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quinta-feira, 2 de junho de 2016

Ouça as Profecias de Nossa Senhora de Fátima


Terceiro Segredo de Fátima

O designado Terceiro Segredo de Fátima é a terceira parte do segredo alegadamente revelado pela Virgem Maria a três crianças portuguesas: Lúcia dos Santos (10 anos), Francisco Marto (9 anos) e Jacinta Marto (7 anos) - Os Três Pastorinhos, no dia 13 de Julho de 1917 na Cova da Iria. De Maio a Outubro de 1917, as três crianças afirmaram ter testemunhado a aparição de «uma Senhora mais brilhante do que o Sol», hoje popularmente conhecida como Nossa Senhora de Fátima.

História

Segundo a Irmã Lúcia, em 13 de Julho de 1917 Nossa Senhora teria revelado um segredo constituído por três partes, de carácter profético. As duas primeiras foram reveladas em 1941, num documento manuscrito por Lúcia. A terceira parte foi escrita por Lúcia em 3 de Janeiro de 1944, por ordem do bispo de Leiria, José Alves Correia da Silva, que o guardou, em envelope selado, no seu arquivo. Em 4 de Abril de 1957, o envelope foi entregue ao Arquivo Secreto do Santo Ofício, onde ficou guardado.

A Irmã Lúcia, antes de entregar ao Bispo de Leiria-Fátima o envelope selado com a terceira parte do Segredo, tinha escrito no envelope exterior que podia ser aberto somente depois de 1960 pelo Patriarca de Lisboa ou pelo Bispo de Leiria. Interrogada sobre o motivo por que o fizera e se fora Nossa Senhora que indicara aquela data, a Irmã Lúcia respondeu que "Não foi Nossa Senhora; fui eu que meti a data de 1960 porque, segundo intuição minha, antes de 1960 não se perceberia, compreender-se-ia somente depois. Agora pode-se compreender melhor. Eu escrevi o que vi; não compete a mim a interpretação, mas ao Papa". O texto foi lido pelos Papas João XXIII e Paulo VI, que porém decidiram não o publicar.

João Paulo II, por sua vez, pediu o envelope com a terceira parte do segredo após o atentado de 13 de Maio de 1981.

Finalmente, a 13 de Maio de 2000, durante a sua visita a Portugal, o Papa João Paulo II, por meio de seu Secretário de Estado, Cardeal Angelo Sodano, divulgou no Santuário de Fátima parte do conteúdo da terceira parte do Segredo.

Texto

Manteve-se a ortografia original do documento.

« J.M.J.
A terceira parte do segredo revelado a 13 de Julho de 1917 na Cova da Iria-Fátima.
Escrevo em acto de obediência a Vós Deus meu, que mo mandais por meio de sua Ex.cia Rev.ma o Senhor Bispo de Leiria e da Vossa e minha Santíssima Mãe.
Depois das duas partes que já expus, vimos ao lado esquerdo de Nossa Senhora um pouco mais alto um Anjo com uma espada de fogo em a mão esquerda; ao cintilar, despedia chamas que parecia iam incendiar o mundo; mas apagavam-se com o contacto do brilho que da mão direita expedia Nossa Senhora ao seu encontro: O Anjo apontando com a mão direita para a terra, com voz forte disse: Penitência, Penitência, Penitência! E vimos n'uma luz imensa que é Deus: “algo semelhante a como se vêem as pessoas n'um espelho quando lhe passam por diante” um Bispo vestido de Branco “tivemos o pressentimento de que era o Santo Padre”. Vários outros Bispos, Sacerdotes, religiosos e religiosas subir uma escabrosa montanha, no cimo da qual estava uma grande Cruz de troncos toscos como se fora de sobreiro com a casca; o Santo Padre, antes de chegar aí, atravessou uma grande cidade meia em ruínas, e meio trémulo com andar vacilante, acabrunhado de dor e pena, ia orando pelas almas dos cadáveres que encontrava pelo caminho; chegado ao cimo do monte, prostrado de joelhos aos pés da grande Cruz foi morto por um grupo de soldados que lhe dispararam vários tiros e setas, e assim mesmo foram morrendo uns trás outros os Bispos Sacerdotes, religiosos e religiosas e varias pessoas seculares, cavalheiros e senhoras de varias classes e posições. Sob os dois braços da Cruz estavam dois Anjos cada um com um regador de cristal em a mão, neles recolhiam o sangue dos Mártires e com ele regavam as almas que se aproximavam de Deus.
Tuy -3-1- 1944 ».

Interpretação

O texto foi objecto dum comentário teológico da autoria do então Cardeal Joseph Ratzinger, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, publicado, juntamente com o texto integral do segredo, em 26 de Junho de 2000. Este comentário começa por estabelecer o lugar teológico das revelações privadas, seguindo com a estrutura antropológica das mesmas. Faz então uma tentativa de interpretação do Segredo de Fátima, na sua globalidade.

Segundo essa interpretação da Santa Sé, "o segredo consiste numa visão profética, comparável às da Sagrada Escritura, que não descrevem de forma fotográfica os detalhes dos acontecimentos futuros, mas sintetizam e condensam sobre a mesma linha de fundo factos que se prolongam no tempo numa sucessão e duração não especificadas. Em consequência, a chave de leitura do texto só pode ser de carácter simbólico." A Irmã Lúcia, no seu encontro com o enviado do Papa, Card. Tarcisio Bertone, antes da divulgação do segredo, reafirma a sua convicção de que a visão de Fátima se refere sobretudo à luta do comunismo ateu contra a Igreja e os cristãos, e descreve o imane sofrimento das vítimas da fé no século XX.


Também segundo a Irmã Lúcia, o "bispo vestido de branco" é o Papa, ainda que a visão não pareça referir-se a um Papa específico.

Polêmicas

Devido à demora da publicação do Terceiro Segredo, várias especulações surgiram na Igreja e fora dela. Algumas falavam de uma guerra nuclear, do assassinato de um Papa, ou da substituição do Papa por um impostor.


Alguns sectores contestam a autenticidade da terceira parte do segredo, ou então alegam que haveria uma outra parte não revelada. Tais alegações são no entanto recusadas por parte da Santa Sé. Em maio de 2016, o Papa emérito Bento XVI classificou como "puras invenções" os rumores que indicam que a profecia do terceiro segredo de Fátima não foi publicada na íntegra em 2000.

Exame do manuscrito

Em setembro de 2013, Maria José Azevedo Santos, uma investigadora portuguesa da Universidade de Coimbra, realizou nos arquivos da Congregação para a Doutrina da Fé o exame completo do manuscrito. O convite partiu da Santa Sé, através do Santuário de Fátima e com autorização prévia do Papa Francisco, para ser feito um exame completo e um estudo diplomático e paleográfico do documento.

A investigadora e catedrática da Faculdade de Letras assegura que "a terceira parte do manuscrito do segredo de Fátima é realmente um documento autêntico". A especialista, que foi a primeira mulher leiga a ter acesso ao documento, analisou o conteúdo, as formas usadas, a datação, elementos relacionados com termos de posse e outras marcas do registo.

O estudo, sem caráter teológico, foi publicado em 2014 e incidiu, entre outros aspetos, na morfologia da escrita e a disposição do texto.


O manuscrito da terceira parte do «Segredo de Fátima» foi mostrado pela primeira vez ao público e esteve patente entre 30 de novembro de 2013 e 31 de outubro de 2014, no Santuário de Fátima, no âmbito da exposição "Segredo e revelação", que destacou as três partes do chamado Segredo de Fátima. O manuscrito foi depois devolvido ao Arquivo da Congregação para a Doutrina da Fé, entidade à qual pertence. 

Fonte

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terça-feira, 17 de junho de 2014

Ofício da Imaculada Conceição da Virgem Maria (Ouça).

O Ofício da Imaculada Conceição é uma oração composta para ser cantada ou recitada (de uma só vez ou seguindo a Liturgia das Horas), a fim de proteger a santidade da Imaculada Conceição.

História

Em 8 de dezembro de 1854 o Papa Pio IX, depois de várias reuniões com os estudiosos da Igreja, definiu como Dogma de fé a doutrina da Imaculada Conceição na Bula Ineffabilis Deus.

Este Ofício foi escrito originalmente em latim no século XV pelo monge franciscano Bernardino de Bustis, que desejava proteger a Imaculada Conceição dos inúmeros combates que vinha sofrendo desde o século XII.

Aprovado pelo Papa Inocêncio XI em 1678, foi enriquecido pelo Papa Pio IX em 31 de março de 1876 com 300 dias de indulgência cada vez que recitado. Na reforma do Concílio Vaticano II, Paulo VI modificou a doutrina das Indulgências, concedendo agora Indulgência Plenária a aqueles que rezarem o Ofício da Imaculada Conceição com fé.

Introdução

sábado, 14 de junho de 2014

Magnificat (Ouça).

Magnificat (também conhecida como Canção de Maria ou Canto de Maria) é um cântico entoado (ou recitado) frequentemente na liturgia dos serviços eclesiásticos cristãos. O texto do cântico vem diretamente do Evangelho segundo Lucas, onde é recitado pela Virgem Maria na ocasião da Visitação de sua prima Isabel. Na narrativa, após Maria saudar Isabel, que está grávida com aquele que será conhecido como João Batista, a criança se mexe dentro do útero de Isabel. Quando esta louva Maria por sua fé, Maria entoa o Magnificat como resposta.

O cântico ecoa diversas passagens do Antigo Testamento, porém a alusão mais notável são as feitas à Canção de Ana, dos Livros de Samuel. Juntamente com o Benedictus e o Nunc dimittis, e diversos outros cânticos do Antigo Testamento, o Magnificat foi incluído no Livro de Odes, uma antiga coletânea litúrgica encontrada em alguns manuscritos da Septuaginta.

No cristianismo, o Magnificat é recitado com mais frequência dentro da Liturgia das Horas. No cristianismo ocidental o Magnificat é mais cantado ou recitado durante o principal serviço vespertino: as Vésperas, no catolicismo romano, e a Oração Vespertina (Evening Prayer ou Evensong, em inglês), dentro do anglicanismo. No cristianismo oriental o Magnificat costuma ser cantado durante as Matinas de domingo. Em certos grupos protestantes o Magnificat pode ser cantado durante os serviços de culto.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Canto do Magnificat - Oração em Latim - São Lucas 1,46-55 (Mp3).

- 46 Magnificat *

anima mea Dominum,
- 47 et exultavit spiritus meus *

in Deo salvatore meo,
- 48 quia respexit humilitatem ancillæ suæ. *

Ecce enim ex hoc beatam me dicent omnes generationes.
- 49 Quia fecit mihi magna, qui potens est, *

et sanctum nomen eius,
- 50 et misericordia eius in progenies et progenies *

timentibus eum.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

CD Milagres de Maria.

CD Milagres de Maria gravado pelos Arautos do Evangelho, contando fatos milagrosos da Santíssima Virgem.

Faixas do CD:

01 - O que é um Milagre?

02 - A imagem de Guadalupe

03 - Lourdes; a água Milagrosa

04 - O Sol Bailou nos Céus de Fátima

05 - Genazzano: A pintura que desceu do Céu

06 - A Santa Casa de Loreto

07 - Frei Egídio e a Virgindade de Maria

08 - O escravo Zacarias é libertado


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sábado, 13 de julho de 2013

13 de Julho: Dia da Terceira Aparição de Nossa Senhora de Fátima.

Dia da Terceira Aparição
Uma nuvenzinha pairou sobre a azinheira. O sol se ofuscou. Uma brisa fresca soprou sobre a terra, apesar de ser o auge do verão. Os pastorinhos viram o reflexo da luz – como nas aparições anteriores – e, em seguida, viram Nossa Senhora sobre a arvorezinha chamada azinheira.

Então, Lúcia pergunta a Nossa Senhora:

Lúcia: Vossemecê que me quer?

Nossa Senhora: Quero que venham aqui no dia 13 do mês que vêm, que continuem a rezar o Terço todos os dias, em honra de Nossa Senhora do Rosário, para obter a paz do mundo e o fim da guerra, porque só Ela lhes poderá valer”.

Lúcia: Queria pedir-lhe para nos dizer quem é, e para fazer um milagre, com que todos acreditem que vossemecê nos aparece.

Nossa Senhora: Continuem a vir aqui todos os meses. Em Outubro direi quem sou, o que quero, e farei um milagre, que todos hão de ver para acreditarem.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Canto Benedictus - Oração em Latim - São Lucas 1,68-79 (Mp3).



- 68 Benedictus Dominus Deus Israel, *

quia visitavit et fecit redemptionem plebi suae

- 69 et erexit cornu salutis nobis*

in domo David pueri sui,

- 70 sicut locutus est per os sanctorum, *

qui a saeculo sunt, prophetarum eius,

- 71 salutem ex inimicis nostris*

et de manu omnium, qui oderunt nos;

- 72 ad faciendam misericordiam cum patribus nostris*

et memorari testamenti sui sancti,

- 73 iusiurandum, quod iuravit ad Abraham patrem nostrum, *

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Os Mistérios do Terço - Padre Joãozinho.

Este CD do Padre Joãozinho, com a participação especial de Padre Fábio de Melo, quer ser uma ajuda para você que está disposto a redescobrir o valor da oração do Terço em sua vida. Durante a viagem, por exemplo, coloque esta gravação no seu carro. Repita junto as orações. Enquanto isso, medite ou contemple os diversos momentos da vida de Jesus. Lembre-se: a repetição das orações é apenas uma cantilena que serve para nos colocar em sintonia com aquele momento da vida de Cristo que estiver sendo contemplado. Por isso não se procupe em prestar atenção nas palavras, apenas mergulhe totalmente na contemplação.

sábado, 8 de junho de 2013

Papa Francisco: Aprendamos com Maria a ler a vida à luz da Palavra de Deus.

Cidade do Vaticano (RV) - "Como Maria, aprendamos a acolher e guardar a Palavra de Deus" - foi o que disse o Papa Francisco na missa celebrada na manhã deste sábado, 8 de junho, na Casa Santa Marta, no Vaticano, memória do Imaculado Coração de Maria.

Participou da missa um grupo de colaboradores da Caritas Internacional acompanhado pelo Secretário-Geral desse organismo, Michel Roy.

"A admiração é mais que alegria. É um momento em que a Palavra de Deus é semeada em nosso coração", disse Francisco. O Papa ressaltou "que não se pode viver sempre na admiração, ela deve ser levada na vida com a custódia. Foi o que Maria faz, guardava a Palavra de Deus", disse o Santo Padre acrescentando:

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Pe. Marcelo Tenorio: Bento XVI, o Papa do sonho de Dom Bosco?


O mundo se surpreendeu nessa última segunda-feira, 11 de fevereiro, pela renúncia do Santo Padre o papa Bento XVI.

Muito se tem falando sobre esse gesto do papa que, embora já tenha ocorrido por três vezes na história bimilenar da Igreja e também  previsto pelo Código de Direito Canônico, não deixa de ser para nós algo “ novo”, inusitado, visto que  a enorme  maioria dos Pontífices envelheceram,  foram amparados em suas enfermidades e morreram no Trono de S. Pedro.
Segundo a Lei da Igreja, um papa pode renunciar, e para isso apenas basta manifestar o seu desejo publicamente e de forma inteiramente livre. Essa renúncia não pode ser aceita por nenhum dos cardeais, visto que a única autoridade acima do Vigário de Cristo é o próprio Cristo.
No canon nº 332, par. 2,, encontramos: “Se acontecer que o Romano Pontífice renuncie a seu múnus, para a validade se requer que a renúncia seja feita livremente e devidamente manifestada, mas não que seja aceita por alguem”.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Bento XVI – A misteriosa renúncia de um pontificado enigmático.

Assim como o restante do mundo em geral, e sobretudo o mundo católico, assistimos perplexos à renuncia do Santo Padre o Papa Bento XVI. Nossa perplexidade rapidamente transformou-se em preocupação, uma vez que não se vê na possível lista de sucessores algum cardeal que esteja à altura da obra que era executada por Bento XVI.

Em primeiro lugar, aproveitemos este período, até a renúncia efetiva do Papa, para rezarmos pedindo a Nosso Senhor que proteja a sua Igreja, única verdadeira, e conduza o colégio cardinalício a uma escolha correta.

Apesar de se poderem fazer críticas ao seu Pontificado, especialmente no que se refere às nomeações para cargos da Cúria Romana, não restam dúvidas de que este Papa estava reconduzindo o Navio da Igreja às duas colunas, da Eucaristia e da Devoção a Nossa Senhora, de que Dom Bosco fala em seu sonho sobre a batalha no mar.

A promulgação do Motu Proprio Summorum Pontificum, restaurando a Missa de São Pio V em todo o mundo, é prova incontestável deste trabalho. Tivemos ainda a informação, de várias fontes, de que o Papa enviou para a apreciação de muitos bispos a proposta de um novo dogma mariano.

Em relação ao Concílio Vaticano II, apesar de insistir na chamada “hermenêutica da continuidade”,  a qual questionamos, com todo o respeito que é devido ao Papa, tendo em vista algumas claras contradições entre os textos do Concílio com os do Magistério anterior,  Bento XVI acabou por criar um clima de questionamento dos textos conciliares, que até então era considerado um “super-dogma”. Neste sentido, é sintomática a recente declaração de Dom Demétrio Valetini publicada na Radio Vaticana.

“Ao mesmo tempo, este ano [da Fé] nos deixa com uma clara inquietação: o processo eclesial em andamento, ele favorece a aplicação do Concílio, ou conspira contra as suas intenções fundamentais? (…) Em outras palavras, estamos avançando, ou retrocedendo, na aplicação do Vaticano II? Algumas iniciativas dão a clara impressão de marcha à ré. (…) Também a marcha à ré, cuja utilização às vezes se torna imprescindível para garantir que o veículo siga em frente. O problemático seria engatar esta marcha para voltar atrás e desistir do rumo traçado”. http://www.montfort.org.br/dom-demetrio-valentini-e-a-esperanca/

Passada a perplexidade e controlado um pouco o temor inicial, surge a pergunta: porque o Papa teria renunciado? É evidente que os alegados motivos de saúde não podem ser a causa real desta renuncia. Basta lembrar que o Papa não esteve, ao que se saiba, um único dia de cama.

No comunicado da renuncia o Papa afirma que:    

            “…Para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho é necessário também  vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado.” http://press.catholica.va/news_services/bulletin/news/30471.php?index=30471&lang=po#TRADUZIONE IN LINGUA PORTOGHESE

Porque para governar a barca de Pedro o vigor físico de Bento XVI seria insuficiente? Certamente ele tem agora um vigor físico superior ao que tinha João Paulo II em seus últimos anos de governo da Igreja.

A resposta é que Bento XVI sofre uma oposição, especialmente na Cúria Romana que João Paulo II não sofria. Basta lembrar as recentes declarações a favor das uniões chamadas homoafetivas de Dom Vincenzo Paglia, recém nomeado para o Conselho Pontíficio para a Família, declarações estas apoiadas por Dom Fisichella, eterno candidato a cardeal, e “peixinho” do Secretário de Estado, Cardeal Bertone.

As posições de Bento XVI sobre este tema são claras e suas condenações incontestáveis. Como, portanto, manter Dom Paglia no cargo após tal declaração? Não seria necessária uma reforma completa da Cúria? Não revela isto uma verdadeira conspiração contra o Papa? Se a política do Vaticano não lhe permite por fogo em Dom Paglia, parece bem razoável que Bento XVI considere que não tem mais vigor espiritual e físico para continuar reinando.

É inevitável que surja a pergunta: o que acontecerá? A renuncia de Bento XVI significará a vitória da ala mais modernista da Igreja, que procura uma conciliação, a qualquer preço, com o mundo moderno, acarretando uma tragédia sem precedentes? Terá Bento XVI vigor para influir na escolha de seu sucessor, apesar de não tê-lo para governar a Igreja?

A renuncia de um Papa é um fato extraordinário e aconteceu uma única vez na história quando um Papa se encontrava em seu reinado sem contestação de seu cargo. Sem dúvida este fato está inserido na gigantesca crise da Igreja, que se instaurou desde o Concílio Vaticano II, e que foi predita pelos acontecimentos de Fátima e pelos “sonhos” de Dom Bosco.

Neste sentido é interessante recordar o livro Windswept House, escrito pelo Padre e ex-Jesuíta Malachi Martin, que afirma ter tido conhecimento do segredo de Fátima. “A casa Varrida pelos Ventos” é um romance mas, segundo seu autor, cerca de 80% dos fatos e pessoas mencionadas seriam reais: um deles é o Cardeal Sodano, atual decano do Colégio Cardinalício.

O livro trata longamente dos mistérios da intrincada política vaticana, expondo fatos obscuros, inimagináveis e perturbadores que aconteceriam nos porões do Vaticano. Ele começa relatando duas missas negras que são celebradas simultaneamente na Capela Paulina, no Vaticano – a qual, segundo consta, foi reconsagrada por Bento XVI – e outra nos Estados Unidos, com o intuito de entronizar a Lúcifer no Vaticano, de forma a trazer confusão e mudanças profundas no reduto do “Inominável”, nome pelo qual os satanistas designam a Nosso Senhor Jesus Cristo.

A trama descrita no livro tem como finalidade instaurar um governo mundial, ecumênico, e defensor de todas as “liberdades morais”, que serviria para a implantação do reino de Satanás sobre a Terra.  A estes planos se oporia um Papa, que seria polonês, mas que resistiria de forma muita indecisa.  Os conspiradores em oposição ao Papa procuram forçar sua renuncia.

Apesar de se tratar de um romance são impressionantes as coincidências entre as atitudes tomadas pelo imaginário Papa do livro e o real pontificado de Papa Bento XVI.  Estas coincidências são descritas no artigo do professor Orlando em nosso site:   http://www.montfort.org.br/old/index.php?secao=veritas&subsecao=igreja&artigo=futuros-decretos-papais&lang=bra .

Vejamos aqui apenas uma coincidência, a liberação da Missa Antiga:   

             “[O Papa] Anuncia aos Cardeais que haverá grandes mudanças no governo da Igreja e dá uma série de decretos papais que seriam logo publicados: 

               ´Os senhores conhecerão, a seu tempo, que há uma serie de particulares decretos papais. O principal deles é preciso mencionar aqui. Houve no passado, e haverá no futuro, um só rito romano oficial da Missa. No futuro próximo, haverá duas variações oficialmente sancionadas daquele sagrado rito romano: o rito tradicional, que floresceu por mais de mil anos antes do Concílio de Trento, o qual deu-lhe uma especial garantia, e o Novus Ordo do Papa Paulo VI, o qual, em um estado reformado é também autorizado. Ambos os ritos serão celebrados em latim, como foi decretado pelo Concílio Vaticano II, exceto nas orações ditas pelo povo, que serão em vernáculo. O Novus Ordo paulino será purificado das partes suspeitas sendo restauradas as palavras valificadoras da Consagração completamente expurgadas dos acréscimos luteranos. A celebração de ambas as Missas será decidida não por voto popular, mas por ordens diretas da Santa Sé”.  

Tudo isto, é importante ressaltar, em uma época que nem se cogitava no Motu Proprio Summorum Pontificum de Bento XVI.O romance se encerra de forma dramática, mas ao que parece igualmente “profética”

O Papa, tendo em mãos os documentos que provam a corrupção no Vaticano e o terceiro segredo de Fátima e, após ter avisado que renunciaria, mas ainda sem tê-lo feito,  é instado pelo seu secretário, uma padre conservador que rezava somente a Missa de São Pio V a divulgar estes documentos, condenando a mentalidade moderna e o modernismo.

É curioso que, em um livro em que ocorrem muitas mortes promovidas pela membros da conspiração, a trama consiste em fazer o Papa renunciar e não simplesmente em assassiná-lo.

Teria Malachi Martin acesso a textos que nós, que não somos freqüentadores dos porões do Vaticano, desconhecemos? Teria ele por algum motivo se enganado sobre a nacionalidade do Papa? O segredo de Fátima falaria, em uma possível parte ainda não revelada, sobre a renuncia de um Papa?

Também é oportuno analisarmos o sonho de Dom Bosco que fala da “Batalha no Mar”.

Nesta visão, Dom Bosco trata da luta da Igreja contra seus inimigos através da imagem de uma batalha marítima. No relato da batalha, segundo a descrição do Padre Lemoyne, há um Papa que é ferido e morre e outro que assume em seu lugar e conduz a Igreja à vitória.

Alguns quiseram identificar este Papa com João Paulo II, devido ao atentado sofrido por ele. Entretanto, João Paulo II foi ferido, mas não morreu.

O Cônego Bourlot, que também esteve presente no relato feito por Dom Bosco, afirma que eram dois os Papas feridos, ficando claro que é o segundo que morre, sendo então eleito o seu sucessor, que trará a vitória à Igreja.

A análise destas divergências entre os dois assistentes do relato é feita pelo Professor Orlando em seu artigo “Fátima um segredo contendo um enigma envolto em um mistério”

http://www.montfort.org.br/old/index.php?secao=cadernos&subsecao=religiao&artigo=fatima3&lang=bra#fatima4

Curioso notar que, na visão, Dom Bosco afirma:

“Eis que apenas morto o Pontífice [que segundo o Cônego Bourlot seria o segundo Papa ferido e morto] um outro Papa o substitui em seu posto. Os pilotos reunidos o elegeram tão subitamente que a notícia da morte do Papa chegou com a notícia da eleição do sucessor. Os adversários começam a perder a coragem”.

É sem dúvida surpreendente imaginar, ainda que seja nos tempos modernos, uma reunião tão rápida dos cardeais para eleição do Papa, que seria possível anunciar a eleição do novo Papa juntamente com a morte do antecessor. Qual seria o motivo para reuni-los no Vaticano se não a noticia da morte do Papa, que obviamente deve ser dada antes do anuncio de uma nova eleição? Tal hipótese somente parece possível se os cardeais já estivessem reunidos, quem sabe para a eleição de um novo Papa após a renúncia do anterior, e que esse último seja morto durante o conclave de seu sucessor, por desafiar o mundo moderno.

Evidentemente, todos esses comentários sobre o desfecho da renuncia do Papa não passam de conjecturas de quem se inquieta, em um momento tão difícil da história da Igreja. O que é certo é que Nosso Senhor prometeu que as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja. E que Nossa Senhora profetizou em Fátima que o seu Imaculado Coração Triunfará.

Rezemos para que esses dias cheguem rapidamente.

Autor: Alberto Zucchi


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Bento XVI anuncia sua renúncia como Papa.

Eis as palavras com que Bento XVI anunciou a sua decisão:


Caríssimos Irmãos,

Convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idóneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste acto, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20,00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.

Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus.

Vaticano, 10 de Fevereiro de 2013.

Um Papa certo para tempos incertos.


Pedro fala pela boca de Bento XVI. O legado que deixará à Igreja é um tesouro incalculável, desde a sua teologia a sua humildade cristã.

A Doutrina Católica ensina que o Papa é o "Servo dos Servos de Cristo". Sob ele recai o múnus de Vigário de Cristo e de Pastor de toda a Igreja.
Nos primeiros séculos do cristianismo, mais precisamente no século III, a Igreja Católica sofreu grandes abalos, ora advindos das perseguições bárbaras e pagãs, ora dos próprios membros da Igreja, com suas heresias acerca da Pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo. Crises como as do Gnosticismo e do Arianismo teriam destruído a Igreja, dada a proporção de seus seguidores, não fosse a providência divina e a assistência do Espírito Santo ter suscitado grandes santos para a defesa de nossa fé, dando cumprimento a promessa de Cristo de que "as portas do Inferno não prevalecerão".
O ano de 451 foi marcado pelas grandes controvérsias cristológicas. Apartados da fé apostólica, inúmeros bispos passaram a acreditar na heresia monofisista. Essa heresia afirmava que Cristo possuía apenas a natureza divina. Contra isso, levantou-se o Papa São Leão Magno no seu famoso "Tomo a Flaviano", no qual declarava a união hipostática de Cristo, ou seja, que Jesus é verdadeiro Deus e verdadeiro homem. O discurso do Santo Padre foi aclamado pelos bispos conciliares, reunidos em Calcedônia, sob a célebre frase: "Pedro falou pela boca de Leão".
A Doutrina Católica ensina que o Papa é o "Servo dos Servos de Cristo". Sob ele recai o múnus de Vigário de Cristo e de Pastor de toda a Igreja. Por isso, o Santo Padre "é o perpétuo e visível princípio e fundamento da unidade, quer dos bispos, quer da multidão dos fiéis". Como sucessor de São Pedro, o Sumo Pontífice tem o santo dever de confirmar a todos na fé (Luc. 22, 31-32). Esse carisma da unidade na fé e na caridade fez com que o escritor inglês G.K. Chesterton dissesse uma vez, parafraseando um antigo ditado: "Se o Papa não existisse, seria necessário inventá-lo".
Assim, se os Bispos de Calcedônia diziam: "Pedro falou pela boca de Leão" - hoje podemos afirmar que Pedro está falando pela boca de Bento XVI. Joseph Ratzinger é o Papa certo para tempos incertos. Num momento em que a Igreja vive uma encruzilhada entre a apostasia do relativismo e o martírio da ridicularização, o testemunho valente do Bispo de Roma tem dado aos católicos, principalmente aos jovens, o impulso necessário para a vivência virtuosa e apostólica da fé cristã.
No final do ano passado, quando todos os prognósticos da mídia certificavam a falência da autoridade papal, devido às corajosas condenações do Papa Bento XVI ao aborto e em defesa do matrimônio, a mensagem do Santo Padre encontrou eco onde menos se esperava: na juventude. Incentivando os fiéis católicos e os homens de boa vontade - até mesmo os de outras religiões - a se unirem em defesa dos princípios inegociáveis da dignidade humana, o Papa pediu que a verdade fosse anunciada sem medo de represálias.
Contra todos os prognósticos da mídia esquerdista mundial a juventude está com o Papa e deseja ardentemente ver a Igreja de sempre reinante.
"No diálogo com o Estado e a sociedade, naturalmente a Igreja não tem soluções prontas para as diversas questões. Mas, unida às outras forças sociais, lutará pelas respostas que melhor correspondam à justa medida do ser humano. Aquilo que ela identificou como valores fundamentais, constitutivos e não negociáveis da existência humana, deve defendê-lo com a máxima clareza. Deve fazer todo o possível por criar uma convicção que possa depois traduzir-se em ação política".
Para surpresa de todos, mas sobretudo daqueles que são inimigos da Igreja Católica, o pedido do Santo Padre foi atendido. As ovelhas ouviram a voz de seu pastor (Jo 10.3). Em todo mundo começaram a surgir movimentos em defesa da vida e da família.
A maior marcha pela vida da história americana foi um dos muitos movimentos ao redor do mundo que atendeu ao apelo do Papa Bento XVI.
No Reino Unido, mais de mil padres e bispos assinaram uma carta aberta ao Governo contra a união de homossexuais. Na França, 800 mil pessoas foram às ruas de Paris dizer um veemente não ao projeto do governo socialista de legalizar o "casamento" gay. Na Irlanda, 30 mil pessoas marcharam contra a legalização do aborto. E nos EUA, na capital da terra da liberdade, Washington D.C., 650 mil pessoas, na sua maioria jovens, protestaram contra os 40 anos da aprovação do aborto no país . Foi a maior marcha pela vida de toda a história dos americanos.
Há poucos dias, durante outra Marcha pela Vida nos EUA, mas dessa vez em São Francisco, 50 mil pessoas pediram o fim da lei do aborto no Estado americano. Como fez durante a Marcha pela Vida em Washingnton D.C., Bento XVI enviou uma mensagem de apoio aos participantes do protesto. Uma das coordenadoras do evento, Eva Muntean, revelou ter ficado admirada com o silêncio que os manifestantes fizeram para se ouvir as palavras do Santo Padre: "Podia-se escutar um alfinete cair. Estava tão silencioso, todo mundo prestava atenção. Isso foi muito especial para nós".
Pedro fala pela boca de Bento XVI. Sim, e o legado que esse Papa deixará à Igreja é um tesouro incalculável, desde a sua teologia a sua humildade cristã. Bento XVI é o Papa da Dominus Iesus[01], da certeza de que a única Igreja de Cristo é a Católica. O Papa que desmantelou a Teologia da Libertação[02] e pôs abaixo a babilônia dos teólogos liberais. O Papa que ensinou ao homem que Cristo não veio trazer um mundo melhor, veio trazer Deus. Que desmascarou a "ditadura do relativismo", mostrando que o único caminho de felicidade para o homem é a verdade de Cristo. Que recordou os povos de que "caridade sem verdade é sentimentalismo"[03]e que "um governo sem princípios morais não passa de uma quadrilha de malfeitores". Que "Deus é amor"[04] e que somos "Salvos na Esperança"[05]. E, finalmente, que "a porta da fé[06], que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós".
O católico tem um amor natural pelo sacerdote, ainda mais pelo Papa. São Josemaria Escrivá, no seu livro "Caminho", agradecia a Deus com a seguinte expressão: "Obrigado, meu Deus, pelo amor ao Papa que puseste no meu coração".
Na Santa Missa "Pro Eligendo Romano Pontifice"[07] - Missa de abertura do Conclave - o Cardeal Joseph Ratzinger encerrou sua memorável homilia rogando a Deus para que mandasse um novo pastor à Igreja, e que este fosse capaz, acima de tudo, de guiar o rebanho "ao conhecimento de Cristo, ao seu amor, à verdadeira alegria". A festa que se seguiu na Praça São Pedro após o anúncio do Cardeal Medina de que Joseph Ratzinger era o novo Papa só viria a confirmar o pedido do antigo cardeal a Deus. Como bem disse o jornalista Peggy Noonan em um artigo para o The Wall Street Journal, "o primeiro milagre de João Paulo II não foi o da sua beatificação, o primeiro milagre de João Paulo II foi Bento XVI".

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Non prævalebunt!





Na manhã deste dia 11 de fevereiro, memória de Nossa Senhora de Lourdes, fomos colhidos pela notícia espantosa de que o Santo Padre, o Papa Bento XVI, renunciou ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro.
Em discurso ao Consistório dos Cardeais reunidos diante dele, o Papa declarou que o faz "bem consciente da gravidade deste ato" e "com plena liberdade".
É evidente que a renúncia de um Papa é algo inaudito nos tempos modernos. A última renúncia foi de Gregório XII em 1415. A notícia nos deixa a todos perplexos e com um grande sentimento de perda. Mas este sentimento é um bom sinal. É sinal de que amamos o Papa, e, porque o amamos, estamos chocados com a sua decisão.
Diante da novidade do gesto, no entanto, já começam a surgir teorias fabulosas de que o Papa estaria renunciando por causa das dificuldades de seu pontificado ou que até mesmo estaria sofrendo pressões não se sabe de que espécie.
O fato, porém, é que, conhecendo a personalidade e o pensamento de Bento XVI, nada nos autoriza a arriscar esta hipótese. No seu livro Luz do mundo (p. 48-49), o Santo Padre já previa esta possibilidade da renúncia. Durante a entrevista, o Santo Padre falava com o jornalista Peter Seewald a respeito dos escândalos de pedofilia e as pressões:
Pergunta: Pensou, alguma vez, em pedir demissão?
Resposta: Quando o perigo é grande, não é possível escapar. Eis porque este, certamente, não é o momento de demitir-se. Precisamente em momentos como estes é que se faz necessário resistir e superar as situações difíceis. Este é o meu pensamento. É possível demitir-se em um momento de serenidade, ou quando simplesmente já não se aguenta. Não é possível, porém, fugir justamente no momento do perigo e dizer: "Que outro cuide disso!"
Pergunta: Por conseguinte, é imaginável uma situação na qual o senhor considere oportuno que o Papa se demita?
Resposta: Sim. Quando um Papa chega à clara consciência de já não se encontrar em condições físicas, mentais e espirituais de exercer o encargo que lhe foi confiado, então tem o direito – e, em algumas circunstâncias, também o dever – de pedir demissão.
Ou seja, o próprio Papa reconhece que a renúncia diante de crises e pressões seria uma imoralidade. Seria a fuga do pastor e o abandono das ovelhas, como ele sabiamente nos exortava em sua homilia de início de ministério: "Rezai por mim, para que eu não fuja, por receio, diante dos lobos" (24/04/2005).
Se hoje o Papa renuncia, podemos deduzir destas suas palavras programáticas, é porque vê que seja um momento de serenidade, em que os vagalhões das grandes crises parecem ter dado uma trégua, ao menos temporária, à barca de Pedro.
Podemos também deduzir que o Santo Padre escolheu o timing mais oportuno para sua renúncia, considerando dois aspectos:
1. Ele está plenamente lúcido. Seria realmente bastante inquietante que a notícia da renúncia viesse num momento em que, por razões de senilidade ou por alguma outra circunstância, pudéssemos legitimamente duvidar que o Santo Padre não estivesse compos sui (dono de si).
2. Estamos no início da quaresma. Com a quaresma a Igreja entra num grande retiro espiritual e não há momento mais oportuno para prepararmos um conclave através de nossas orações e sacrifícios espirituais. O novo Pontífice irá inaugurar seu ministério na proximidade da Páscoa do Senhor.
Por isto, apesar do grande sentimento de vazio e de perplexidade deste momento solene de nossa história, nada nos autoriza moralmente a duvidar do gesto do Santo Padre e nem deixar de depositar em Deus nossa confiança.
Peçamos com a Virgem de Lourdes que o Senhor, mais uma vez, derrame o dom do Espírito Santo sobre a sua Igreja e que o Colégio dos Cardeais escolha com sabedoria um novo Vigário de Cristo.
Nosso coração, cheio de gratidão pelo ministério de Bento XVI, gostaria que esta notícia não fosse verdade. Mas, se confiamos no Papa até aqui, porque agora negar-lhe a nossa confiança? Como filhos, nos vem a vontade de dizer: "não se vá, não nos deixe, não nos abandone!"
Mas não estamos sendo abandonados. A Igreja de Cristo permanecerá eternamente. O que o gesto do Papa então pede de nós, é mais do que confiança. Ele nos pede a fé! Talvez seja este um dos maiores atos de fé aos quais seremos chamados, num ano que, providencialmente, foi dedicado pelo próprio Bento XVI à Fé.
Fé naquelas palavras ditas por Nosso Senhor a São Pedro e a seus sucessores: "As portas do inferno não prevalecerão!" (Mt 16, 18).
Estas palavras permanecem inabaláveis através dos séculos!
Autor: Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior
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A Renuncia do Papa, a Igreja e a Profecia de Fátima.


Nesta manhã, há exatos 28 minutos, concretizou-se o que o Nosso Apostolado já havia estudado e que vinha debatendo há uns dois anos: A Conspiração Católica pela Renuncia de S.S. Bento XVI.

A situação no Vaticano para a pessoa do Papa Bento, agravou-se desde que em maio do ano passado o mesmo "por mea culpa" mencionou a um arcebispo Austriaco que havia por dever de consciência reparar dois graves problemas para a Civilização Cristã, tal fato foi publicado na revista francesa bimestral “Sous la
Bannière”, na página 7. Leia a transcrição;

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Livro: A Ratificação Divina de Fátima.


"Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas" (Apocalipse 12,1)

Servidor: Fatima.org
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sábado, 10 de novembro de 2012

"Mil cairão a teu lado, e dez mil a tua direita, mas tu não serás atingido".



Nova York, terça-feira, 30 de outubro de 2012. “Cadent a latere tuo mille et decem milia a dextris tuis ad te autem non adpropinquabit” (Liber Psalmorum, 90, 7) – Mil cairão a teu lado, e dez mil a tua direita, mas tu não serás atingido.
Após incêndio — conseqüência do furacão Sandy – nas redondezas do bairro de Breezy Point, reduto de católicos de origem irlandesa na região do Queens, apenas a Senhora permanece. Ó Virgem Soberana, guardai os vossos filhos.

"Mil cairão a teu lado, e dez mil a tua direita, mas tu não serás atingido".


Nova York, terça-feira, 30 de outubro de 2012. “Cadent a latere tuo mille et decem milia a dextris tuis ad te autem non adpropinquabit” (Liber Psalmorum, 90, 7) – Mil cairão a teu lado, e dez mil a tua direita, mas tu não serás atingido.
Após incêndio — conseqüência do furacão Sandy – nas redondezas do bairro de Breezy Point, reduto de católicos de origem irlandesa na região do Queens, apenas a Senhora permanece. Ó Virgem Soberana, guardai os vossos filhos.