quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Google, Facebook e Amazon podem sair do ar em protesto contra SOPA.

Se você é do mundo virtual e vive antenado no que rola nas mais diversas partes do mundo, já deve ter ouvido falar da SOPA (Stop Online Piracy Act), uma lei proposta nos EUA que visa acabar com a pirataria na internet, mas de forma no mínimo exagerada, pois ela quer responsabilizar os sites por qualquer conteúdo e/ou link existente de ou para algum arquivo ilegal.
O problema é que a lei já esta na câmara norte-americana e conta com o apoio das indústrias cinematográfica e musical, que querem que suas produções não sejam mais pirateadas facilmente.
No entanto as consequências para toda a web serão muito mais negativas que positivas, pois é impossível controlar todos que usam a rede, para que ninguém mais pirateie e poste links disso; e caso o compartilhamento total de arquivos ilegais não pare, a justiça terá o poder de fechar os sites onde eles estiverem presentes.
E para tentar parar essa lei, e fazer com que ela não seja aprovada, vários sites prometem protestos, tirando suas páginas do ar. Os mais fortes á admitirem a possibilidade de fazer isso são Google, Facebook e Amazon (maior site de compras online do país), mas existem várias outras potencias contra a lei. Os detalhes desse protesto ainda não foram decididos, mas o que tudo indica é que no lugar das páginas desses sites, fiquem mensagens incentivando o povo a protestar contra a aprovação da lei.
A Mozilla, responsável pelo Firefox, já retirou sua página do ar por um dia, em forma de protesto, e a Wikimédia, organização responsável pelo Wikipédia, pode fazer o mesmo. Outras ações contra a SOPA já foram tomadas, em novembro, por exemplo, Google, Facebook, Zynga, Mozilla e LinkedIn se uniram e assinaram uma carta enviada ao congresso, alertando os perigos de tal medida.
A tendência é que mais sites se unam em pró do protesto. Vários deles, como Twitter, Yahoo!, Apple e Adobe já se declararam contra, no entanto não é certo que nenhum tome medidas tão drásticas quanto às de Google, Facebook e Amazon.


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