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terça-feira, 1 de novembro de 2016

Todos os Santos e Finados - A Igreja, comunhão e mediação dos santos

Todos os santos
Neste fim de semana, a Igreja celebra duas festas litúrgicas, intimamente ligadas ao mistério da comunhão dos santos: são a Solenidade de Todos os Santos, no dia 1º de novembro, e a Comemoração dos Fiéis Defuntos, no dia 2. São festas que nos recordam que “todos os que somos filhos de Deus (...) constituímos uma única família em Cristo” [1], na qual nos amamos e nos auxiliamos mutuamente.

O Catecismo da Igreja Católica, citando a constituição Lumen Gentium, ensina que, atualmente, a Igreja existe em “três estados”: “Até que o Senhor venha em sua majestade e, com ele, todos os anjos e, tendo sido destruída a morte, todas as coisas lhe forem sujeitas, alguns dentre os seus discípulos peregrinam na terra” – trata-se de nós, Igreja militante; “outros, terminada esta vida, são purificados” – são as almas do purgatório, Igreja padecente; “enquanto outros são glorificados, vendo ‘claramente o próprio Deus trino e uno, assim como é’” – são todos os santos e santas de Deus, que já estão no Céu, Igreja triunfante [2]. Assim como a alma está para o corpo, o Espírito Santo está para a Igreja, Corpo Místico de Cristo, unindo os fiéis do Céu e da Terra e santificando-os com os mesmos tesouros espirituais.

Padre Paulo Ricardo - A festa do Halloween

Padre Paulo Ricardo
Neste episódio inédito de “A Resposta Católica”, Padre Paulo Ricardo fala sobre o Halloween. Qual a origem dessa festa e como ela assumiu os contornos que vemos hoje? Ainda seria possível celebrá-la, em nossos dias, de forma cristã? Assista a este vídeo e venha explorar conosco o passado e o presente dessa festividade que já atravessa milênios.

Solenidade de todos os santos (Ouça)

Por muito tempo acreditou-se, dentro e fora da Igreja, que o caminho da santidade era somente para algumas almas escolhidas. O Concílio Vaticano II, porém, refutou essa linha de pensamento, declarando a "vocação universal à santidade". Com essa expressão, os padres conciliares quiseram lembrar que todos são chamados à perfeição cristã, como pedira Nosso Senhor Jesus Cristo: "sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito" (Cf. Mt 5, 48).

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

3 santos irados e furiosos!

Eles tinham caráter colérico, mas conseguiram colocá-lo a serviço de Deus
Santos irados
Muitos acontecimentos recentes têm levado não pouca gente a se enfurecer contra a injustiça, contra líderes políticos, contra a mídia, contra os terroristas e outros semeadores de violência.

O sentimento de raiva faz parte do ser humano. Até Jesus ficou com raiva em certas ocasiões. Mas temos que distinguir o seguinte: sentir raiva é natural e, às vezes, até elogiável, já que é sinal de sadia indignação diante do mal; no entanto, não podemos dizer o mesmo quanto à ira que busca vingança: consentir na ira é pecado.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

«Ao ver a viúva, o Senhor Jesus [...] disse-lhe: "Não chores"» (Lc 7,13)

Cristo, esperança de todos os crentes, chama aos que deixam este mundo, não mortos, mas adormecidos, pois diz: «Lázaro, o meu amigo, está a dormir» (Jo 11,11); o apóstolo Paulo, por seu turno, não quer que estejamos «tristes por causa dos que adormeceram» (1Tes 4,13). Por isso, se a nossa fé afirma que «todos os que crêem» em Cristo, segundo a palavra do Evangelho, «não morrerão jamais» (Jo 11,16), e se nós sabemos que eles não estão mortos e que nós próprios não morremos, é porque, «quando for dado o sinal, à voz do arcanjo e ao som da trombeta de Deus, o próprio Senhor descerá do céu, e os que morreram em Cristo ressurgirão» (1Tes 4,16). Portanto, que a esperança da ressurreição nos encoraje, pois voltaremos a ver os que tínhamos perdido. Importa que acreditemos firmemente nele, quer dizer, que obedeçamos aos seus mandamentos, porque com o seu poder supremo Ele acorda os mortos mais facilmente do que nós acordamos os que estão a dormir.

domingo, 2 de novembro de 2014

Por que rezamos para os mortos no dia de finados?

“Se a morte acha o homem dormindo, vem como ladrão, despoja-o, mata-o e o lança no abismo do inferno; mas, se o encontra vigilante, saúda-o como enviada de Deus, dizendo: O Senhor te espera para as bodas; vem, que te conduzirei ao reino bem-aventurado a que aspirais” (São Tomás de Vilanova).

O Dia dos Fiéis Defuntos ou Dia de Finados, (conhecido ainda como Dia dos Mortos no México), é celebrado pela Igreja Católica no dia 2 de novembro.
Desde o século II, alguns cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava. Também o abade de Cluny, Santo Odilon, em 998 pedia aos monges que orassem pelos mortos. Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia aos mortos. No século XIII esse dia anual passa a ser comemorado em 2 de novembro, porque 1 de novembro é a Festa de Todos os Santos. A doutrina católica evoca algumas passagens bíblicas para fundamentar sua posição (cf. Tobias 12,12; Jó 1,18-20; Mt 12,32 e II Macabeus 12,43-46), e se apóia em uma prática de quase dois mil anos.

Cantemos:

"Fonte única da vida,
que nos séculos viveis,
aos mortais e réus da culpa
vosso olhar, ó Deus, volvei.
Pai, ao homem pecador
dais a morte em punição,
para o pó voltar ao pó,
submetendo-o à expiação.
Mas a vida, que inspirastes
por um sopro, permanece
como germe imperecível
dum viver que não fenece.
A esperança nos consola:
nossa vida brotará.
O primeiro a ressurgir,
Cristo, a vós nos levará.
Tenham vida em vosso Reino
vossos servos, que Jesus
consagrou no Santo Espírito
e os guiou da fé à luz.
Ó Princípio e Fim de tudo,
ao chegar a nossa hora,
conduzi-nos para o Reino
onde brilha a eterna aurora" (Hino de Matinas, Liturgia das Horas).


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sábado, 2 de novembro de 2013

As almas do Purgatório, não as esqueçais.

Os Terríveis Sofrimentos

O que os Santos Doutores ensinam acerca dos sofrimentos do purgatório nos penetram de tema com paixão pelas almas.

S. Boaventura ensina que nossos maiores sofrimentos ficam muito aquém dos que ali se padecem. São Tomás diz que o menor dos seus sofrimentos ultrapassam os maiores tormentos que possamos suportar. Confirmam Santo Ambrósio e São João Crisóstomo que todos os tormentos que o furor dos perseguidores e dos demônios inventaram contra os mártires, jamais atingirão a intensidade dos que padecem em tal lugar de expiação.

Breve pensamento para o mês de finados - "A figura deste mundo que passa".

Santo Agostinho nos advertia, perguntando: “Fazes o impossível para morrer um pouco mais tarde, e nada fazes para não morrer para sempre?”

Quantas boas lições nos dá a morte. Assim nos aconselha o Apóstolo São Paulo: “Enquanto temos tempo, façamos o bem a todos” (Gl 6, 10). “Para mim o viver é Cristo e o morrer é um lucro… Tenho o desejo de ser desatado e estar com Cristo” (Fl 1, 21.23). “Eis, pois, o que vos digo, irmãos: o tempo é breve; resta que os que têm mulheres, sejam como se as não tivessem; os que choram, como se não chorassem; os que se alegram, como se não se alegrassem; os que compram, como se não possuíssem; os que usam deste mundo, como se dele não usassem, porque a figura deste mundo passa” (1 Cor 7, 29-31).

Fiéis defuntos.

O fundamento de nossa fé é a ressurreição de Jesus Cristo. O texto do evangelho é parte do capítulo 11 do evangelho segundo João, que podemos caracterizar como sendo uma catequese sobre a ressurreição. Com a chegada de Jesus, Marta vai ao seu encontro, enquanto sua irmã Maria permanece sentada. Marta se destaca do grupo, formado pela irmã e pelos judeus, caracterizado pelo luto.

Deixando o grupo para ir ao encontro do Senhor, Marta se dissocia do luto e se coloca do lado do Senhor dos vivos. Diante de Jesus, ela se coloca como uma mulher de fé que confia em Jesus.

A intervenção confiante de Marta é constituída de uma dupla fórmula: a presença de Jesus teria livrado o seu irmão da morte e a presença de Jesus permite reavivar toda a esperança.

“Teu irmão ressuscitará”, diz Jesus. Diante disso, Marta afirma a sua adesão ao credo do judaísmo sobre a ressurreição. Mas, ante a nova afirmação de Jesus: “Eu sou a ressurreição e a vida”, ela supera a fé judaica, para professar: ”Eu creio”.

No dia em que celebramos os mortos, tudo fala de vida, de modo que podemos afirmar, com toda a certeza e alegria, que morrer é viver. A razão disso tudo é a pessoa de Jesus Cristo, morto e ressuscitado, primeiro fruto dentre os que ressuscitam dos mortos, nosso irmão mais velho e vencedor da morte.

De algum modo, a ressurreição de Jesus foi sendo preparada na fé e na esperança do povo, em meio ao qual está o autor do livro da Sabedoria. Ela afirma que a luta do justo pela justiça é cheia de imortalidade. Jesus, aquele para quem a morte não interrompe o amor, por amar sem limites e sem barreiras toda a humanidade representada por Lázaro, ressuscita-o: “Lázaro, saia para fora!"

Bento XVI diz que morte do corpo não deve ser temida.

Após lembrar que as festividades litúrgicas desta semana, o Dia de Todos os Santos e o Dia de Finados, ajudam nas reflexões sobre a morte, o Papa atacou "a chamada 'civilização do bem-estar', que procura freqüentemente removê-la da consciência das pessoas, toda ocupada com as preocupações da vida cotidiana". 

"Morrer, na realidade, faz parte do viver, e isso não só no fim, mas, como se pode ver bem, em todo instante", afirmou o Pontífice, que acrescentou: "Apesar de todas as distrações, a perda de uma pessoa querida nos faz redescobrir o 'problema'" da morte. 

A redescoberta da morte "nos faz senti-la como uma presença radicalmente hostil e contrária a nossa natural vocação à vida e à felicidade". 

O Pontífice disse ainda que "não se deve ter medo da morte do corpo, segundo nos lembra a fé, porque é um sonho do qual seremos um dia despertos". 

"A verdadeira morte, a que é preciso temer, é aquela da alma, que o Apocalipse chama de 'segunda morte' . De fato, quem morre em pecado mortal, sem arrependimento, fechado na orgulhosa rejeição do amor de Deus, se exclui do reino da vida", concluiu Bento XVI.

Rezar pelos que partiram.

Rio de Janeiro (RV) - Celebramos neste sábado, 02 de novembro, o tradicional Dia de Finados, quando a Igreja Católica consagra como comemoração de todos os fiéis defuntos. Particularmente, em nossa Arquidiocese, neste dia iremos celebrar nos cemitérios, públicos e privados, a Santa Missa em sufrágio de todos os que faleceram. A Arquidiocese distribuirá um folheto próprio para esclarecer sobre esse dia e sugerindo textos para oração pelos falecidos: “Pela Fé, da Saudade à Esperança!” A pastoral das exéquias e os seminaristas estarão acompanhando as pessoas em seus momentos de orações.

Origem do Dia de Finados.

O Dia de Finados é o dia da celebração da vida eterna das pessoas que já faleceram.

É celebrar essa vida eterna que não vai terminar nunca. Pois, a vida cristã é viver em comunhão íntima com Deus, agora e para sempre. 

Desde o século 1º, os cristãos rezam pelos falecidos; costumavam visitar os túmulos dos mártires nas catacumbas para rezar pelos que morreram sem martírio. 

No século 4º, já encontramos a Memória dos Mortos na celebração da missa. Desde o século 5º, a Igreja dedica um dia por ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém se lembrava. Desde o século XI, os Papas Silvestre II (1009), João XVIII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia por ano aos mortos. 

Desde o século XIII, esse dia anual por todos os mortos é comemorado no dia 2 de novembro, porque no dia 1º de novembro é a festa de "Todos os Santos". O Dia de Todos os Santos celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados. O Dia de Todos os Mortos celebra todos os que morreram e não são lembrados na oração.

domingo, 11 de novembro de 2012

Dia de Finados (Liturgia diária).

O Dia de Finados não é um dia de tristeza, como o é para aqueles que não tem fé e nem esperança, mas é um dia de saudosa recordação (e por que não saudade?), confortada pela fé que nos garante que nosso relacionamento com as almas dos falecidos não está interrompido pela morte, mas é sempre vivo e presente através da oração.

Jó pediu: "”Gostaria que minhas palavras fossem escritas e gravadas numa inscrição com ponteiro de ferro e com chumbo, cravadas na rocha para sempre! Eu sei que o meu redentor está vivo e que, por último, se levantará sobre o pó; e depois que tiverem destruído esta minha pele, na minha carne, verei a Deus. Eu mesmo o verei, meus olhos o contemplarão, e não os olhos de outros” (Jó 19, 1.23-27). São Paulo nos lembrou que a morte não é o fim de tudo, pois disse: "Irmãos: Nós somos cidadãos do céu. De lá aguardamos o nosso Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Ele transformará [no dia da ressurreição dos mortos] o nosso corpo humilhado e o tornará semelhante ao seu corpo glorioso, com o poder que tem de sujeitar a si todas a coisas" (Filipenses 3,20-21). O Salmo 26 diz que "O Senhor é minha luz e salvação" e, se Ele é a minha luz e salvação, "de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu tremerei?" Ninguém e a nada! 

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Dia de Finados: Ressurreição (Vídeo).

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Frank Matos - Dia de Finados (Liturgia diária).


O Dia de Finados não é um dia de tristeza, como o é para aqueles que não tem fé e nem esperança, mas é um dia de saudosa recordação (e por que não saudade?), confortada pela fé que nos garante que nosso relacionamento com as almas dos falecidos não está interrompido pela morte, mas é sempre vivo e presente através da oração.

Jó pediu: "”Gostaria que minhas palavras fossem escritas e gravadas numa inscrição com ponteiro de ferro e com chumbo, cravadas na rocha para sempre! Eu sei que o meu redentor está vivo e que, por último, se levantará sobre o pó; e depois que tiverem destruído esta minha pele, na minha carne, verei a Deus. Eu mesmo o verei, meus olhos o contemplarão, e não os olhos de outros” (Jó 19, 1.23-27). São Paulo nos lembrou que a morte não é o fim de tudo, pois disse: "Irmãos: Nós somos cidadãos do céu. De lá aguardamos o nosso Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Ele transformará [no dia da ressurreição dos mortos] o nosso corpo humilhado e o tornará semelhante ao seu corpo glorioso, com o poder que tem de sujeitar a si todas a coisas" (Filipenses 3,20-21). O Salmo 26 diz que "O Senhor é minha luz e salvação" e, se Ele é a minha luz e salvação, "de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu tremerei?" Ninguém e a nada!

No Evangelho de São João 11,17-27 está escrito: "À chegada de Jesus, já havia quatro dias que Lázaro estava no sepulcro. Ora, Betânia distava de Jerusalém cerca de quinze estádios. Muitos judeus tinham vindo a Marta e a Maria, para lhes apresentar condolências pela morte de seu irmão. Mal soube Marta da vinda de Jesus, saiu-lhe ao encontro. Maria, porém, estava sentada em casa. Marta disse a Jesus: Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido! Mas sei também, agora, que tudo o que pedires a Deus, Deus to concederá. Disse-lhe Jesus: Teu irmão ressurgirá. Respondeu-lhe Marta: Sei que há de ressurgir na ressurreição no último dia. Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá. Crês nisto? Respondeu ela: Sim, Senhor. Eu creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, aquele que devia vir ao mundo".

É com estas Palavras do Senhor Jesus irmãos e irmãs, que termino este post, tenhamos fé e, esperança com oração. Assim seja.



Frank Matos
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