segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Non prævalebunt!





Na manhã deste dia 11 de fevereiro, memória de Nossa Senhora de Lourdes, fomos colhidos pela notícia espantosa de que o Santo Padre, o Papa Bento XVI, renunciou ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro.
Em discurso ao Consistório dos Cardeais reunidos diante dele, o Papa declarou que o faz "bem consciente da gravidade deste ato" e "com plena liberdade".
É evidente que a renúncia de um Papa é algo inaudito nos tempos modernos. A última renúncia foi de Gregório XII em 1415. A notícia nos deixa a todos perplexos e com um grande sentimento de perda. Mas este sentimento é um bom sinal. É sinal de que amamos o Papa, e, porque o amamos, estamos chocados com a sua decisão.
Diante da novidade do gesto, no entanto, já começam a surgir teorias fabulosas de que o Papa estaria renunciando por causa das dificuldades de seu pontificado ou que até mesmo estaria sofrendo pressões não se sabe de que espécie.
O fato, porém, é que, conhecendo a personalidade e o pensamento de Bento XVI, nada nos autoriza a arriscar esta hipótese. No seu livro Luz do mundo (p. 48-49), o Santo Padre já previa esta possibilidade da renúncia. Durante a entrevista, o Santo Padre falava com o jornalista Peter Seewald a respeito dos escândalos de pedofilia e as pressões:
Pergunta: Pensou, alguma vez, em pedir demissão?
Resposta: Quando o perigo é grande, não é possível escapar. Eis porque este, certamente, não é o momento de demitir-se. Precisamente em momentos como estes é que se faz necessário resistir e superar as situações difíceis. Este é o meu pensamento. É possível demitir-se em um momento de serenidade, ou quando simplesmente já não se aguenta. Não é possível, porém, fugir justamente no momento do perigo e dizer: "Que outro cuide disso!"
Pergunta: Por conseguinte, é imaginável uma situação na qual o senhor considere oportuno que o Papa se demita?
Resposta: Sim. Quando um Papa chega à clara consciência de já não se encontrar em condições físicas, mentais e espirituais de exercer o encargo que lhe foi confiado, então tem o direito – e, em algumas circunstâncias, também o dever – de pedir demissão.
Ou seja, o próprio Papa reconhece que a renúncia diante de crises e pressões seria uma imoralidade. Seria a fuga do pastor e o abandono das ovelhas, como ele sabiamente nos exortava em sua homilia de início de ministério: "Rezai por mim, para que eu não fuja, por receio, diante dos lobos" (24/04/2005).
Se hoje o Papa renuncia, podemos deduzir destas suas palavras programáticas, é porque vê que seja um momento de serenidade, em que os vagalhões das grandes crises parecem ter dado uma trégua, ao menos temporária, à barca de Pedro.
Podemos também deduzir que o Santo Padre escolheu o timing mais oportuno para sua renúncia, considerando dois aspectos:
1. Ele está plenamente lúcido. Seria realmente bastante inquietante que a notícia da renúncia viesse num momento em que, por razões de senilidade ou por alguma outra circunstância, pudéssemos legitimamente duvidar que o Santo Padre não estivesse compos sui (dono de si).
2. Estamos no início da quaresma. Com a quaresma a Igreja entra num grande retiro espiritual e não há momento mais oportuno para prepararmos um conclave através de nossas orações e sacrifícios espirituais. O novo Pontífice irá inaugurar seu ministério na proximidade da Páscoa do Senhor.
Por isto, apesar do grande sentimento de vazio e de perplexidade deste momento solene de nossa história, nada nos autoriza moralmente a duvidar do gesto do Santo Padre e nem deixar de depositar em Deus nossa confiança.
Peçamos com a Virgem de Lourdes que o Senhor, mais uma vez, derrame o dom do Espírito Santo sobre a sua Igreja e que o Colégio dos Cardeais escolha com sabedoria um novo Vigário de Cristo.
Nosso coração, cheio de gratidão pelo ministério de Bento XVI, gostaria que esta notícia não fosse verdade. Mas, se confiamos no Papa até aqui, porque agora negar-lhe a nossa confiança? Como filhos, nos vem a vontade de dizer: "não se vá, não nos deixe, não nos abandone!"
Mas não estamos sendo abandonados. A Igreja de Cristo permanecerá eternamente. O que o gesto do Papa então pede de nós, é mais do que confiança. Ele nos pede a fé! Talvez seja este um dos maiores atos de fé aos quais seremos chamados, num ano que, providencialmente, foi dedicado pelo próprio Bento XVI à Fé.
Fé naquelas palavras ditas por Nosso Senhor a São Pedro e a seus sucessores: "As portas do inferno não prevalecerão!" (Mt 16, 18).
Estas palavras permanecem inabaláveis através dos séculos!
Autor: Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior
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A Renuncia do Papa, a Igreja e a Profecia de Fátima.


Nesta manhã, há exatos 28 minutos, concretizou-se o que o Nosso Apostolado já havia estudado e que vinha debatendo há uns dois anos: A Conspiração Católica pela Renuncia de S.S. Bento XVI.

A situação no Vaticano para a pessoa do Papa Bento, agravou-se desde que em maio do ano passado o mesmo "por mea culpa" mencionou a um arcebispo Austriaco que havia por dever de consciência reparar dois graves problemas para a Civilização Cristã, tal fato foi publicado na revista francesa bimestral “Sous la
Bannière”, na página 7. Leia a transcrição;

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Notícia: Extração forçada de órgãos de cristãos na China (Vídeo).


A perseguição religiosa na China, entrou na pauta das discussões do Parlamento Europeu, realizado em 29 de janeiro, em Bruxelas. O foco recaiu sobre o fato de que os hospitais estatais chineses estão matando pessoas inocentes e vendendo os seus órgãos, assunto que recentemente passou a chamar a atenção mundial.

"As pessoas que estão por trás disso são criminosas. Esse é um crime contra a humanidade", afirmou Leonidas Donskis, integrante da Subcomissão dos Direitos Humanos do Parlamento Europeu.

Durante o fórum, médicos, políticos e defensores dos direitos humanos discutiram como os prisioneiros de consciência na China são perseguidos, torturados e, em alguns casos, mortos para a retirada de seus órgãos vitais.

"... Se nós não tomarmos conhecimento seriamente sobre essa prática, seremos moralmente e politicamente corresponsáveis pelo que está acontecendo", disse Tunne Kelam, Comissão dos Negócios Estrangeiros do Parlamento Europeu.

Nos anos 90, Enver Tohti era um cirurgião na China. Ele foi obrigado a retirar órgãos de pessoas vivas, mais tarde empregados em transplantes. Na época, ele não percebeu que os pacientes eram prisioneiros de consciência, perseguidos por sua religião. Mais tarde, ele deu um passo à frente e testemunhou para ajudar a parar a prática.

"Eu acho que, como médico, se deve salvar o paciente. Mas em certo ponto de vista, eu matei essa pessoa. Ele morreu depois que retirei seu fígado e dois rins. Para mim, é uma espécie de blasfêmia para meus deveres, como um médico. Assim sendo, vivi por muitos anos com um peso em meu coração", lamentou o antigo cirurgião que atuava na província de Xinjiang, na China.

Denúncias de extração forçada de órgãos de prisioneiros de consciência se tornaram mais frequentes a partir de 2006. Os investigadores independentes David Kilgour e David Matas concluiram que mais de 40.000 pessoas inocentes foram mortas para o roubo de seus órgãos vitais. A maioria das vítimas praticavam Falun Gong.

O investigador e jornalista Ethan Gutmann afirma que, além de praticantes de Falun Gong, os uigures e os cristãos também têm sido vítimas da coleta forçada de órgãos.

E ele diz que existem ações internacionais que podem inibir a prática.

"O ponto óbvio - e acho que isso vai acontecer em primeiro lugar na Austrália - é de criminalizar a prática. Quando se está indo à China para obter um órgão, se é pura e simplesmente um criminoso", afirmou o jornalista que é membro adjunto da Fundação para a Defesa das Democracias.

Apesar de que a coleta ilegal de órgãos humanos na China já vem acontecendo há mais de uma década, apenas recentemente o crime passou a chamar a atenção mundial.

"A situação agora está mudando. O fato de que muitos médicos estão se levantando recentemente para falar sobre essa questão, a comunidade internacional não pode mais ignorar isso; porque agora, não apenas os especialistas no caso, mas advogados e organizações de direitos humanos, estão todos levantando a questão" explicou Erping Zhang, portavoz do Centro de Informações do Falun Dafa.

"Podemos sentir que a comunidade internacional está aparentemente muito preocupada com este assunto. Porquê? Pelo fato de que em apenas 45 dias, coletamos 166 mil assinaturas", revelou o professor Doutor Huige Li, Representante dos Médicos da União Eropéia contra a coleta forçada de órgãos.

O fórum realizado em Bruxelas, deu continuidade a uma audiência sobre o tema que foi realizada em setembro do ano passado, no Congresso Norteamericano.

NTD News, Bruxelas, Bélgica.

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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Livro: A Ratificação Divina de Fátima.


"Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas" (Apocalipse 12,1)

Servidor: Fatima.org
Arquivo: PDF
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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

O padre de "ontem" é o mesmo de "hoje"?



Por Rodrigo de Luna



Quando falamos na palavra "padre" qual é o primeiro pensamento que nos vem em mente?

Um homem de batina preta? 
Um homem rezando uma Missa com uma "túnica branca"? 
- Um homem comum como todos os outros?

Nos dias de hoje o termo mais adequado é o da última opção, não por apelação, mas sim por que os próprios padres buscam isto!

Vejamos esta foto:

Algumas pessoas perguntariam: "Em mil novecentos e quanto foi tirada esta foto?", já outras que possuem um pouco mais de conhecimento poderiam até ironizar: "Isso foi no Concílio de Trento?" e tendo as chances de várias outras perguntas e afirmações mirabolantes. Vemos nada mais que dois padres caminhando em uma calçada vestindo suas respectivas batinas que eram tão comuns na época, quanto a famosa "camisa clerical" dos dias de hoje.

A foto foi tirada em um tempo onde era perfeitamente normal os padres usarem batina, saturno ou barrete, seminaristas vestidos da mesma forma, andando por aí sem "vergonha" alguma. São imagens como estas que, infelizmente, são raríssimas atualmente. É triste não apenas nós, simples leigos, mas também para os próprios padres, verem aos poucos a maioria dos padres abandonarem a veste que é e continuará sendo tão importante até o fim dos dias para os padres do mundo inteiro, pois a batina é um sinal, um sinal de consagração. Quantos não morreram por apenas a usarem?

Nos dias de hoje, a grande maioria dos padres optaram por usarem roupas que os façam parecer mais com os leigos, mas apenas tendo uma pequena característica que os distinguem dos mesmos: Uma pequena palheta branca que se usa entre as duas golas da camisa, fazendo então a camisa clerical, como vemos na foto: