segunda-feira, 24 de outubro de 2011

João Paulo II cativava os fiéis para Cristo, diz Bento XVI.

"O Bem-aventurado Pontífice procurava a todo o momento cativar os fiéis não para si mesmo, mas cada vez mais para Cristo, para a tradição apostólica e para a comunidade católica unida ao colégio episcopal, que tem o Papa como sua cabeça”, destacou o Papa Bento XVI nesta segunda-feira, 24 durante o encontro com os mais de 300 membros da Fundação João Paulo II.

O encontro em comemoração aos 30 anos da fundação desta instituição, aconteceu na Sala Clementina, no Vaticano. A Fundação tem por objetivo oferecer suporte material para iniciativas de ordem religiosa, cultural, pastoral e social, ligadas ao pontificado de João Paulo II. 


Bento XVI  destacou que, como está descrito no estatuto da Fundação, "conscientes da grandeza do dom pessoal e do trabalho do Papa polonês para a Igreja, para sua terra natal e para o mundo, a Fundação visa conservar e desenvolver este patrimônio espiritual para as gerações futuras".

“Eu mesmo posso experimentar a eficácia destes esforços, quando recebo o amor e o sustento espiritual de tantas pessoas em todo mundo que me acolhem com afeto como Sucessor de Pedro, chamado pelo Senhor a confirmá-lo na fé. Eu agradeço a Fundação por continuar a cultivar este espírito e amor que nos une em Cristo”, disse Bento XVI.

O Santo Padre evidenciou o precioso papel do círculo de amigos da Fundação, espalhados por todos os continentes, comunidades de formação baseadas no ensinamento e no exemplo do Beato João Paulo II, e os milhares de benfeitores que sustentam as atividades desta fundação.

“Eles não se limitam a uma memória sentimental do passado, mas sabem discernir as necessidades do presente, eles olham para o futuro com solicitude e confiança, empenho para permear no mundo de forma mais profunda com o espírito de solidariedade e fraternidade”, disse o Pontífice agradecendo a Deus pelo dom Espírito Santo que os inspira.

Os 300 membros da Fundação João Paulo estavam acompanhados pelo Arcebispo de Cracóvia, Dom Stanisław Dziwisz e pelo presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, Dom Stanisław Ryłko.


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