O padre Marcelo Rossi, muitíssimo conhecido em nosso país por sua atuação junto à Renovação Carismática Católica nos meios de comunicação, deu, já há algumas semanas, uma entrevista no mínimo curiosa à revista Veja. Já havia sido comentado, aqui neste espaço, um excerto particular da matéria, na qual o sacerdote falava da batina como a maior identidade sacerdotal. Na ocasião, considerou-se positiva a exaltação feita pelo clérigo à roupa que é característica do ministério ordenado. Foi deixado de lado, porém, um trecho da entrevista no qual o mesmo padre Marcelo Rossi se lamentava de ter sido “boicotado” durante a visita do Santo Padre, o Papa Bento XVI, ao Brasil. Na oportunidade, a notícia fora reportada pelo Fratres in Unum. “Senti-me como Cristo no Horto das Oliveiras, quando ele se achou abandonado e pediu para afastar de si o cálice de sangue”, disse o padre carismático.
Esta semana, uma resposta advinda do dehoniano padre Zezinho foi publicada em seu site. No texto, ele se mostra inconformado com o que chamou de “triste exemplo de imaturidade” por parte de padre Marcelo.
“É o tipo de entrevistas que deveria ser lida e analisada em todos os seminários e movimentos católicos para os futuros pregadores aprenderem como não ser nem fazer quando tiverem nas mãos um microfone.”“Ficar deprimido porque não foi valorizado na vinda do Papa? Um pregador da fé? Não teria sido muito mais cristão manter a boca fechada, solicitar audiência, ir ao líder da diocese e ali derramar suas mágoas? Tinha que ir às páginas amarelas de uma revista que sabidamente não prima em elogiar a Igreja que o ordenou pregador?”
O sacerdote também criticou a afirmação de seu irmão acerca da batina. “Ora, padres e leigos sabem muito bem que o hábito não faz o monge.”
O artigo do padre Zezinho foi publicado no dia 16 de maio, um mês depois da entrevista concedida por padre Marcelo Rossi à Veja.
Por Everth Queiroz Oliveira Fonte: http://beinbetter.wordpress.com/
Veja o desabafo dele:
Padre Marcelo Rossi diz ter sido boicotado e desaprova figurino de Fábio de Mello
Em entrevista à revista Veja ele diz que, com dor de cotovelo, a Arquidiocese de São Paulo o boicotou durante visita do papa.
Em uma entrevista publicada nas páginas amarelas da revista Veja, Padre Marcelo abre o coração sobre as decepções vividas com a Arquidiocese de São Paulo que, segundo suas próprias palavras, o boicotou em 2007 em ocasião da vinda de Papa Bento XVI ao Brasil.
“Eu tinha um sonho na vida: cantar para o papa na minha terra. Nunca escondi isso de ninguém. Mas me colocaram para fazer um espetáculo às 5h40 da manhã, no dia da cerimônia de canonização de Frei Galvão, no Campo de Marte, em São Paulo. Ou seja, um horário que não havia quase ninguém – muito menos o papa. Fui vítima de boicote”.
Segundo Padre Marcelo, os integrantes da Arquidiocese de São Paulo “capricharam na humilhação. Além de nos colocarem para cantar de madrugada, eu e o padre Jonas fomos barrados. Na entrada fomos informados por um agente da Polícia Federal de que, com o nosso tipo de crachá, não teríamos acesso ao palco, mas apenas a plateia, apesar de escalados para fazer uma apresentação.”
Ainda na entrevista, Padre Marcelo explica os motivos do boicote. Fazendo um gesto que indica dor de cotovelo, ele falou: “Mas aprendi com o sofrimento, a não remoer mágoas. Minha missão é buscar ovelhas, não é agradar a padres.”
O padre contou ainda que o boicote do qual foi vitima o fez mergulhar em um período de tristeza profunda, que culminou em um acidente sofrido na esteira ergométrica, que lhe rendeu três tendões distendidos, uma fissura no osso do pé e dois meses numa cadeira de rodas. Nesse período, foi obrigado a fazer uso de muitos analgésicos, remédios para dormir e acabou engordando 14 quilos.
A recompensa veio em 2010, quando foi condecorado pelo próprio papa Bento XVI com o prêmio Van Thuân – Solidariedade e Desenvolvimento, concedido a pessoas que dedicam a sua vida a projetos humanitários de grande valor social e dão exemplo de verdadeira paixão pelo humano e verdadeiro amor por Cristo.
Mesmo após a homenagem concedida pelo papa, Marcelo Rossi seguiu ignorado pela Conferência Nacional de Bispos do Brasil. Apenas um padre ligou para cumprimentá-lo pelo feito.
Questionado sobre vaidade e assédio, o padre cantor criticou sacerdotes que abandonam o uso da batina e citou seu colega Fábio de Melo como exemplo: “Já alertei o Fábio para que não deixasse de usar batina. Ele está usando, por acaso? Bem se vê que eu não tenho nenhuma influência sobre ele”, declarou.
Profecia se cumprindo…
Apariçöes de Nossa Senhora: A Advertência de Akita
Em 1984, logo antes se aposentar a uma idade venerável, o Bispo diocesano de Niigata, Bispo John Shojiro Ito, em consulta com a Congregação para a Doutrina da Fé, escreveu uma carta pastoral na qual ele reconheceu como sendo autêntica, a série extraordinária de eventos que tiveram lugar de 1973 a 1981 em um convento dentro de sua diocese, eram reconhecidas as aparições da Mãe de Deus em Akita, Japão. A aparição foi considerada autêntica, como foram Lourdes, La Salette ou Fátima.
A mensagem de Akita, reconhecida pelo Bispo John Ito, é uma continuação do que fora revelado em Fátima. O castigo ameaçado é verdadeiramente terrível – muito pior que a possibilidade de aniquilação de várias nações profetizada em Fátima. Akita é absolutamente consistente com profecias da Escritura e de outros avisos feitos pela Virgem.
A primeira mensagem recebida pela monja Agnes Katsuko Sasagawa em 6 de junho de 1973, era um chamado à oração e a sacrifícios para a glória do Pai e salvação de almas. A segunda mensagem, 3 de agosto de 1973, era para oração, penitência e sacrifícios corajosos para atenuar a ira do Pai diante da iniqüidade dos homens.
RELIGIOSOS CONTRA RELIGIOSOS
O Diabo se infiltrará até mesmo na Igreja de tal um modo que haverá cardeais contra cardeais, e bispos contra bispos. Serão desprezados os padres que me veneram e terão opositores em todos os lugares. Haverá vandalismo nas Igrejas e altares. A Igreja estará cercada de asseclas do demônio que conduzirá muitos padres a lhe consagrar a alma e abandonar o serviço do Senhor.
“O demônio especialmente dirigirá sua ira contra almas consagradas a Deus. O pensamento da perda de tantas almas é a causa de minha tristeza. Se os homens aumentarem ainda mais seus pecados em número e gravidade, já não haverá nenhum perdão para eles “.
Na carta pastoral do bispo John Ito aprovando os eventos de Akita como sobrenaturais, manifestou: ” Depois das investigações conduzidas até o presente dia, é inegável o caráter sobrenatural de uma série de eventos inexplicáveis relativos à imagem da Virgem venerada em Akita (Diocese de Niigata). Por conseguinte eu autorizo que toda a diocese a mim confiada venere a Mãe Santa de Akita “.
Os eventos de Akita foram confirmados por milagres, sendo que dois são citados pelo Bispo em sua carta pastoral, um deles fora justamente a cura instantânea da irmã Agnes Sassagawa, que há muito padecia doente, já tendo sido submetida a mais de 20 cirurgias e estava praticamente surda. Enquanto a advertência dada por Nossa Senhora a Akita é terrível, a mensagem, como as considerações feitas pelo Bispo, é basicamente uma repetição da Mensagem de Fátima. Nossa Senhora acentuou a importância de rezar o Rosário, e acima de tudo confiar que Deus pode a cada dia mudar o curso das coisas. . . em qualquer sofrimento. . . oferecer em reparação de tantos pecados cometidos neste momento pelo mundo. Nossa Senhora especialmente implorou orações pelos bispos, padres, e religioso, e para reparação diante do Santíssimo Sacramento. Nossa Senhora disse: ” Eu preveni a vinda de calamidades e ofereci ao Pai, junto com todas as almas dos mártires que O consolam, os sofrimentos suportados pelo meu Filho na Cruz, pelo seu sangue e pela sua Amorosa Alma. Oração, penitência, e sacrifícios corajosos podem diminuir a ira e a tristeza do Pai “.
Para pequena comunidade religiosa onde Nossa Senhora deu as mensagens, aconselhou Ela: ” vivei a pobreza, santificai-vos e rezai em reparação pela ingratidão e pelas ofensas a Deus por parte de todos os homens “.
As aparições da Virgem em Akita foi das poucas reconhecidas no século XX pela Igreja, mas seu conteúdo e aviso são similares à de Fátima e a tantas outras ainda não reconhecidas nos dias de hoje. Em Anguera a Virgem igualmente nos chama à conversão imediata pois o tempo é curto, nos chama à vida de oração e submissão amorosa à vontade de Deus, mas igualmente nos avisa: “O mundo caminha para um grande abismo, se os homens não se converterem virá sobre o mundo um grande castigo”.
Em junho de 1988, o Cardeal Joseph Ratzinger, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, proferiu julgamento definitivo sobre os eventos e mensagens de Akita como confiáveis e dignos de fé.
Em La Salette – França, 1846, Aparição reconhecida pela Santa Sé, disse a Mãe de DEUS:
“Os sacerdotes, ministros de Meu Filho, por sua má vida, por suas irreverências e por sua impiedade em celebrar os santos Mistérios, por seu amor ao dinheiro, às honras e aos prazeres, se converteram em cloacas de impurezas” - (isso em 1846, imaginem agora). Que com suas infidelidades e sua má vida crucificam de novo ao Meu Filho! ”
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Para que você possa comentar é preciso estar logado.