Esse organismo sobrenatural que Deus infunde na alma no momento de sua justificação – Graça Santificante, Virtudes Infusas e Dons do Espírito Santo – pode ser ferido, adoecer e até morrer, como efeito daquilo a que chamamos de pecado. Este é qualquer transgressão voluntária e consciente da Lei de Deus.
Primeiramente, importa distinguir, pois, entre pecado original e pecado atual.
O pecado original é uma mancha sobrenatural na alma, com a qual são concebidos e nascem todos os descendentes de Adão, em castigo do pecado com que este primeiro pai e chefe da raça humana rompeu sua amizade com Deus no paraíso terreal.
Adão, que recebera, junto com a vida natural, também uma Vida Sobrenatural, e que devia legar esta como herança a todos os seus descendentes, perdeu-as, porém, pelo pecado e, em conseqüência, todos nós, descendentes de Adão, nascemos privados dessa preciosa herança, a qual incluiria, além da Graça Santificante, os vários dons magníficos que Adão possuía e perdeu pelo pecado: a imortalidade do corpo, a ausência de todo sofrimento, o perfeito domínio da razão sobre a sensibilidade, etc.
Isso tudo significa que o pecado original é um estado de privação: os filhos de Adão somos concebidos e nascemos privados da Graça Santificante e demais benefícios sobrenaturais que todos receberíamos, no mesmo instante inicial de nossa vida, se Adão tivesse sido fiel a Deus.
Desta maldição lançada sobre todo o gênero humano, só foram preservados Jesus, por ser Deus, e Maria, pelo privilégio de ter sido eleita para Mãe de Deus Humanado. E, graças ao Sangue do Redentor, também nós podemos, pelo Batismo, ser libertos da parte principal desta maldição: a perda da Graça Santificante.
O pecado original é, pois, algo que herdamos de nossos primeiros pais, e não uma culpa pessoal nossa. Já os pecados atuais são aqueles que nós mesmos cometemos no decorrer de nossa vida. Subdividem-se, por sua vez, em pecados graves (mortais) e pecados leves (veniais).
O pecado venial é uma transgressão da Lei de Deus em matéria leve ou em matéria grave mas sem se saber que o que se fazia era grave.
Diferentemente do pecado grave, o pecado venial não expulsa a Santíssima Trindade da alma, não faz perder o estado de Graça Santificante e não leva a alma para o inferno.
No entanto, o pecado venial também é uma ofensa à Infinita Majestade de Deus e, por isso, é ainda um mal maior do que todos os males naturais juntos.
Aos olhos de Deus, o universo inteiro ser aniquilado seria um mal menor do que o cometimento do mais pequeno pecado venial.
Além disso, o pecado venial predispõem a alma para o pecado mortal, afasta dela muitas Graças Atuais e acarreta-lhe penas temporais a serem sofridas neste mundo ou entre as cruéis chamas do Purgatório.
Logo, é do nosso maior interesse evitarmos ao máximo também os pecados veniais.
Como exemplos destes podemos citar: a irreverência e distrações voluntárias na oração, pequenas mentiras, pequenas perdas de paciência, comer ou dormir em verdadeiro excesso, etc.
Já se a transgressão for em matéria grave, cometida de modo voluntário e sabendo-se que era algo grave, comete-se então um pecado mortal.
Exemplos de pecados graves: aborto, caluniar gravemente o próximo, viver como marido e mulher antes do casamento na igreja, ofender gravemente o próximo, desejar algum mal grave para o próximo por vingança, blasfemar contra Deus ou contra os Santos, abandonar a Santa Igreja para tornar-se protestante, etc. Toda pessoa que, livremente, comete algum desses pecados, sabendo que é pecado grave, peca, pois, gravemente. Repare-se, contudo, que estes são apenas alguns exemplos de pecados mortais, podendo-se citar muitos outros.
O pecado mortal é nada menos do que a maior desgraça do universo, literalmente falando, a tal ponto que somente a aniquilação da Santíssima Trindade (o que é impossível) seria mal maior que um pecado mortal.
Cometendo o pecado mortal, a alma perde:
a). O próprio Deus, que é assim expulso dela;
b). A Graça Santificante, rompendo-se toda união e amizade entre a alma e Deus;
c). As Virtudes Infusas todas, que desaparecem da alma (à exceção da Fé e da Esperança, se o pecado em questão não for diretamente contra estas);
d). Todos os Dons do Espírito Santo, o qual abandona a alma cheio de repugnância pela podridão do pecado;
e). Inúmeras Graças Atuais, que a alma receberia se permanecesse fiel;
f). Todos os méritos adquiridos em sua vida até então, e que tornam-se nulos;
g). A própria capacidade de adquirir méritos para a eternidade: por mais boas obras que a alma faça estando em pecado, por nada disso receberá qualquer recompensa no Céu, mesmo que depois se converta e se salve;
h). A verdadeira paz de consciência: começam em vida os sentimentos que serão sua companhia eterna no inferno, se assim morrer;
i). A permissão de receber os Sacramentos, que seriam para ela fonte de ainda maior condenação se ela ousasse recebê-los em pecado, exceptuando-se a Confissão, a qual só valerá, porém, se significar um verdadeiro rompimento com o pecado;
j). Grandíssima parte do influxo sobrenatural da Comunhão dos Santos (a qual ainda veremos neste trabalho);
l). A capacidade de ganhar Indulgências tanto para si quanto para os falecidos;
m). O Céu, enfim, que jamais, por toda a eternidade, a alma alcançará, se morrer com um pecado mortal...
Sim; um só pecado mortal basta para produzir todos esses danos à alma.
É nada menos do que um verdadeiro suicídio espiritual (e daí o seu nome de “pecado mortal”).
Pecando gravemente, a alma torna-se inimiga de Deus e escrava de satanás, o qual adquire então sobre ela poderes que nem imaginamos, de modo que mais nos devemos admirar do que um pecador não fizer de mal, do que daquilo que fizer, tendo um tal guia...
“O pecador tem horror à virtude, [mas] não tem [horror] à sua condenação; foge da imitação de Cristo, [mas] não foge da imitação do demônio; abraça as imundícies e vilezas do mundo, tendo-as por delícias, [mas] rejeita as delícias de Deus, reputando-as como coisas aéreas e sonhadas; governa-se pelos olhos e mais sentidos, e põe de parte o lume da razão e da fé; orgulha-se do que envergonhá-lo. (...) Como cuidará do remédio de seus males quem os têm na conta de suas felicidades?” (1)
“Lembra-se o homem do corpo, esquece-se da alma; cuida e trata da vida presente, descuida-se da eterna; trata de como livrará a sua capa da chuva, não trata de como livrará a sua alma e o seu corpo do fogo eterno; sonha em como adquirirá mais dinheiro, [mas] nem por sonhos lhe passa de como não perderá a Graça de Deus e o reino do Céu. Ó Fé, quão inutilmente te plantou o Filho de Deus, tanto à Sua custa, nos corações da maior parte dos homens!” (2)
O pecado mortal deixa a alma sobrenaturalmente tão feia e repugnante, que compará-la a um cadáver em putrefação (Clique aqui e veja) é pouco. Um dos tormentos do inferno é, precisamente, os condenados terem de se ‘contemplar’ uns aos outros. Santos houve, inclusive, que, por um dom especial de Deus, podiam sentir o mau odor das almas em pecado. Assim, por exemplo, Santa Catarina de Sena, acostumada a cuidar de leprosos repugnantes, e que no entanto desmaiou de nojo na presença de certa dama elegante; São Filipe Néri, que sentia levantar-se o mau odor sobrenatural de cidades longínquas; a Beata Ana Maria Taigi, atormentada dia e noite pelo odor pestilencial vindo dos pecadores de toda parte.
São João Bosco descreve que, tendo-lhe aparecido, em 06/12/1875, seu aluno Já falecido, São Domingos Sávio, este lhe apresentou uma lista de almas em estado de pecado mortal. Dom Bosco afirma que: “Quando abri a lista, espalhou-se à volta um cheiro tão insuportável, que me vi assaltado por fortíssimas dores de cabeça, de angústias e vômitos tais que pensei que morria. Aquele mau cheiro penetrou nas paredes, impregnou-se na minha roupa, de tal modo que muitos dias depois ainda me parecia sentir aquela peste. Mesmo agora, quando me lembro, vêm-me vômitos, sinto-me sufocar e o estômago revoltado” (3).
Também Santa Teresa de Ávila nos conta seu testemunho: “Sei de uma pessoa [ela mesma] a quem Nosso Senhor se dignou mostrar como fica uma alma quando peca mortalmente. Diz ela que, segundo lhe parece, se todos o entendessem não haveria um só homem capaz de pecar, ainda que tivesse de sujeitar-se aos maiores trabalhos para fugir das ocasiões”. “Não há trevas mais densas, nem coisa tão escura e negra: a tudo excede em escuridão” (4).
Que espetáculos de horror não veríamos nós hoje em dia, pois, se o estado sobrenatural das almas em pecado não estivesse também entre o que não se vê?...
Se os Anjos pudessem chorar, chorariam amargamente a tragédia da alma caída em pecado mortal. Mas a tristeza é que onde os Anjos chorariam, o pecador nem se importa...
E se tudo ainda parasse, pelo menos, em um único pecado mortal, seria ainda menor a tragédia. Mas a verdade é que, na maioria das vezes, como “um abismo atrai outro abismo” (Sl 41, 8), as almas vão multiplicando seus pecados mortais em número maior que o de cabelos da própria cabeça, e nesse estado de morte espiritual continuam por muito e muito tempo, até que a morte corporal vem para sepultar no inferno aquelas criaturas que um Deus havia amado desde sempre e ao ponto de derramar todo o Seu Sangue por elas...
E tenhamos certeza absoluta de que este Deus infinitamente justo e bom, jamais puniria com tanto rigor o pecado mortal, se este não fosse realmente um mal incalculável, o sumo mal. Todavia, os teólogos explicam, como São Tomás de Aquino, que o próprio inferno ainda é uma punição misericordiosa para o mal que é o pecado...
Onde achar palavras para expressar o que é o pecado mortal? Somos obrigados a parafrasear o Apóstolo e dizer que os ouvidos jamais ouviram, os olhos jamais contemplaram, e coração algum jamais imaginou o que seja um pecado mortal em si.
O próprio Verbo Encarnado, o Filho Amadíssimo do Pai, quando quis assumir sobre si os pecados do mundo, não pode ser poupado do mais doloroso suplício corporal e espiritual jamais experimentado nesta terra, e teve de morrer no mais tremendo abandono por parte do Pai Celeste, que, no entanto, O amava infinitamente, mas não podia ter piedade dEle vendo-O coberto dos nossos pecados. Jesus Crucificado: viva imagem do quanto Deus odeia o pecado com um ódio tão mortal, que nem a Humanidade do Verbo escapou de ser destroçada por ele...
Um só pecado mortal, ou mesmo que seja só venial, ofende tanto a Deus e é um mal tão grande, que os Santos se consideravam bem sucedidos em seus imensos esforços de apostolado desde que conseguissem impedir o cometimento de um pecado que seja. Santo Inácio de Loyola, por exemplo, sendo já superior geral da Companhia de Jesus, empreendeu com o maior zelo uma obra de regeneração de prostitutas. Disseram-lhe, porém, que ele perdia seu tempo e trabalho com isso, pois eram muito pouco perseverantes as conversões de tais mulheres. Ao que respondeu o Santo: “Não tenho eu por perdido este trabalho, antes vos digo que, se eu pudesse, com todos os trabalhos e cuidados da minha vida, fazer que alguma destas [mulheres] quisesse passar uma só noite sem pecar, os teria todos por bem empregados, em troca de que [ao menos] naquele breve tempo não fosse ofendida a majestade de meu Criador e Senhor” (5).
Diz-nos Santa Catarina de Gênova: “Não posso compreender como não caí morta quando, numa visão, o Senhor me fez conhecer que coisa é a sombra de uma ofensa a Deus. Então disse a mim mesma: - Já não me admiro que o inferno seja possível, pois que é a pena do pecado. Por temíveis que sejam os seus tormentos, penso que, apesar de tudo, não estão em relação com o horror da culpa, e parece-me que Deus ali também usa de Sua misericórdia. Creio que, se alguém pudesse ver o pecado com os seus próprios olhos, morreria de dor; pois eu, ainda que a minha visão sobre isso tenha sido imperfeita, contudo teria morrido se tivesse durado mais tempo; foi tão grande a minha aflição que estive a ponto de morrer”. “Tenho por certo que, se de um lado estivesse um mar de fogo, e do outro um pecado mortal, não haveria ninguém que, conhecendo a malícia do pecado, não se atirasse logo a nadar naquelas chamas, sem pensar em voltar à margem, para não estar perto de tão horrível monstro” (6).
“Se por um lado visse aberto o inferno e por outro me viesse encontrar um pecado, escolheria antes atirar-me e arder nas chamas do abismo que manchar-me com tão horrível abominação. Antes entrar com inocência na Geena, do que com pecado subir ao Céu” (Santo Anselmo de Cantuária) (7).
E, sendo cada pecado algo tão ruim como é, os demônios também não perdem de vista que qualquer pecado a mais que eles consigam levar uma alma a cometer, já representa um triunfo em sua maligna guerra contra Deus. Não poupam esforços, portanto, para fazer com que se cometa um pecado que seja. Os pecadores são as armas usadas pelos demônios para ferir a honra do Altíssimo.
Com efeito, o pecado não diz respeito apenas à própria alma, mas atinge, em certo sentido, o próprio Deus.
Desrespeito, desobediência, desprezo, ingratidão, injúria, infidelidade, desamor – tudo isso o pecado mortal representa para Deus, o qual fica como um rei destronado e exilado de sua pátria, ao ser expulso da alma que peca, preferindo esta as ninharias da terra ao amor do Eterno. O melhor dos pais, a quem o filho mais querido desprezasse e perseguisse de morte, ainda não seria imagem adequada do Pai Celeste ao ser ofendido gravemente por uma alma. Se a Santíssima Trindade pudesse morrer, um só pecado mortal bastaria para fazê-la morrer de desgosto, repugnância e ódio a esse pecado.
Que pensará o bom Jesus ao ver uma alma por quem Ele derramou todo o Seu Sangue, do qual uma só gota vale mais que todo o universo, e que pelo pecado se entrega ao demônio, ao inimigo que nunca fez nada por ela e que só quer levá-la para o abismo? Pecando, a alma renuncia ao Sangue de seu Deus e às riquezas do Céu, para entreter-se com as feras do inferno e a lama do mundo.
A alma, que recebera de Deus tantos e tantos benefícios, ei-la aí, agora, a cuspir na Face d’Aquele que a tirou do nada... Isso é o pecado.
“Ouvi, ó céus; tu, ó terra, escuta (...) Filhos criei e engrandeci, mas eles me desprezaram” (Is 1,2).
Se se compreende, pois, que o pecado mortal é uma injúria feita a um Deus Infinito, compreende-se então também que o pecado mortal traga consigo uma culpa infinita, merecedora de um castigo infinito (e compreende-se então porque nem o inferno é punição suficiente do pecado, pois embora o inferno seja infinito na duração, todavia não é infinito na intensidade).
“Não vos enganeis: de Deus não se zomba. Aquilo que o homem semear, isso também colherá” (Gl 6, 7).
Teve, alguém, pois, a infinita desgraça de cair em pecado mortal? Levante-se imediatamente, fazendo um sincero ato de contrição, unido ao propósito de confessar-se depois, e terá recobrado a Graça Santificante. Não adie nenhum minuto a sua conversão: um instante pode ser tempo suficiente para a morte fazer cair sobre a alma uma noite que nunca conhecerá aurora... Se, porém, não quiser se converter imediatamente, e escolher o risco insano e injustificável de adiar a conversão para um depois que pode nunca chegar, nesse meio tempo, pelo menos não deixe de fazer boas, como rezar, jejuar, dar esmolas, etc., oferecendo tudo isso por sua própria conversão, porque, muito embora as boas obras feitas em estado de pecado mortal, não terem nenhum mérito para a eternidade, todavia – é bom sabê-lo – elas ainda têm os seguintes efeitos:
a). Atraem sobre o pecador a graça de sua própria conversão;
b). Afastam do pecador os castigos temporais (isto é, os que sofreria nesta vida);
c). Obtêm ao pecador graças e recompensas temporais (pois todo o bem feito em estado de pecado não é recompensado na eternidade, mas no tempo mesmo);
d). Diminuem o domínio do diabo sobre o pecador;
e). Ajudam o pecador a não cair em culpas ainda piores;
f). Movem a Virgem Maria e os Santos a intercederem mais por aquele pecador;
h). Movem Deus a atender em prol daquele pecador as orações feitas no mundo pela conversão dos pecadores (visto ser mais justo que essas orações beneficiem antes os pecadores mais dignos, isto é, os que têm mais boas obras, do que os pecadores piores e mais necessitados);
i). Formam ou mantêm bons hábitos no pecador, facilitando sua conversão.
Por tudo isso se vê que, mesmo para em estado de pecado de mortal, as boas obras são de extrema utilidade, e conseguir levar um pecador a pelo menos rezar, já é pô-lo no caminho da conversão. Claro está, porém, que o ideal, o melhor e incomparavelmente mais seguro, é não adiar um segundo sequer a conversão, pois, como dizia Santo Agostinho, Deus prometeu o perdão para o arrependimento, mas não prometeu o amanhã para arrepender-se...
“Que temeridade seria se um se pendurasse de um delgado fio, dentro da boca de um poço profundíssimo? Pois dize-me, homem desatinado, que fio pode haver mais quebradiço e fraco que o da vida humana? Ou que poço mais profundo que o do inferno?” (8)
No entanto – e é de tremer só o considerar tal hipótese –, se alguém já estiver decidido a ir para o inferno, e não quiser mesmo converter-se de jeito nenhum, nem na hora da morte, ao menos um conselho lhe damos: uma vez que cada pecado mortal é punido com um grau a mais de tormento no inferno, pelo menos evite então os pecados mortais que puder, para sofrer um pouco menos do outro lado do túmulo.
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(1- As Mais Belas Páginas de Bernardes, p. 455.
2- Idem, p. 432. E acrescente-se que, pecando, nunca uma alma será
verdadeiramente feliz. Como já dizia São João Maria Vianney: “Ide de mundo em mundo, de reino em reino, de riqueza em riqueza, de prazer em prazer, não achareis a vossa felicidade. A terra inteira não pode contentar uma alma imortal mais do que um punhadinho de farinha na boca de um esfomeado pode saciá-lo” (Catecismos do Cura d’Ars, p. 109).
3- Fato narrado pela Revista Cruzada Eucarística, agosto/setembro de 1990, p. 245-246.
4- Castelo Interior, cap. II.
5- Citado pelo Padre Alonso Rodriguez, S. J., in: Ejercício de Perfeccion y
Virtudes Cristianas, p. 1453. Qual não será, pelo contrário, a gravidade do crime do escândalo, isto é, de levar o próximo ao mal, proporcionando-lhe uma ocasião de pecado grave? Os que matam a vida sobrenatural de uma alma, sem dúvida, fazem pior do que se matassem a vida natural de mil pessoas. Para com eles a vingança divina será terrível: “Eu lhes sairei ao encontro como uma ursa a quem roubaram os seus filhotes” (Os 13, 8).
6- Citado por Emílio Gonzalez, in: A Perfeição Cristã segundo o espírito de S. Francisco de Sales, p. 92.
7- Idem, p. 92.
8- As Mais Belas Páginas de Bernardes, p. 444.)
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