terça-feira, 1 de novembro de 2011

Santa Missa de Todos os Fiéis Defuntos.

A Santa Missa dos fiéis defuntos foi celebrada este ano no Cemitério da Soledade, pelo Padre Carlos Augusto, pároco da paróquia Santa Maria Goretti.
Segue um pouco da história do cemitério e fotos da Santa Missa.

Por Bruno Tetto no Flickr
“Inaugurado em 1850, em meio a uma epidemia de febre amarela que grassou muitas vidas. Foi quando sistematicamente os enterramentos deixaram de ser dentro ou em volta das igrejas e passarm a ser publicos. As grades de ferro e seu pesado portäo säo oriundos da Inglaterra (Liverpool)  e as pedras de cantaria dos muros e do pórtico sâo portuguesas. ali encontram-se vària obras de artistas europeus, especialmente portugueses e italianos. Em 1880 os sepultamentos foram suspensos, preservando assim as características marcantes dos Cemitèrios Monumentais do século XIX. Seu tombamento a nivel federal ocorreu no ano de 1964.”*

Por Bruno Tetto no Flickr

Capela do Cemitério, onde foi celebrada a Missa. Inicialmente ela iria acontecer do lado de fora, no entanto, em virtude da chuva, tivemos que passar a celebração para dentro da capela, que é muito pequena.

Padre Carlos chegando para celebrar o Santo Sacrifíco da Missa.

Na deteriorada sacristia, Padre Carlos arrumando as alfaias.

Procissão de entrada




"Descanso eterno, dai-lhes, Senhor, e a luz perpétua os ilumine."



Homilia

"Senhor Jesus Cristo, Rei da glória, livrai as almas de todos os fiéis defuntos das penas do inferno e do lago profundo; livrai-as da boca do leão, não as absorva o tártaro, nem caiam nas trevas; mas vosso porta- estandarte são Miguel, leve-as à luz santa: que outrora prometestes a Abraão e à sua posteridade. Vítimas expiatórias e preces de louvor Vos oferecemos, Senhor: recebei-as por essas almas, que hoje fazemos memória: fazei-as, Senhor, passar da morte à vida. Que outrora prometestes a Abraão à sua posteridade."

"Nós Vos oferecemos, Senhor, o cálix da salvação, e da vossa clemência imploramos que ele se eleve até à presença da vossa divina majestade, qual suave odor, para salvação nossa e de todo o mundo"

HOC EST ENIM CORPUS MEUM

HIC EST ENIM CALIX SANGUINIS MEI



Domine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanabitur anima mea.

"Com pureza de alma recebamos, Senhor, o que em nossa boca tomamos. Este dom, que nos foi concedido no tempo, remédio nos seja para a eternidade"

Amen.
*Por Paula Rodrigues, autora de O Tempo e a Pedra (2003), livro documental sobre o Cemitério Soledade.


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