Leonardo Meira
Da Redação, com informações do Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé (tradução de CN Notícias)
"Sem a Eucaristia, a Igreja simplesmente não existiria. [...] Em uma cultura sempre mais individualista, como aquela em que estamos inseridos nas sociedades ocidentais, e que tende a difundir-se em todo o mundo, a Eucaristia constitui-se como uma espécie de 'antídoto', que age nas mentes e nos corações dos fiéis e continuamente semeia nesses a lógica da comunhão, do serviço, da partilha, em suma, a lógica do Evangelho", ressaltou o Papa Bento XVI antes de recitar a tradicional oração mariana do Angelus deste domingo, 26.
As reflexões do Pontífice fazem referência à festa da Eucaristia, Corpus Christi, comemorada na última quinta-feira, cuja celebração é transferida, na Itália e em outros Países, para este domingo.
"A Eucaristia é como o coração pulsante que dá vida a todo o corpo místico da Igreja: um organismo social completamente baseado sobre o laço espiritual, mas concreto, com Cristo. [...] É a Eucaristia, de fato, que faz de uma comunidade humana um mistério de comunhão, capaz de levar Deus ao mundo e o mundo a Deus. O Espírito Santo, que transforma o pão e o vinho no Corpo e Sangue de Cristo, transforma também quantos o recebem com fé em membros do corpo de Cristo, tanto que a Igreja é realmente sacramento de unidade dos homens com Deus e deles entre si", explicou.
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.: NA ÍNTEGRA: Angelus de Bento XVI
.: Oração do Angelus na voz do Papa
Na escola de Maria, a vida cristão torna-se plenamente eucarística, "aberta a Deus e aos outros, capaz de transformar o mal em bem com a força do amor, esforçada em favorecer a unidade, a comunhão, a fraternidade", sublinhou.
Bento XVI indicou os primeiros cristãos, em Jerusalém, como sinal evidente desse novo estilo de vida proposto pelo Evangelho, cuja força de concretização deriva da Eucaristia, de Cristo ressuscitado, realmente presente em meio aos seus discípulos e operante com a força do Espírito Santo. "E também nas gerações seguintes, através dos séculos, a Igreja, apesar dos limites e erros humanos, continuou a ser no mundo uma força de comunhão", salientou.
Uma prova disso são os países submetidos a regimes totalitários cujos habitantes, depois, tiveram a possibilidade de se reencontrar na Missa Dominical. "Mas o vazio produzido pela falsa liberdade pode ser muito perigoso, e então a comunhão com o Corpo de Cristo é remédio para a inteligência e a vontade, para reencontrar o gosto pela verdade e pelo bem comum", disse o Santo Padre.
O encontro
Após a oração do Angelus, o Papa recordou a recente proclamação de alguns novos Beatos. No sábado, 25, em Amburgo (Alemanha), foram beatificados Johannes Prassek, Eduard Müller e Hermann Lange, assassinados pelos nazistas em 1943. Neste domingo, em Milão, é a vez do padre Serafino Morazzone, pároco em Lecchese entre os séculos XVIII e XIX; do padre Clemente Vismara, heroico missionário do PIME na Birmânia; e de Enrichetta Alfieri, Irmã da Caridada, conhecida como "anjo" da prisão milanesa de San Vittore.
"Louvemos ao Senhor por esses luminosos testemunhos do Evangelho!", exclamou.
Neste domingo, que precede a solenidade dos Santos Pedro e Paulo, celebra-se na Itália a Jornada pela caridade do Papa. "Desejo agradecer vivamente a todos aqueles que, com a oração e com as ofertas, dão o seu apoio ao meu ministério apostólico e de caridade. Obrigado! O Senhor vos recompense!".
As reflexões do Pontífice fazem referência à festa da Eucaristia, Corpus Christi, comemorada na última quinta-feira, cuja celebração é transferida, na Itália e em outros Países, para este domingo.
"A Eucaristia é como o coração pulsante que dá vida a todo o corpo místico da Igreja: um organismo social completamente baseado sobre o laço espiritual, mas concreto, com Cristo. [...] É a Eucaristia, de fato, que faz de uma comunidade humana um mistério de comunhão, capaz de levar Deus ao mundo e o mundo a Deus. O Espírito Santo, que transforma o pão e o vinho no Corpo e Sangue de Cristo, transforma também quantos o recebem com fé em membros do corpo de Cristo, tanto que a Igreja é realmente sacramento de unidade dos homens com Deus e deles entre si", explicou.
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.: NA ÍNTEGRA: Angelus de Bento XVI
.: Oração do Angelus na voz do Papa
Na escola de Maria, a vida cristão torna-se plenamente eucarística, "aberta a Deus e aos outros, capaz de transformar o mal em bem com a força do amor, esforçada em favorecer a unidade, a comunhão, a fraternidade", sublinhou.
Bento XVI indicou os primeiros cristãos, em Jerusalém, como sinal evidente desse novo estilo de vida proposto pelo Evangelho, cuja força de concretização deriva da Eucaristia, de Cristo ressuscitado, realmente presente em meio aos seus discípulos e operante com a força do Espírito Santo. "E também nas gerações seguintes, através dos séculos, a Igreja, apesar dos limites e erros humanos, continuou a ser no mundo uma força de comunhão", salientou.
Uma prova disso são os países submetidos a regimes totalitários cujos habitantes, depois, tiveram a possibilidade de se reencontrar na Missa Dominical. "Mas o vazio produzido pela falsa liberdade pode ser muito perigoso, e então a comunhão com o Corpo de Cristo é remédio para a inteligência e a vontade, para reencontrar o gosto pela verdade e pelo bem comum", disse o Santo Padre.
O encontro
Após a oração do Angelus, o Papa recordou a recente proclamação de alguns novos Beatos. No sábado, 25, em Amburgo (Alemanha), foram beatificados Johannes Prassek, Eduard Müller e Hermann Lange, assassinados pelos nazistas em 1943. Neste domingo, em Milão, é a vez do padre Serafino Morazzone, pároco em Lecchese entre os séculos XVIII e XIX; do padre Clemente Vismara, heroico missionário do PIME na Birmânia; e de Enrichetta Alfieri, Irmã da Caridada, conhecida como "anjo" da prisão milanesa de San Vittore.
"Louvemos ao Senhor por esses luminosos testemunhos do Evangelho!", exclamou.
Neste domingo, que precede a solenidade dos Santos Pedro e Paulo, celebra-se na Itália a Jornada pela caridade do Papa. "Desejo agradecer vivamente a todos aqueles que, com a oração e com as ofertas, dão o seu apoio ao meu ministério apostólico e de caridade. Obrigado! O Senhor vos recompense!".
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