quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Comissão da Câmara aprova projeto que proíbe pais de baterem nos filhos.



Nos últimos dias ficamos alertas à respeito da decisão do nosso governo em criar uma lei "anti tapa"; tal lei que proíbe os pais de uma criança de darem um "tapinha" ou castigá-los de alguma forma, quebrando assim toda a autoridade que os pais possuem sobre seus filhos. Uma autoridade divina, uma vocação. Seria o mesmo que o governo proibir os padres de darem sermões, ensinarem a doutrina e/ou serem proibidos de exercerem os sacramentos. Não há cabimento.


São João Bosco (Dom Bosco) o patrono da juventudade já dizia:

"Se castigos não funcionarem na educação da criança, que por último se utilize as varas."

Os pais possuem todo o direito de "bater" em seus filhos. Mesmo se os pais baterem em seus filhos "mais que o necessário" não é pecado e muito menos crime. Pois Deus dá total autoridade aos pais sobre os seus filhos e não há nenhum governo abortista que poderá retirar isto. Deus não se contradiz nem volta atrás quando dá a Sua Palavra.


A própria regra de São Bento já dizia que "seja utilizado das varas para educar e disciplinar o monge que não é disciplinado".


Provérbios 13, ver. 18
"Miséria e vergonha para quem rejeita a correção; honra para quem observa a repreensão."

Muitos pais cresceram com a "antiga formação" que recebiam dos seus progenitores. Muitos reclamam que apanhavam demais. Se perguntarmos a eles se o quanto apanharam foi desnecessários, todos negarão. Muitos apanhavam para terem disciplina, para valorizarem o que tinham. Nos dias contemporâneos isto é tido como exagero, exagero apenas aos olhos modernos.

Antigamente o filho fazia os gostos dos pais. Hoje, os pais fazem os gostos dos filhos.

Cada pai e mãe é responsável não apenas pela disciplina social dos filhos, mas também pela religiosa. Ensinar a rezar e ter a disciplina em momentos santos. Com a perda dos valores familiares, conseqüentemente se tem a perda dos valores sociais, tornando assim uma sociedade cada vez mais decadente, relativista e laica. Se o governo acha que isto irá melhorar as famílias, é aí onde o erro se instala. Como dizem os antigos: "Costumes de casa vão à praça".


São Lucas 2, ver. 51
"Jesus desceu então com seus pais para Nazaré, e permaneceu obediente a eles..."

Nosso Senhor, que é Deus, mesmo sendo o Rei dos Reis, se manteve obediente a São José e à Santíssima Virgem. Com Sua perfeita humildade e sendo Deus, não deixou de lado a obediência aos seus pais.
Se observarmos as Sagradas Escrituras vemos a abordagem que ela faz em relação à educação dos filhos, a disciplina sob varas.


Provérbios 13, ver. 1
"Filho sensato aceita a correção do pai; filho insolente não escuta a repreensão."

Provérbios 13, ver. 24
"Quem poupa a vara, odeia o seu filho; mas aquele que o ama lhe aplica a correção."

Provérbios 23, ver. 13 e 14
"Não deixe de disciplinar o jovem. Se você o corrigir com vara, ele não morrerá.
Quanto a você, corrija com vara o jovem, e o estará livrando da morte."

Provérbios 22, ver. 15
"A tolice é natural na mente da criança, mas dela se afastará pela vara da disciplina."

Os pais que não sabem como criar os filhos, os entregam para a Igreja criar. Entregam para os grupos de catequese, crisma ou "grupos jovens", cujos quais não possuem nada de catolicismo em suas características primordiais. Igreja não é apenas lugar de se disciplinar moralmente (crianças e jovens que não são bem criados pelos pais) mas espiritualmente acima de tudo. Do que adianta, ser em casa totalmente rebelde, gritar e xingar os pais e na igreja, por uma hora, um "santo"?





"Muitas crianças, por exemplo, estão tão avançadas que já sabem tudo sobre sexo, mesmo antes de largarem as fraldas... Metem-lhe essas coisas na cabeça de tal maneira que com cinco ou seis anos já têm o crânio cheio dessas coisas. Culpa dos pais? Sim. Uma antiga reportagem mostrava uma creche onde ensinavam crianças a dançarem rebolados eróticos com simulações e insinuações de sexo. Lembrando: Crianças.

Há mesmo instituições como jardins-infantis, escolas, etc. que não sabem fazer nada melhor ou mais inteligente, que meter o sexo à força na cabeça das crianças. E que se passa com os jovens na puberdade?

Os pais não sabem o que fazer. Mal ousam falar com o Sacerdote e junto dele manifestarem-se contra esta educação. Dizem para consigo: “Ele é Padre, sabe o que faz”. A juventude já está pervertida mesmo antes de se agüentar nas duas pernas. Assim, a última e a ante-penúltima gerações, jamais darão verdadeiros soldados de Cristo, a não ser que se faça uma mudança completa da situação.

tudo isso é feito com um sabor a cristianismo moderno, que aparece como complemento. Em Sodoma e Gomorra tudo era mais visível. Nesses tempos, a perversão não era assim inoculada gota a gota. De fato, em Sodoma e Gomorra a situação era grave, mas eles sabiam que pecavam. Sentiam-no. As crianças de hoje, muitas vezes, já nem sabem que pecam.

Só demasiado tarde é que se dão conta de que foram precipitados para o pecado. Os grandes responsáveis por essa situação, os Padres, professores e educadores, não sabem senão dum modo confuso que têm culpa na sua maneira de agir. Escutam às vezes a voz da consciência, outras vezes pensam que é o Espírito Santo."




“Se alguém atender à malícia dos nossos tempos e pensar na razão das coisas que acontecem pública ou particularmente, concluirá certamente que a causa fecunda dos males, não só daqueles que nos oprimem, mas também daqueles que receamos, consiste nas más opiniões à cerca das coisas divinas e humanas, que, partindo primeiro das escolas dos filósofos, têm invadido todas as ordens da sociedade, acolhidas pelos aplausos de muitos.” 
(AETERNI PATRIS, 4)


"Todo erro religioso implica sempre desvio moral"
(Santo Agostinho, A verdadeira religião, Livro VI)

"Se nossa opinião a respeito de Deus não for conforme ao que ele é, nosso esforço nos levará, forçosamente, não para a bem-aventurança, mas em direção à vacuidade"
(S. Agostinho, O Livre-Arbítrio, Livro III, III, 21, 59, pág. 218)

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