La Paz (RV) – O Papa discursou à sociedade civil boliviana na Catedral de La Paz no início da noite desta quarta-feira (08/07). Retomando diversos pontos da sua recente encíclica, Francisco convidou os presentes a refletirem sobre uma ecologia integral que considere o homem e a natureza numa relação plena e recíproca. Sobre a questão de uma saída para o mar para o território boliviano, o Papa pediu diálogo: “Devemos construir pontes, em vez de erguer muros”, defendeu o Pontífice.
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quinta-feira, 9 de julho de 2015
sexta-feira, 26 de junho de 2015
Papa Francisco: Igreja é ponte que constrói a comunhão (Áudio/Vídeo).
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Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco recebeu na manhã desta quinta-feira (25/06), na Sala do Consistório, no Vaticano, cerca de cinquenta membros da comunidade da Pontifícia Academia Eclesiástica que concluíram um ano de estudos e vida comunitária. A Pontifícia Academia Eclesiástica é a escola de formação diplomática do Vaticano.
quinta-feira, 18 de junho de 2015
Carta Encíclica Laudato Si, do Santo Padre Francisco (Sobre o cuidado da casa comum).
Foi oficialmente lançada nesta quinta-feira, 18, a nova encíclica do Papa Francisco, “Laudato Si, sobre o cuidado da casa comum”. O título, que significa “Louvado Seja”, remete ao ‘Cântico das Criaturas’ de São Francisco de Assis, religioso que inspirou o Pontífice na escolha do seu nome.
A apresentação do texto foi feita durante coletiva na sala de Imprensa da Santa Sé, da qual participaram o Presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, Cardeal Peter Kodwo Appiah Turkson, o Metropolita de Pérgamo, John Zizioulas, representando o Patriarcado Ecumênico e da Igreja Ortodoxa; e o fundador e diretor do Potsdam Institute for Climate Impact Research, professor John Schellnhuber.
A encíclica, como disse o Papa Francisco no Angelus de domingo, 14, é direcionada a todos e aborda questões relacionadas ao cuidado com a criação.
O documento é dividido em seis capítulos e possui 192 páginas. Está disponível em italiano, francês, inglês, alemão, polonês, árabe, espanhol e português.
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A apresentação do texto foi feita durante coletiva na sala de Imprensa da Santa Sé, da qual participaram o Presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, Cardeal Peter Kodwo Appiah Turkson, o Metropolita de Pérgamo, John Zizioulas, representando o Patriarcado Ecumênico e da Igreja Ortodoxa; e o fundador e diretor do Potsdam Institute for Climate Impact Research, professor John Schellnhuber.
A encíclica, como disse o Papa Francisco no Angelus de domingo, 14, é direcionada a todos e aborda questões relacionadas ao cuidado com a criação.
O documento é dividido em seis capítulos e possui 192 páginas. Está disponível em italiano, francês, inglês, alemão, polonês, árabe, espanhol e português.
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sábado, 13 de julho de 2013
Editorial: Fim da indiferença (Mp3).
Cidade do Vaticano (RV) - (Clique aqui e baixe o Mp3) Não ser somente um símbolo mas um sinal que indica uma estrada a ser percorrida. O Papa Francisco na última segunda-feira, visitando Lampedusa – ilha situada no extremo-sul da Itália – sacudiu mais uma vez a consciência de todos aqueles que ainda viram o rosto para o outro lado diante das dificuldades do irmão necessitado. Francisco fez um veemente e forte apelo para acabar com a indiferença diante de tantos irmãos que sofrem.
Lampedusa, para melhor nos situarmos, é conhecida como a ilha da esperança para milhares de imigrados africanos que atravessam o Mediterrâneo em busca de um futuro melhor. A chegada desses homens, mulheres e crianças à ilha, à ilha do sonho, do paraíso, da porta de entrada da Europa é precedida por uma viagem longa, desumana, terrível, durante a qual muitos perdem suas vidas: no olhar perdido dos que sobrevivem a essa odisséia sem fim, a recordação da morte de tantos parentes e amigos que não conseguiram atravessar o mar. Em seus corações, a dor por aquilo que deixaram para trás e a esperança por aquilo que virá.
Lampedusa, para melhor nos situarmos, é conhecida como a ilha da esperança para milhares de imigrados africanos que atravessam o Mediterrâneo em busca de um futuro melhor. A chegada desses homens, mulheres e crianças à ilha, à ilha do sonho, do paraíso, da porta de entrada da Europa é precedida por uma viagem longa, desumana, terrível, durante a qual muitos perdem suas vidas: no olhar perdido dos que sobrevivem a essa odisséia sem fim, a recordação da morte de tantos parentes e amigos que não conseguiram atravessar o mar. Em seus corações, a dor por aquilo que deixaram para trás e a esperança por aquilo que virá.
sexta-feira, 28 de junho de 2013
"A unidade entre os cristãos é dom de Deus, mas devemos cultivar o terreno", afirma o Papa.
Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco recebeu na manhã desta sexta-feira, em audiência, a delegação do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla. Desde 1969, os ortodoxos vêm ao Vaticano para a festa de São Pedro e São Paulo, padroeiros da Igreja de Roma, e uma delegação católica participa da festa de Santo André, padroeiro da Igreja de Constantinopla.
Em seu discurso, o Pontífice recordou que a busca da unidade entre os cristãos é uma urgência à qual, hoje mais do que nunca, não podemos nos subtrair. “No nosso mundo sedento de verdade, amor, esperança, paz e unidade, é importante para o nosso próprio testemunho poder finalmente anunciar a uma só voz a boa nova do Evangelho e celebrar juntos os Mistérios Divinos da vida nova em Cristo! Nós sabemos bem que a unidade é primariamente um dom de Deus para o qual devemos rezar incessantemente, mas a todos nós cabe a tarefa de preparar as condições, de cultivar o terreno do coração, para que esta graça extraordinária seja acolhida.”
Em seu discurso, o Pontífice recordou que a busca da unidade entre os cristãos é uma urgência à qual, hoje mais do que nunca, não podemos nos subtrair. “No nosso mundo sedento de verdade, amor, esperança, paz e unidade, é importante para o nosso próprio testemunho poder finalmente anunciar a uma só voz a boa nova do Evangelho e celebrar juntos os Mistérios Divinos da vida nova em Cristo! Nós sabemos bem que a unidade é primariamente um dom de Deus para o qual devemos rezar incessantemente, mas a todos nós cabe a tarefa de preparar as condições, de cultivar o terreno do coração, para que esta graça extraordinária seja acolhida.”
sábado, 8 de junho de 2013
Papa ao Presidente Napolitano: Defender e promover a liberdade religiosa para todos.
"A sua visita, Sr. Presidente, se insere numa história de longas relações e mais uma vez confirma, depois de eventos também conturbados e dolorosos, a normalidade e a excelência das relações entre Itália e Santa Sé. Estas relações se desenvolveram especialmente depois da Conciliação e a inserção dos Pactos Lateranenses na Constituição italiana, portanto, numa nova ótica, depois do Concílio Ecumênico Vaticano II e do Acordo de Revisão da Concordata", disse o Santo Padre ao Presidente Napolitano.
"Na Itália, a colaboração entre Estado e Igreja, sempre voltada para o interesse do povo e da sociedade, se realiza na relação cotidiana entre os órgãos públicos e da comunidade católica, representada pelos bispos e seus organismos, de uma forma muito especial pelo Bispo de Roma. Assim, esta primeira visita do Presidente ao Papa, depois de sua participação na missa de início do ministério petrino, pode ser expressa de forma eficaz com a imagem das duas colinas, o Quirinal e o Vaticano que se olham com estima e simpatia", disse o pontífice.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
"Crescer na unidade, crescer na comunhão", Dom Teodoro Mendes.
Fomentar, fortalecer e promover o diálogo entre as diversas Religiões e denominações religiosas. Esse é um dos principais objetivos da nova Pastoral da Arquidiocese de Belém. A Pastoral Ecumênica foi lançada na última sexta-feira, 17, às 15 horas, durante coletiva de imprensa realizada pelo Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belém, Dom Teodoro Mendes, na Cúria Metropolitana de Belém. A criação oficial aconteceu ontem, 19, às 19 horas, durante missa, na Igreja da Santíssima Trindade. “Com esta Pastoral, nós pretendemos desenvolver trabalhos de formação e capacitação de pessoas para que a Pastoral seja mais conhecida e, como consequência, assumida por todos”, explicou o Bispo Auxiliar durante coletiva. Para ele, o principal desafio da Pastoral é “a divisão. É um escândalo que a Igreja de Cristo esteja dividida. O lema do ecumenismo reflete justamente sobre isso: crescer para desaparecer, mas crescer na unidade, crescer na comunhão”, completou.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Sambódromo recebe as bênçãos do Arcebispo do Rio de Janeiro e os passes da umbanda: é preciso valorizar a “cultura popular”.
Exortações sobre os divertimentos perigosos, fuga das ocasiões de pecado, especialmente a lascívia, a pornografia, a imodéstia no vestir, as drogas, as falsas religiões e a negação da fé católica presentes nas letras de tantos sambas enredo? Que nada! A ordem do dia é valorizar a cultura popular! São Pio X, rogai por nós!
Arcebispo do Rio de Janeiro envia comitiva de três padres para abençoar o Carnaval do Rio.
Novo Sambódromo é inaugurado com oração.
Durante a cerimônia de inauguração, o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), Jorge Castanheira, pediu que São Sebastião, padroeiro da cidade, proteja a todos e desejou um feliz Carnaval.
Componentes e baianas de diversas escolas de samba se reuniram para a lavagem da pista, e também para um momento de oração com o Cônego Marcos William.
Segundo o Cônego, a Arquidiocese do Rio esteve presente para sublinhar o samba como manifestação popular. Logo depois, pediu a todos que dessem as mãos e rezassem um Pai Nosso. Sambistas e foliões, em silêncio, se uniram na oração e, na sequência, o ator Milton Gonçalves leu uma poesia para homenagear todas as escolas de samba do Grupo Especial, o prefeito Eduardo Paes e o arquiteto Oscar Niemeyer, presentes à cerimônia.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
A renovação da fé é prioritária para a Igreja. Também no caminho ecuménico, a fé deve estar no centro: Bento XVI à plenária da Congregação da Doutrina da Fé (27/01/2012).
A prioridade da renovação da fé e a centralidade desta no caminho ecuménico – sublinhadas pelo Papa, ao receber os participantes na assembleia da Congregação para a Doutrina da Fé. Congratulando-se com a colaboração em curso entre esta Congregação e o novo Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização na preparação do Ano da Fé, Bento XVI recordou que se trata de um momento propício para propor de novo a todos o dom da fé em Cristo, o ensinamento do Concílio Vaticano II e a síntese doutrinal oferecida pelo Catecismo da Igreja Católica. Uma iniciativa especialmente importante no momento em que, “em vastas zonas da terra a fé corre o risco de se extinguir como uma chama que já não é alimentada”. “Estamos perante um profunda crise de fé, uma perda do sentido religioso que constitui um grande desafio para a Igreja de hoje. A renovação da fé deve portanto ser a prioridade no empenho de toda a Igreja, nos nossos dias.
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Depois de anos de discórdia, judeus e católicos se unem pela vida.
Nesta terça-feira, 17, diversas dioceses italianas realizam um dia especial de encontros para promover o diálogo entre católicos e judeus. Nascida em 1990, a iniciativa é da Conferência Episcopal Italiana. Para o presidente emérito da Assembleia Rabina Italiana, rabino Giuseppe Laras, esta iniciativa busca tornar o diálogo mais simples, mas não menos importante.
Ele destaca que estes encontros entre judeus e católicos refletem, sobretudo, questões que ambos enfrentam juntos, como a promoção da paz, da compreensão recíproca, depois de 2000 anos de incompreensão e tantas coisas negativas.
“Por isso é uma data que o mundo católico tem muita atenção, como também o mundo judeu, porque na medida em que este diálogo se reforça e se estende, se enfraquece o risco de anti-semitismo”, destaca o rabino.
O tema deste ano é “não matarás”. O presidente emérito da Assembleia Rabina Italiana conta que alguns anos atrás se encontrou com o presidente da Conferência Episcopal Italiana e concordaram que os temas desses encontros anuais seguiriam os 10 Mandamentos.
“O imperativo a ‘não matar’ e um imperativo que vai além do pertencimento a uma ou outra religião. É muito importante para o homem o respeito a vida humana, honrar a sacralidade da vida humana. Por tanto, este é um tema bem colocado em nosso tempo, pois em todo mundo a vida humana é muitas vezes negligenciada e violada”, ressalta.
Em entrevista também à Rádio Vaticano, o presidente da Comissão para o Ecumenismo e Diálogo inter-religioso da Itália, Dom Mansueto Bianchi, que o diálogo entre judeus e católicos requer empenho de ambas as partes para que as distonias sejam superadas. Para ele, o mais importante é levar em frente este diálogo construido ao longo dos anos.
Ele destaca que estes encontros entre judeus e católicos refletem, sobretudo, questões que ambos enfrentam juntos, como a promoção da paz, da compreensão recíproca, depois de 2000 anos de incompreensão e tantas coisas negativas.
“Por isso é uma data que o mundo católico tem muita atenção, como também o mundo judeu, porque na medida em que este diálogo se reforça e se estende, se enfraquece o risco de anti-semitismo”, destaca o rabino.
O tema deste ano é “não matarás”. O presidente emérito da Assembleia Rabina Italiana conta que alguns anos atrás se encontrou com o presidente da Conferência Episcopal Italiana e concordaram que os temas desses encontros anuais seguiriam os 10 Mandamentos.
“O imperativo a ‘não matar’ e um imperativo que vai além do pertencimento a uma ou outra religião. É muito importante para o homem o respeito a vida humana, honrar a sacralidade da vida humana. Por tanto, este é um tema bem colocado em nosso tempo, pois em todo mundo a vida humana é muitas vezes negligenciada e violada”, ressalta.
Em entrevista também à Rádio Vaticano, o presidente da Comissão para o Ecumenismo e Diálogo inter-religioso da Itália, Dom Mansueto Bianchi, que o diálogo entre judeus e católicos requer empenho de ambas as partes para que as distonias sejam superadas. Para ele, o mais importante é levar em frente este diálogo construido ao longo dos anos.
domingo, 6 de novembro de 2011
Sacerdote denuncia o perigo da religião universal proposta pela ONU.
O sacerdote, jornalista e doutor em Teologia pela Universidade de Navarra (Espanha), monsenhor Juan Claudio Sanahuja, denunciou como a ONU e outras entidades buscam estrategicamente influenciar os países com políticas anti-vida e a proposta de uma religião universal no congresso pró-vida da Human Life International em São Paulo.
Segundo o sacerdote que também é membro da Pontifícia Academia para a Vida, existe uma nova guerra fria – existe um projeto de poder global- evidente em documentos da Organização das Nações Unidas (ONU) e em pronunciamentos e ações de chefes de Estado em todo o mundo.
“Hoje, se fala do politicamente correto, um pensamento único comum às pessoas de muitas nações. Esse projeto é um conjunto de medidas para implementar um conjunto de regras de como pensar, do que falar e fazer”, advertiu o sacerdote.
Falando concretamente sobre o papel da ONU para influenciar com políticas anti-vida as constituições das nações no mundo inteiro, Mons. Sanahuja explicou em diálogo com a ACI Digital, que “a ONU tem há muito tempo um projeto de poder global”.
“Em grande parte esta onda da cultura da morte vem motorizada pelos desejos dos países do norte de ter grandes reservas de matérias primas e minerais nos territórios países do sul que alimente os opulentos padrões de consumo dos países do norte. (...) Na raiz está isto: o desejo egoísta de domínio , simplesmente, para ter nos países do sul um enorme armazém... que cubra os padrões de consumo dos países do norte.
“Por isso o interesse da ONU de controlar a população mundial, impor a anticoncepção, impor o aborto, impor reformas até mesmo nos códigos éticos das religiões”, afirmou.
Seguindo o diálogo com a nossa agência, Mons. Sanahuja falou que a religião universal, “também pode ser conhecida como novo código ético universal” e que esta vem infiltrando-se nas demais religiões.
“Este código vem marcado pelo desejo dos organismos internacionais da ONU, por exemplo, também de alguns países centrais de mudar as convicções religiosas dos povos, para que seu plano de anticoncepção, de aborto, que eles mesmos chamam de re-engenharia social, seja aceito pelos países menos desenvolvidos”, sublinhou.
Este código ético segundo o Monsenhor “impõe valores relativos”. “Como dizia João Paulo II: o relativismo se converte em um totalitarismo, o relativismo unido à democracia se converte em um totalitarismo visível ou encoberto”.
“Pretende-se substituir as verdades imutáveis da lei natural, da religião cristã, ou das que eles chamam de religiões abraâmicas, por valores relativos de modo que tudo o que for afirmado como um valor imutável, como por exemplo o valor de toda vida humana, na condição que for, ou que o matrimônio só ocorre na união entre homem e mulher, tudo o que for afirmado assim, para eles é totalitarismo e altera a paz social”.
“Portanto isso dá pé a esta nova ordem mundial, para perseguir (se considera necessário) a Igreja e a todos os que tenham convicções imutáveis”, acrescentou.
Em seguida, o sacerdote explicou que a nova religião universal é “este novo código ético que querem impor-nos através da re-interpreação dos direitos humanos” e citou, por exemplo, a ideologia de gênero, como uma das novas manifestações deste código que organismos internacionais querem impor.
Como ícone desta religião universal o sacerdote citou a carta da terra, um documento “nasceu da sociedade civil mundial, envolveu em sua elaboração a mais de cem mil pessoas de 46 países, e já foi assumida em 2003 pela UNESCO ‘como instrumento educativo e uma referência ética para o desenvolvimento sustentável’. Participaram ativamente em sua concepção Mikhail Gorbachev, Maurice Strong e Steven Rockfeller, entre outros.
O autor brasileiro e um dos maiores impulsores da teologia marxista da libertação, Leonardo Boff, defendeu a carta da terra em certa ocasião na Assembleia das Nações Unidas afirmando que “a Terra é a Mãe Universal; a Terra mesma está viva (...). Antigamente era a Mãe Fecunda, para isso surgiu a Carta da Terra, que já foi reconhecida pela UNESCO como instrumento educativo. A Carta da Terra apresenta pautas para salvá-la, olhando para com ela com compreensão, e amor".
"O necessário é a espiritualidade, e não os credos e as doutrinas", afirmou também Boff.
Diante disto o sacerdote denunciou a que a estratégia da ONU e dos organismos que a promovem é que esta “nova religião universal, sem dogmas”; se infiltre nas demais religiões.
Diante deste amplo panorama, Mons. Juan Claudio Sanahuja destacou que é preciso resgatar “a familia humana fundada no matrimônio entre um homem e uma mulher, a defesa da vida humana desde sua concepção até o seu fim natural e os direitos dos pais à educação dos filhos”.
Fonte: ACI
Segundo o sacerdote que também é membro da Pontifícia Academia para a Vida, existe uma nova guerra fria – existe um projeto de poder global- evidente em documentos da Organização das Nações Unidas (ONU) e em pronunciamentos e ações de chefes de Estado em todo o mundo.
“Hoje, se fala do politicamente correto, um pensamento único comum às pessoas de muitas nações. Esse projeto é um conjunto de medidas para implementar um conjunto de regras de como pensar, do que falar e fazer”, advertiu o sacerdote.
Falando concretamente sobre o papel da ONU para influenciar com políticas anti-vida as constituições das nações no mundo inteiro, Mons. Sanahuja explicou em diálogo com a ACI Digital, que “a ONU tem há muito tempo um projeto de poder global”.
“Em grande parte esta onda da cultura da morte vem motorizada pelos desejos dos países do norte de ter grandes reservas de matérias primas e minerais nos territórios países do sul que alimente os opulentos padrões de consumo dos países do norte. (...) Na raiz está isto: o desejo egoísta de domínio , simplesmente, para ter nos países do sul um enorme armazém... que cubra os padrões de consumo dos países do norte.
“Por isso o interesse da ONU de controlar a população mundial, impor a anticoncepção, impor o aborto, impor reformas até mesmo nos códigos éticos das religiões”, afirmou.
Seguindo o diálogo com a nossa agência, Mons. Sanahuja falou que a religião universal, “também pode ser conhecida como novo código ético universal” e que esta vem infiltrando-se nas demais religiões.
“Este código vem marcado pelo desejo dos organismos internacionais da ONU, por exemplo, também de alguns países centrais de mudar as convicções religiosas dos povos, para que seu plano de anticoncepção, de aborto, que eles mesmos chamam de re-engenharia social, seja aceito pelos países menos desenvolvidos”, sublinhou.
Este código ético segundo o Monsenhor “impõe valores relativos”. “Como dizia João Paulo II: o relativismo se converte em um totalitarismo, o relativismo unido à democracia se converte em um totalitarismo visível ou encoberto”.
“Pretende-se substituir as verdades imutáveis da lei natural, da religião cristã, ou das que eles chamam de religiões abraâmicas, por valores relativos de modo que tudo o que for afirmado como um valor imutável, como por exemplo o valor de toda vida humana, na condição que for, ou que o matrimônio só ocorre na união entre homem e mulher, tudo o que for afirmado assim, para eles é totalitarismo e altera a paz social”.
“Portanto isso dá pé a esta nova ordem mundial, para perseguir (se considera necessário) a Igreja e a todos os que tenham convicções imutáveis”, acrescentou.
Em seguida, o sacerdote explicou que a nova religião universal é “este novo código ético que querem impor-nos através da re-interpreação dos direitos humanos” e citou, por exemplo, a ideologia de gênero, como uma das novas manifestações deste código que organismos internacionais querem impor.
Como ícone desta religião universal o sacerdote citou a carta da terra, um documento “nasceu da sociedade civil mundial, envolveu em sua elaboração a mais de cem mil pessoas de 46 países, e já foi assumida em 2003 pela UNESCO ‘como instrumento educativo e uma referência ética para o desenvolvimento sustentável’. Participaram ativamente em sua concepção Mikhail Gorbachev, Maurice Strong e Steven Rockfeller, entre outros.
O autor brasileiro e um dos maiores impulsores da teologia marxista da libertação, Leonardo Boff, defendeu a carta da terra em certa ocasião na Assembleia das Nações Unidas afirmando que “a Terra é a Mãe Universal; a Terra mesma está viva (...). Antigamente era a Mãe Fecunda, para isso surgiu a Carta da Terra, que já foi reconhecida pela UNESCO como instrumento educativo. A Carta da Terra apresenta pautas para salvá-la, olhando para com ela com compreensão, e amor".
"O necessário é a espiritualidade, e não os credos e as doutrinas", afirmou também Boff.
Diante disto o sacerdote denunciou a que a estratégia da ONU e dos organismos que a promovem é que esta “nova religião universal, sem dogmas”; se infiltre nas demais religiões.
Diante deste amplo panorama, Mons. Juan Claudio Sanahuja destacou que é preciso resgatar “a familia humana fundada no matrimônio entre um homem e uma mulher, a defesa da vida humana desde sua concepção até o seu fim natural e os direitos dos pais à educação dos filhos”.
Fonte: ACI
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Notícias dos mundanos: Os hereges únidos numa só "fé".
O sucesso do padre-cantor Fábio de Melo, o artista
que mais vende discos no país atualmente, reafirma
a força da música religiosa – católica e evangélica.
Um mercado que não conhece crise!
que mais vende discos no país atualmente, reafirma
a força da música religiosa – católica e evangélica.
Um mercado que não conhece crise!
Marcelo Marthe e Sérgio Martins
ELE É FOGO |
Semanas atrás, uma plateia composta na maioria por mulheres lotou por duas noites o Canecão, a casa de shows mais tradicional do Rio de Janeiro. Elas estavam ali para assistir à gravação de um DVD do maior fenômeno musical surgido no Brasil ultimamente: o padre-cantor Fábio de Melo. Lançado no fim do ano passado, seu CD Vida bateu nas 542 000 unidades comercializadas em menos de 100 dias (agora, já está perto das 600 000). Com isso, Melo tornou-se o número 1 em vendagem de discos no país em 2008. Ficou à frente do padre Marcelo Rossi, que ocupou o topo do ranking em 2006 e 2007 e caminhava para repetir o feito com os volumes 1 e 2 de seu álbum ao vivo Paz Sim, Violência Não – até ser atropelado pelo colega de batina. Enquanto a indústria fonográfica laica se encontra estagnada, esse mercado – tanto em sua vertente católica quanto na evangélica – desconhece a crise. E, aos poucos, demole o muro que o separa das paradas.
Esse processo começou com a ascensão do padre Marcelo, há coisa de dez anos. E teve outro lance importante em 2007, quando a cantora Aline Barros – o maior fenômeno da música evangélica, com 3 milhões de CDs e DVDs vendidos – emplacou uma faixa numa novela das 8 da Globo. A canção Recomeçar serviria apenas de tema do núcleo evangélico do folhetim Duas Caras. Mas repercutiu tanto que passou a ser tocada até em emissoras de rádio nada religiosas. A Globo agora vai atacar na outra frente: já anunciou que o próximo folhetim das 7, Caras & Bocas, de Walcyr Carrasco, terá na trilha uma música do padre Fábio de Melo (o noveleiro, aliás, é grande amigo do religioso).
Fotos Oscar Cabral | UMA IVETE SANGALO MOVIDA A PRECE |
No lado evangélico, há mais dois artistas que atravessaram fronteiras: Regis Danese e Soraya Moraes. Ex-vocalista de apoio do grupo de pagode Só pra Contrariar, Danese é autor de Faz um Milagre em Mim, canção que está tocando em rádios populares e até foi incorporada ao repertório de artistas católicos. "Gosto de levar a palavra de Cristo a quem ainda não se converteu", diz ele. Soraya, por sua vez, foi o destaque brasileiro do Grammy Latino, no ano passado. Ganhou em categorias específicas de seu mercado, como na de melhor álbum de música cristã – mas também bateu concorrentes seculares como Vanessa da Mata, Jorge Vercilo e Djavan na de melhor canção brasileira, com a faixa Som da Chuva (em que roga: "Deixa Tua glória encher este lugar / Deixa o céu descer sobre nós").
O fenômeno Fábio Melo leva essa aproximação com o universo mundano a um extremo inédito. Marcelo Rossi, o fenômeno da cantoria católica que o Brasil conhecia até então, só sobe ao palco de batina e usa a música e a dança para dar colorido às suas missas. "Não me exponho sem batina. Se o assédio com ela já é grande, imagine sem", diz. Melo vai na direção contrária: não gosta de parecer padre, na acepção tradicional. Bem-apessoado e vaidoso, só usa roupas de grife e cuida da beleza. Cultiva, enfim, uma imagem de homem atraente. Musicalmente, também está a anos-luz da "aeróbica de Jesus" do padre Marcelo, pois tem a pretensão de fazer MPB refinada. O espetáculo no Canecão contou com uma banda de vinte músicos e teve cenografia de superprodução. Na casa de shows carioca, boa parte das fãs recitava de cor suas letras poético-religiosas e entoava com ele covers de artistas conhecidos – como Pai, de Fábio Jr. Algumas, mais atiradas, lançavam ao padre gracejos como "olha para mim" e "gostoso".
METALEIROS QUE DIZEM AMÉM |
Seria injusto, contudo, creditar o sucesso do padre apenas à sua imagem de bonitão ou à embalagem moderna de sua música. Melo é um religioso articulado, que cativa os fiéis com sermões que traduzem conceitos teológicos e filosóficos em imagens simples. Ele também faz sucesso como autor de livros de autoajuda. Um de seus títulos, Quem Me Roubou de Mim?, totaliza 250 000 exemplares comercializados e tem frequentado a lista dos mais vendidos de VEJA. Outro deles, Mulheres de Aço e de Flores – em que lança um olhar delicado sobre as aflições femininas – já passou dos 80 000. "Estudei muito, pois não queria virar um padre de mídia banal", afirma.
Melo estourou agora graças a um acordo de distribuição de sua gravadora, a LGK, com a Som Livre, braço musical da Globo – o que lhe proporciona spots publicitários na emissora. Mas ele é prova de que um artista religioso pode sobreviver mesmo se entrincheirado em seu meio. O padre está na estrada lá se vão treze anos, sempre com vendagens acima dos 25 000 discos. Isso porque o mercado católico – e mais ainda o evangélico – se autossustenta. A Paulinas-Comep, a maior gravadora católica do país, lançou 28 títulos e cresceu 10% em 2008. Os selos evangélicos também seguem com ótima saúde. O circuito de shows é intenso. Os católicos têm os Hallels, encontros que mesclam catequese e música e atraem mais de 100 000 jovens, em cidades como Franca e Brasília. Em Fortaleza, há o Halleluyah, realizado nas mesmas datas da maior micareta da capital cearense, que tem alcançado público comparável ao dela. Há, ainda, as "cristotecas", raves de música eletrônica católica. No lado evangélico, não faltam eventos de grande porte. Festivais como o Louvorzão, realizado no Rio de Janeiro, chegam a reunir 150 000 jovens.
POP COM RECATO |
Cientes de que a música é uma ferramenta crucial para agregar novas almas a seus rebanhos, não é de hoje que os dois lados travam uma disputa peculiar nesse campo. Isso levou a uma maior profissionalização e à diversificação de estilos – do pop ao heavy metal, do axé ao rap. Mirando-se no mercado de música gospel americano, os evangélicos se destacaram antes nisso. A principal banda de rock dessa área, o Oficina G3, já tem vinte anos de carreira. A produção musical católica é antiga, mas demorou mais a se diversificar. O primeiro sacerdote a se aventurar numa carreira musical foi o padre Zezinho – aquele que cantava em missas munido de violão e pandeiro, para estranheza dos fiéis da década de 70. "Todas as religiões devem investir pesado na música. Ela é o chantilly do bolo da vida", diz o padre, hoje com 67 anos e 118 discos gravados. Só nos anos 80 o pop chegou à Igreja. O ritmo se acelerou para valer na década seguinte, com a ascensão do movimento carismático e suas missas festivas – de que os padres-cantores e demais artistas atuais são tributários diretos. Mas, mesmo para um estudioso como Samuel Araújo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a intensidade que o flerte dos católicos com o profano vem atingindo impressiona. "Um padre com imagem sexualizada é algo espantoso. O que virá a seguir?", pergunta Araújo. Nem Deus sabe.
SEM DECOTES E SEM SEXO |
| UM PAGODEIRO REGENERADO |
Lailson Santos | A MUSA DO AXÉ DE CRISTO |
Manoel Marques |
CABELUDOS E TATUADOS, MAS BONS MENINOS
Fonte
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