Após lembrar que as festividades litúrgicas desta semana, o Dia de Todos os Santos e o Dia de Finados, ajudam nas reflexões sobre a morte, o Papa atacou "a chamada 'civilização do bem-estar', que procura freqüentemente removê-la da consciência das pessoas, toda ocupada com as preocupações da vida cotidiana".
"Morrer, na realidade, faz parte do viver, e isso não só no fim, mas, como se pode ver bem, em todo instante", afirmou o Pontífice, que acrescentou: "Apesar de todas as distrações, a perda de uma pessoa querida nos faz redescobrir o 'problema'" da morte.
A redescoberta da morte "nos faz senti-la como uma presença radicalmente hostil e contrária a nossa natural vocação à vida e à felicidade".
O Pontífice disse ainda que "não se deve ter medo da morte do corpo, segundo nos lembra a fé, porque é um sonho do qual seremos um dia despertos".
"A verdadeira morte, a que é preciso temer, é aquela da alma, que o Apocalipse chama de 'segunda morte' . De fato, quem morre em pecado mortal, sem arrependimento, fechado na orgulhosa rejeição do amor de Deus, se exclui do reino da vida", concluiu Bento XVI.
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