A via-crúcis (do latim Via Crucis, "caminho da cruz") é o trajeto seguido por Jesus carregando a cruz, que vai do Pretório até o Calvário. O exercício da via-sacra, como também é chamada, consiste em que os fiéis percorram, mentalmente, a caminhada de Jesus a carregar a Cruz desde o Pretório de Pilatos até o monte Calvário, meditando simultaneamente à Paixão de Cristo. Tal exercício, muito usual no tempo da quaresma, teve origem na época das Cruzadas (do século XI ao século XIII): os fiéis que, então, percorriam, na Terra Santa, os lugares sagrados da Paixão de Cristo, quiseram reproduzir, no Ocidente, a peregrinação feita ao longo da Via Dolorosa em Jerusalém. O número de estações, passos ou etapas dessa caminhada foi sendo definido paulatinamente, chegando à forma atual, de quatorze estações, no século XVI. O papa João Paulo II introduziu, em Roma, a mudança de certas cenas desse percurso não relatadas nos Evangelhos por outros quadros narrados pelos evangelistas. A nova configuração ainda não se tornou geral. O exercício da via-sacra tem sido muito recomendado pelos Sumos Pontífices, pois ocasiona frutuosa meditação da Paixão do Senhor Jesus.
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quinta-feira, 2 de julho de 2015
sexta-feira, 14 de março de 2014
Primeira pregação quaresmal de Frei Cantalamessa: precisamos de um retorno à interioridade.
Cidade do Vaticano (RV) - Encontrar tempos para o silêncio, praticar o jejum não somente do alimento, mas também dos excessos do bem-estar, vencer aquilo que desvia da vontade de Deus. A Quaresma do cristão deve ser feita disso, disse o frade capuchinho, Pe. Raniero Cantalamessa, na primeira das meditações propostas à Cúria Romana.
O pregador da Casa Pontifícia ofereceu na manhã desta sexta-feira, na Capela Redemptoris Mater do Palácio Apostólico, uma reflexão sobre o sentido dos quarenta dias que precedem a Páscoa. Nas próximas sextas-feiras, na presença do Papa, desenvolverá as grandes verdades da fé recorrendo aos ensinamentos dos Padres da Igreja Latina.
Do Evangelho à vida de cada um de nós: se Jesus apartou-se no deserto durante 40 dias, jejuou e ali foi também tentado, o que cabe a nós fazer para imitá-lo? O religioso franciscano fez a transposição dos gestos de Cristo para o nosso hoje; assim, para nós, ir para o deserto é escolher tempos de silêncio, encontrar espaços para nós mesmos, reencontrar a parte mais verdadeira de si colocando-se diante de Deus. Em suma, é o apelo do retorno ao coração, lançado por Santo Agostinho:
O pregador da Casa Pontifícia ofereceu na manhã desta sexta-feira, na Capela Redemptoris Mater do Palácio Apostólico, uma reflexão sobre o sentido dos quarenta dias que precedem a Páscoa. Nas próximas sextas-feiras, na presença do Papa, desenvolverá as grandes verdades da fé recorrendo aos ensinamentos dos Padres da Igreja Latina.
Do Evangelho à vida de cada um de nós: se Jesus apartou-se no deserto durante 40 dias, jejuou e ali foi também tentado, o que cabe a nós fazer para imitá-lo? O religioso franciscano fez a transposição dos gestos de Cristo para o nosso hoje; assim, para nós, ir para o deserto é escolher tempos de silêncio, encontrar espaços para nós mesmos, reencontrar a parte mais verdadeira de si colocando-se diante de Deus. Em suma, é o apelo do retorno ao coração, lançado por Santo Agostinho:
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
O Crucifixo, "o livro de rezas do cristão" (Santo Afonso de Ligório).
O crucifixo é o livro de rezas do cristão, é o breviário da fé, o epítome da ciência divina, o instrumento das bênçãos, o topo de todas as virtudes e o símbolo das esperanças imortais.
Fato admirável! Este símbolo, tão singelo quão sublime, está ao alcance de todas as idades; fala e compreende todas as línguas; corresponde a todas as necessidades, todas as condições, a todas as situações; instrui e consola; sustenta os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os fiéis e os pecadores, os sábios e os ignorantes; resume em si todas as exortações e todas as prédicas; é a figura tangível de todos os mistérios de nossa redenção. Que humano coração poderá conservar-se indiferente e frio em face de um benfeitor generoso? Ora, o Crucifixo é imagem daquele que nos salvou e que livrou do opróbrio a nossa família e da servidão todos os nossos antepassados.
Não é para admirar, pois, que lhe reservemos sempre um lugar de honra em nossa vida, que o beijemos com amor e que lhe não lancemos senão olhares cheios de simpatia, respeito e reconhecimento.
Estas impressões vivas e fortes, a alma cristã as tem mil vezes experimentado. E na verdade, para animar o fervor, basta considerar o crucifixo com uma atenção calma e serena. Não sei que secreta virtude sai dele então que brandamente nos toca e se insinua na alma, enternecendo-a, dilatando-a e elevando-a até Deus. Sem dúvida que emoções tais nem sempre se enlaçam num encadeamento de orações, mas em si contêm luminosas partículas que ao sopro de Deus se espalham esbraseantes como labaredas de amor. Demais as simples efusões de um coração comovido têm para Deus um preço infinitamente maior que as orações mais ricas e eloquentes.
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Espiritualidade bíblica do saber comer para ter saúde.
A Campanha da Fraternidade de 2012 traz à tona um tema importante para a nossa reflexão: a saúde pública. Saúde física,mental, social e espiritual é o que todos nós queremos. Somos sabedores das grandes dificuldades encontradas pelo povo brasileiro para ter acesso a uma saúde pública, gratuita e de qualidade, bem como do valor do Sistema Único de Saúde (SUS).
Considerando um dos objetivos específicos da campanha, o de “disseminar o conceito do bem viver e sensibilizar para a prática de hábitos de vida saudável”, reflitamos, à luz da Bíblia, sobre os nossos hábitos alimentares e a sua relação com a saúde corporal, de modo que a “saúde se difunda sobre toda terra” (Eclo 38,8).
Comer é
Comer é um gesto sublime que exercitamos a cada dia de nossas vidas, para que o sopro de vida seja perpetuado em nossos corpos. Comer é comer, mas, sobretudo, saber comer. Caso contrário, seremos comidos pela comida. Comer é prazer. Prazer na saciedade, no descanso do corpo que se nutre das vitaminas. O não comer como convém era praticado nos palácios romanos, onde havia o costume de comer exageradamente e, em seguida, provocar o vômito para comer novamente.
Considerando um dos objetivos específicos da campanha, o de “disseminar o conceito do bem viver e sensibilizar para a prática de hábitos de vida saudável”, reflitamos, à luz da Bíblia, sobre os nossos hábitos alimentares e a sua relação com a saúde corporal, de modo que a “saúde se difunda sobre toda terra” (Eclo 38,8).
Comer é
Comer é um gesto sublime que exercitamos a cada dia de nossas vidas, para que o sopro de vida seja perpetuado em nossos corpos. Comer é comer, mas, sobretudo, saber comer. Caso contrário, seremos comidos pela comida. Comer é prazer. Prazer na saciedade, no descanso do corpo que se nutre das vitaminas. O não comer como convém era praticado nos palácios romanos, onde havia o costume de comer exageradamente e, em seguida, provocar o vômito para comer novamente.
terça-feira, 3 de abril de 2012
Vigília Pascal.
Diacono canta o canto Exultet
A Vigília de Páscoa, também chamado de Vigília Pascal ou a Grande Vigília, é a celebração mais importante do calendário litúrgico cristão, por ser a primeira celebração oficial da Ressurreição de Jesus. Historicamente, é durante essa celebração que as pessoas (especialmente adultos) são batizados e adultos catecúmenos são recebidos em plena comunhão com a Igreja. É realizada nas horas de escuridão entre pôr-do-sol no Sábado Santo e o amanhecer da Páscoa. É marcada pela primeira entoação desde o início da Quaresma do Glória e doAleluia, uma característica litúrgica do Tempo Pascal. Do mesmo modo na Ortodoxia Oriental, a Divina Liturgia, que é celebrada durante a Vigília de Páscoa é a mais importante e elaborada do ano eclesiástico.
Na Igreja Católica Apostólica Romana
Na tradição católica romana, a Vigília Pascal consiste de quatro partes:
1)Breve Lucernário
2)Liturgia da Palavra ou Celebração da Palavra
3)Liturgia Batismal ou Celebração da Água
4)Liturgia Eucarística ou Celebração da Eucarístia
1)Breve Lucernário
2)Liturgia da Palavra ou Celebração da Palavra
3)Liturgia Batismal ou Celebração da Água
4)Liturgia Eucarística ou Celebração da Eucarístia
domingo, 1 de abril de 2012
Semana Santa.
Entrada de Jesus em Jerusalém celebrada no Domingo de ramos
A Semana Santa é uma tradição religiosa cristã que celebra a Paixão, a Morte e a ressurreição de Jesus Cristo.
A Semana Santa se inicia Domingo de Ramos, onde se faz memória da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, e tem seu término com a ressurreição de Jesus Cristo, que ocorre no domingo de Páscoa.
Os dias da Semana Santa
Domingo de Ramos
O Domingo de Ramos abre solenemente a Semana Santa, com a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém.
Jesus é recebido em Jerusalém como um rei, mas os mesmos que o receberam com festa o condenaram à morte. Jesus é recebido com ramos de palmeiras. Nesse dia, são comuns procissões em que os fiéis levam consigo ramos de oliveira ou palmeira, o que originou o nome da celebração. Segundo os evangelhos, Jesus foi para Jerusalém para celebrar a Páscoa Judaica com os discípulos e entrou na cidade como um rei, mas sentado num jumentinho - o simbolo da humildade - e foi aclamado pela população como o Messias, o rei de Israel. A multidão o aclamava: "Hosana ao Filho de Davi!" Isto aconteceu alguns dias antes da sua Paixão, Morte e Ressurreição. A Páscoa Cristã celebra então a Ressurreição de Jesus Cristo.
sexta-feira, 2 de março de 2012
A Imitação de Cristo: Devota Exortação à Sagrada Comunhão.
Do Livro A IMITAÇÃO DE CRISTO.
(Frei Tomás de Kempis)
Devota exortação
à Sagrada Comunhão.
Voz de Cristo:
Vinde a mim todos que penais e estais sobrecarregados, e eu vos aliviarei, diz o Senhor(Mt 11,78).
O pão que eu darei é a minha carne, pela vida do mundo (Jo 6,52).
Tomai e comei, este é o meu corpo, que será entregue por vós; fazei isto em memória de mim (Lc 22,19).
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue fica em mim e eu nele (Jo 6,57).
As palavras que eu vos disse são espírito e vida (Jo 6,64).
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Angelus do Papa Bento XVI (26/02/2012).
Angelus
Praça de São Pedro - Vaticano
Domingo, 26 de fevereiro de 2012
Queridos irmãos e irmãs!Neste primeiro domingo de Quaresma, encontramos Jesus que, depois de ter recebido o batismo no Rio Jordão, por meio de João Batista (cfr Mc 1,9), é tentado no deserto (cfr Mc 1,12-13).
A narração de São Marcos é concisa, priva dos detalhes que lemos nos outros dois Evangelhos de Mateus e de Lucas. O deserto do qual fala há diversos significados, pode indicar o estado de abandono e de solidão, o “lugar” da fraqueza do homem onde não há apoios e seguranças, onde a tentação se faz mais forte. Mas isso pode indicar também um lugar de refugio e abrigo, como foi para o povo de Israel escapar da escravidão egípcia, onde se pode experimentar, de modo particular, a presença de Deus. Jesus, no deserto, “esteve quarenta dias, tentado pelo demônio” (Mc 1,13).
Papa explica como vencer tentações e se aproximar de Deus.
“O tempo da Quaresma é um momento propício para renovar e melhorar o equilíbrio do nosso relacionamento com Deus, por meio da oração cotidiana, os gestos de penitência e as obras de caridade fraterna”, salientou o Papa Bento VXI na oração do Angelus deste domingo, 26.
Da janela de seu escritório, o Pontífice ressaltou aos fiéis reunidos na Praça São Pedro que, em toda a história da humanidade, sempre houve a tentação de remover Deus, conduzindo as coisas contando apenas com as habilidades humanas. De fato, o homem nunca é totalmente livre da tentação, até o fim da vida, mas com paciência e verdadeira humildade, se tornará mais forte do que qualquer inimigo.
Da janela de seu escritório, o Pontífice ressaltou aos fiéis reunidos na Praça São Pedro que, em toda a história da humanidade, sempre houve a tentação de remover Deus, conduzindo as coisas contando apenas com as habilidades humanas. De fato, o homem nunca é totalmente livre da tentação, até o fim da vida, mas com paciência e verdadeira humildade, se tornará mais forte do que qualquer inimigo.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Santo Afonso Maria de Ligório: Preparação para a Morte.
Aquele que não perder de vista as verdades eternas, a morte, o juízo, a eternidade, não cairá no pecado. Deus ilumina-nos na meditação (Sl 53,6) e nos fala interiormente, ensinando-nos o que devemos praticar e o que temos a evitar. “Levá-lo-ei ao deserto e lhe falarei ao coração” (Os 2,14) »
(Santo Afonso Maria de Ligório - Preparação para a Morte).
(Santo Afonso Maria de Ligório - Preparação para a Morte).
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Quaresma, preparação para a Festa da Páscoa.
Os três domingos consecutivos da septuagésima, sexagésima e quinquagésima (70, 60 e 50 dias antes da Páscoa), tem por fim encaminhar os fiéis à preparação próxima da festa pascal.
Chama-se Quaresma os 40 dias de jejum e penitência que precedem à festa da Páscoa. Essa preparação existe desde o tempo dos Apóstolos, que limitaram sua duração a 40 dias , em memória do jejum de Jesus Cristo no deserto. Durante esse tempo a Igreja veste seus ministros com paramentos de cor roxa e suprime os cânticos de alegria: O "Glória", o "Aleluia" e o "Te Deum".
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Na audiência geral da quarta-feira de Cinzas, catequese do Papa sobre o sentido da Quaresma.
O Papa falava na audiência geral desta semana, diante de milhares de pessoas reunidas no Vaticano, aludindo a um “céu escuro, coberto pelas nuvens do egoísmo, da incompreensão e do engano”.
“Apesar disso, também para a Igreja o tempo do deserto pode transformar-se em tempo de graça, porque temos a certeza de que também da rocha dura Deus faz brotar a água viva”, referiu.
Em português, Bento XVI convidou os fiéis a empreenderem “um caminho de conversão e renovação espiritual”.
Papa Bento XVI: Audiência Geral.
Sala Paulo VIQuarta-feira, 22 de Fevereiro de 2012
[Vídeo]
Quarta-feira de Cinzas
Queridos irmãos e irmãs,
Nos próximos quarenta dias, que nos levarão até ao Tríduo Pascal – celebração da paixão, morte e ressurreição de Cristo –, somos convidados a viver um caminho de conversão e renovação espiritual, que nos faça sair de nós mesmos para ir ao encontro do Senhor. Este período será um tempo propício para uma experiência mais profunda de Deus, que torne forte o espírito, confirme a fé, alimente a esperança e anime a caridade. Poderemos assim ver e recordar tudo aquilo que Ele fez por nós. Daí concluiremos que só o Senhor nos merece; e, sem mais adiamentos nem hesitações, entregar-nos-emos nas suas mãos.
"Quaresma é um tempo de decisões maduras", disse o Papa.
Mirticeli Medeiros
Da Redação
Reuters
Bento XVI reforçou para que os fiéis se empenhem para sair de si mesmos para ir ao encontro do Senhor nesta Quaresma.
O Papa Bento XVI interrompeu hoje o ciclo de catequeses sobre a oração, no qual ele iniciou uma série de discursos sobre a vida de oração de Jesus, para dedicar-se ao tema da Quaresma, tempo liturgíco que inicia-se hoje, 22, com celebração da Quarta-feira de Cinzas.
O Santo Padre fez uma reflexão sobre os quarenta dias propostos pela Igreja para que cada cristão mortifique o corpo e santifique o coração. O Papa também trouxe uma visão mais abrangente deste tempo que prepara os fiéis para a Páscoa.
"(...) um período suficiente para ver as obras de Deus, um tempo no qual é necessário decidir-se e a assumir as próprias responsabilidades. É um tempo de decisões maduras", enfatizou.
Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Catequese de Bento XVI - 22/02/2012
O Pontífice fez um itinerário explicativo fazendo uso de alguns trechos da Escritura para explicar o significado do número quarenta na história de salvação do povo de Israel.
O Santo Padre fez uma reflexão sobre os quarenta dias propostos pela Igreja para que cada cristão mortifique o corpo e santifique o coração. O Papa também trouxe uma visão mais abrangente deste tempo que prepara os fiéis para a Páscoa.
"(...) um período suficiente para ver as obras de Deus, um tempo no qual é necessário decidir-se e a assumir as próprias responsabilidades. É um tempo de decisões maduras", enfatizou.
Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Catequese de Bento XVI - 22/02/2012
O Pontífice fez um itinerário explicativo fazendo uso de alguns trechos da Escritura para explicar o significado do número quarenta na história de salvação do povo de Israel.
Catequese do Papa Bento XVI (22/02/2012).
Boletim de Sala de Imprensa da Santa Sé
(Tradução de Mirticeli Medeiros - equipe CN Notícias)
Queridos irmãos e irmãs,
Nesta catequese gostaria de deter-me brevemente sobre o tempo da Quaresma, que inicia-se hoje com a liturgia da quarta-feira de cinzas. Se trata de um itinerário de quarenta dias que nos conduzirá ao Tríduo Pascal, memória da paixão, morte e ressurreição do Senhor, o coração do mistério da nossa salvação. Nos primeiros séculos de vida da Igreja, este era o tempo no qual aqueles que tinha escutado e acolhido o anúncio de Cristo, iniciavam passo a passo, o caminho de fé e de conversão para chegar ao Sacramento do Batismo. Se tratava de uma aproximação ao Deus vivo e de uma iniciação à fé que deveria cumprir-se gradualmente, mediante uma mudança interior por parte dos catecúmenos, isto é, daqueles que desejavam tornarem-se cristãos e serem incorporados ao Cristo e à Igreja.
Conversão...
Apelo à penitência
"Agora, portanto - oráculo de Iahweh - retornai a mim de todo vosso coração, com jejum, com lágrimas e grito de luto".
Rasgai os vosso corações, e não as vossas roupas, retornai a Iahweh, vosso Deus, porque ele é bondoso e misericordioso, lento para a ira e cheio de amor, e se compadece da desgraça. Quem sabe? Talvez ele volte atrás, se arrependa e deixe atrás de si uma benção, oblação e libação para Iahweh, vosso Deus.
Tocai a trombeta em Sião! Ordenai um jejum, proclamai uma reunião sagrada! Reuni o povo, convocai a comunidade, congregai os anciões, reuni os jovens e os lactentes!
"Agora, portanto - oráculo de Iahweh - retornai a mim de todo vosso coração, com jejum, com lágrimas e grito de luto".
Rasgai os vosso corações, e não as vossas roupas, retornai a Iahweh, vosso Deus, porque ele é bondoso e misericordioso, lento para a ira e cheio de amor, e se compadece da desgraça. Quem sabe? Talvez ele volte atrás, se arrependa e deixe atrás de si uma benção, oblação e libação para Iahweh, vosso Deus.
Tocai a trombeta em Sião! Ordenai um jejum, proclamai uma reunião sagrada! Reuni o povo, convocai a comunidade, congregai os anciões, reuni os jovens e os lactentes!
Mensagem de sua Santidade Papa Bento XVI para a Quaresma 2012.
MENSAGEM DE SUA SANTIDADE
PAPA BENTO XVI
PARA A QUARESMA DE 2012
PAPA BENTO XVI
PARA A QUARESMA DE 2012
«Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos
ao amor e às boas obras» (Heb 10, 24)
ao amor e às boas obras» (Heb 10, 24)
Irmãos e irmãs!
A Quaresma oferece-nos a oportunidade de reflectir mais uma vez sobre o cerne da vida cristã: o amor. Com efeito este é um tempo propício para renovarmos, com a ajuda da Palavra de Deus e dos Sacramentos, o nosso caminho pessoal e comunitário de fé. Trata-se de um percurso marcado pela oração e a partilha, pelo silêncio e o jejum, com a esperança de viver a alegria pascal.
Liturgia Diária: Evangelho - Mt 6,1-6.16-18.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 6,1-6.16-18
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
1'Ficai atentos
para não praticar a vossa justiça na frente dos homens,
só para serdes vistos por eles.
Caso contrário, não recebereis a recompensa
do vosso Pai que está nos céus.
2Por isso, quando deres esmola,
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Quaresma.
Quaresma, palavra que vem do latim quadragésima, é o período de quarenta dias que antecedem a festa ápice do cristianismo: a ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no Domingo de Páscoa.
Na Quaresma, é comum encontrarmos imagens cobertas por mantos de cor roxa: sentido de penitência
Tempo da Quaresma
A quaresma tem seu inicio na quarta-feira de cinzas e seu término ocorre na Sexta-feira santa, até a celebração da Missa da Ceia do Senhor Jesus Cristo com os doze apóstolos... os católicos realizam a preparação para a Páscoa. O período é reservado para a reflexão, a conversão espiritual. Ou seja, o católico deve se aproximar de Deus visando o crescimento espiritual. Os fiéis são convidados a fazerem uma comparação entre suas vidas e a mensagem cristã expressa nos Evangelhos. Esta comparação significa um recomeço, um renascimento para as questões espirituais e de crescimento pessoal. O cristão deve intensificar a prática dos princípios essenciais de sua fé com o objetivo de ser uma pessoa melhor e proporcionar o bem para os demais.A quaresma vai a até a páscoa quando o Senhor ressucita.
Essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa. Assim, retomando questões espirituais, simbolicamente o cristão está renascendo, como Cristo. Todas as religiões têm períodos voltados à reflexão, eles fazem parte da disciplina religiosa. Cada doutrina religiosa tem seu calendário específico para seguir. A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa penitência. O roxo no tempo da quaresma não significa luto e sim simboliza que a igreja está se preparando espiritualmente para a grande festa da páscoa, a ressurreição de Jesus Cristo.
Cerca de duzentos anos após o nascimento de Cristo, os cristãos começaram a preparar a festa da Páscoa com três dias de oração, meditação e jejum. Por volta do ano 350 d. C., a Igreja aumentou o tempo de preparação para quarenta dias. Assim surgiu a Quaresma.
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