quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

STAT CRUZ DUM VOLVITUR ORBIS( A cruz permanece inabalável enquanto o mundo gira).

STAT CRUZ DUM VOLVITUR ORBIS
A cruz permanece inabalável enquanto o mundo gira



Ostentando bem alto a cruz do Salvador, 
o multimilenar obelisco brada ante o mundo
a promessa divina à Santa Igreja (Mat. 16,18)

As portas do inferno não prevalecerão contra ela.


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De onde vem a autoridade da Igreja para falar sobre assuntos relativos à moral sexual?

A autoridade da Igreja Católica para definir normas de moral sexual lhe foi conferida pelo próprio Jesus Cristo. Ela é a guardiã e intérprete da Revelação divina, e também a autêntica intérprete da Lei natural. Caso não houvesse uma autoridade infalível para garantir e interpretar a moral revelada e natural, facilmente se cairia no mais completo relativismo ou nas condutas mais absurdas e aberrantes, como inúmeras que existiram ao longo da História, e ainda proliferam hoje em dia.
Qual a gravidade do pecado da homossexualidade?

Todo ato de luxúria diretamente procurado e consumado é um pecado mortal. Mas há graus de maldade no pecado mortal, pois alguns têm maior gravidade que outros. Por exemplo, o adultério é mais grave que a simples fornicação, e o incesto mais grave que o adultério. Os pecados contra a natureza (homossexualismo, bestialidade) são ainda mais graves, porque contrariam não somente a finalidade própria do ato sexual, mas ainda a sua fisiologia. São "contrários à ordem natural do ato sexual como adequado à espécie humana" (Suma Teológica, II-II, q. 154, a. 11). Em concreto, o pecado de homossexualidade é especialmente grave porque viola a ordem natural dos sexos, estabelecida por Deus na criação. Por isso, está classificado entre os pecados que bradam aos céus por vingança. A Sagrada Escritura o afirma explicitamente quando os anjos dizem a Lot: "Vamos destruir este lugar, pois é tão grande o clamor diante do Senhor contra os da cidade, que Ele nos enviou para destruí-la" (Gen. 19,13)

O Gênesis não deixa dúvida de que a homossexualidade era o pecado mais grave de Sodoma, e todos os exegetas tradicionais afirmam que foi esta a causa dos castigo divino. Os habitantes dessas cidades cometeram vários outros pecados entre si, mas a causa da punição com fogo do céu foram os pecados de homossexualidade. Sendo a narrativa do Gênesis a fonte principal de informação sobre o pecado e castigo de Sodoma e Gomorra, todas as outras referências bíblicas devem ser entendidas conforme esta narrativa.

No Antigo Testamento as relações homossexuais são condenadas como graves depravações. Uma punição tão portentosa como a destruição de Sodoma e Gomorra por fogo de enxofre corresponde a uma situação extremamente pecaminosa, e é um exemplo permanente para todos os séculos ( Cf. Deut. 29,23; 1,9-10; 3,9; 13-19; Jer. 49,18; Lam. 4,6; Amós 4,11; Sof. 2,9).

No Novo Testamento há condenações ao homossexualismo?

Em sua segunda Epístola, São Pedro mostra que a punição de Sodoma e Gomorra permanece como advertência aos que praticam o mal, e afirma que Deus "condenou à destruição e reduziu a cinzas as cidades de Sodoma e Gomorra para servir de exemplo para os ímpios do porvir" (II Pe. 2,6).

O Apóstolo São Paulo não deixa margem a ambiguidade. Define especificamente como desonra para os próprios corpos a prática da homossexualidade, e acentua o seu caráter antinatural: "Por isso Deus os entregou a paixões vergonhosas: as suas mulheres mudaram as relações naturais em relações contra a natureza. Do mesmo modo também os homens, deixando o uso natural da mulher, arderam em desejos uns para com os outros, cometendo homens com homens a torpeza, e recebendo em seus corpos a paga devida ao seu desvario." (Rom. 1,26-27)

Ver também: I Cor. 6,10; I Tim. 1,10: Rom. 9,29; Mt. 10,15; Judas, 7.

Santos, Padres da Igreja e escritores eclesiásticos condenam o homossexualismo?

São numerosos os textos em que os Santos, Padres da Igreja e escritores eclesiásticos condenam com veemência o homossexualismo. Citaremos alguns, a título de exemplos:

Tertuliano (160-225): "Todos os outros delírios das paixões - ímpios tanto em relação aos corpos como em relação aos sexos - distantes das leis da natureza, nós os expelimos não só da soleira da porta, mas de qualquer abrigo da Igreja, porque não são apenas pecados, são monstruosidades".

Eusébio de Cesaréia (260-341): "[Deus, na lei que deu a Moisés, proibiu] todo casamento fora da lei e todo costume indecente, e a união de mulher com mulher e de homem com homem".

São Jerônimo (340-420): "Sodoma e Gomorra poderiam ter aplacado a cólera de Deus, se quisessem arrepender-se, e por meio de jejum ganhar para si lágrimas de arrependimento".

São João Crisóstomo (347-407): "Se zombais ao ouvir falar do inferno e não acreditais no seu fogo, lembrai-vos de Sodoma. Muitos não acreditariam no que acontecerá após a ressurreição, mas se ouvem falar agora de um fogo inextinguível, Deus os conduz a pensar corretamente através das coisas presentes. Considerai quão grande foi o pecado, para forçar aquele incêndio destruidor e o aparecimento do inferno antes do tempo! Aquela chuva [de enxofre] foi o oposto da chuva comum. Mas se ela era fora do comum, as relações sexuais eram também contrárias à natureza; se ela inundou a terra, a luxúria havia feito o mesmo com as almas deles. Aquela chuva não estimulou o sei da terra a produzir frutos, mas além disso tornou-a inútil para receber a semente. As relações sexuais dos homens tornaram também seus corpos mais inúteis do que a própria terra de Sodoma. Há algo mais detestável e mais execrável do que um homem que se prostitui?".

Santo Agostinho (354-430): "As ofensas contrárias à natureza devem ser detestadas e punidas em todo o tempo e lugar. Assim aconteceu com os sodomitas, e todas as nações que as cometerem deveriam ser igualmente culpadas do mesmo crime ante a lei divina, pois Deus não fez os homens de tal modo que possam abusar um do outro daquele modo. A amizade que deve existir entre Deus e nós é violada quando a própria natureza, da qual Ele é autor, fica poluída pela perversão da luxúria".

São Pedro Damião (1007-1072): "Em verdade, este vício [da homossexualidade] não pode jamais ser comparado com nenhum outro, pois ultrapassa a enormidade de todos os vícios. Ele corrompe tudo, mancha tudo, polui tudo. Por sua própria natureza, não deixa nada puro, nada limpo, nada que não seja imundície. A carne miserável arde com o calor da luxúria; a mente fria treme com o rancor da suspeita; e no coração do homem miserável o caos ferve como Tártaro [inferno]. De fato, depois que essa serpente venenosa introduz suas presas na infeliz alma, o senso é retirado, a memória se desgarra, a clareza da mente é obscurecida. Ele não se lembra mais de Deus, e até se esquece de si mesmo. Essa praga solapa os fundamentos da fé, enfraquece a força da esperança, destrói o laço da caridade; afasta a justiça, subverte a fortaleza, expulsa a temperança, entorpece a perspicácia da prudência".

Santo Tomás de Aquino (1225-1274): "Todos os pecados da carne merecem condenação, pois através deles o homem se deixa dominar pelo que tem da natureza animal. Muito mais merecem condenação os pecados contra a natureza, pelos quais o homem degrada sua própria natureza animal".

Santa Catarina de Siena (1374-1380). Jesus diz a ela em uma revelação privada: "Os homossexuais agem cheios daquela impureza para a qual todos vós estais inclinados devido à fraqueza da vossa natureza. Mas além de não refrearem essa fragilidade, esses desgraçados fazem pior, cometendo aquele maldito pecado contra a natureza. Como cegos e insensatos, não reconhecem o mau odor e a miséria em que se encontram. Esse pecado gera mau odor diante de mim, que sou a suprema e eterna Verdade, Além disso ele me desagrada a tal ponto, e eu o tenho em tanta abominação, que por causa apenas dele queimei cinco cidades, pois a minha justiça divina não mais podia suportá-lo. Esse pecado desagrada não apenas a mim, como já disse, mas também aos próprios demônios, que esses desgraçados transformaram em seus senhores. Não que esse mal desagrade aos demônios, pois não gostam de nada que seja bom, mas porque a natureza deles, que foi originalmente angélica, provoca-lhes repugnância ao ver cometer tão enorme pecado".

São Bernardino de Siena (1380-1444): "A maldita sodomia sempre foi detestada por todos os que vivem de acordo com Deus. Nenhum pecado no mundo prende tanto a alma. Agitada por uma ânsia insaciável de prazer, a pessoa não obedece à razão, e sim ao delírio, pois a paixão desviada é próxima à loucura. Esse vício transtorna o intelecto, destrói a elevação e generosidade e elevação da alma, rebaixa a mente dos grandes pensamentos para os mais baixos, torna a pessoa preguiçosa, irascível, obstinada e endurecida, servil e relaxada, incapaz de qualquer coisa. Seus adeptos tornam-se cegos, e enquanto seus pensamentos deveriam elevar-se para coisas altas e grandes, são despedaçados e reduzidos a coisas vis, inúteis e pútridas, que nunca podem torná-los felizes. Da mesma forma que as pessoas virtuosas participam na glória de Deus em diversos graus, também no inferno alguns sofrem mais que outros. Quem viveu com esse vício da sodomia sofre mais do que outros, pois este é o maior pecado".

Supremo Magistério da Igreja: (apenas citações)

3º Concílio Ecumênico de Latrão (cânon 11);

5º Concílio Ecumênico de Latrão;

Papa São Pio V, na Bula Cum Primum e Horrendum Illud scelus;

Catecismo Maior, promulgado pelo Papa São Pio X;

Código de Direito Canônico de 1917 (Cânon 2359);

Encíclica Veritatis Splendor

Catecismo da Igreja Católica ( CIC, nº 2396; nº 2357)

A Igreja condena quem apenas tem a tendência homossexual, mas não pratica atos homossexuais?

Não os condena, pois há certo número de pessoas que, embora tenham a desordenada tendência homossexual, lutam contra ela e não se deixam conduzir ao pecado. Esta atitude de ascese é sumamente louvável, e tais pessoas são dignas de apreço. De nenhum modo podem ser censuradas pelo simples fato de possuírem essa inclinação. Há também pessoas que chegam a cometer o pecado homossexual, porém dele se arrependem, procurando corrigir-se. O coração do católico praticante se enche de compaixão pelos que lutam contra a tentação violenta ou continua para o pecado, seja o de homossexualidade ou qualquer outro. É nossa esperança que a descrição aqui feita das consequências físicas, morais e espirituais dos pecados da carne os incentive no seu combate espiritual e os incite a afastarem-se das ocasiões próximas de pecado, assim como a compreenderem a necessidade e beleza da virtude da castidade. Rogamos à Virgem Santíssima que os assista com sua graça, a fim de vencerem as tentações e não caírem.

Deve-se discriminar pessoas que apenas têm tendência homossexual, sem ceder a ela?

Embora a inclinação homossexual seja "objetivamente desordenada", os que a têm sem culpa própria e lutam por cumprir a vontade de Deus devem ser tratados e ajudados com caridade cristã, sem discriminação injusta. Também o Catecismo da Igreja Católica aborda o assunto, confirmando que essas pessoas são chamadas a cumprir a vontade de Deus nas suas vidas; e se são cristãos, a unirem ao sacrifício de Nosso Senhor na Cruz as dificuldades com que possam deparar, em decorrência da sua condição (cf. CIC, nº 2358).

É lícito discriminar os que praticam publicamente a homossexualidade?

A palavra discriminação adquiriu indevidamente uma conotação de injustiça. Essa conotação é contrária ao sentido próprio da palavra, pois em si mesma ela significa um discernimento, um modo diferente de tratar as pessoas de acordo com suas características. Nesse sentido próprio e correto, é justo discriminar aqueles que praticam qualquer forma de mal, na medida em que aderiram a esse mal. Assim, nós nos afastamos das pessoas que habitualmente mentem ou caluniam. É o que acontece com os homossexuais ou libertinos, que procuram impor a sua conduta à sociedade. Assim sendo, os homossexuais praticantes e militantes podem ser legitimamente discriminados, e tem-se mesmo o dever de discriminá-los nos casos em que o fundamento da discriminação seja o modo de vida homossexual que eles ostentam e procuram difundir.

Por exemplo, pode-se recusar a contratar como empregado doméstico, como babá ou como professor dos filhos quem assume essa posição militante a favor do homossexualismo. A tolerância de hoje para com a imoralidade abriu caminho para todo tipo de doutrinas erradas e maus procedimentos, mas cabe especialmente ao católico fiel proteger contra tais influências as pessoas que estão sob sua responsabilidade. Evitando essas influências perniciosas, estará agindo exatamente como quem se recusa a contratar um criminoso, fazendo uma justa discriminação. 

E de modo nenhum isto representa violência aos homossexuais! Trata-se apenas de um recurso legítimo que cada um deve empregar para proteger contra influências perniciosas as pessoas, instituições ou atividades que estão sob sua responsabilidade.

Como posso participar ativamente na luta contra a ofensiva homossexual?

Há muitas maneiras de atuar para impedir a propagação do homossexualismo. Muito se pode fazer nos contatos pessoais com parentes, amigos e colegas, levantando os pontos aqui abordados (mais para frente, ver a obra completa). Mas é recomendável também aderir a organizações de boa orientação já atuantes e participar de suas iniciativas tanto quanto possível. Recomendamos especialmente as atividades do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira. Os interessados podem participar através do site desse Instituto: 

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Catecismo contra o homossexualismo
Por que devo defender a família
Pe. David Francisquini

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