A Missa Tridentina é celebrada em várias partes do Brasil, sobretudo na
cidade de São Paulo, no Mosteiro de São Bento e na Capela Santa Luzia e
do Menino Jesus. Clique aqui e saiba mais.
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domingo, 3 de janeiro de 2016
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
O Grande Milagre (Legendado).
A animação El gran milagro (O grande milagre) é uma proposta interessante porque elucida parte a parte a Santa Missa, numa proposta envolvente que poderia atrair toda a família: desde a criança de cinco anos (afinal, é uma animação) aos mais velhos.
Todo o filme é baseado e feito a partir do Testemunho da Missionária Leiga do Coração Misericordioso de Jesus, Catalina Rivas, transcrito no livro "A Santa Missa", que tem o "Imprima-se!" do Bispo Ordinário:
Imprimatur de Mons. José Oscar Barahona C., Bispo de San Vicente (El Salvador)
"Li atentamente o impresso A Santa Missa, Testemunho de Catalina, Missionária leiga do Coração Misericordioso de Jesus, e não encontro nele nada contrário à Sagrada Escritura nem à doutrina da Igreja; pelo contrário, creio sinceramente que é um testemunho de sublime ensinamento sobre o mistério da Santa Missa. Recomendo vivamente sua leitura e meditação a sacerdotes e leigos para uma melhor compreensão e vivência do Santo Sacrifício do Altar."
San Vicente, 2 de março de 2004Antes de falarmos do filme, é interessante termos em conta o posicionamento da Igreja quanto às "Aparições e Revelações Particulares", contido no documento homônimo, quando se refere aos critérios de discernimento das mesmas:
"O conteúdo da aparição não pode contradizer nem à razão humana, por falso, maldoso ou imoral, nem à Revelação divina, aos dogmas e a doutrina magisterial da Igreja." (Nº 2, b)
Analogamente, em 1996, o Serviço de Animação Mariana, de Anápolis-GO, lançou o livro do Padre Francisco Rudroff "Santa missa Mistério da nossa fé - Meditações em Palavras e Imagem", buscando aproximar-nos de tão grande Mistério, pelo que não se vê, com as belíssimas gravuras, uma forma atual de adentrar no conhecimento da "Beleza tão antiga e tão nova", como dizia Santo Agostinho.
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domingo, 6 de setembro de 2015
São Lourenço de Brindisi - Faz tudo bem feito (Comentando o Evangelho do dia).
A Lei divina narra as obras que o Senhor realizou na criação do mundo e acrescenta: «Deus, vendo toda a sua obra, considerou-a muito boa» (Gn 1,31). [...] O Evangelho conta a obra da Redenção e da nova Criação e diz também: «Faz tudo bem feito» (Mc 7,37). [...] Seguramente que o fogo, pela sua natureza, não pode irradiar outra coisa que não seja calor, não pode produzir frio. O sol só difunde luz e não pode ser causador de trevas. Da mesma forma, Deus só pode realizar boas obras, visto que é a bondade infinita e a própria luz. É um sol que espalha uma luz infinita, um fogo que dá um calor infinito: «faz tudo bem feito». [...]

A Lei diz que tudo o que Deus fez era bom e o Evangelho que «faz tudo bem feito». Ora, fazer coisas boas não é fazê-las pura e simplesmente bem. Na verdade, muitos fazem coisas positivas sem as fazerem bem: os hipócritas fazem obras benéficas com mau espírito, com uma intenção perversa e falsa. Deus, pelo contrário, faz tudo bom e bem feito. «O Senhor é justo em todos os seus caminhos e misericordioso em todas as suas obras» [Sl 145,17] [...] E se Deus, sabendo que nós encontramos a alegria no que é bom, fez todas as obras boas para nós e as fez bem, porque não nos propomos fazer de boa vontade apenas obras boas e bem feitas, uma vez que sabemos que é nelas que Deus encontra a sua alegria?
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quinta-feira, 3 de setembro de 2015
Santo Ambrósio comentando o Evangelho do dia.
Comentário do Evangelho do dia
Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão, doutor da Igreja Tratado sobre o evangelho de S. Lucas
«Faz-te ao largo e lançai as redes para a pesca»
«Faz-te ao largo» quer dizer: avança para o mar alto dos debates. Haverá profundidade comparável aos «abismos da riqueza, da sabedoria e da ciência do Filho de Deus» (Rom 11,33), à proclamação da sua filiação divina? [...] A Igreja é conduzida por Pedro para o mar alto do testemunho, para contemplar o Filho de Deus ressuscitado e o Espírito Santo derramado.
O que são estas redes de apóstolo que Cristo nos manda lançar? Não serão o encadeado das palavras, as voltas do discurso, a profundidade dos argumentos, que não deixam escapar aqueles que são agarrados? Estes instrumentos de pesca dos apóstolos não matam a presa, mas guardam-na, retiram-na dos abismos para a luz, conduzem-na lá de baixo até às alturas. [...]
«Mestre», diz Pedro, «andámos na faina toda a noite e não apanhámos nada. Mas, já que o dizes, lançarei as redes.» Também eu, Senhor, sei que é de noite para mim quando não és Tu a dar-me as ordens. Ainda não converti ninguém com as minhas palavras, ainda é noite. Falei no dia da Epifania: lancei a rede, mas ainda não apanhei nada. Lancei a rede durante o dia. Espero as tuas ordens; à tua palavra, tornarei a lançá-la. A confiança em si mesmo é vã, mas a humildade dá muito fruto. Eis que aqueles que até então não tinham apanhado nada, à palavra do Senhor capturam uma enorme quantidade de peixes.
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quarta-feira, 24 de junho de 2015
São João Batista.
João Batista (Judeia, 2 a.C. — 27 d.C.) foi um pregador judeu do início do século I, citado pelo historiador Flávio Josefo e os autores dos quatro Evangelhos da Bíblia.
Segundo a narração do Evangelho de São Lucas, João Batista era filho do sacerdote Zacarias e Isabel, prima de Maria, mãe de Jesus. Foi profeta e é considerado, principalmente pelos cristãos ortodoxos, como o "precursor" do prometido Messias, Jesus Cristo.
A importância do seu nome João advém do seu significado que é "Deus é propício" e apelidaram-no "Baptista" pelo facto de pregar um baptismo de penitência (Lucas 3,3). Baptizou muitos judeus, incluindo Jesus, no rio Jordão, e introduziu o batismo de gentios nos rituais de conversão judaicos, que mais tarde foram adptados pelo cristianismo.
É o único santo cujo nascimento e martírio, em 24 de Junho e em 29 de Agosto respectivamente, são evocados em duas solenidades pelos cristãos.
História e biografia
Infância e educação
João nasceu numa pequena aldeia chamada Aim Karim, a cerca de seis quilômetros lineares de distância a oeste de Jerusalém. Segundo interpretações do Evangelho de Lucas, era um nazireu de nascimento. Outros documentos defendem que pertencia à facção nazarita de Israel, integrando-a na puberdade, era considerado, por muitos, um homem consagrado. De acordo com a cronologia neste artigo, João teria nascido no ano 7 a.C.; os historiadores religiosos tendem a aproximar esta data do ano 1º, apontando-a para 2 a.C..
Como era prática ritual entre os judeus, o seu pai Zacarias teria procedido à cerimónia da circuncisão, ao oitavo dia de vida do menino. A sua educação foi grandemente influenciada pelas acções religiosas e pela vida no templo, uma vez que o seu pai era um sacerdote e a sua mãe pertencia a uma sociedade chamada "as filhas de Araão", as quais cumpriam com determinados procedimentos importantes na sociedade religiosa da altura.
Aos 6 anos de idade, de acordo com a educação sistemática judaica, todos os meninos deveriam iniciar a sua aprendizagem "escolar". Em Judá não existia uma escola, pelo que terá sido o seu pai e a sua mãe a ensiná-lo a ler e a escrever, e a instruí-lo nas actividades regulares.
Aos 14 anos há uma mudança no ensino. Os meninos, graduados nas escolas da sinagoga, iniciam um novo ciclo na sua educação. Como não existia uma escola em Judá, os seus pais terão decidido levar João a Engedi (atual Qumram) com o fito de este ser iniciado na educação nazarita.
Engedi era a sede ao sul da irmandade nazarita, situava-se perto do Mar Morto e era liderada por um homem, reconhecido, de nome "Ebner".
João terá efectuado os votos de nazarita que incluíam abster-se de bebidas intoxicantes, o deixar o cabelo crescer, e o não tocar nos mortos. As ofertas que faziam parte do ritual foram entregues em frente ao templo de Jerusalém como caracterizava o ritual.
Segundo o relato bíblico (Mt 3,4), João também trajava veste simples (de pelos de camelo, um cinto de couro em torno de seus lombos) e alimentava-se de "gafanhotos (ou alfarrobas) e mel silvestre" - considerando que o termo "gafanhoto" é referido também como tal planta (Ceratonia siliqua), uma árvore de fruto adocicado comestível, nativa da região mediterrânica, onde provavelmente vivia o personagem bíblico, conhecida ainda como Pão-de-João ou Pão-de-São-João, igueira-de-pitágoras e figueira-do-egipto. Continue lendo...
Segundo a narração do Evangelho de São Lucas, João Batista era filho do sacerdote Zacarias e Isabel, prima de Maria, mãe de Jesus. Foi profeta e é considerado, principalmente pelos cristãos ortodoxos, como o "precursor" do prometido Messias, Jesus Cristo.
A importância do seu nome João advém do seu significado que é "Deus é propício" e apelidaram-no "Baptista" pelo facto de pregar um baptismo de penitência (Lucas 3,3). Baptizou muitos judeus, incluindo Jesus, no rio Jordão, e introduziu o batismo de gentios nos rituais de conversão judaicos, que mais tarde foram adptados pelo cristianismo.
É o único santo cujo nascimento e martírio, em 24 de Junho e em 29 de Agosto respectivamente, são evocados em duas solenidades pelos cristãos.
História e biografia
Infância e educação
João nasceu numa pequena aldeia chamada Aim Karim, a cerca de seis quilômetros lineares de distância a oeste de Jerusalém. Segundo interpretações do Evangelho de Lucas, era um nazireu de nascimento. Outros documentos defendem que pertencia à facção nazarita de Israel, integrando-a na puberdade, era considerado, por muitos, um homem consagrado. De acordo com a cronologia neste artigo, João teria nascido no ano 7 a.C.; os historiadores religiosos tendem a aproximar esta data do ano 1º, apontando-a para 2 a.C..
Como era prática ritual entre os judeus, o seu pai Zacarias teria procedido à cerimónia da circuncisão, ao oitavo dia de vida do menino. A sua educação foi grandemente influenciada pelas acções religiosas e pela vida no templo, uma vez que o seu pai era um sacerdote e a sua mãe pertencia a uma sociedade chamada "as filhas de Araão", as quais cumpriam com determinados procedimentos importantes na sociedade religiosa da altura.
Aos 6 anos de idade, de acordo com a educação sistemática judaica, todos os meninos deveriam iniciar a sua aprendizagem "escolar". Em Judá não existia uma escola, pelo que terá sido o seu pai e a sua mãe a ensiná-lo a ler e a escrever, e a instruí-lo nas actividades regulares.
Aos 14 anos há uma mudança no ensino. Os meninos, graduados nas escolas da sinagoga, iniciam um novo ciclo na sua educação. Como não existia uma escola em Judá, os seus pais terão decidido levar João a Engedi (atual Qumram) com o fito de este ser iniciado na educação nazarita.
Engedi era a sede ao sul da irmandade nazarita, situava-se perto do Mar Morto e era liderada por um homem, reconhecido, de nome "Ebner".
João terá efectuado os votos de nazarita que incluíam abster-se de bebidas intoxicantes, o deixar o cabelo crescer, e o não tocar nos mortos. As ofertas que faziam parte do ritual foram entregues em frente ao templo de Jerusalém como caracterizava o ritual.
Segundo o relato bíblico (Mt 3,4), João também trajava veste simples (de pelos de camelo, um cinto de couro em torno de seus lombos) e alimentava-se de "gafanhotos (ou alfarrobas) e mel silvestre" - considerando que o termo "gafanhoto" é referido também como tal planta (Ceratonia siliqua), uma árvore de fruto adocicado comestível, nativa da região mediterrânica, onde provavelmente vivia o personagem bíblico, conhecida ainda como Pão-de-João ou Pão-de-São-João, igueira-de-pitágoras e figueira-do-egipto. Continue lendo...
sábado, 6 de dezembro de 2014
2º Domingo do Advento - A virtude da humildade.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo Marcos
(Mc 1, 1-8)
(Mc 1, 1-8)
O Evangelho deste Domingo apresenta a figura de São João Batista, que foi o precursor (πρόδρομος) de Nosso Senhor. Como disse o próprio Zacarias: "Serás profeta do Altíssimo, ó menino, pois irás andando à frente do Senhor para aplainar e preparar os seus caminhos, anunciando ao seu povo a salvação, que está na remissão de seus pecados" [1].
É com uma citação do profeta Isaías que São Marcos introduz o seu Evangelho. O "Livro da Consolação" – a segunda parte do livro de Isaías – foi escrito à época do exílio do povo de Israel na Babilônia. Depois de muito advertir e ameaçar os israelitas, Deus começa a consolar o seu povo, agora em cativeiro. Assim começa o capítulo 40: "Consolai o meu povo, consolai-o! – diz o vosso Deus". É deste contexto que vem a frase usada pelo Evangelista: "Esta é a voz daquele que grita no deserto: 'Preparai o caminho do Senhor, endireitai suas estradas!'"
Quem examina, porém, a frase de Marcos e a de Isaías, percebe que há uma diferença no modo como estão construídas. O profeta diz que uma voz grita para que se prepare, no deserto, o caminho do Senhor; no Evangelho, ao contrário, é a voz que clama no deserto. Por que essa mudança de pontuação? Porque São Marcos – assim como sempre fizeram os cristãos – lê o Antigo Testamento à luz do Novo. O sentido literal da passagem de Isaías existe e é importante, mas é preciso entendê-la também e principalmente a partir de Cristo. Assim, preparar "o caminho do Senhor" nada mais é que preparar o caminho de Jesus.
Mas, como fazer isso? O exemplo de São João Batista ilustra bem o que Isaías quer dizer com os verbos aplainar, nivelar e rebaixar, usados na Primeira Leitura [2]. Ele diz: "Depois de mim virá alguém mais forte do que eu. Eu nem sou digno de me abaixar para desamarrar suas sandálias". Para preparar "o caminho do Senhor", é necessária a virtude da humildade. Ao pregar ao povo um batismo de conversão e o arrependimento dos pecados, São João quer que os homens reconheçam a sua miséria, desfaçam-se de seu orgulho e de sua soberba, sejam humildes.
Para entender em que consiste essa virtude, é preciso entender que, no homem, existem apetites naturais, que se encontram desordenados por conta do pecado original. O desejo de comer, por exemplo, pode degenerar em gula; o desejo sexual, em luxúria; e, do mesmo modo, o desejo de glória – porque o ser humano foi feito para a glória do Céu – pode transformar-se no vício da soberba, que é justamente um apetite desordenado da própria excelência. A humildade consiste, pois, em refrear esse apetite e imitar Nosso Senhor que, "existindo em forma divina, não se apegou ao ser igual a Deus, mas despojou-se, assumindo a forma de escravo e tornando-se semelhante ao ser humano" [3]. Não é justamente este o mistério que se celebra no Natal – a saber, o do Verbo que se fez carne, do Deus que se rebaixa, se humilha, para salvar a humanidade? Não foi também este o fato que Simeão considerou "causa de queda" e "sinal de contradição" [4] em Israel?
Para sondar a natureza da humildade, é importante recorrer à definição de Santa Teresa de Ávila, em suas Moradas:
"Certa vez, pensando eu por que Nosso Senhor aprecia tanto a virtude da humildade, deparei logo (a meu ver, sem que eu o considerasse, de modo repentino) com o seguinte: sendo Deus a suma Verdade, e a humildade, andar na verdade, eis a razão da sua importância. E é grandíssima verdade o fato de nada de bom proceder de nós; só o fazem a miséria e a insignificância. E quem não entende isso anda na mentira. Quem mais o compreender mais agradará à suma Verdade, porque anda nela. Praza a Deus, irmãs, dar-nos a graça de nunca abandonar esse conhecimento próprio. Amém." [5]
"Andar na verdade", eis o que é a humildade. Não se trata de inventar algo a respeito de si mesmo, vivendo uma espécie de teatro, mas de reconhecer uma "grandíssima verdade": que nada de bom procede de nós, senão "a miséria e a insignificância".
Santo Tomás de Aquino, ao responder se o homem deve, por humildade, sujeitar-se a todos, ensina coisa semelhante:
"Duas coisas podem ser consideradas no homem: o que é de Deus e o que é do homem. É do homem, certamente, tudo o que é falho e é de Deus tudo o que é de salvação e perfeição, conforme está escrito: 'Tua perdição é obra tua, Israel; tua força é somente minha' (Os 13, 9). Ora, a humildade, como se viu, visa, propriamente, à reverência com que o homem se submete a Deus. E, por isso, todo homem, por aquilo que é seu, deve sujeitar-se ao próximo, quem quer que seja, por causa daquilo que é de Deus nessa pessoa."
(...)
"Se preferimos o que há de divino no próximo ao que há de humano em nós mesmos, não podemos incorrer em falsidades. Por isso, comentando o que diz o Apóstolo: 'Considerai os outros superiores a vós' (Fl 2, 3), diz a Glosa: 'Não devemos entender essas palavras, fingidamente; pelo contrário, pensemos que pode haver no outro um bem oculto que o faz superior a nós, mesmo que o nosso bem, pelo qual nos achamos superiores a ele, não esteja oculto'." [6]
Neste tempo do Advento, sigamos o exemplo de São João Batista e coloquemos em prática a virtude da humildade, consciente de que "Deus resiste aos soberbos, mas concede a graça aos humildes" [7].
Referências
- Lc 1, 76-77
- Cf. Is 40, 3-4
- Fl 2, 6-7
- Lc 2, 34
- Castelo Interior, Sextas Moradas, X, 7
- Suma Teológica, II-II, q. 161, a. 3
- Tg 4, 6; cf. Pr 3, 34
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domingo, 30 de novembro de 2014
1º Domingo do Advento - Convertei-nos, para que sejamos salvos!
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo
Marcos (Mc 13, 33-37)
Diante das infidelidades do povo de Israel, o pedido do profeta Isaías para que Deus "volte atrás" mostra a consciência de que, sem a Sua graça, nada podemos. "Deus é fiel", e é Ele mesmo quem vai garantir, com a Sua graça, que alcancemos a santidade. Para tanto, resta-nos clamar, com o salmista: "Convertei-nos, Senhor, para que sejamos salvos!"
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sexta-feira, 14 de março de 2014
CHAMADA | Não Seja Mau (Vídeo).
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sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Canto do Magnificat - Oração em Latim - São Lucas 1,46-55 (Mp3).
- 46 Magnificat *
anima mea Dominum,
- 47 et exultavit spiritus meus *
in Deo salvatore meo,
- 48 quia respexit humilitatem ancillæ suæ. *
Ecce enim ex hoc beatam me dicent omnes generationes.
- 49 Quia fecit mihi magna, qui potens est, *
et sanctum nomen eius,
- 50 et misericordia eius in progenies et progenies *
timentibus eum.
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Papa: "Todos somos convidados para participar da festa do Senhor. Não nos contentemos em estar somente na lista".
Cidade do Vaticano (RV) - A essência do cristianismo é um convite para a festa. Foi o que afirmou o Papa Francisco na Missa desta manhã, na Casa Santa Marta. O Papa reiterou que a Igreja “não é somente para as pessoas boas”, o convite a fazer parte dela é para todos. E acrescentou, que na festa do Senhor, “participa-se plenamente” e com todos, não se pode fazer seleção. “Que os cristãos – advertiu – não se contentem em estar na lista de convidados”, pois seria “como estar fora da festa”.
“As leituras do dia – disse o Papa no início da homilia – nos mostram a carta de identidade do cristão”, sublinhando a seguir que “antes de tudo, a essência cristã é um convite: somente nos tornamos cristãos se somos convidados”. Trata-se, portanto, de “um convite gratuito” para participar, “que vem de Deus”. Para entrar nesta festa, “não se pode pagar: ou és convidado ou não podes entrar”. Se “na nossa consciência não temos esta certeza de sermos convidados”, então “não entendemos o que é um cristão”:
“As leituras do dia – disse o Papa no início da homilia – nos mostram a carta de identidade do cristão”, sublinhando a seguir que “antes de tudo, a essência cristã é um convite: somente nos tornamos cristãos se somos convidados”. Trata-se, portanto, de “um convite gratuito” para participar, “que vem de Deus”. Para entrar nesta festa, “não se pode pagar: ou és convidado ou não podes entrar”. Se “na nossa consciência não temos esta certeza de sermos convidados”, então “não entendemos o que é um cristão”:
sábado, 26 de outubro de 2013
Reflexão sobre a liturgia deste XXX Domingo do Tempo Comum (Mp3).
Cidade do Vaticano (RV) - A parábola que o Senhor nos relata neste domingo fala de dois homens que vão rezar no Templo de Jerusalém. Os dois são filhos de Deus e os dois sentiram um apelo à oração, por isso podemos dizer que foram chamados a se encontrar com Ele.
Mas quem são esses homens? Um é fariseu, pessoa voltada ao cumprimento da Lei, a fazer um enorme esforço para sempre estar de acordo com o que Deus pedia. O outro, um publicano, alguém pertencente a um grupo de má fama, um homem de má fama.
sábado, 13 de julho de 2013
Reflexão para o XV domingo do Tempo Comum (Mp3).
Cidade do Vaticano (RV) - (Clique aqui e baixe o Mp3) Somos todos irmãos e ninguém discute isso. Nossa fraternidade começa desde nossa criação pelas mãos de Deus. Todos nós seres humanos fomos feitos por Deus à sua imagem e semelhança, temos origem no mesmo Autor, no mesmo Pai.
Acontece que Deus também criou os animais e toda a natureza, por isso São Francisco de Assis chamava a tudo isso de irmão – irmão sol, irmã chuva, irmão lobo – e até situações difíceis como pobreza, morte. O Pobrezinho de Assis tinha a dimensão cosmológica e se sentia mais um em meio a toda a natureza. Com o lobo de Gúbio ele chegou a conversar e mudar seu instinto predador.
Acontece que Deus também criou os animais e toda a natureza, por isso São Francisco de Assis chamava a tudo isso de irmão – irmão sol, irmã chuva, irmão lobo – e até situações difíceis como pobreza, morte. O Pobrezinho de Assis tinha a dimensão cosmológica e se sentia mais um em meio a toda a natureza. Com o lobo de Gúbio ele chegou a conversar e mudar seu instinto predador.
sexta-feira, 28 de junho de 2013
O Melhor do Canto Gregoriano.
MOTU PROPRIO
TRA LE SOLLICITUDEDO SUMO PONTÍFICE
TRA LE SOLLICITUDEDO SUMO PONTÍFICE
PIO X
SOBRE A MÚSICA SACRA
SOBRE A MÚSICA SACRA
INTRODUÇÃO
Entre os cuidados do ofício pastoral, não somente desta Suprema Cátedra, que por imperscrutável disposição da Providência, ainda que indigno, ocupamos, mas também de todas as Igrejas particulares, é, sem dúvida, um dos principais o de manter e promover o decoro da Casa de Deus, onde se celebram os augustos mistérios da religião e o povo cristão se reúne, para receber a graça dos Sacramentos, assistir ao Santo Sacrifício do altar, adorar o augustíssimo Sacramento do Corpo do Senhor e unir-se à oração comum da Igreja na celebração pública e solene dos ofícios litúrgicos.
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Papa Bento XVI e a Liturgia.
Hoje gostaria de deixar para vocês meditarem, um trecho de um texto que faz parte da "Introdução ao Espírito da Liturgia", escrito pelo então Papa Bento XVI, quando este ainda era Cardeal. Segue o texto: "É totalmente absurdo, na tentativa de tornar a Liturgia 'mais atraente', recorrer a espetáculos de pantomimas de dança, possivelmente com grupos profissionais, que muitas vezes, terminam em aplausos. Sempre que haja aplausos pelos aspectos humanos na Liturgia, é sinal de que a sua natureza se perdeu inteiramente, tendo sido substituída por diversão de gênero religioso." (Cardeal Joseph Ratzinger, Introdução ao Espírito da Liturgia)
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Abaixo-assinado Pela permanência do Mosteiro Carmelita Tradicional em Atibaia e em favor do Frei Tiago de São José.
Em face à expulsão do Mosteiro Carmelita Tradicional de Atibaia-SP e do Pe. Christian Augusto Spinola Montandon, conhecido como Frei Tiago de São José, em 20 de Novembro de 2012, por razões "obscuras" por parte de sua Excelência Dom Sérgio Aparecido Colombo, Bispo de Bragança Paulista, pedimos a revogação da atitude tomada e a conseqüente autorização da permanência do Mosteiro e do Frei, sem alterações sobre o modo como ele funcionou durante os últimos anos.
Os signatários
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sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Frank Matos - Dia de Finados (Liturgia diária).
O Dia de Finados não é um dia de tristeza, como o é para aqueles que não tem fé e nem esperança, mas é um dia de saudosa recordação (e por que não saudade?), confortada pela fé que nos garante que nosso relacionamento com as almas dos falecidos não está interrompido pela morte, mas é sempre vivo e presente através da oração.
Jó pediu: "”Gostaria que minhas palavras fossem escritas e gravadas numa inscrição com ponteiro de ferro e com chumbo, cravadas na rocha para sempre! Eu sei que o meu redentor está vivo e que, por último, se levantará sobre o pó; e depois que tiverem destruído esta minha pele, na minha carne, verei a Deus. Eu mesmo o verei, meus olhos o contemplarão, e não os olhos de outros” (Jó 19, 1.23-27). São Paulo nos lembrou que a morte não é o fim de tudo, pois disse: "Irmãos: Nós somos cidadãos do céu. De lá aguardamos o nosso Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Ele transformará [no dia da ressurreição dos mortos] o nosso corpo humilhado e o tornará semelhante ao seu corpo glorioso, com o poder que tem de sujeitar a si todas a coisas" (Filipenses 3,20-21). O Salmo 26 diz que "O Senhor é minha luz e salvação" e, se Ele é a minha luz e salvação, "de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu tremerei?" Ninguém e a nada!
No Evangelho de São João 11,17-27 está escrito: "À chegada de Jesus, já havia quatro dias que Lázaro estava no sepulcro. Ora, Betânia distava de Jerusalém cerca de quinze estádios. Muitos judeus tinham vindo a Marta e a Maria, para lhes apresentar condolências pela morte de seu irmão. Mal soube Marta da vinda de Jesus, saiu-lhe ao encontro. Maria, porém, estava sentada em casa. Marta disse a Jesus: Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido! Mas sei também, agora, que tudo o que pedires a Deus, Deus to concederá. Disse-lhe Jesus: Teu irmão ressurgirá. Respondeu-lhe Marta: Sei que há de ressurgir na ressurreição no último dia. Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá. Crês nisto? Respondeu ela: Sim, Senhor. Eu creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, aquele que devia vir ao mundo".
É com estas Palavras do Senhor Jesus irmãos e irmãs, que termino este post, tenhamos fé e, esperança com oração. Assim seja.
Frank Matos
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quinta-feira, 1 de novembro de 2012
A resposta cristã ao secularismo.
“A VIDA ETERNA QUE A VÓS ANUNCIAMOS” (1 Jo 1,2).
1. Secularização e secularismo
Nesta meditação, veremos o segundo obstáculo que a evangelização no mundo ocidental moderno encontra: a secularização. No Motu Proprio com o qual o Papa criou o Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, é dito que este “está a serviço das Igrejas particulares, especialmente naqueles territórios de antiga tradição cristã onde se manifesta mais claramente o fenômeno da secularização”.
A secularização é um fenômeno complexo e ambivalente. Pode significar a autonomia das realidades terrenas e a separação entre o reino de Deus e o reino de César e, neste sentido, não só não é contra o Evangelho, mas encontra nele uma de suas raízes profundas. Pode, no entanto, indicar também todo um conjunto de atitudes contrárias à religião e à fé, pelo qual é preferível usar o termo secularismo. O secularismo está para secularização assim como o cientificismo para a ciência e o racionalismo à racionalidade.
Cuidando dos obstáculos ou desafios que a fé encontra no mundo moderno, referimo-nos exclusivamente a este sentido negativo da secularização. Mesmo assim delimitada, no entanto, a secularização tem muitas faces, dependendo dos campos em que se manifesta: a teologia, ciência, ética, a hermenêutica bíblica, a cultura em geral, a vida cotidiana. Nesta meditação, tomo o termo em seu primordial. A secularização, como o secularismo, na verdade, derivam da palavra saeculum, que no uso comum termina por indicar o tempo presente (aeon atual, segundo a Bíblia), por oposição à eternidade (aeon futuro, “séculos dos séculos”, da Bíblia. NT: um período de tempo extremamente longo e indefinido). Nesse sentido, o secularismo é sinônimo de temporalidade, de redução do real somente à dimensão terrena.
A queda do horizonte da eternidade ou da vida eterna tem, sobre a fé cristã, o mesmo efeito que a areia jogada sobre uma chama: a sufoca, a apaga. A crença na vida eterna é uma das condições de possibilidade da evangelização. “Se é só para esta vida que pusemos a nossa esperança em Cristo, somos, dentre todos os homens, os mais dignos de compaixão”. (1 Coríntios 15,19).
Solenidade de Todos os Santos.
SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS
1 de Novembro de 2005
RITOS INICIAIS
CÂNTICO DE ENTRADA: OS SANTOS RESPLANDECEM COMO LUZ, J. Santos, NRMS 63
ANTÍFONA DE ENTRADA: Exultemos de alegria no Senhor, celebrando este dia de festa em honra de Todos os Santos. Nesta solenidade alegram-se os Anjos e cantam louvores ao Filho de Deus.
Diz-se o Glória
Introdução ao espírito da Celebração
«Os Santos, tendo atingido pela multiforme graça de Deus a perfeição e alcançado a salvação eterna, cantam hoje a Deus no Céu, o louvor perfeito e intercedem por nós.
A Igreja proclama o mistério pascal realizado na paixão e glorificação deles com Cristo propõe aos fiéis os seus exemplos, que conduzem os homens ao Pai por Cristo; e implora, pelos seus méritos, as bênçãos de Deus.
Segundo a sua tradição, a Igreja venera os Santos e as suas relíquias autênticas, bem como as suas imagens. É que as festas dos Santos proclamam as grandes obras de Cristo nos Seus servos e oferecem aos fiéis os bons exemplos a imitar» (Constituição Litúrgica, 104.111).
ORAÇÃO COLECTA: Deus eterno e omnipotente, que nos concedeis a graça de honrar numa única solenidade os méritos de Todos os Santos, dignai-Vos derramar sobre nós, em atenção a tão numerosos intercessores, a desejada abundância da vossa misericórdia. Por Nosso Senhor...
LITURGIA DA PALAVRA
Primeira Leitura
Monição: Numa visão misteriosa, tida em Patmos, João contemplou a multidão inumerável dos eleitos, provenientes de Israel e de todos os povos da terra, marcados com a Cruz e purificados pelo Sangue do Cordeiro.
O Apóstolo antevê o novo povo de Deus, a Igreja, reunido em torno de Deus, na totalidade de seus filhos. Mas essa Igreja, reunida de todos os lugares, vai ainda hoje a caminho, dirigindo-se entre tribulações, para a liturgia celeste.
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Como foi o III Encontro Summorum Pontificum em Belém do Pará.
De 23 a 25 de agosto, realizou-se o III Encontro Summorum Pontificum da diocese de Belém do Pará.
S.Excia. o Arcebispo de Belém Dom Alberto Taveira pronunciou uma palestra na manhã de sábado dia 25 de agosto.
Dom Athanasius Schneider, bispo auxiliar de Astana, no Casaquistão e grande missionário da renovação litúrgica desejada por Bento XVI foi o convidado de honra.
terça-feira, 19 de junho de 2012
Papa Bento XVI, sobre a reforma litúrgica conciliar: Houve muitos equívocos e irregularidades.
“Com base numa apreciação cada vez mais profunda das fontes da Liturgia, o Concílio promoveu a participação plena e ativa dos fiéis no Sacrifício Eucarístico. Hoje, olhando os desejos então expressos pelos Padres Conciliares sobre a renovação litúrgica à luz da experiência da Igreja universal no período transcorrido, é claro que uma grande parte foi alcançada; mas vê-se igualmente que houve muitos equívocos e irregularidades. A renovação das formas externas, desejada pelos Padres Conciliares, visava tornar mais fácil a penetração na profundidade íntima do mistério; o seu verdadeiro objetivo era levar as pessoas a um encontro pessoal com o Senhor presente na Eucaristia, e portanto com o Deus vivo, de modo que, através deste contato com o amor de Cristo, o amor mútuo dos seus irmãos e irmãs também pudesse crescer. Todavia, não raro, a revisão das formas litúrgicas manteve-se a um nível exterior e a ‘participação ativa’ foi confundida com o agitar-se externamente. Por isso, ainda há muito a fazer na senda duma real renovação litúrgica. Num mundo em mudança, obcecado cada vez mais com as coisas materiais, precisamos de aprender a reconhecer de novo a presença misteriosa do Senhor Ressuscitado, o único que pode dar respiração e profundidade à nossa vida.”
“A Eucaristia é o culto da Igreja inteira, mas requer também pleno empenho de cada cristão na missão da Igreja; encerra um apelo a sermos o povo santo de Deus, mas chama também cada um à santidade individual; deve ser celebrada com grande alegria e simplicidade, mas também de forma quanto possível digna e reverente; convida-nos a arrepender dos nossos pecados, mas também a perdoar aos nossos irmãos e irmãs; une-nos a todos no Espírito, mas também nos ordena, no mesmo Espírito, de levar a boa nova da salvação aos outros.”
“A Eucaristia é o culto da Igreja inteira, mas requer também pleno empenho de cada cristão na missão da Igreja; encerra um apelo a sermos o povo santo de Deus, mas chama também cada um à santidade individual; deve ser celebrada com grande alegria e simplicidade, mas também de forma quanto possível digna e reverente; convida-nos a arrepender dos nossos pecados, mas também a perdoar aos nossos irmãos e irmãs; une-nos a todos no Espírito, mas também nos ordena, no mesmo Espírito, de levar a boa nova da salvação aos outros.”
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